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PBP - Bellator 300

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Ganhando da Kayla e Larissa ganha força nessa discussão de que é a melhor lutadora de todos os tempos. 

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55 minutos atrás, João P disse:

Impressionante, olha aí @Andrey, talvez a quantidade, consistência dos discipulos do Carlson e do Rudimar ainda não veio mas seja só uma questão de tempo. Ganhar títulos mundiais  em 4 modalidades distintas como Wrestling, Sambo Combate, Sambo Esportivo e MMA não é para qualquer treinador...

Acho que as origens de cada um no mundo das lutas é bastante diferente... Acredito eu que por muito tempo o Abdulmanap focava em treinar os seus alunos para Sambo,Combat Sambo e Wrestling enquanto Carlson e Rudimar começaram a levar as suas equipes pra o vale tudo e MMA mais cedo... Carlson acho que sempre treinou com foco em vale tudo... Estou chutando mas me parece que o Abdulmanap não teve equipe de MMA por uma grande parte de sua carreira... os alunos do Carlson tem redes de academia,Chute Boxe é uma grande  franquia  ,salvo engano a equipe formada pelo finado Abdulmanap tinha menos academias mesmo,menos alunos....

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42 minutos atrás, afterforever disse:

Acho que as origens de cada um no mundo das lutas é bastante diferente... Acredito eu que por muito tempo o Abdulmanap focava em treinar os seus alunos para Sambo,Combat Sambo e Wrestling enquanto Carlson e Rudimar começaram a levar as suas equipes pra o vale tudo e MMA mais cedo... Carlson acho que sempre treinou com foco em vale tudo... Estou chutando mas me parece que o Abdulmanap não teve equipe de MMA por uma grande parte de sua carreira... os alunos do Carlson tem redes de academia,Chute Boxe é uma grande  franquia  ,salvo engano a equipe formada pelo finado Abdulmanap tinha menos academias mesmo,menos alunos....

Sem dúvidas e temos que levar em consideração também o fator cultural de que a Rússia sempre foi um lugar muito fechado, a globalização chegou lá muito recentemente, eles tinham na década de 90/2000 a herança da Guerra Fria muito forte (tem até hoje), sempre foram muito fechados e acredito que o pessoal da geração do Sr Abdulmanap carregava isto de uma forma muito mais forte - eles acabavam focando no que era forte lá e fora se abrindo aos poucos para o MMA - imagina a quantidade de campeões de Sambo Comabte que poderiam ter aparecido antes no cenário do MMA além do Fedor e outros poucos exemplos nos anos 90/2000...a academia dele era uma só e gerou toda esta lista enorme de campeões e prospectos, é uma coisa impressionante realmente.

Achei esta preciosidade aqui no Youtube para quem quiser estudar: 

 

Editado por João P

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2 horas atrás, João P disse:

Sem dúvidas e temos que levar em consideração também o fator cultural de que a Rússia sempre foi um lugar muito fechado, a globalização chegou lá muito recentemente, eles tinham na década de 90/2000 a herança da Guerra Fria muito forte (tem até hoje), sempre foram muito fechados e acredito que o pessoal da geração do Sr Abdulmanap carregava isto de uma forma muito mais forte - eles acabavam focando no que era forte lá e fora se abrindo aos poucos para o MMA - imagina a quantidade de campeões de Sambo Comabte que poderiam ter aparecido antes no cenário do MMA além do Fedor e outros poucos exemplos nos anos 90/2000...a academia dele era uma só e gerou toda esta lista enorme de campeões e prospectos, é uma coisa impressionante realmente.

Achei esta preciosidade aqui no Youtube para quem quiser estudar: 

 

Exatamente, perfeito seu comentário

Pra quem quiser entender mais sobre a história e a metodologia do Sr. Abdulmanap, segue essa matéria sensacional do Karin Zidan: 

https://karimzidan.com/dagestani-dynasty-how-fighting-became-the-nurmagomedov-family-business/

 

"Embora a luta livre tenha sido certamente a base fundamental de sua disciplina em artes marciais, Abdulmanap não encontrou seu verdadeiro potencial competitivo até que decidiu se juntar ao exército aos 19 anos de idade. Quando seu tempo no exército terminou, Abdulmanap se aventurou na Ucrânia, onde frequentou uma das principais universidades do país, o Instituto de Poltava. Foi lá que ele estudou judô com o renomado técnico Petr Ivanovich Butriy e mais tarde se viu na equipe ucraniana de judô.

Louvores e títulos logo começaram a se acumular: Abdulmanap venceu o Campeonato Nacional da Ucrânia no Judô e no Combate Sambo. Ao retornar ao Daguestão, ele adicionou o Campeonato Nacional do Daguestão no estilo livre ao seu manto de troféus e o considerou uma de suas realizações mais brilhantes. O Daguestão ofereceu uma variedade de pedigrees de luta livre, então um título nacional o carimbou como um dos lutadores mais renomados de sua época. Com o passar dos anos, Abdulmanap passou de um competidor ativo para um treinador dedicado. Em tempos econômicos difíceis, era fácil progredir, pois o treinamento permitiu que ele continuasse sendo uma parte importante da comunidade enquanto ganhava a vida.

Abdulmanap começou a ministrar aulas para jovens em 1987, mais de uma década antes do início da guerra. Ele acreditava firmemente no treinamento de crianças em artes marciais e luta livre - em grande parte como uma ferramenta para prepará-las para o início iminente de conflitos.

Abdulmanap acreditava que era fundamental que as crianças aprendessem a importância da disciplina através do esporte e incentivava mecanismos de construção de confiança ao introduzir esportes de combate em uma idade jovem. Essa era uma abordagem pragmática, que se originou da experiência em primeira mão na navegação de um contexto social complexo. O norte do Cáucaso foi devastado por um clima político e religioso tempestuoso e, por um período de tempo, a guerra foi o resultado inevitável. Em retrospecto, sua decisão de treinar crianças foi crucial.

A década seguinte foi de turbulência, derramamento de sangue e violência nas mãos de fundamentalistas radicais com intenções separatistas. Acreditava firmemente que Abdulmanap acreditava que os jovens daguestanianos deveriam ter uma visão realista de seus arredores; a guerra era uma realidade necessária para a qual os cidadãos do Daguestão deveriam estar preparados desde tenra idade. O clima político impetuoso exigia isso.

As tensões aumentaram no Daguestão com a chegada do wahhabismo nos anos 80. O movimento religioso radical islâmico sunita infiltrou-se na república em estágios graduais. Não foi até o final dos anos 90 que células militantes foram estabelecidas no Islamic Djamaat, um distrito do Daguestão que compreende as localidades de Kadar, Karamakhi e Chabanmakhi (também conhecidas como selos).

Em 10 de agosto de 1999, seis dias após o início oficial da guerra, o Estado islâmico independente do Daguestão foi declarado logo após os rebeldes chechenos terem conseguido tomar várias aldeias fracas na fronteira do Daguestão. No entanto, foi uma proclamação míope - os invasores não haviam explicado a intensidade da resistência dos habitantes locais. Aldeões e pessoas da cidade pegaram em armas e criaram pequenas milícias para resistir à invasão. Abdulmanap estava na resistência.

Era uma prova do espírito de luta deles; todo o poder do exército russo ainda estava em seu auxílio, e eles continuavam firmemente diante de uma ameaça radical - não seriam controlados.

Semanas depois, o governo russo interveio com ataques aéreos e tropas terrestres para empurrar os militantes de volta às montanhas da Chechênia. A guerra inteira durou aproximadamente seis semanas, mas seu impacto durou muito mais. Deixou o trauma em seu rastro. Embora eles fossem jovens na época, Abdulmanap acredita que "influenciou" seus filhos.

O tremor da invasão chechena do Daguestão ainda pode ser sentido até hoje. Dezenas de milhares de civis foram deslocados e inúmeros outros ficaram irreversivelmente traumatizados pelo período de seis semanas de carnificina. Deixou para trás um cheiro inegável de incerteza. O Daguestão foi colocado em uma posição difícil, tanto política quanto socioeconômica, e as feridas não haviam sido completamente curadas.

As tensões religiosas continuam altas.

As duras condições econômicas e o aumento das taxas de desemprego levaram homens saudáveis e capazes a percorrer caminhos militantes onde recebiam comida, abrigo e - o mais importante - uma causa. O extremismo islâmico inflamava-se onde quer que a juventude empobrecida fosse deixada sem um propósito. Mesmo aqueles com crenças moderadas podem encontrar-se no caminho da violência inevitável.

Era uma linha tênue para andar: devoção ou radicalismo, espiritualidade ou fundamentalismo, reverência pacífica ou extremismo sedento de sangue.

O governo do Daguestão optou por combater essa tensão social com o esporte. O judô, o combate ao sambo e a luta em particular eram diretamente patrocinados pelo estado e fortemente incentivados pelos pais. As crianças foram levadas a uma encruzilhada: fogem para as profundezas das montanhas e juram lealdade a causas terroristas ou melhoram a vida através de atividades esportivas organizadas e competitivas.

Homens como Abdulmanap, conscientes dessa realidade, colocavam seus filhos no esporte desde tenra idade. Ele ensinou-lhes disciplina e dedicação, mas também ensinou-lhes piedade, pois não havia nada de errado em abraçar a religião em êxtase pacífico.

"Fé e religião são muito importantes para um lutador. Traz disciplina em sua vida. Se você é uma pessoa religiosa, enfrenta diferentes restrições na vida. Um homem fiel é um homem saudável. Ele não tem orgulho por dentro e sua mente é forte."

 

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4 horas atrás, Timbó disse:

Exatamente, perfeito seu comentário

Pra quem quiser entender mais sobre a história e a metodologia do Sr. Abdulmanap, segue essa matéria sensacional do Karin Zidan: 

https://karimzidan.com/dagestani-dynasty-how-fighting-became-the-nurmagomedov-family-business/

 

"Embora a luta livre tenha sido certamente a base fundamental de sua disciplina em artes marciais, Abdulmanap não encontrou seu verdadeiro potencial competitivo até que decidiu se juntar ao exército aos 19 anos de idade. Quando seu tempo no exército terminou, Abdulmanap se aventurou na Ucrânia, onde frequentou uma das principais universidades do país, o Instituto de Poltava. Foi lá que ele estudou judô com o renomado técnico Petr Ivanovich Butriy e mais tarde se viu na equipe ucraniana de judô.

Louvores e títulos logo começaram a se acumular: Abdulmanap venceu o Campeonato Nacional da Ucrânia no Judô e no Combate Sambo. Ao retornar ao Daguestão, ele adicionou o Campeonato Nacional do Daguestão no estilo livre ao seu manto de troféus e o considerou uma de suas realizações mais brilhantes. O Daguestão ofereceu uma variedade de pedigrees de luta livre, então um título nacional o carimbou como um dos lutadores mais renomados de sua época. Com o passar dos anos, Abdulmanap passou de um competidor ativo para um treinador dedicado. Em tempos econômicos difíceis, era fácil progredir, pois o treinamento permitiu que ele continuasse sendo uma parte importante da comunidade enquanto ganhava a vida.

Abdulmanap começou a ministrar aulas para jovens em 1987, mais de uma década antes do início da guerra. Ele acreditava firmemente no treinamento de crianças em artes marciais e luta livre - em grande parte como uma ferramenta para prepará-las para o início iminente de conflitos.

Abdulmanap acreditava que era fundamental que as crianças aprendessem a importância da disciplina através do esporte e incentivava mecanismos de construção de confiança ao introduzir esportes de combate em uma idade jovem. Essa era uma abordagem pragmática, que se originou da experiência em primeira mão na navegação de um contexto social complexo. O norte do Cáucaso foi devastado por um clima político e religioso tempestuoso e, por um período de tempo, a guerra foi o resultado inevitável. Em retrospecto, sua decisão de treinar crianças foi crucial.

A década seguinte foi de turbulência, derramamento de sangue e violência nas mãos de fundamentalistas radicais com intenções separatistas. Acreditava firmemente que Abdulmanap acreditava que os jovens daguestanianos deveriam ter uma visão realista de seus arredores; a guerra era uma realidade necessária para a qual os cidadãos do Daguestão deveriam estar preparados desde tenra idade. O clima político impetuoso exigia isso.

As tensões aumentaram no Daguestão com a chegada do wahhabismo nos anos 80. O movimento religioso radical islâmico sunita infiltrou-se na república em estágios graduais. Não foi até o final dos anos 90 que células militantes foram estabelecidas no Islamic Djamaat, um distrito do Daguestão que compreende as localidades de Kadar, Karamakhi e Chabanmakhi (também conhecidas como selos).

Em 10 de agosto de 1999, seis dias após o início oficial da guerra, o Estado islâmico independente do Daguestão foi declarado logo após os rebeldes chechenos terem conseguido tomar várias aldeias fracas na fronteira do Daguestão. No entanto, foi uma proclamação míope - os invasores não haviam explicado a intensidade da resistência dos habitantes locais. Aldeões e pessoas da cidade pegaram em armas e criaram pequenas milícias para resistir à invasão. Abdulmanap estava na resistência.

Era uma prova do espírito de luta deles; todo o poder do exército russo ainda estava em seu auxílio, e eles continuavam firmemente diante de uma ameaça radical - não seriam controlados.

Semanas depois, o governo russo interveio com ataques aéreos e tropas terrestres para empurrar os militantes de volta às montanhas da Chechênia. A guerra inteira durou aproximadamente seis semanas, mas seu impacto durou muito mais. Deixou o trauma em seu rastro. Embora eles fossem jovens na época, Abdulmanap acredita que "influenciou" seus filhos.

O tremor da invasão chechena do Daguestão ainda pode ser sentido até hoje. Dezenas de milhares de civis foram deslocados e inúmeros outros ficaram irreversivelmente traumatizados pelo período de seis semanas de carnificina. Deixou para trás um cheiro inegável de incerteza. O Daguestão foi colocado em uma posição difícil, tanto política quanto socioeconômica, e as feridas não haviam sido completamente curadas.

As tensões religiosas continuam altas.

As duras condições econômicas e o aumento das taxas de desemprego levaram homens saudáveis e capazes a percorrer caminhos militantes onde recebiam comida, abrigo e - o mais importante - uma causa. O extremismo islâmico inflamava-se onde quer que a juventude empobrecida fosse deixada sem um propósito. Mesmo aqueles com crenças moderadas podem encontrar-se no caminho da violência inevitável.

Era uma linha tênue para andar: devoção ou radicalismo, espiritualidade ou fundamentalismo, reverência pacífica ou extremismo sedento de sangue.

O governo do Daguestão optou por combater essa tensão social com o esporte. O judô, o combate ao sambo e a luta em particular eram diretamente patrocinados pelo estado e fortemente incentivados pelos pais. As crianças foram levadas a uma encruzilhada: fogem para as profundezas das montanhas e juram lealdade a causas terroristas ou melhoram a vida através de atividades esportivas organizadas e competitivas.

Homens como Abdulmanap, conscientes dessa realidade, colocavam seus filhos no esporte desde tenra idade. Ele ensinou-lhes disciplina e dedicação, mas também ensinou-lhes piedade, pois não havia nada de errado em abraçar a religião em êxtase pacífico.

"Fé e religião são muito importantes para um lutador. Traz disciplina em sua vida. Se você é uma pessoa religiosa, enfrenta diferentes restrições na vida. Um homem fiel é um homem saudável. Ele não tem orgulho por dentro e sua mente é forte."

 

Muito boa a reportagem, li ela inteira no link e explica muito bem as raízes da escola dele. Obrigado por compartilhar. O cara era um enciclopedia de grappling...Judo, Wrestling, Sambo Combate, Sambo Esportivo, tá ai uma mistura encardida, se o cara refina o chão com jiu jitsu e vai atrás de refino na luta em pé com Boxe, Muay Thai, Kickboxing, etc é difícil parar mesmo e foi isto que ele fez e buscou para os seus alunos com a parceria com a AKA que se mantém viva até hoje. Vejo esta escola dominando o cenário das categorias onde eles estão presentes, além desta questão técnica muito forte tem toda uma raiz cultural e religiosa que o artigo explora com mais detalhes que me fez entender com mais detalhes de onde vêm aquela disciplina toda. Nos EUA e muito menos aqui no Brasil os atletas não conseguem ter este nível de doutrinação e muito menos de disciplina. É uma questão comportamental enraizada no estilo de vida deles de uma forma muito forte.

Aqui no Brasil o cara pode até chegar lá pela superação, pela pobreza pode até ser focado mas ai ganha 2, 3 lutinhas no UFC e já se acha o rei da noite, um pouco de dinheiro e já faz merda, compra carrão, troca de mulher, mulherada dando mole, noitada, um monte de baba ovo em volta...ai o treino, a alimentação, o sono, a preparação física ficam em segundo plano...e isto no alto nível se transforma em lutas perdidas. Dá pra citar alguns exemplos nesta narrativa, tanto de brasileiros que continuam aqui como em alguns que foram pra fora. Talento só não decide mais, no nível que o esporte tá tem que ser talento + dedicação + humildade de estar sempre aprendendo. Tem uma frase do Carlson que pra mim é emblemática neste sentido - permaneça humilde e ai que a grande maioria dos lutaddores se perdem, o ego é algo difícil de ser controlado quandoo vc é um cara muito bom no que faz e j´pa tem um certo nível de resultados e isto é entendível, só que estes russos tem um algo a mais na formação deles.

Se formos ver os grandes nomes da história eles se destacam por isto ou por quase isto - podem falar o que for do Anderson, inclusive eu sou um dos que não gosto nem um pouco da personalidade dele, da falsidade, da arrogância dele mas ele além de talentoso era muito trabalhador e chegou onde chegou, imagina se fosse humilde...Vejam o JJ - pode ter os erros de comportamento mas é talentoso e trabalhador e tá ai treinando com o Gordon Ryan, tomando amasso todo dia pra aprender mais. DJ, GSP, Volkanovski não precisa nem falar que tem a combinação dos 3 pontos. Aldo até um certo ponto da carreira tinha isto tbm (fazia sparring com o Andy Sower), depois perdeu algo neste sentido e começou a perder. Hoje o esporte tá num patamar maior e estes russos tem esta combinação de 3 fatores e forjada no aço todo dia. Estes dias teve um vídeo do Khabib treinando duro no camp do Mackachev, o cara aposentado, cheio de dinheiro, empresário de sucesso, não precisava estar ali, poderia estar apenas sentado, puxando o treino mas está ali suando, dando o sangue literalmente porque faz parte do que ele é como pessoa. É um outro patamar de comportamento que estes caras adquiriram.

Resgatando um pouco no tempo aqui no Brasil vocês vão lembrar disto e isto sempre foi discutido no meio mas no auge da rivalidade da BTT e da CB todo mundo falava isto de que o que muitas vezes era o diferencial da galera aqui de Curitiba era que aqui é frio, chove pra kct, não tem nada pra fazer além de ir pra academia e treinar, lá no Rio tinha mais distração, tinha a praia, o tempo bom, a mulherada dando mole na rua...pouca gente sabe disto porque o Minotauro nunca falou disto na mídia mas no auge da carreira dele ele tinha uma academia aqui com o primo dele que hoje é dono do Fight Music e ele vinha pra cá metade da semana treinar com o Noguchi e a outra metade ele ficava no Rio treinando com a BTT, Luis Alvez, etc. O que eu quero dizer com isto - o ambiente molda o comportamento e o ambiente da escola do Sr Abdulmanap foi moldado para o sucesso destes caras.

@masterblaster @NEGO DÁGUA @oxeboxing @Andrey @pipo @Gurkha o que vocês acham desta discussão?

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10 horas atrás, João P disse:

Impressionante, olha aí @Andrey, talvez a quantidade, consistência dos discipulos do Carlson e do Rudimar ainda não veio mas seja só uma questão de tempo. Ganhar títulos mundiais  em 4 modalidades distintas como Wrestling, Sambo Combate, Sambo Esportivo e MMA não é para qualquer treinador...

Mas ele morreu faz uns anos, não vai tudo na conta dele, né?

 

Carlson enquanto vivo fez mais do que o dobro disso aí.

Se for contar no JJ o Carlson vencia todas as categorias de azul a preta em praticamente todos os campeonatos, com poucas excessões como Royler etc.

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Agora, Andrey disse:

Mas ele morreu faz uns anos, não vai tudo na conta dele, né?

 

Carlson enquanto vivo fez mais do que o dobro disso aí.

Se for contar no JJ o Carlson vencia todas as categorias de azul a preta em praticamente todos os campeonatos, com poucas excessões como Royler etc.

Foi super recente a morte dele e assim como o Carlson ele ganhava tudo com os poucos alunos que tinha nas modalidades que eles competiam. Leia o restante da discussão e talvez vc entenda a resposta disto ai que vc colocou. A Rússia é fechada, se vc ler o link da reportagem que o @Timbó trouxe vc vai ver que o próprio Abdulmanap era resistente ao MMA, se abriu no final da vida dele e enquanto vivo ele ganhou tudo com os poucos pupilos nos esportes dele, assim como o Carlson fazia, a diferença é que o Carlson pela propria história de vida ele era a personificação do vale tudo, do MMA e incentivava isto desde sempre.

Tem uma passagem da minha vida que apesar de eu ter apenas 7 anos marcou a minha memória - eu tinha um amigo de escola que treinava Jiu Jitsu na academia do Carlson em Copacabana - teve um dia que eu fui dormir na casa dele e o pai dele me levou no treino pra assistir - no treino de criança eles faziam um treino em que uma criança colocava uma luta de boxe e podia só socar e a outra criança não podia, tinha que colocar pra baixo - eles faziam treino de bloqueio com crianças (5, 6, 7, 8 anos no máximo era a turma). Isto era início dos anos 90 (1991 eu acredito), são outros tempos mas isto mostra o que era a academia Carlson Gracie - uma escola de JJ adaptado para o Vale Tudo e os resultados não poderiam ter sido diferentes. O mesmo vale para a CB que não tinha treinos de Muay Thai, tinham treinos de Muay Thai adaptado para o Vale Tudo.

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1 hora atrás, João P disse:

Muito boa a reportagem, li ela inteira no link e explica muito bem as raízes da escola dele. Obrigado por compartilhar. O cara era um enciclopedia de grappling...Judo, Wrestling, Sambo Combate, Sambo Esportivo, tá ai uma mistura encardida, se o cara refina o chão com jiu jitsu e vai atrás de refino na luta em pé com Boxe, Muay Thai, Kickboxing, etc é difícil parar mesmo e foi isto que ele fez e buscou para os seus alunos com a parceria com a AKA que se mantém viva até hoje. Vejo esta escola dominando o cenário das categorias onde eles estão presentes, além desta questão técnica muito forte tem toda uma raiz cultural e religiosa que o artigo explora com mais detalhes que me fez entender com mais detalhes de onde vêm aquela disciplina toda. Nos EUA e muito menos aqui no Brasil os atletas não conseguem ter este nível de doutrinação e muito menos de disciplina. É uma questão comportamental enraizada no estilo de vida deles de uma forma muito forte.

Aqui no Brasil o cara pode até chegar lá pela superação, pela pobreza pode até ser focado mas ai ganha 2, 3 lutinhas no UFC e já se acha o rei da noite, um pouco de dinheiro e já faz merda, compra carrão, troca de mulher, mulherada dando mole, noitada, um monte de baba ovo em volta...ai o treino, a alimentação, o sono, a preparação física ficam em segundo plano...e isto no alto nível se transforma em lutas perdidas. Dá pra citar alguns exemplos nesta narrativa, tanto de brasileiros que continuam aqui como em alguns que foram pra fora. Talento só não decide mais, no nível que o esporte tá tem que ser talento + dedicação + humildade de estar sempre aprendendo. Tem uma frase do Carlson que pra mim é emblemática neste sentido - permaneça humilde e ai que a grande maioria dos lutaddores se perdem, o ego é algo difícil de ser controlado quandoo vc é um cara muito bom no que faz e j´pa tem um certo nível de resultados e isto é entendível, só que estes russos tem um algo a mais na formação deles.

Se formos ver os grandes nomes da história eles se destacam por isto ou por quase isto - podem falar o que for do Anderson, inclusive eu sou um dos que não gosto nem um pouco da personalidade dele, da falsidade, da arrogância dele mas ele além de talentoso era muito trabalhador e chegou onde chegou, imagina se fosse humilde...Vejam o JJ - pode ter os erros de comportamento mas é talentoso e trabalhador e tá ai treinando com o Gordon Ryan, tomando amasso todo dia pra aprender mais. DJ, GSP, Volkanovski não precisa nem falar que tem a combinação dos 3 pontos. Aldo até um certo ponto da carreira tinha isto tbm (fazia sparring com o Andy Sower), depois perdeu algo neste sentido e começou a perder. Hoje o esporte tá num patamar maior e estes russos tem esta combinação de 3 fatores e forjada no aço todo dia. Estes dias teve um vídeo do Khabib treinando duro no camp do Mackachev, o cara aposentado, cheio de dinheiro, empresário de sucesso, não precisava estar ali, poderia estar apenas sentado, puxando o treino mas está ali suando, dando o sangue literalmente porque faz parte do que ele é como pessoa. É um outro patamar de comportamento que estes caras adquiriram.

Resgatando um pouco no tempo aqui no Brasil vocês vão lembrar disto e isto sempre foi discutido no meio mas no auge da rivalidade da BTT e da CB todo mundo falava isto de que o que muitas vezes era o diferencial da galera aqui de Curitiba era que aqui é frio, chove pra kct, não tem nada pra fazer além de ir pra academia e treinar, lá no Rio tinha mais distração, tinha a praia, o tempo bom, a mulherada dando mole na rua...pouca gente sabe disto porque o Minotauro nunca falou disto na mídia mas no auge da carreira dele ele tinha uma academia aqui com o primo dele que hoje é dono do Fight Music e ele vinha pra cá metade da semana treinar com o Noguchi e a outra metade ele ficava no Rio treinando com a BTT, Luis Alvez, etc. O que eu quero dizer com isto - o ambiente molda o comportamento e o ambiente da escola do Sr Abdulmanap foi moldado para o sucesso destes caras.

@masterblaster @NEGO DÁGUA @oxeboxing @Andrey @pipo @Gurkha o que vocês acham desta discussão?

Colocações  perfeitas o fator social e religioso  também  moldam muito esse povo russo.

Mas sei lá existem variáveis  né o cara precisa se divertir  também  , um noite de farra e umas gatas o cara  sai com os hormônios  em dia , feliz e renovado pata  os treino na segunda feira.

Vi um livro de um médico aí do Paraná salvo engano comp chegar aos 100 somos, e ele fala que vc terá um dia pra comer hambúrguer  ou tô.ar cerveja  não  lhe matará o problema  é a rotina , será que serve ao lutador ?

Vc está completamente  certo,, vi a confraria da porrada e o Bebel Duarte e o Teteo , falaram exatamente  o cara  é  pobre faz tudo que vc quer, ganhou dinheiro  muda um pouco aí vem o empresário  com 4 gostosas e o cara assina  qualquer  coisa .

Minotauro  gastava viu pega um avião e ir em Curitiba  do treinar,  já vi o próprio  Noguchi falando  isso que o Minotauro  iria toda semana  lá..., detalhe Minotauro  sempre foi rico .

Mas concordo veja o  Cr7 foco anormal  arrisco a dizer que se nascesse em uma potência  do futebol  já teria essa copa do mundo , Messi o cara foi até o talo para ganhar a copa dele.

Já os brasileiros  Romário,  Ronaldo,  Ronaldinho  gaúcho Maia talentosos poderiam ter ganhado umas 3 cada um e serem infinitamente  mais premiados mas se perderam nos prazeres da vida .

Outra coisa um grande empresário  , milionário  dono de uma rede super mercado  me falou algo, não  gosto de trabalhar com o pessoal  de beira de praia São todos preguiçosos em sua maioria,  onde não  tem praia se trabalha  Mais.. Talvez seja uma boa analogia  entre BTT  e chute boxe.

Carlson era um caso curioso veja no connect cast até o próprio entrevistador perguntou ao Crezio " Todo mundo que vem aqui diz que o Carlson não  dava  aula, uns afirmam que nunca vô viram com o quimono  na vida , ela dav uns toques , que loucura como era isso?" Crezio disse  a gente ia aprendendo  um com o outro  e Carlson  dava o detalhe..

Acho que ate a cultura  de ensino do Rio pode ser essa.. @oxeboxing será que a nossa não é  parecida? Sei lá vejo muito treino maguiado que no final da certo   já participei de equipe  que um aprendia olhando  para o outro.. prefiro local  com disciplina e professor  comprometido

 

 

 

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38 minutos atrás, João P disse:

Foi super recente a morte dele e assim como o Carlson ele ganhava tudo com os poucos alunos que tinha nas modalidades que eles competiam. Leia o restante da discussão e talvez vc entenda a resposta disto ai que vc colocou. A Rússia é fechada, se vc ler o link da reportagem que o @Timbó trouxe vc vai ver que o próprio Abdulmanap era resistente ao MMA, se abriu no final da vida dele e enquanto vivo ele ganhou tudo com os poucos pupilos nos esportes dele, assim como o Carlson fazia, a diferença é que o Carlson pela propria história de vida ele era a personificação do vale tudo, do MMA e incentivava isto desde sempre.

Tem uma passagem da minha vida que apesar de eu ter apenas 7 anos marcou a minha memória - eu tinha um amigo de escola que treinava Jiu Jitsu na academia do Carlson em Copacabana - teve um dia que eu fui dormir na casa dele e o pai dele me levou no treino pra assistir - no treino de criança eles faziam um treino em que uma criança colocava uma luta de boxe e podia só socar e a outra criança não podia, tinha que colocar pra baixo - eles faziam treino de bloqueio com crianças (5, 6, 7, 8 anos no máximo era a turma). Isto era início dos anos 90 (1991 eu acredito), são outros tempos mas isto mostra o que era a academia Carlson Gracie - uma escola de JJ adaptado para o Vale Tudo e os resultados não poderiam ter sido diferentes. O mesmo vale para a CB que não tinha treinos de Muay Thai, tinham treinos de Muay Thai adaptado para o Vale Tudo.

João  ja pensou que vc foi um privilegiado pela vida ,universo e Deus , veja suas experiências  só teve fonte boa.

Imagine  vc aprender com.o.Noguchi , ver o Carlson  acho de vc ver um.cara desse sua energia muda totalmente. 

 

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1 hora atrás, João P disse:

Muito boa a reportagem, li ela inteira no link e explica muito bem as raízes da escola dele. Obrigado por compartilhar. O cara era um enciclopedia de grappling...Judo, Wrestling, Sambo Combate, Sambo Esportivo, tá ai uma mistura encardida, se o cara refina o chão com jiu jitsu e vai atrás de refino na luta em pé com Boxe, Muay Thai, Kickboxing, etc é difícil parar mesmo e foi isto que ele fez e buscou para os seus alunos com a parceria com a AKA que se mantém viva até hoje. Vejo esta escola dominando o cenário das categorias onde eles estão presentes, além desta questão técnica muito forte tem toda uma raiz cultural e religiosa que o artigo explora com mais detalhes que me fez entender com mais detalhes de onde vêm aquela disciplina toda. Nos EUA e muito menos aqui no Brasil os atletas não conseguem ter este nível de doutrinação e muito menos de disciplina. É uma questão comportamental enraizada no estilo de vida deles de uma forma muito forte.

Aqui no Brasil o cara pode até chegar lá pela superação, pela pobreza pode até ser focado mas ai ganha 2, 3 lutinhas no UFC e já se acha o rei da noite, um pouco de dinheiro e já faz merda, compra carrão, troca de mulher, mulherada dando mole, noitada, um monte de baba ovo em volta...ai o treino, a alimentação, o sono, a preparação física ficam em segundo plano...e isto no alto nível se transforma em lutas perdidas. Dá pra citar alguns exemplos nesta narrativa, tanto de brasileiros que continuam aqui como em alguns que foram pra fora. Talento só não decide mais, no nível que o esporte tá tem que ser talento + dedicação + humildade de estar sempre aprendendo. Tem uma frase do Carlson que pra mim é emblemática neste sentido - permaneça humilde e ai que a grande maioria dos lutaddores se perdem, o ego é algo difícil de ser controlado quandoo vc é um cara muito bom no que faz e j´pa tem um certo nível de resultados e isto é entendível, só que estes russos tem um algo a mais na formação deles.

Se formos ver os grandes nomes da história eles se destacam por isto ou por quase isto - podem falar o que for do Anderson, inclusive eu sou um dos que não gosto nem um pouco da personalidade dele, da falsidade, da arrogância dele mas ele além de talentoso era muito trabalhador e chegou onde chegou, imagina se fosse humilde...Vejam o JJ - pode ter os erros de comportamento mas é talentoso e trabalhador e tá ai treinando com o Gordon Ryan, tomando amasso todo dia pra aprender mais. DJ, GSP, Volkanovski não precisa nem falar que tem a combinação dos 3 pontos. Aldo até um certo ponto da carreira tinha isto tbm (fazia sparring com o Andy Sower), depois perdeu algo neste sentido e começou a perder. Hoje o esporte tá num patamar maior e estes russos tem esta combinação de 3 fatores e forjada no aço todo dia. Estes dias teve um vídeo do Khabib treinando duro no camp do Mackachev, o cara aposentado, cheio de dinheiro, empresário de sucesso, não precisava estar ali, poderia estar apenas sentado, puxando o treino mas está ali suando, dando o sangue literalmente porque faz parte do que ele é como pessoa. É um outro patamar de comportamento que estes caras adquiriram.

Resgatando um pouco no tempo aqui no Brasil vocês vão lembrar disto e isto sempre foi discutido no meio mas no auge da rivalidade da BTT e da CB todo mundo falava isto de que o que muitas vezes era o diferencial da galera aqui de Curitiba era que aqui é frio, chove pra kct, não tem nada pra fazer além de ir pra academia e treinar, lá no Rio tinha mais distração, tinha a praia, o tempo bom, a mulherada dando mole na rua...pouca gente sabe disto porque o Minotauro nunca falou disto na mídia mas no auge da carreira dele ele tinha uma academia aqui com o primo dele que hoje é dono do Fight Music e ele vinha pra cá metade da semana treinar com o Noguchi e a outra metade ele ficava no Rio treinando com a BTT, Luis Alvez, etc. O que eu quero dizer com isto - o ambiente molda o comportamento e o ambiente da escola do Sr Abdulmanap foi moldado para o sucesso destes caras.

@masterblaster @NEGO DÁGUA @oxeboxing @Andrey @pipo @Gurkha o que vocês acham desta discussão?

Vou postar uma entrevista  do Poatan saiu hj do canal  encarada , mano ele pode ser cabeça  dura e tem esse marketing  aprendo tudo sozinho , mas veja o foco do cara e anormal  nisso lembra o Anderson. 

Não falou do Belocqua  mas disse neu primeiro  treinador falou que  seria campeão  do k1 , e nem sabia o quebera k1 na época  e vi um vídeo e falei esse cara é  louco kkkk, Poatan é  um Maguila atual tem uma tiradas meio inocentes demais .

Ele citou que  não  acha que tem talento ou pelo menos não muito,  pq se esforçar bastante  e vc ver o cara é  uma máquina  de treino .

Acho que se encaixa no perfil russo de treinamento 

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1 minuto atrás, NEGO DÁGUA disse:

João  ja pensou que vc foi um privilegiado pela vida ,universo e Deus , veja suas experiências  só teve fonte boa.

Imagine  vc aprender com.o.Noguchi , ver o Carlson  acho de vc ver um.cara desse sua energia muda totalmente. 

 

Posso dizer sim muda a sua energia a convivência com os mestres e que tive estes previlégios de estar em locais que me ensinaram bastante e que estão ligados à história da luta no Brasil. O fato de eu ter morando no Rio, em Curitiba  e em São Paulo me facilitou, me levou para locais diferentes, escolas diferentes e procurei absorver isto - poderia ter lutado, treinado mais na vida, mas a vida me levou pra outro foco e eu gosto disto, convivo bem com isto.

Hoje sou acima da minha profissão um estudioso de comportamento humano e a luta me ajuda a entender várias coisas - pois é algo primitivo, que nos faz ser da espécie que somos. Todo mamífero precisa saber fazer duas coisas para sobreviver - nadar e lutar, isto é inato da nossa espécie e a raiz comportamental disto é interessante de ser estudada.

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11 minutos atrás, NEGO DÁGUA disse:

Colocações  perfeitas o fator social e religioso  também  moldam muito esse povo russo.

Mas sei lá existem variáveis  né o cara precisa se divertir  também  , um noite de farra e umas gatas o cara  sai com os hormônios  em dia , feliz e renovado pata  os treino na segunda feira.

Vi um livro de um médico aí do Paraná salvo engano comp chegar aos 100 somos, e ele fala que vc terá um dia pra comer hambúrguer  ou tô.ar cerveja  não  lhe matará o problema  é a rotina , será que serve ao lutador ?

Vc está completamente  certo,, vi a confraria da porrada e o Bebel Duarte e o Teteo , falaram exatamente  o cara  é  pobre faz tudo que vc quer, ganhou dinheiro  muda um pouco aí vem o empresário  com 4 gostosas e o cara assina  qualquer  coisa .

Minotauro  gastava viu pega um avião e ir em Curitiba  do treinar,  já vi o próprio  Noguchi falando  isso que o Minotauro  iria toda semana  lá..., detalhe Minotauro  sempre foi rico .

Mas concordo veja o  Cr7 foco anormal  arrisco a dizer que se nascesse em uma potência  do futebol  já teria essa copa do mundo , Messi o cara foi até o talo para ganhar a copa dele.

Já os brasileiros  Romário,  Ronaldo,  Ronaldinho  gaúcho Maia talentosos poderiam ter ganhado umas 3 cada um e serem infinitamente  mais premiados mas se perderam nos prazeres da vida .

Outra coisa um grande empresário  , milionário  dono de uma rede super mercado  me falou algo, não  gosto de trabalhar com o pessoal  de beira de praia São todos preguiçosos em sua maioria,  onde não  tem praia se trabalha  Mais.. Talvez seja uma boa analogia  entre BTT  e chute boxe.

Carlson era um caso curioso veja no connect cast até o próprio entrevistador perguntou ao Crezio " Todo mundo que vem aqui diz que o Carlson não  dava  aula, uns afirmam que nunca vô viram com o quimono  na vida , ela dav uns toques , que loucura como era isso?" Crezio disse  a gente ia aprendendo  um com o outro  e Carlson  dava o detalhe..

Acho que ate a cultura  de ensino do Rio pode ser essa.. @oxeboxing será que a nossa não é  parecida? Sei lá vejo muito treino maguiado que no final da certo   já participei de equipe  que um aprendia olhando  para o outro.. prefiro local  com disciplina e professor  comprometido

 

 

 

para um pessoa normal ter pequenos prazeres ao longo da vida não vão comprometer a sua longevidade mas para um atleta de alto nível isto é complicado, o foco em dormir, comer, treinar direito é o que vai fazer a diferença e o detalhe faz toda a diferença no nível que o esporte tá.

Vc citou ter isto no final de semana para chegar feliz no treino na Segunda Feira e para eu, para você é lógico que isto funciona o problema é que coisa boa vicia e como seres humanos somos fracos, um atleta que nunca teve isto na vida, sempre foi feio, pobre e de repente passa a ter coisas que nunca teve desvirtuam o foco, não tem jeito e o ambiente que estes russos foram criados minimiza que isto possa acontecer com eles.

TALENTO + FOCO NO TRABALHO, NA DISCIPLINA + HUMILDADE PARA ESTAR TODO DIA DE FAIXA BRANCA. Vejo que este padrão existe ali, eles não precisavam ir na AKA tomar amasso de jiu jitsu, porrada na cara de Kickboxer, Boxer e estão lá o tempo todo fazendo camp, se desafiando, aprendendo, veja o que o Mackachev fez com o Charles? Finalizou o maior finalizador da história do UFC...os caras são fora da curva, não tem o que argumentar contra, os resultados deles estão ai para todo mundo ver.

 

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20 minutos atrás, João P disse:

Posso dizer sim muda a sua energia a convivência com os mestres e que tive estes previlégios de estar em locais que me ensinaram bastante e que estão ligados à história da luta no Brasil. O fato de eu ter morando no Rio, em Curitiba  e em São Paulo me facilitou, me levou para locais diferentes, escolas diferentes e procurei absorver isto - poderia ter lutado, treinado mais na vida, mas a vida me levou pra outro foco e eu gosto disto, convivo bem com isto.

Hoje sou acima da minha profissão um estudioso de comportamento humano e a luta me ajuda a entender várias coisas - pois é algo primitivo, que nos faz ser da espécie que somos. Todo mamífero precisa saber fazer duas coisas para sobreviver - nadar e lutar, isto é inato da nossa espécie e a raiz comportamental disto é interessante de ser estudada.

Eu acho que vc é  um abençoado  e que tudo isso que vc viveu na luta que ajudou a ir pra esse caminho. 

E veja quanto  material rico vc ajudou a fazer aqui te garanto que tudo que mos fazemos aqui impacta a vida de diversas  pessoas 

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13 minutos atrás, João P disse:

para um pessoa normal ter pequenos prazeres ao longo da vida não vão comprometer a sua longevidade mas para um atleta de alto nível isto é complicado, o foco em dormir, comer, treinar direito é o que vai fazer a diferença e o detalhe faz toda a diferença no nível que o esporte tá.

Vc citou ter isto no final de semana para chegar feliz no treino na Segunda Feira e para eu, para você é lógico que isto funciona o problema é que coisa boa vicia e como seres humanos somos fracos, um atleta que nunca teve isto na vida, sempre foi feio, pobre e de repente passa a ter coisas que nunca teve desvirtuam o foco, não tem jeito e o ambiente que estes russos foram criados minimiza que isto possa acontecer com eles.

TALENTO + FOCO NO TRABALHO, NA DISCIPLINA + HUMILDADE PARA ESTAR TODO DIA DE FAIXA BRANCA. Vejo que este padrão existe ali, eles não precisavam ir na AKA tomar amasso de jiu jitsu, porrada na cara de Kickboxer, Boxer e estão lá o tempo todo fazendo camp, se desafiando, aprendendo, veja o que o Mackachev fez com o Charles? Finalizou o maior finalizador da história do UFC...os caras são fora da curva, não tem o que argumentar contra, os resultados deles estão ai para todo mundo ver.

 

Cara o que esse russos fazem é algo fora d comum.

Só um cara como o Jones, Anderson  para pra-lo digo um cara com talento similar. 

Agora recente vi um garoto de 19 anos do boxe se perder totalmente  , era para mim o novo Everton  Lopes campeão  mundial  amador um gênio é  treinador  do Jon Jones  e Cejudo , também  se perdeu na cachaça,  esse garoto na maconha, cachaça  e farra , eu até o ajudava , ja fiz feira e tudo  mas eu e outros pararam, isso pq ganhou um bolsa atleta , imagine  se fica rico?

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5 horas atrás, João P disse:

 

@masterblaster @NEGO DÁGUA @oxeboxing @Andrey @pipo @Gurkha o que vocês acham desta discussão?

Uma coisa eu digo por experiencia propria , Joao e o @NEGO DÁGUAde maneira geral falou, mas a mentalidade forte e o wrestling  dos russos vindo de volume de treino (so quem viu sabe) e' muito superior a tudo que ja vi, inclusive aos americanos.

Tem algo de selecao natural nisso tambem. Existe esta ideia de vencer a tudo (ambiente inclusive) e a todos. 

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