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KO, concordo com vc, faixa so serve pra amarrar na cintura, mas apenas estranhei o fato de exame, realmente nunca vi....Sempre vi a faixa no jiu-jitsu ser conquistada por merecimento, numa avaliação diaria do professor...

Como funciona o exame????

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Parece que a galera aqui não sabe o que é rolar solto.. onde eu treino geralmente quem é grossão não sobrevive nos rolas, acompanho diariamente a galera que é campeã mundial de roxa e marrom treinando e não tem nada de grosso, é muita movimentação, jogo de guarda-aberta, troca de posições, velocidade, posições bem estabilizadas.. geralmente o ''grosso'' não consegue acompanhar o ritmo de treino da rapaziada que joga solto. Colocar mão na cara, tal, até rola.. agora forçar cutuvelo na coxa para abrir a guarda, bate-estacas, estrangulamento na boca, essas coisas não rola de jeito nenhum.

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KO, concordo com vc, faixa so serve pra amarrar na cintura, mas apenas estranhei o fato de exame, realmente nunca vi....Sempre vi a faixa no jiu-jitsu ser conquistada por merecimento, numa avaliação diaria do professor...

Como funciona o exame????

na verdade eu descordo de vc, para mim faixa tem um valor muito maior do que um mero utensílio de amarrar quimono, representa os anos dedicação, o suor pingado no tatame, as dores, os treinos machucados, os amassos, tudo. Por isso um dia eu ainda quero colocar uma preta, e quem sabe até mesmo uma coral na cintura. Porém no momento não sinto essa necessidade toda de ser graduado, por vários motivos além dos citados...

o exame depende de que faixa é. Eu nunca vi um, mas pelo que ouvi é bem sussa, tem que mostrar x movimentações partindo de tal posição, um pouco de defesa pessoal, e o que pega mais é que detalhes técnicos são levados em consideração, por exemplo, fazer a levantada técnica com os dedos apontados para trás e o polegar para o lado de fora, não com os dedos pra fora e o polegar pra frente... conforme a faixa vai aumentando aumenta o número de movimentações, surgem coisas novas tipo chaves de joelho, variações em n tempos, tipo vai pra finalização x, o oponente defende assim, o que vc faz? raspagem y, o oponente defende assim, o que vc faz? finalização z, agora mostra uma variação dessa finalização z. Enfim, nada impossível de fazer se vc treinar para isso, o que eu acho um grande problema, quero treinar para aprender evoluir, não para passar em prova...mas bom, coisas da vida... qdo algum chefe achar que é hora eu mando minha faixa pro tintureiro...

A Gracie Barra adotou há algum tempo...a minha é uma academia relativamente pequena e não é necessariamente pelo dinheiro que a coisa funciona...tinha faixa preta realmente bom de treino que tava sabendo menos posição que azul/roxa...a parada foi pra dar uma contextualizada...no caso da Gracie Barra por ser uma franquia gigantesca eu acho válido pra padronizar todo mundo...dinheiro os caras já ganham com mensalidade...e muito...

É parecido com o Judo...vc dá uma aula pra uma banca...com determinado números de posições e etc...

isso dai tbm é a desculpa que eu ouvi, e até concordo em termos, realmente é necessário haver uma padronização, mas qdo o exame de faixa chega a casa dos 3 dígitos e rolam requisitos mínimos, que envolvem gastos, para o examinador é difícil aceitar que seja tudo em nome da padronização...

mas enfim, money talks em todo lugar, e os caras que dependem disso estão mais do que certo em garantir o pé de meia, eu não desmereço ninguém por fazer isso... farei igual no meu ganha pão, quer que eu preste meu serviço, pague pelos anos que estudei!!!

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Quando disse q faixa serve pra amarrar na cintura não quis desesmerecer quem a conquista com suor, esses a amarram bem justas na mesma...Eu quis dizer sobre a banalização de faixas, fato q levou o mestre Helio a utilizar uma faixa azul em forma de protesto...Tem muita academia q distribui faixas pra motivar e segurar aluno...

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A Gracie Barra adotou há algum tempo...a minha é uma academia relativamente pequena e não é necessariamente pelo dinheiro que a coisa funciona...tinha faixa preta realmente bom de treino que tava sabendo menos posição que azul/roxa...a parada foi pra dar uma contextualizada...no caso da Gracie Barra por ser uma franquia gigantesca eu acho válido pra padronizar todo mundo...dinheiro os caras já ganham com mensalidade...e muito...

É parecido com o Judo...vc dá uma aula pra uma banca...com determinado números de posições e etc...

Fu Machu, mas, no pouco que eu sei de jiu jitsu, me parece que o número de posições que vc sabe as vezes não quer dizer muita coisa. Dizem que o Rickson, por exemplo, não sabe tantas posições assim, mas, sabe as posições básicas como ninguém e quando vê uma dessas posições novas, cheias de malabarismos ele para e diz, tá tudo errado, e mostra uma posição super básica e muito eficiente.

Bem, vi isso no tópico "treinos a porta fechada" da segundona dos posts do gardenalmack e do mestre lawyer, um dos melhores aqui do PVT, tô postando aqui pra tentar contribuir...

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Ah, quem nunca mandou um bate estaca sem querer (de verdade) na primeira vez que tentou sair de um triangulo... Principalmente se for monstrinho que nem eu... rs

Relaxa, na luta livre ocorre direto e não tem problema nenhum rsrsr. Ah, eu treino na budokan, talvez outras academias proíbam por que em campeonatos de submission não vale, mas Copa Budokan vale tudo como a galera costuma a dizer.

Budokan é treino pra quem tem disposição.

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sei lá, devo ser muito grosso, as pessoas que treinam comigo também e a maiorias das pessoas que treinei em outras academias também...por que muita coisa que muita gente ta comentando ai ser grosseria eu n acho, acho é frescura reclamar disso.

Acho que toda finalização é valido, grosseria para mim é exagerar em algumas coisas como mão no rosto, cotovelo e etc.

Tô contigo e não abro, acho que é a base da luta livre que nos faz pensar assim. Se não me engano já te li post seus falando que suas raízes são na luta livre.

A galera do jiu-jitsu acha muitas coisas grosseiras, cotovelo na coxa para abrir a guarda é grosseiria aonde meu?

Só um parêntese, treino com uma cara que treina com o Mestre Roberto Leitão, uma das máximas autoridades dos esportes de luta. Se você ouvir ele contar as técnicas diferentes que aprendeu com o Leitão, de acordo com os parâmetros "vendidos" aqui, vai com certeza afirmar que este senhor é um grosso.

Ps: Antes de falarem qualquer coisa sobre o Mestre Leitão, assistam o Sensei especial sobre ele.

Editado por fernando_gracie

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Sinceramente eu sou totalmente contra a grosseria em epoca de " treino normal", treino normal eu jogo solto, puxo para guarda mesmo nao sendo guardeiro do jeito que cair " caiu" e tento me virar só na tecnica, na pior das hipoteses quando eu chego em uma situação de risco muito iminente digamos assim que eu tento usar mais energia ( disse energia, ou seja, força e nao grosseria) para sair da posição e se nao consigo do uma segurada até forte e penso como poderia sair, caso eu bata eu vou pergunto para o cara o que eu poderia fazer e boto na cabeça " se eu tivesse sido mais grosso talvez eu saisse, mas em uma luta me custaria muita energia, melhor tentar evitar essa posição, se eu fizesse de outro jeito eu nao teria nem entrado nessa posição" .... e volto a treinar sem ter me lesionado, sem ter ficado com a boca estourada de graça e assim vai.....

AI QUANDO CHEGA OS TREINOS MAIS SERIOS ,ou seja, durante 1 ou 1 mes e meio de PORRADA eu começo a não bater ( nos golpes) ou nao me importar de ficar com a cara toda ralada, mas mesmo assim em termos de " atacar" eu continuo tentando ser o mais tecnico possivel, porem pensando como se fosse na luta do tipo ( aqui se eu fizese postura e metesse a porrada na cara ele ia ser forçado a abrir a guarda) e assim vai.... começo a rolar de kimono sem fazer pegada em lapela etc, para dificultar o jogo para mim e assim vai.... ou seja o treino é duro... acho que muita gente confunde treino duro com treino grosseiro.... tem uma diferença enorme na minha opiniao...

abraço

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Sinceramente eu sou totalmente contra a grosseria em epoca de " treino normal", treino normal eu jogo solto, puxo para guarda mesmo nao sendo guardeiro do jeito que cair " caiu" e tento me virar só na tecnica, na pior das hipoteses quando eu chego em uma situação de risco muito iminente digamos assim que eu tento usar mais energia ( disse energia, ou seja, força e nao grosseria) para sair da posição e se nao consigo do uma segurada até forte e penso como poderia sair, caso eu bata eu vou pergunto para o cara o que eu poderia fazer e boto na cabeça " se eu tivesse sido mais grosso talvez eu saisse, mas em uma luta me custaria muita energia, melhor tentar evitar essa posição, se eu fizesse de outro jeito eu nao teria nem entrado nessa posição" .... e volto a treinar sem ter me lesionado, sem ter ficado com a boca estourada de graça e assim vai.....

AI QUANDO CHEGA OS TREINOS MAIS SERIOS ,ou seja, durante 1 ou 1 mes e meio de PORRADA eu começo a não bater ( nos golpes) ou nao me importar de ficar com a cara toda ralada, mas mesmo assim em termos de " atacar" eu continuo tentando ser o mais tecnico possivel, porem pensando como se fosse na luta do tipo ( aqui se eu fizese postura e metesse a porrada na cara ele ia ser forçado a abrir a guarda) e assim vai.... começo a rolar de kimono sem fazer pegada em lapela etc, para dificultar o jogo para mim e assim vai.... ou seja o treino é duro... acho que muita gente confunde treino duro com treino grosseiro.... tem uma diferença enorme na minha opiniao...

abraço

Sinceramente eu não gosto de treinar fazendo muita força, querendo ganhar de qualquer jeito. Gosto, assim como você, de treinar solto por que apesar de ser faixa-branca já sei que é isso que evolui. Agora uma coisa é certa, em academia grande tem muita gente diferente, enquanto eu tô treinando apenas para aprender, testar posições, tem uns caras com o jogo já consolidado que querem treinar mais 'duro' e você acaba caindo com eles. Imagina, derrepente quando você está naquele 1 mês de porrada querendo ir pra cima com tudo o seu oponente não está.

Eu particularmente não sou grosso, por natureza mesmo, estilo, mas respeito (e gosto de treinar) com aqueles caras que são grossos naturalmente. Tem aquele instinto de pegar, pegar, pegar então vira e mexe estou com a boca estourada. Pra mim é bom, ajuda a endurecer minha casca! rsrsrsr

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Nunca esqueço de uma aula que tive a honra de fazer com o Mestre Flávio Behring.

Eu estava tentando passar a guarda do oponente, Mestre Flávio chegou perto, olhou pros lados e disse baixinho "não vá me fazer isso no treino, com seu amigo... mas no campeonato, qdo vc estiver com dificuldade pra estourar a guarda do cara, abre essa mão que está apertando a calça e fecha de novo, com toda força - com a coxa dele dentro. Ele pode gritar, mas quando o juiz perguntar o que foi o que ele vai dizer? Que doeu? Até aí vc já passou."

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Só o que eu me preocupo um pouco é com a "orelha de repolho". Não só por questões estéticas, mas pq ainda rola um preconceito mto grande com o lutador de JJ, e eu como advogado tenho que fazer sempre reuniões com uns gringos e com um pessoal mais velho, e acaba passando uma impressão ruim.

A vida é estranha... No começo da década de 90, eu estava começando a vida de advogado, vivia numa merda tremenda e treinava como um louco. Fui a São Paulo representando um escritório do Rio, para uma reunião com executivos japoneses que tratavam de uma questão societária importante de uma grande empresa nipônica. Menino novo, nervoso pra caralho, fico numa sala de espera aguardando ser chamado para a reunião com os japas...

A secretária recebe uma ligação, levanta-se e me conduz até a sala de reunião, onde quatro executivos japoneses me aguardavam, com o tradutor... Sou apresentado pelo tradutor e os japas começam a me olhar sorrindo e a exclamar: - oh! hum! oh!

O tradutor me pergunta se sou lutador, porque eles viram minhas orelhas e as falanges tortas da mão, e respondo que sou shodan em karate e faixa-marron de jiu-jitsu...

Que cagada! O diretor presidente da empresa era 4 dan em Aikido e tinha cursado Aikido em uma das melhores universidades japonesas. Ao ver minhas orelhas o japa gostou de mim de cara e passamos o resto da reunião conversando sobre porrada, família Gracie, karate japones. Nem lembro se a questão societária foi discutida...

Presto serviços pra eles há quase 20 anos e sou tratado com uma reverência e intimidade que poucos na empresa possuem.

Tem coisas que o dinheiro compra, outras só o Jiu-Jitsu faz por você! Hehehe...

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Imagina, derrepente quando você está naquele 1 mês de porrada querendo ir pra cima com tudo o seu oponente não está.

Normalmente eu faço esses treinos com quem vai competir etc tambem e esta na mesma " vibração", quando é com alguem que esta mais de boa eu pergunto se ele poderia me atacar mais agressivamente que nao vou achar ruim.

abraço

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Po Lawyer, não tem uma vaga pra um Tributarista aí no seu escritório não, rs?

Sempre quis um emprego que eu pudesse sair na porrada com meu chefe, e que ficasse tudo certo depois!

Hehehehehe!!!!!!!!! :lol: :D

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Clássico em qualquer academia... Já encontrei muitos desses tipos pela vida... é aquele cara que vive pulando de academia em academia, treina 2 meses, compra umas camisetas e vai pra praia ou pra balada com camiseta de lutador... mas é como já foi dito, o tatame é um ótimo apoio educacional para quem não recebeu educação em casa. Na maioria das vezes esse tipo tem salvação. Devemos trabalhar também a nossa tolerância, o nosso equilíbrio interno, e deixar pra lá, porque o Professor certamente enquadrará o novato...

Tenho várias histórias pra contar (tenho uma de um campeão mundial que é demais), mas esse post do Lawyer me lembrou de um fato ocorrido dias atrás... Treino JJ já faz um bom tempo (uns 15 anos) e já vi de tudo... Sou um cara calmo, bom para treinar com novatos... Vou ensinando, corrigindo, aperto um pouquinho, mostro o que está errado, se o cara está fazendo muita força aviso, chamo a atenção sobre a respiração ofegante (maior sinal de que tem algo errado - 1 minuto de luta e o cara tá bufando)... Bom, dias atrás fui treinar com um moleque que está para ganhar a faixa azul... Garoto explosivo demais, bem forte, saiu fazendo força pra burro, explodindo geral... Fui administrando com a minha experiência, raspei, cheguei no 100 kls., montei... Na montada fui indo devagarinho, apertando o pescoço, o cara defendeu, fui numa americana, tudo na tranquilidade.... O cara explodiu feito louco e num "upa" me tirou de cima, caindo dentro da minha guarda... Aí o psicológico dele mudou, ele cresceu na parada (ou "achou" que estava se dando bem)... Quis estourar minha guarda fechada de qq jeito... Aí quem errou fui eu... Perdi minha calma tradicional e ao invés de seguir na tranquilidade deixei o sangue subir (tb sou humano, né...). Comecei a dar uma blitz no moleque... Peguei braço, o cara defendeu, estourei a pegada dele e puxei... O cara só teve tempo de gritar... No calor da emoção me esqueci que os caras mais novos ainda não tem o feeling de saber quando vai pegar, de ficar prontos para gritar... Eu fui com muita sede e o cara demorou para gritar... Graças a Deus não machucou muito, ele ficou uns dias sem treinar e já está legal... Me senti muito mal depois.... Não por ter dado um sacode no moleque, que tava precisando... Mas por ter perdido a calma... Naquele dia eu fui derrotado por mim mesmo.... Meu auto-controle perdeu...

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Eu acho que é mais grosseria o oponente ficar com aquele cadeadão fechado, que o cotovelo na coxa de quem astá na guarda.

Abre o jogo , mete uma guarda aranha, inventa outra guarda, sei lá...

Cadeado fechado não evolui o jogo de ninguém, na minha opinião.

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