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Moicano79

Agora ficou sério: UFC vira alvo de ação judicial de mais de mil atletas De acordo com o processo, que está sendo realizado na Justiça norte-americana, o UFC utilizou da posição de líder do mercado para "pagar menos" aos lutadores

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Fonte: https://odia.ig.com.br/esporte/lutas/2023/09/6703623-agora-ficou-serio-ufc-vira-alvo-de-acao-judicial-de-mais-de-mil-atletas.html

O UFC, maior organização de MMA do planeta, vive uma batalha judicial contra 1,2 mil lutadores que fizeram ou fazem parte da companhia. O processo aponta que o Ultimate violou uma lei antitruste - que não aumenta os vencimentos dos funcionários em relação ao crescimento das receitas da empresa.

De acordo com o processo, que está sendo realizado na Justiça norte-americana, o UFC utilizou da posição de líder do mercado para "pagar menos" aos lutadores. O documento ainda diz que a companhia liderada por Dana White possui um "enorme" controle do segmento.

O Ultimate informou que as demandas do processo não são cabíveis e que isso pode resultar em algo sem precedentes na escala empresarial dos Estados Unidos - além do esporte. O UFC também garantiu que a ação coletiva é um "erro", pelo fato de cada lutador ter um tipo de contrato, de acordo com uma série de fatores.

A ação coletiva acredita que os lutadores possam ter tido um prejuízo de US$ 1,6 bilhão (cerca de R$ 7,9 bilhões na conversão) entre 2010 e 2017, onde os dados foram coletados. Caso seja aplicado a lei americana antitruste, o valor poderia triplicar. O Ultimate, no entanto, revelou um lucro líquido de US$ 235 milhões (aproximadamente R$ 1,16 milhão) no período citado.

Nos últimos anos, alguns lutadores já reclamaram publicamente das bolsas recebidas dentro do UFC. O caso mais emblemático é o de Francis Ngannou, que deixou a organização após um longo imbróglio financeiro. O camaronês era o campeão dos pesados na época. Nomes como Jon Jones e Paulo Borrachinha também criticaram publicamente a franquia.

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Nesse ponto o UFC tem razão, uma ação dessa é sem precedentes para o mundo empresarial onde o Estado quer impor o valor de quanto um trabalhador deve receber de uma empresa, em um trabalho onde existem tantas variáveis como o retorno que esse empregado traz para a empresa.

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é complicado, eu concordo que o seu negócio você da o preço mas ao mesmo tempo a discrepância é grande entre oq alguns ganha e o rendimento do evento ...é complicado

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É o fim da picada. Não tá bom?

Procura outra empresa e ponto final. 

 

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44 minutos atrás, Madureira disse:

É o fim da picada. Não tá bom?

Procura outra empresa e ponto final. 

 

Mas não é bem assim que a coisa funciona nesse setor.

Se fosse como acontece com a gente, no mercado de trabalho "comum", por assim dizer, acho que seria isso mesmo.

Mas nesse caso tem muito mais coisas envolvidas, principalmente no que tange a direito de imagem, patrocinadores e a discrepância que existe entre um lutador e outro.

Nas empresas onde trabalhamos, os engenheiros ganham quase todos a mesma coisa. Na minha área você tem juniors, plenos e especialistas, para justificar essa diferença, mas, ainda assim, essa diferença não é tão grande.

Você vê um campeão ganhando 400 mil de bolsa e outro ganhando 100 mil. Ou outros eventos 

Depois você tem essa questão dos direitos de imagem, no qual a empresa vende 5 milhão de pacotes PPV, a 79 dólares, faturando em torno de 400 milhões de dólares e quando você soma as bolsas, de todos os lutadores, não chega a 40 milhões naquele evento.

Aí você tem outros tipos de receita dentro do UFC nas quais os lutadores não tem participação. Jogo do UFC, assinaturas do fight pass, comerciais e propagandas, etc... Os caras exploram a imagem do atleta e não os remunera por isso.

E por fim, essa outra vertente que, para mim, é novidade. Ou seja, aumento salarial de acordo com o crescimento da empresa. Mas se é cabível, é outro ponto também importante.

Tem um monte de coisas aí pelas quais o MMA ainda vai passar por ser um esporte muito jovem, que tem no máximo 30 anos. Esse negócio vai evoluir muito ainda e muitas batalhas vão acontecer até que se chegue em um modelo mais justo

 

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Mas o valor não é estabelecido em contrato?  Sendo que as duas partes concordaram e assinaram? 

Segue-se a regra do contrato. Acabou a vigência, façam novas escolhas e vida que segue.

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43 minutos atrás, smd disse:

Mas o valor não é estabelecido em contrato?  Sendo que as duas partes concordaram e assinaram? 

Segue-se a regra do contrato. Acabou a vigência, façam novas escolhas e vida que segue.

Como em qualquer negócio desde que o mundo é mundo. As pessoas tendem a romantizar a profissão do atleta, ele é um funcionário de uma empresa e é assim que o sistema funciona em qq profissão. 

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7 horas atrás, smd disse:

Mas o valor não é estabelecido em contrato?  Sendo que as duas partes concordaram e assinaram? 

Segue-se a regra do contrato. Acabou a vigência, façam novas escolhas e vida que segue.

Acho q a maneira de entrar que esta errada, seria o cara de haver um sindicato p estipular o mínimo p um lutador poder receber por contrato e etc... agora se n existe nada disso, o evento paga o mínimo que quiser e aumenta p o valor que quer

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Já falo a alguns anos sobre isso, isso só acontece no MMA porque os eventos são "MARCAS / Empresas" e não como no Boxe por exemplo que o lutador pode lutar em varias Federações diferentes simultaneamente enquanto todos recebem suas " partes" , no MMA o lutador dentro desse sistema não possui a possibilidade de " sair a qualquer momento" , funciona um pouco mais profundo do que " não esta satisfeito só sair", sair para onde?

Não tem evento suficiente para sequer todos lutadores bons lutarem, é como se eu trabalhasse em um BAR e tivesse 10 bares que comportam 200 garçons todos juntos e o que acontece se tiver 250 garçons bons? 50 vão ficar de fora e ter que virar manobrista ou outra função e até ai tudo bem, o problema é se os bares começarem a não pagar por exemplo o salário mínimo e colocar condições abusivas como poder te demitir a qualquer momento sem rescisão e assim os 200 que aceitaram as condições vão estar dentro, enquanto os novos garçons vendo esse cenário simplesmente por quererem ser garçons vão aceitar os termos para ver se um dia vão ser garçons bem pagos, +- por ai. 

Foi como o colega ali em cima comentou, em outras profissões existe uma regulamentação como salário mínimo e piso salarial, até em eventos de ESports que é novo em franquias existe o piso para os atletas até do Academy ( segunda divisão), por o Sistema do meio entende que não vale apena o esporte/ marca principal estar vinculada a esse tipo de prática para as empresas dentro terem maiores lucros, eles que devem ser adaptar.... mas no MMA não porque não existe esse sistema de interesse entre as " classes/ empresas" do meio, já que no sistema atual só existem duas, a empresa que esta fazendo o evento e o atleta.... não existe "nada" no meio deles então a empresa vai fazer o que quiser, eu nem sei como estão os contratos atuais, mas se brincar deve ser cheio de cláusulas leoninas e que não adianta nada os lutadores entrarem depois individualmente, pois os " gastos" não vão compensar para brigar na justiça, além de ficarem completamente queimados..... essa pratica é inclusive usada por varias empresas multinacionais como no setor de restaurante, o maluco trabalha hora extra, desvio de função etc  e se algum dia esse funcionário entrar contra a empresa na soma de tudo pelos poucos que entram (já que muitos vão querer carta de recomendação pelo nome forte da empresa) a conta para empresa vai compensar não ter pago todos de acordo e assim vai, só que mesmo assim existem normas e intermediários que fazem essas normas serem seguidas para tentar amenizar um sistema predatório, como rescisão etc 

Resumindo essa historia ao meu ver seria algo como " o problema não é o que o UFC quer pagar para os lutadores e sim as demandas no contrato".( E pagando o que pagam piora a situação)

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14 horas atrás, bigby disse:

Acho q a maneira de entrar que esta errada, seria o cara de haver um sindicato p estipular o mínimo p um lutador poder receber por contrato e etc... agora se n existe nada disso, o evento paga o mínimo que quiser e aumenta p o valor que quer

Mas então não entra no UFC. Assine com outro evento.

Ninguém luta no UFC por obrigação, não é trabalho escravo. 

A assinatura do contrato, ou não, é opção de cada um.

Os valores serão ajustados conforme as circunstâncias e perspectivas do atleta e da empresa. Em não havendo convergência, não trato, e novas oportunidades aparecem para ambos os atores. 

 

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14 horas atrás, bigby disse:

Acho q a maneira de entrar que esta errada, seria o cara de haver um sindicato p estipular o mínimo p um lutador poder receber por contrato e etc... agora se n existe nada disso, o evento paga o mínimo que quiser e aumenta p o valor que quer

Fugindo um pouco do tema. Nunca vi um sindicato preocupado com a categoria que "representa". Sindicato tem função em si próprio que é manter as benesses da própria diretoria e seus amigos. 

Editado por smd

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5 horas atrás, smd disse:

Fugindo um pouco do tema. Nunca vi um sindicato preocupado com a categoria que "representa". Sindicato tem função em si próprio que é manter as benesses da própria diretoria e seus amigos. 

antigamente não era assim, piso salarial vem de lutas das categorias... mas concordo que a maioria dos sindicatos hoje são massa de manobra.

sobre o outro quite, como eu disse as melhorias que eles querem é coisa para mudar institucionalmente em quanto a empresa mandar é do jeito q eles querem e luta quem quer.

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O único problema que vejo nessa situação toda e o abuso em termos dos contratos leoninos. 

Assina quem quer? Sim, mas cláusulas são exorbitantes. Todo o poder fica do lado da empresa. 

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Existem contratos assinados que precisam ser respeitados, óbvio

Mas é preciso ver também se os contratos assinados respeitam as leis vigentes 

Se o contrato é ilegal os atletas tem todo o direito de reclamar e aí cabe a justiça decidir

Tem duas coisas a se observar aí

 

 

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