Eder Jofre55

Membros
  • Total de itens

    6,130
  • Registro em

  • Última visita

Tudo que Eder Jofre55 postou

  1. Stipe Miocic se pronuncia após perder cinturão do UFC: “Desviei do plano de jogo” Ag Fight Considerado por muitos como o maior lutador da categoria peso-pesado na história do UFC, Stipe Miocic viu seu reinado se encerrar no último sábado (27), em Las Vegas (EUA). Na luta principal da edição 260, o americano de ascendência croata foi nocauteado no segundo round da peleja contra Francis Ngannou, que acabou coroado como novo campeão da divisão. Nesta segunda-feira (29), em seu primeiro pronunciamento desde então (veja abaixo ou clique aqui), Miocic lamentou ter fugido da estratégia de evitar o confronto direto com o camaronês nos primeiros momentos da luta, a fim de cansá-lo com sua movimentação, o que resultou na brecha encontrada por Ngannou para nocauteá-lo. Apesar do momento amargo, o agora ex-campeão dos pesados fez questão de parabenizar o camaronês pela conquista. Sem entrar em detalhes sobre o seu futuro nas lutas, Miocic afirmou que planeja aproveitar os próximos meses para curtir a família, que aumentará com a chegada de seu filho em breve. Confira abaixo a mensagem completa de Stipe Miocic: “Antes de tudo, eu estou bem. Eu sei que aquela queda não foi a minha queda mais graciosa, mas eu estava inconsciente, então isso acontece (risos). Para a minha família, amigos e fãs, especialmente na Croácia e Cleveland. Eu amo vocês e sinto muito. Eu odeio desapontar vocês. Ao meu time, obrigado. Eu sei que vocês sentem cada derrota tanto quanto eu. Nós vencemos como uma família, nós perdemos como uma família. Derrotas não são divertidas, elas sempre doem por um tempo, mas essa é a besta desse negócio. Você não pode vencer todas, e é importante entender que perder faz tanto parte do esporte (e da vida) quanto vencer. Nunca esqueça que Deus sempre vai colocar você onde você deve estar no exato momento. Você não pode remoer sobre o que deveria ter feito melhor, mas você pode aprender e evoluir com isso, e voltar mais preparado na próxima vez. Infelizmente, eu desviei do plano de jogo. Eu me senti ótimo entrando no segundo round, eu vi que estava começando a ir como planejado. Ele estava ficando muito cansado, e entrei desprotegido. Eu não estava em uma boa postura para ser atingido. Ele viu a abertura e fez o que qualquer grande lutador teria feito. Foi um erro meu que eu aceito, não vai acontecer novamente. Por último, eu gostaria de parabenizar Francis Ngannou e seu time por uma vitória bem merecida. A noite de sábado foi sua, aproveita sua vitória! Por ora, eu vou aproveitar o tempo de inatividade, passar um tempo com minha família e dar as boas-vindas ao nosso filho nesse verão (norte-americano). Fique ligado. Deus abençoe”. ASSUNTOS RELACION
  2. Daniel Cormier surpreende e defende Jones de críticas: “Não tem medo de Ngannou” Ag Fight Protagonista de mais uma polêmica, Jon Jones ganhou um defensor da onde menos se esperava. Após o UFC 260, show que aconteceu no último sábado (27), em Las Vegas (EUA), ‘Bones’ informou que só lutaria com Francis Ngannou, caso fosse valorizado pela companhia e Dana White indicou que o atleta deveria descer para o peso-médio (84 kg) para evitar o combate. A partir daí, o americano foi atacado por parte dos fãs, que o acusou de ter medo do camaronês. Ao perceber o quadro, Daniel Cormier interferiu. Em sua participação no programa ‘DC & Helwani’, na ‘ESPN’ americana, o veterano surpreendeu ao defender Jones e garantiu que o ex-rei dos meio-pesados (93 kg) não tem medo de Ngannou, nem dos demais lutadores. A curiosidade é que Cormier, hoje aposentado, foi o maior rival de ‘Bones’, mas, mesmo com o histórico de provocações entre eles, o atual comentarista não se deixou influenciar em sua análise. De acordo com Cormier, a aguardada luta entre Jones e Ngannou vai acontecer. Apesar do atrito que existe entre ‘Bones’ e Dana, a expectativa do veterano e de parte da comunidade do MMA é de que as partes cheguem a um acordo e confirmem a superluta. Mesmo defendendo o antagonista de sua carreira, ‘DC’ ficou em cima do muro ao apontar um favorito. “Acho que acontece, mas me deixe dizer algo. Jones, mesmo com tudo que aconteceu entre a gente, não tem medo de Ngannou. É um absurdo as pessoas pensarem isso. Entendo que muitas pessoas estariam assustadas, mas Miocic, Lewis, Gane não têm medo”, declarou Cormier, antes de completar. “Aqui começou o jogo entre Jones e Dana: Jones quer dinheiro e Dana tem opções. Isso sempre acontece. Negociações de alto nível estão acontecendo. Jones pensa que vai vencer Ngannou. Todo grande campeão pensa assim. Não sei se vai, mas Jones é um dos lutadores mais talentosos que eu já vi no octógono. Se existe alguém que pode resolver o quebra-cabeça que é Ngannou, esse alguém é Jones”, concluiu. Ao longo dos anos, Daniel Cormier e Jon Jones se enfrentaram duas vezes, sendo ambas pelo título dos meio-pesados do UFC. Na primeira luta, disputada em 2015, ‘Bones’ defendeu o cinturão ao superar o rival por decisão unânime. Em 2017, o ex-rei da categoria nocauteou o veterano, porém testou positivo para a substância proibida turinabol, viu a vitória virar no-contest e perdeu a posição de número um da divisão.
  3. A capacidade e as armas do Jones são mais que conhecidas ,assim como as do Ngannou , o detalhe é que o americano nunca lutou na hw e gostando ou não ele é uma incógnita nesse peso e nada garante que vai ter gás para implementar seu jogo sem cansar ,e se vai conseguir ter exito sem sofrer danos como tantas vezes fez na 93 ! Tá mais que certo em dizer que vai fazer ,afinal se preparou para isso ,se quer o cinturão essa luta contra o Francis iria ocorrer agora ou daqui a pouco ,só tem que transformar a falação em realidade ,suas ultimas lutas deixaram muito a desejar ,moral com o evento não é a mesma faz tempo ,um evento cancelado UFC 151 ,luta principal cancelada , UFC 200 ,dopings ... o cara já aprontava antes de ser campeão do UFC ,talento monstro e que acabou jogando uma parte no lixo !
  4. Presença confirmada no corner, Usman aconselha Ngannou a “lutar relaxado” Ag Fight Francis Ngannou ganhou um reforço e tanto para a luta mais importante de sua carreira. No UFC 260, evento que acontece neste sábado (27), em Las Vegas (EUA), o camaronês terá a presença de Kamaru Usman em seu corner para a revanche contra Stipe Miocic, válida pelo título do peso-pesado. Apesar da novidade, o relacionamento da dupla é de longa data e ganhou destaque após o nigeriano ajudar o desafiante nos treinos. Em entrevista à ‘ESPN’ americana, o campeão dos meio-médios (77 kg) do UFC ratificou os laços afetivos com o desafiante do peso-pesado. De acordo com Usman, Ngannou solicitou sua ajuda nos treinos e presença no corner por ser dono de uma mentalidade vencedora. Sobre a revanche do amigo contra Miocic, ‘The Nigerian Nightmare’ abriu o jogo e pediu para ‘The Predator’ atuar de forma leve e tranquila no octógono. Caso Ngannou conquiste o título do peso-pesado, vai se tornar o terceiro campeão africano em atividade no UFC. Usman é o soberano dos meio-médios e Israel Adesanya é o rei do peso-médio (84 kg). Constantemente, o nigeriano ressalta que é uma honra colocar a África em evidência, mas, ao mesmo tempo, admite que representar o continente é uma pressão que o camaronês não precisa ter para a revanche contra Miocic. “Acho que é apenas experiência. Já estive em lutas pelo cinturão e uma das coisas que me diferencia de muitos lutadores é a minha mente em relação a como e como penso. Ele confia nisso, mas tem ótimos treinadores. Seja o que for que ele precise, estou lá para ajudar. Ngannou tem que ficar relaxado. Colocamos muita pressão sobre nós mesmos, porque entendemos o que ser campeão significa. Se ele consegue relaxar, provavelmente, estamos olhando para um dos homens mais assustadores do mundo. Se ele conseguir isso, acho que vai chocar muitas pessoas”, apostou Usman. Francis Ngannou, de 33 anos, vai com força total para o acerto de contas com Stipe Miocic. Além do apoio de Kamaru Usman, o camaronês possui vitórias sobre Cain Velasquez, Curtis Blaydes, Jairzinho Rozenstruik e Júnior ‘Cigano’, todas por nocaute no primeiro round, e o tempo total dos combates é inferior a cinco minutos no octógono. ‘The Predator’ estreou no MMA em 2013 e se tornou um dos grandes nomes do peso-pesado por conta de seu porte físico e poder. Não à toa, essa será a segunda vez que Ngannou disputa o título da divisão.
  5. Fãs esgotam ingressos para o UFC 261 em minutos, e Dana White celebra recorde Ag Fight Primeiro evento a ter novamente a presença total e irrestrita de público na arena após o início da pandemia do novo coronavírus, o UFC 261, que acontecerá no próximo dia 24 de abril, na cidade de Jacksonville, na Flórida (EUA), teve todos os ingressos disponibilizados vendidos em questão de minutos, entrando para a lista de lotação esgotada mais rápida da história da companhia. O anúncio foi feito pelo presidente do Ultimate, Dana White, através de suas redes sociais (veja abaixo ou clique aqui). Empolgado, o dirigente ainda revelou que o valor arrecadado com a venda total dos ingressos para o UFC 261 bateu o recorde de maior bilheteria na história da ‘VyStar Veterans Memorial Arena’, ginásio que receberá o evento no dia 24 de abril. Ao todo serão 15 mil pessoas presentes nas arquibancadas da arena. “Obrigado, fãs do UFC! Ingressos esgotados em minutos. Uma das vendas totais mais rápidas na história do UFC. Recorde de maior arrecadação da arena. 15 mil na plateia. Vejo vocês em Jacksonville”, comemorou Dana White. O último evento que contou com a presença de fãs ocupando a capacidade total do ginásio foi o UFC 248, promovido no dia 7 de março do ano passado, em Las Vegas (EUA). Desde então, em função da pandemia do coronavírus que afetou o mundo, todos os shows do Ultimate foram realizados com os portões fechados ou com rigorosas restrições de público, no caso da última passagem da entidade pela ‘Ilha da Luta’, em Abu Dhabi (EAU). Com o intuito de celebrar o retorno dos eventos com casa cheia, o card do UFC 261 promete agradar até os mais rigorosos fãs do esporte. Para isso, o show contará com três disputas de cinturão nas atrações principais da noite. Pelo main event, o nigeriano Kamaru Usman coloca o título dos meio-médios (77 kg) em jogo contra o americano Jorge Masvidal, em revanche do duelo vencido pelo africano em julho do ano passado. Já nas duas lutas que antecedem o main event, o MMA feminino ganha destaque. Campeã indiscutível do peso-mosca (57 kg), Valentina Shevchenko encara a brasileira Jéssica ‘Bate-Estaca’, ex-detentora do cinturão dos palhas (52 kg). Por sinal, o título da divisão até 52 kg também estará em jogo no UFC 261, com o duelo entre a chinesa Zhang Weili e a americana de ascendência lituana Rose Namajunas.
  6. Bisping indica caminho para Miocic se tornar o maior lutador de MMA da história Ag Fight Para parte da comunidade do MMA, Stipe Miocic não só é o maior peso-pesado da história do UFC, como também de todos os tempos. Mas, mesmo com tal status, o campeão da categoria é o azarão nas casas de apostas para a revanche contra Francis Ngannou, válida pela edição de número 260, que acontece neste sábado (27), em Las Vegas (EUA). Se o americano ainda não convenceu uma parcela dos fãs, Michael Bisping o defendeu e fez uma afirmação ousada. Em entrevista ao site ‘MMA Junkie’, Bisping surpreendeu ao indicar que Miocic pode ampliar seu legado no MMA e se transformar no maior lutador da história do esporte. Para alcançar tal façanha, o ex-campeão do peso-médio (84 g) do UFC ressaltou que o número um do peso-pesado precisa superar Ngannou novamente e Jon Jones, próximo desafiante da categoria. Quanto a revanche entre Miocic e Ngannou, Bisping se posicionou contra as casas de apostas e deu a entender que o novo embate pode ser uma repetição da primeira luta. De acordo com o inglês, o cenário não mudou, ou seja, o desafiante é mortal nos primeiros cinco minutos por conta de seu poder de nocaute, enquanto o campeão apresenta mais possibilidade de defender o título por ser experiente, completo e resistente. “Miocic está entrando como azarão, mas é o melhor pesado da história do UFC e já derrotou Ngannou. Provavelmente, está um pouco chateado com isso. É loucura ir contra o campeão. Tudo se resume ao primeiro round. Se Ngannou vencer, será nele. Quanto mais a luta durar, melhor para Miocic”, analisou Bisping, antes de completar. “Agora que Khabib está aposentado, Jones é o lutador número um peso por peso. Ok, você tem todos os asteriscos e isso é uma pena para ele, mas é a situação. Se Jones se tornar campeão dos pesados, isso o solidifica. Se Miocic derrotar Ngannou e depois vencer Jones, sim, há um bom argumento para Miocic ser o maior lutador de MMA de todos os tempos”, concluiu. De fato, se Stipe Miocic superar Francis Ngannou pela segunda vez e vencer a superluta contra Jon Jones na sequência, seu nome e legado no MMA ficam ainda mais elevados. Vale destacar que, atualmente, o cartel do campeão do peso-pesado do UFC já é imponente. Além de Ngannou, Miocic superou atletas como Alistair Overeem, Daniel Cormier (duas vezes), Fabrício Werdum, Júnior ‘Cigano’, entre outros. E não para por aí, já que o americano é o pesado que mais vezes defendeu o cinturão na organização (seis) e também o que mais aplicou golpes nela (1525).
  7. Ngannou pesa 13 kg a mais que Miocic para disputa de cinturão do UFC Diego Ribas Depois do último evento ter sido marcado pelo duplo desmaio da lutadora Julija Stoliarenko ao subir na balança, a pesagem oficial do UFC 260, realizada nesta sexta-feira (26), transcorreu de forma tranquila. Protagonistas do show, Stipe Miocic e Francis Ngannou, que duelam pelo cinturão peso-pesado, cumpriram com suas obrigações sem sustos e confirmaram a luta principal da edição deste sábado (27). Considerado por muitos como o maior peso-pesado de todos os tempos, Miocic tentará chegar à sua quinta defesa de título bem-sucedida, em dois reinados na divisão. Para isso, o campeão terá que superar uma significativa desvantagem de peso, que ficou ainda mais evidente nesta sexta-feira. Sem aguardar o final da pesagem, como geralmente acontece com os pesos-pesados, Miocic e Ngannou se apresentaram no palco do UFC Apex de forma consecutiva, e cravaram 106,1 kg e 119,3 kg, respectivamente. A diferença de aproximadamente 13 kg na balança pode ser crucial na disputa pelo cinturão, dependendo da estratégia elaborada por cada atleta. Um dos primeiros atletas a se pesar, Thomas Almeida subiu na balança de óculos escuros e máscara de proteção e, mesmo assim, cravou 61,7 kg, mesma marca do seu oponente, Sean O’Malley. Após ficar mais de dois anos afastado dos octógonos por problemas físicos, o lutador da ‘Chute Boxe São Paulo’ retornou em outubro do ano passado e acabou superado por Jonathan Martinez, sua quarta derrota nas últimas cinco lutas. Neste sábado, o brasileiro tentará retomar o caminho das vitórias. Escalado para encarar o ex-campeão meio-médio (77 kg) Tyron Woodley no co-main event do UFC 260, Vicente Luque não teve problemas para bater o peso da divisão e garantir sua presença no show. O brasileiro, que se apresentou no palco do Apex cerca de uma hora depois do início da pesagem, marcou 77,3 kg na balança, aproximadamente 200 gramas abaixo do seu adversário, que foi um dos três últimos lutadores a se pesar. Últimos dois atletas a se apresentarem no palco da pesagem, Fabio Cherant e Jared Gooden foram os únicos a não bater o peso, ambos cerca de 200 gramas acima do limite de suas respectivas divisões. Os dois lutadores têm duas horas extras para tentarem cortar o excesso e, assim, evitar a multa sobre suas bolsas. Confira os resultados da pesagem oficial do UFC 260: Stipe Miocic (106,1 kg) vs Francis Ngannou (119,3 kg) Tyron Woodley (77,5 kg) vs Vicente Luque (77,3 kg) Sean O’Malley (61,7 kg) vs Thomas Almeida (61,7 kg) Gillian Robertson (56,9 kg) vs Miranda Maverick (57,1 kg) Jamie Mullarkey (70,5 kg) vs Khama Worthy (70,5 kg) Alonzo Manifield (93 kg) vs Fabio Cherant (93,6 kg)* Jared Gooden (77,8 kg)* vs Abubakar Nurmagomedov (77,3 kg) Modestas Bukauskas (93,2 kg) vs Michal Oleksiejczuk (93,4 kg) Shane Young (66 kg) vs Omar Morales (66,2 kg) Marc-André Barriault (83,9 kg) vs Abu Azaitar (84,1 kg) *excederam o limite de peso exigido por suas categorias
  8. Bruce Buffer comemora 25 anos de UFC: "Posso fazer isso por mais 10 anos pelo menos" Announcer, que viu a vida mudar após conhecer irmão famoso depois dos 30 anos, também presta homenagem a Léo Batista, jornalista da TV Globo e locutor de boxe nas décadas de 50 e 60 Por Adriano Albuquerque, Evelyn Rodrigues e Zeca Azevedo Para os fãs de luta ele é uma celebridade. Sempre com o terno impecável e a voz inconfundível. Há 25 anos, Bruce Buffer é o responsável por anunciar os lutadores do UFC antes de cada combate. Quem nunca ouviu o famoso bordão “It'sss tiiiiimeee”?. O Globo Esporte conta um pouco da história desse personagem tão importante no mundo do MMA, e que está no imaginário não só dos fãs, mas dos próprios lutadores. - Não só nós atletas, mas os fãs, todo mundo não consegue imaginar o UFC sem ele. Todos os atletas sonham, têm esse sonho de ter seu nome chamado pelo Bruce Buffer - diz ninguém menos que José Aldo, ex-campeão peso-pena do Ultimate. Outro brasileiro, hoje fora da organização, ressalta outro lado do americano de 63 anos. - Ele agacha, solta as pernas, remexe o corpo todo, e meio que faz uma preparação especial para toda luta, principalmente para o evento principal. O Bruce Buffer é um evento à parte – afirma Junior Cigano. Bruce Buffer UFC 229 — Foto: Christian Petersen/Zuffa LLC Bruce Buffer nasceu em Tulsa, no estado de Oklahoma, mas aos 13 anos se mudou para o sul da Califórnia com o pai Joe, a mãe Connie, e o irmão mais velho Brian. Ele vendeu listas telefônicas, produtos nutricionais, e até serviço de instalação de alarmes de segurança. Aos 32 anos, nem fazia ideia de que tinha outro irmão. - Meu pai nunca tinha me contado que era casado antes de servir na Segunda Guerra Mundial. Quando ele voltou para os EUA acabou se divorciando, mas ele e a ex-esposa tinham tido um filho, que ele viu pela última vez quando o menino tinha dois anos e meio - explicou Bruce. Michael Buffer e Bruce Buffer se conheceram quando o locutor do UFC já tinha mais de 30 anos — Foto: Arquivo Pessoal Um dia, assistindo a lutas de boxe pela televisão com o pai, Bruce desconfiou do sobrenome do locutor de cabelos grisalhos. - Vi Michael Buffer na tela e pensei: quem é esse cara? Procurei em todas as listas telefônicas nos Estados Unidos, porque naquela época a internet não existia. Nunca tinha visto alguém com meu sobrenome antes - disse Bruce, ao se deparar pela primeira vez com o irmão que mudaria sua vida. - Cresci numa família adotiva, sempre conheci minha mãe, mas nunca tinha tido contato com meu pai biológico. Um dia, estava apresentando lutas num evento da Califórnia, e recebi uma mensagem pedindo para ligar para Joe Buffer. Sabia que ele era meu pai, e aí descobri que tinha outros dois irmãos, o Bruce e o Brian - contou Michael, 76 anos, dono do bordão “Let'ss get ready to rumble”, ou “vamos nos preparar para fazer barulho", na tradução literal para o português. Michael Buffer já era um locutor famoso no mundo do boxe quando os dois se conheceram, em 1989. A amizade foi instantânea. Bruce passou a empresariar a carreira do irmão, e Michael viu que ele tinha potencial para ser uma estrela dentro do ringue. - Quando eu era o locutor da luta principal, colocava o Bruce para apresentar as lutas de boxe do começo do evento. Ele é o homem de negócios da família, mas tem uma ótima voz, potente, mais forte que a minha. Bruce Buffer, Michael Buffer e o pai Joe Buffer — Foto: Arquivo Pessoal Em julho de 1995, Michael foi convidado para apresentar o UFC 6, em Wyoming, mas por causa de outros contratos não pôde continuar na organização. - Liguei para o UFC e disse: vocês precisam de um Buffer, precisam de mim dentro do octógono, precisam de mim como o seu locutor oficial - disse Bruce. E a chance dele veio em fevereiro de 1996, no UFC 8, em Porto Rico. Vinte e cinco anos se passaram desde a estreia de Bruce Buffer nos octógonos. Atualmente, a organização realiza uma média de 40 eventos por ano, por isso ele até conta com o apoio de um locutor reserva para as lutas menos importantes, e garante que ainda tem muito fôlego para continuar sendo a voz do UFC. - Tenho 63 anos hoje, mas ainda posso fazer isso por mais 10 anos pelo menos - disparou o “announcer”. Léo Batista — Foto: Reprodução / TV Globo Mas se nos EUA Bruce Buffer é a voz marcante do UFC, no Brasil o nosso Léo Batista fez história anunciando lutas de boxe por uma década, na já extinta TV Rio, nas décadas de 50 e 60. O programa TV Rio Ring marcou época na televisão brasileira. - Nos meus 10 anos de boxe era coisa simples, camisa social, gravata borboleta, calça, e "nesse córner fulano de tal, tantos quilos, desafiando fulano nesse córner", e dava o currículo, e vamos para a luta. Já o Bruce Buffer participa - conta Léo Batista. Aos 88 anos e celebrando 74 anos de carreira em 2021, seu Léo recebeu uma mensagem especial do veterano do UFC. Léo Batista apresentou por uma década o programa "TV Rio Ring" — Foto: Arquivo Pessoal - Olá, Léo! Quero demonstrar todo o meu respeito ao seu trabalho. Sei que você é incrível no que faz. Continue com esse trabalho maravilhoso, muito obrigado! Somos irmãos com microfones em mãos - disse Bruce num vídeo enviado a seu Léo. - Aquela entrada dele, aquele vigor, aquela vibração, aquela energia, e dá o cartel de cada um... Fico até preocupado, ele deve ter uma boa saúde, porque com aquela gritaria, aquela energia, dá até um pulo, uma hora dessas vai ter até um "piripaque" (risos). Mas é um estilo que ele criou, e ele é parte importante do show - disse seu Léo.
  9. Cormier compara Ngannou a Brock Lesnar e faz previsão para carreira do atleta Ag Fight No próximo sábado (27), Francis Ngannou vai ter uma nova chance de se tornar campeão do peso-pesado do Ultimate. O camaronês faz a revanche contra Stipe Miocic, atual campeão, na luta principal do UFC 260. Com a proximidade do confronto, Daniel Cormier, ex-campeão da categoria, traçou um paralelo do momento vivido pelo camaronês com o de outra estrela do MMA. Em declaração ao programa da ESPN americana ‘DC & Helwani’, Cormier recordou a época em que Brock Lesnar reinou no UFC e a forma como este período inflou o interesse do público para o esporte. Para o ex-lutador, Ngannou tem todos os pré-requesitos para repetir o mesmo cenário. “Brock Lesnar foi o último (campeão peso-pesado) que captou o interesse de todo o mundo do esporte. Todos queriam vê-lo. Com o estilo de lutar de Francis, se ele se tonar o campeão, todos vão acompanhá-lo, porque é muito grande”, afirmou ‘DC’. Além disso, Cormier revelou que o camaronês pode dar o primeiro passo para se consolidar como uma estrela mundial no esporte. Caso o africano derrote Miocic, ele provavelmente vai ter a oportunidade de medir forças com Jon Jones em sua primeira defesa de cinturão. De acordo com ‘DC’, vencer o recordista de defesas seguidas de título dos pesados e na sequência bater o atleta apontado como o maior da história do Ultimate são feitos que elevarim Francis de patamar na modalidade. “Acredito que Ngannou está na porta para ser uma estrela dominante. Você consegue imaginar se Francis vence Stipe e depois derrote Jon Jones. Que tipo de sucesso ele teria?”, concluiu o também ex-campeão dos meio-pesados (93 kg) do Ultimate. Número um no ranking dos pesados, Francis Ngannou vem de quatro vitórias seguidas no UFC, todas por nocaute ou nocaute técnico. Esta será a segunda oportunidade que o camaronês terá de lutar pelo título da categoria. Na primeira, contra o mesmo Stipe Miocic, em 2018, o lutador africano acabou derrotado na decisão unânime dos juízes, após ser dominado pelo rival durante boa parte dos cinco rounds da disputa.
  10. Miocic mostra confiança para revanche contra Ngannou: “Não será campeão” Ag Fight A tão aguardada revanche entre Francis Ngannou e Stipe Miocic finalmente vai acontecer. A dupla lidera o UFC 260, evento que acontece neste sábado (27), em Las Vegas (EUA), e a expectativa da comunidade do MMA é grande, já que o duelo pode ampliar o legado do número um ou coroar outro atleta africano em campeão. Mas, de acordo com Miocic, o resultado do segundo confronto contra o adversário está claro. Em entrevista à ‘ESPN’ americana, Miocic elogiou Ngannou, porém, ao mesmo tempo, garantiu que vai permanecer como dono do cinturão do peso-pesado do UFC. O campeão da categoria justificou seu pensamento pelo fato de estilos definirem lutas no MMA. Como é um lutador mais experiente e completo, o número um da divisão indicou ser o pior adversário possível para o camaronês lidar. Inclusive, essa foi a tônica do primeiro embate entre os atletas, já que o campeão dominou o desafiante, temido pelo seu poder de nocaute, na base do wrestling e condicionamento físico. Por mais que parte dos fãs torça para Ngannou na revanche, Miocic garantiu que, enquanto lutar, ‘The Predator’ vai ser conhecido como o pesado número dois. “Ele ainda é jovem, está faminto e quer algo que eu tenho, mas, infelizmente, para ele, eu sou o campeão e não vou desistir. Ngannou não será campeão até que eu me aposente”, declarou Miocic. A curiosidade é que essa será a terceira revanche que Stipe Miocic disputa em sua carreira. Em 2014, o veterano perdeu para Júnior ‘Cigano’ por decisão unânime e deu o troco ao nocautear o brasileiro no primeiro round, em 2017. Na sequência, Miocic e Daniel Cormier protagonizaram a trilogia pelo título do peso-pesado em três anos (2018, 2019 e 2020). Na primeira luta, ‘DC’ nocauteou no primeiro round. No segundo combate, o atual campeão do peso-pesado virou o duelo ao aplicar um nocaute técnico no quarto assalto. O capítulo final da saga entre os rivais foi vencido por Miocic na decisão unânime e marcou a aposentadoria de Cormier.
  11. Luke Rockhold revela que Khabib deseja treiná-lo para seu retorno ao UFC Ag Fight Na última semana, Khabib Nurmagomedov colocou um ponto final nas especulações e confirmou que não vai mais lutar MMA. Após o russo ter anunciado sua aposentadoria do esporte, em outubro de 2020, existia uma pressão de Dana White, presidente do Ultimate, para fazê-lo mudar de ideia. Agora com o fim da sua carreira como competidor, o europeu já mira novos desafios e ser treinador é o principal do momento. Quem adiantou esse plano de Khabib foi Luke Rockhold. Em entrevista ao site ‘TMZ Sports’, o ex-campeão do peso-médio (84 kg) do UFC revelou que o russo quer treiná-lo para sua volta às competições e que o antigo rei do peso-leve (70 kg) está empolgado para essa nova fase. Vale destacar que os dois atletas treinam juntos na equipe ‘AKA’. “Ele está assumindo a função de treinador agora e está querendo me treinar. Ele quer ser uma grande parte do meu retorno, então é muito engraçado ver Khabib assumir esse papel. Ele quer o prêmio de técnico do ano. Ele quer seguir os passos de seu pai. Isso é o que seu pai sempre fez. Seu pai sempre foi perspicaz e sempre teve um bom olho para o esporte e acho que Khabib está pronto para assumir esse papel”, revelou. Com Khabib de olho em preparar Rockhold para seu retorno ao UFC, o americano adiantou quando pretende estar pronto para pisar novamente no octógono. De acordo com o atleta, sua ideia é estar pronto para atuar em agosto ou setembro deste ano. Sem lutar desde julho de 2019, quando foi derrotado por Jan Blachowicz, o ex-campeão decidiu tirar um tempo afastado para cuidar das lesões e do seu mental. “Eu acho que realisticamente, meu retorno deve ser no final do verão (nos Estados Unidos). Eu tenho que colocar meu corpo direito. Meu ombro tem sido um problema constante, mas finalmente está se recuperando e chegando a um ponto em que tenho confiança para seguir. Estou me pressionando para entrar em forma e me sinto bem. É bom estar de volta ao ginásio e estou voltando a ter aquele fogo”, explicou. Khabib Nurmagomedov deixou o MMA com um cartel de 29 vitórias e nenhuma derrota. Pelo UFC, o russo provou toda sua superioridade sobre os rivais de divisão ao vencer os 13 combates disputados dentro do octógono mais famoso do mundo, levando-o ao título dos pesos-leves (70 kg), ao qual defendeu em três oportunidades, diante de Conor McGregor, Dustin Poirier e Justin Gaethje, respectivamente. Após conquistar o título do peso-médio, em dezembro de 2015, quando derrotou Chris Weidman, Luke Rockhold acumulou três derrotas nas suas últimas quatro lutas no Ultimate. O americano perdeu o cinturão para Michael Bisping, depois foi derrotado por Yoel Romero e Jan Blachowicz, este último já pela sua estreia na categoria dos meio-pesados (93 kg). Seu último triunfo foi sobre David Branch, em setembro de 2017.
  12. Choro ao saber de luta, desejo em ser exemplo aos jovens e análise de combate com Chandler: os prognósticos de Charles do Bronx Em entrevista exclusiva ao ge, lutador contou bastidores da negociação para disputa de título, revelou momento-chave para virada na carreira e analisou luta do título contra Michael Chandler Por Pedro Oliveira — Santos Demorou, mas chegou. Charles do Bronx conquistou sua tão sonhada disputa de título pela categoria peso-leve (até 70,3 kg) do UFC. O guarujaense foi escalado para fazer o evento principal do UFC 262 contra o norte-americano Michael Chandler. A luta será disputada em Houston-EUA, no dia 15 de maio. O brasileiro está no auge da carreira. Charles vem de oito vitórias consecutivas e não perde há mais de três anos. O lutador já está na história da maior organização de MMA do mundo como o maior finalizador entre todos os lutadores que já pisaram no octógono do UFC. Apesar de estar há 11 anos no Ultimate, Charles passou por altos e baixos até engrenar a maior sequência da carreira. Quando apareceu para o mundo, em 2010, o brasileiro disputou o título de revelação do MMA mundial, quando perdeu o prêmio para Jon Jones. Hoje, o lutador está pronto para se tornar campeão do UFC. Confira abaixo a entrevista na íntegra ge: Como você recebeu a notícia de que iria disputar o cinturão? Charles do Bronx: A gente estava negociando forte, mas toda hora você vê coisas novas acontecendo, eu pensava: será que vai chegar minha hora? Aí fui para o meu sitio, lá não tem sinal, só às vezes que funciona o telefone do meu pai, e para piorar caiu o mundo por lá, meu telefone não estava funcionando. Em determinado lugar de lá, meu pai passou e chegou mensagem no telefone dele. Era o Lima (Diego Lima, treinador e empresário de Charles), chamando meu pai desesperado. Pensei que aconteceu algo, ele não manda mensagem assim para o meu pai só para me procurar. Peguei o carro e fui com meu pai para outra cidade que tivesse sinal. Assim que o sinal chegou, meu celular quase travou de tanta mensagem. Consegui clicar na mensagem do Macaco (Jorge Patino, outro treinador de Charles) e ele estava me dando parabéns, falando que meu sonho tinha sido realizado. Encostei o carro na hora, abracei meu pai e comecei a chorar. Liguei para o Lima e ele me atendeu chorando. Saí ligando para todo mundo da minha família, emocionado. ge: Você entrou no UFC em 2010 ainda muito novo e sempre disse que era um menino no meio dos leões. Estando onde está, hoje você se considera um dos leões? Charles do Bronx: Com certeza. Hoje me considero um leão no meio dos leões. São 11 anos de UFC, Já errei, já acertei. Já fiz lutas que não deveria ter feito por estar lesionado e já fiz lutas que não deveria ter feito por pouco tempo de preparação. Agora, na real eu sou um leão. As pessoas me respeitam e quem não respeita eu faço respeitar. Continuo o mesmo garoto de sempre, o mesmo humilde de sempre, o mesmo cara respeitoso. A diferença é que minha ousadia mudou. ge: Você viveu anos de altos e baixos até alavancar a carreira. Aconteceu algo na sua vida que virou a chavinha na sua cabeça para você ter uma evolução tão nítida? Qual foi esse momento? Charles do Bronx: A chave que virou se chama Tayla (filha de Charles). Assim que ela nasceu, comecei a correr pelo melhor para ela. Comecei a viver para ela, para ela ter o melhor na vida, ter algo na vida. Depois que ela nasceu tudo mudou. Deus vem me abençoando e as coisas têm dado certo. ge: Apesar de estar com oito vitórias seguidas foi bem difícil para você conseguir essa luta pelo título. Em algum momento passou pela sua cabeça que você estava sendo injustiçado? Você cogitou aceitar outra luta que não fosse pelo cinturão? Charles do Bronx: Vou ser bem sincero. Ultimamente tem acontecido algumas coisas que estão me chateando. Vocês (imprensa) estudam para serem repórteres, e o que acontece muito hoje, principalmente nessa parte da luta, é que algumas publicam besteira, que sou passado para trás ou coisas do tipo, e acaba saindo em tudo que é lugar. Aí publicam que Michael Chandler e Justin Gaethje vão lutar e sou massacrado por supostamente ter sido passado para trás, depois publicam que eles ainda estão negociando... Então na realidade aquilo que vai ser seu, vai ser seu. Não adianta desesperar, vai acontecer na hora certa. Falei para o meu empresário para focar no titulo. Focamos no titulo e aconteceu. ge: No início da sua carreira, você chegou até a ter um visto negado para lutar nos Estados Unidos por não ter condições financeiras que provassem a sua volta para o Brasil. Lembrando disso e de outras coisas que você passou, qual o sentimento de recordar e ver onde você chegou hoje? Passa um filme na cabeça? Charles do Bronx: Passa um filme, com certeza. Só que a gente tem que aprender que temos que crescer. Passa um filme de várias coisas da minha vida, mas hoje sou mais maduro, mais crescido, mais vivido, e como uma pessoa de fé, acredito que as coisas são do jeito que Deus quer. Naquela ocasião, se eu tivesse viajado talvez eu não estivesse aqui. Creio muito em Deus, Ele sabe de todas as coisas. ge: O quão importante a mudança para a equipe Chute-Boxe Diego Lima foi importante para a sua alavancada na carreira? Charles do Bronx: Foi importante 100%. Eu achava que faltava eu ir em busca de algo maior. Não posso cuspir no prato que comi e nunca vou fazer isso, mas entendo que minha antiga equipe me levou até onde podia me levar, dali para frente eu tinha que ir para algo maior. Graças a Deus conversei com o Macaco, que foi o único treinador que mantive na minha equipe, e achamos melhor ir para a Chute-Boxe. Começar com o Diego Lima foi 100%. Eles me abraçaram, eles querem minha vitória no mesmo nível que eu quero. Jorge Patino, Charles Do Bronx, Diego Lima e Gia Santos — Foto: Getty Images ge: Durante todos esses anos no UFC até chegar na sua primeira disputa de título, tem alguma luta mais especial que você guarda na memória com mais carinho? Charles do Bronx: Todas as lutas têm uma história. Ou é uma lesão, um machucado... todas as lutas têm um algo a mais, têm um respeito. ge: Os fãs brasileiros de MMA têm muito carinho por você. Onde seu nome está, gera comentários. Como você se sente sendo hoje talvez o lutador brasileiro mais querido do momento? Charles do Bronx: Foi graças a eles (fãs) que consegui essa luta pelo título. Eles pediram nas redes sociais o tempo todo e isso foi importantíssimo. Cara, de verdade, hoje em dia eu penso muito nisso: um menino da favela quer ser o Messi, quer ser o Cristiano Ronaldo. Se ele é goleiro, quer ser o melhor goleiro. As pessoas se espelham naquilo que elas veem. Hoje essas pessoas querem ser como Charles Oliveira. Querem ser campeãs. É uma coisa bem legal, saber de onde estou chegando e ver que as pessoas estão comigo e abraçaram minha causa. Por isso sempre procuro ser carinhoso com todos, atencioso com todos, pois hoje entendo que muitos se espelham em mim. ge: Você veio de uma favela de Guarujá e mora lá até hoje. Muitos já te criticaram por você não se mudar para treinar no exterior. O motivo de não sair seria um desejo seu de levar o cinturão para a sua cidade? Charles do Bronx: Eu não vou treinar fora, vou treinar aqui. Estou muito próximo de ser campeão, muito próximo de trazer um cinturão de UFC para o Guarujá, para a comunidade, para a favela. Sempre sonhei. Sempre digo que a favela venceu. Olha onde que eu estou... Como diz aquela musica: óh aonde nós chegou, valeu a pena esperar. ge: Você vai enfrentar o Michael Chandler, lutador que chegou com muito status no UFC e fez uma bela estreia contra o Dan Hooker. Fala um pouco sobre como você enxerga esse combate. Charles do Bronx: Ele é um cara que bate muito forte, mas é mais da parte do wrestling, um cara que era campeão do Bellator mas já foi nocauteado pelo Patrício Pitbull. É um cara que merece todo o respeito, mas o jogo dele casa com o meu. Se me botar para baixo, estará me fazendo um favor. Olha, de verdade, eu lutando com a cabeça no lugar, ousado e feliz, é muito difícil me parar.
  13. Esquece a mágoa e foca no Chandler, quem criticou o fato de ele só querer lutar pelo cinturão e arriscar ficar sem ninguém relevante enquanto a divisão se movia não estava errado, era o que podia muito bem ter acontecido mesmo! Pelo menos aqui no fórum não vi ninguém torcendo contra o Charles e as críticas foram específicas sobre determinados aspectos da carreira dele ,se não concordam é um direito dele e da equipe ,faz parte! Essa do Aldo sim ,é de uma babaquice sem tamanho e desrespeito ao atleta e o tempo pra luta vale para os dois ,nem devia ter mencionado, não é o primeiro é nem será o ultimo cara que luta pelo cinturão com prazo curto!
  14. Ou ele está piroca e se achando mais do que é já que recusou o Edwards e o Durinho ou tá forçando a saída ,mas lavar roupa suja em público não é a melhor maneira de negociar com o careca ,pode rolar uma geladeira por aí, mesmo sendo um cara com jogo ruim pra qualquer um na divisão!
  15. Treinador celebra ‘title shot’ de ‘Do Bronx’ e dispara contra críticos: “Falam muito e apoiam pouco” Neri Fung Depois de muitos pedidos, rumores e incertezas, Charles ‘Do Bronx’ teve finalmente confirmada sua presença na próxima disputa de título do peso-leve (70 kg) do Ultimate. Dono da maior sequência ativa de vitórias da divisão, o faixa-preta concorria com outros nomes de peso do elenco da companhia, mas depois de algum suspense e da oficialização da aposentadoria do então campeão Khabib Nurmagomedov, o brasileiro foi escalado para enfrentar Michael Chandler no main event do UFC 262, em duelo válido pelo cinturão vago da categoria. A oportunidade de disputar o título coroa a boa fase vivida pelo paulista, sua melhor desde a estreia no Ultimate há pouco mais de uma década. Depois de passar por altos e baixos no peso-pena (66 kg), Charles retornou à divisão dos leves e, demonstrando enorme evolução, engatou oito vitórias consecutivas, sete delas pela via rápida, chegando ao top-3 da categoria. Com o ‘title shot’ ao alcance das mãos, ‘Do Bronx’ viu a incerteza sobre a continuidade da carreira do campeão Khabib Nurmagomedov e a sombra de grandes estrelas da promoção, como Conor McGregor e Nate Diaz, colocar em xeque seu futuro próximo. Apesar de ser o nome menos popular entre o grande público, especialmente fora do Brasil, o faixa-preta e sua equipe se mantiveram firmes e deixavam claro que a prioridade era disputar o cinturão em seu próximo compromisso. A postura chegou a ser criticada por fãs, especialistas e, até mesmo, colegas lutadores, que enxergavam na intransigência do brasileiro e de seus representantes um possível equívoco. Passada a incerteza, Diego Lima – treinador principal de Charles -, em entrevista exclusiva à Ag Fight, celebrou a chance conquistada por seu pupilo e não escondeu o incomodo pelas críticas sofridas, especialmente por parte dos torcedores nas redes sociais. “É um negócio fora do normal. Ontem quando a gente ficou sabendo que tinha fechado, me bateu uma emoção do caramba. Até chorei de emoção. É um sonho realizado. Não tenho nem palavras para descrever. É uma felicidade muito grande. É o reconhecimento de um trabalho bem feito. Eu não consegui dormir ontem, de tanta euforia”, contou Diego Lima, antes de rebater as críticas à postura da equipe do paulista, que aumentaram nos últimos dias após a especulação de que o UFC negociava um duelo entre Michael Chandler e Justin Gaethje, o que deixaria ‘Do Bronx’ potencialmente sem um adversário do top 5, já que Conor McGregor e Dustin Poirier devem acertar em breve os detalhes do terceiro confronto entre eles. “O pessoal critica demais. Assim que começaram a cogitar Chandler e Gaethje, foi engraçado porque uma galera veio mandar mensagem dizendo: ‘Deveria ter aceitado o Nate Diaz. Agora é geladeira’. A verdade é que o pessoal gosta de entrar nas redes sociais para criticar, falar mal e para achar que eles entendem para caramba. Infelizmente isso é típico do torcedor brasileiro. Ele critica muito, reclama muito, fala muito e apoia pouco. Graças a Deus, mais uma vez, toda a estratégia que nós fizemos, tudo que a gente pensou, tudo que a gente planejou deu certo. Claro, poderia não ter dado certo? Poderia. A gente não sabe. Mas quantos lutadores brasileiros a gente viu chegando perto e não fechando a luta (pelo título)? Mas o pessoal não sabe o que rola internamente, o que rola nas negociações. É triste ver um pessoal criticando. Isso atrapalha o lutador também. Acho que o povo brasileiro tem que aprender a valorizar os nossos atletas, o nosso trabalho, independentemente de resultado, de frustrações. Porque, às vezes, no momento em que a gente mais precisa, o povo brasileiro mais pega no pé. Vide o caso do Aldo. Depois de anos sem perder, o cara perdeu uma e todo mundo entrou no Instagram do cara para escrever: ’30 segundos’. Isso é uma falta de respeito tão grande com o atleta”, lamentou o líder da equipe ‘Chute Boxe São Paulo’. Sem o domínio da língua inglesa, Charles leva clara desvantagem na hora de se autopromover para o público internacional em relação à grande parte de seus pares. Por isso, a tática escolhida foi a repetição de uma espécie de mantra, insistentemente lembrando das conquistas recentes do brasileiro e pedindo por uma disputa de título. Por mais que tenha sido menosprezada por alguns, a estratégia alcançou a meta estabelecida e, para Diego Lima, até as críticas fizeram parte do sucesso do processo, tendo em vista a visibilidade ganha pelo paulista. “A gente sempre tentou negociar com o UFC e fazer um trabalho para convencer o UFC que essa é a luta a ser feita. Porque não adianta só a gente achar, o UFC tem que achar. E o UFC é uma empresa, e uma empresa quer o melhor para ela. E o que seria o melhor para ela? Uma luta que traga todo tipo de benefício, principalmente financeiro. Então, nós sabíamos que se todo mundo quisesse uma luta do Charles pelo cinturão, isso tornaria essa luta importante, seja financeiramente ou em relação ao marketing”, explicou o treinador, antes de continuar. “Foi isso que a gente fez. Pelas bordas, a gente foi deixando essa luta importante. Deixando o nome do Charles nas cabeças, justamente para o UFC pensar: ‘Nossa, o Charles está na boca de todo mundo’. Nos podcasts, nos sites, nas entrevistas. Até o Chael Sonnen, que não tem nada a ver, está criticando a postura do Charles pelo fato dele não falar palavrão. E agora chega e o cara fecha pelo cinturão. Nós conseguimos entrar na cabeça de todo mundo”, contou Diego Lima, recordando a ‘cornetada’ do ex-lutador – e especialista em trash talk – Chael Sonnen. A felicidade pela confirmação do ‘title shot’ do pupilo minimiza a irritação pelas críticas sofridas, assim como a preocupação pelo pouco tempo de preparação. Com menos de dois meses para a realização do UFC 262, Diego Lima admite que o período não é o ideal, mas se mostra confiante de que será o suficiente para que Charles tenha uma boa performance na principal luta de sua carreira. A confiança é tamanha que o treinador já visualiza Bruce Buffer anunciando ‘Do Bronx’ como novo campeão dos leves. “Claro que se pudesse escolher, a gente escolheria pelo menos dois meses e meio, três meses (de preparação) para a luta. O Charles sempre se mantém treinando, mas, claro, quando você marca a luta, o foco muda. Porque aí o foco é no adversário. Então, na verdade, nós vamos ter menos de dois meses para se preparar para a luta mais importante da vida dele. Se pudesse escolher um tempo maior, com certeza. Mas foi como na luta do Ferguson. Nós pedimos ele, toda hora pedíamos ele. De repente o UFC ofereceu com 20 dias para a luta e nós aceitamos. Não tem como pedir incessantemente e quando é oferecido você falar: ‘Ah, me dá dois meses’. Então, a gente teve 20 dias para se preparara para o Ferguson. A mesma coisa agora. A gente quer o cinturão e agora que o UFC ofereceu, não tem como falar não ou pedir mais tempo. É agora. Se fosse amanhã a gente lutava também”, declarou o treinador, antes de apostar na conquista do pupilo. “Todo mundo pode esperar o Charles de sempre. Humildade em primeiro lugar, coração na ponta da luva e guerra o tempo todo. Como ele mesmo diz: ‘A favela venceu’. Ele veio de baixo. Ele é a prova que todo mundo tem que acreditar nos seus sonhos. Pode ter certeza que daqui a menos de dois meses, o (Bruce) Buffer vai anunciar o Charles como novo dono do cinturão. Tenho certeza disso”, finalizou. No UFC desde 2010, Charles ‘Do Bronx’ Oliveira chegou à organização sendo apontado como uma das grandes promessas do MMA mundial. Entre momentos de brilhantismo e alguns de menor sucesso, o brasileiro chegou ao ápice da maturidade física, técnica e mental nos últimos anos, evoluindo dentro e fora do octógono até se consolidar como um dos principais nomes da divisão dos leves e agora parte da próxima disputa pelo cinturão.
  16. Já fiz o pedido da minha porção de mangas e estou aguardando a entrega, rs , assim como a maioria que criticou também continuo achando que poderia estar aproveitando melhor as oportunidades até aqui e as que virão se for campeão, uma coisa não anula a outra! Nunca achei que se ele não tivesse a chance agora seria uma injustiça monstra do evento ou algo assim! Quem garante que essa luta não aconteceu agora porque o Justin pediu muita grana ou se machucou? o evento não tinha a intenção de dar o ts pra ele ,o que importa é que aconteceu, agora é estar preparado em maio e fazer a estratégia correta ! Parabéns ao Khabib por ter honrado a palavra!
  17. Nem tinha me dado conta que uma vitória ,além do grande feito de ser contra a Valentina e valer o cinturão ainda a coloca como campeã de duas divisões e com chances de revanche contra três das melhores do mma feminino ! Além disso acho que fez uma boa analise da Valentina, se conseguir colocar em prática tem chances sim de fazer história, adversária duríssima, mas não é invencível, bora Jessica!
  18. Fosse um esporte até daria para reclamar, como se trata de um evento de entretenimento disfarçado de esporte aonde um cara perde e disputa cinturão, campeão se aposenta e a cinta continua vaga ,campeão se aposenta e volta furando fila por outra categoria, ganha e se aposenta outra vez pra não macular o cartel entre tantas outras .... ter uma categoria "virtual " para a Amanda dar show é só um detalhe, o show não pode parar!
  19. Jéssica Bate-Estaca planeja longo reinado no peso-mosca: "Vencer e continuar sendo campeã" Ex-campeã dos palhas tentará roubar o título do peso-mosca, que pertence a Valentina Shevchenko, no UFC 261, marcado para o dia 24 de abril em Jacksonville, na Flórida (EUA) Ana Hissa Jéssica Bate-Estaca terá em breve a oportunidade de conquistar seu segundo cinturão no UFC. Mas para sagrar-se novamente campeã, agora pelo peso-mosca do UFC, a paranaense ex-campeã peso-palha do evento precisará bater a atual campeã, Valentina Shevchenko, que já defendeu o título quatro vezes. Em entrevista ao Combate.com, a lutadora contou que o plano é dominar a categoria. - Agora é vencer, aproveitar o máximo possível e continuar sendo campeã. Não consegui mostrar isso no 52kg, mas acredito que no 57kg, vencendo a Valentina, eu possa continuar com essa alegria de ser uma das campeãs brasileiras. Seu reinado como a detentora do título dos palhas foi breve - durou apenas três meses. No entanto, Bate-Estaca se encontrou na nova categoria, e o peso pode ser a grande chave para o possível cinturão permanecer por um bom tempo em sua cintura. Enquanto a divisão anterior era sinônimo de sofrimento, a atual permite que ela direcione o foco para as adversárias, além de intensificar o trabalho muscular, ficando ainda mais potente. - Valeu muito a pena mudar de categoria. Eu estava na 52kg, numa categoria em que estava me sentindo triste. Sempre estava muito preocupada com o peso, não me preocupava com outra coisa. Não me preocupava com a adversária, não me preocupava com qual seria a minha estratégia de luta. A minha preocupação era só o peso. “Nossa, será que eu vou sofrer muito para chegar ao peso? Meu Deus, eu não quero fazer banheira nem sauna.” Isso estava desgastando a minha cabeça. Agora não, eu como uma coisinha diferente durante a semana. Nessa última luta mesmo, os nutricionistas mandaram arroz e carne para mim. Falaram: “Não, o seu peso está muito bom, você pode comer”. No dia que está todo mundo sem comer nada, eu estava comendo arroz no almoço, então isso traz bastante alegria. Saber que eu não preciso me matar para bater o peso, que eu consigo fazer como eu fazia no peso-galo, treinar e perder o peso treinando - explicou a lutadora, que já se aventurou pelas categorias galo, palha e mosca. - Sempre lutei na categoria de 52kg, mas "em off" eu sempre ficava entre 66kg e 68kg. Quando eu ficava sabendo da luta, começava a minha dieta. Três meses antes eram o suficiente para perder o peso, baixando para 52kg. Agora, eu acabo perdendo menos. Isso vai me ajudar mais. Acredito que eu consiga ter um trabalho diferente na parte de musculação. Antes, eu tinha que fazer mais parte física para poder perder peso, nunca estava fazendo exercícios para aumentar a força. Não conseguia. Mas nessa categoria eu consigo, faço musculação para aumentar a força e músculos e entrar na luta mais forte. Para aguentar os cinco rounds, uma preparação especial foi traçada. O camp é uma verdadeira simulação dos combates oficiais, com lutadoras descansadas a auxiliando no treinamento. De uma vez por todas, Bate-Estaca quer pôr fim aos comentários de que a Paraná Vale Tudo não estaria à sua altura. - O Marquinho é um preparador físico muito bom, que sempre me deixa bem preparada para todas as minhas lutas. Não só essa parte de físico, mas também a de luta. Quando vamos treinar na academia, o Daniel sempre me coloca para fazer os cinco rounds direto com as meninas já descansadas. Isso acaba trazendo mais gás e fôlego. A estratégia é essa, fazer os treinos como se estivéssemos lutando, é o que faço todos os dias, como se eu estivesse dentro da luta para aguentar os cinco rounds com um gás bom, tranquila e com fôlego de sobra para quando acabar a luta segurar o cinturão, e ainda dar uns gritos. - Para aquelas pessoas que dizem que eu preciso mudar de mestre e equipe, gostaria de esclarecer que não preciso de nada disso. Olhem onde eu cheguei. Acho que ninguém conseguiu fazer isso que eu fiz, de disputar o cinturão três vezes. Duas no 52kg, e uma agora no 57kg. Isso vai se repetir muitas vezes ainda. Não preciso trocar de equipe, desvalorizar quem está do meu lado para me tornar a melhor do mundo - esclarece. Adotando um tom respeitoso ao analisar o estilo da adversária, Jéssica entende que ele exigirá muita atenção. Com uma luta de chão de excelência, a brasileira busca igualar as duas partes para sentir-se segura também na de trocação. - A Valentina tem muitos pontos fortes e poucos pontos fracos. Um desses pontos que conseguimos perceber foi na luta que ela teve contra Jennifer Maia. Teve a parte de chão, que a Jennifer quedou, e ela conseguiu imobilizar em cima. Como eu sou uma lutadora muito forte, acredito que eu possa usar isso ao meu favor. Tenho quedas muito boas, a parte de chão, do "ground and pound" eu trabalho muito bem também. Acredito que isso eu consiga pôr durante a luta. Um dos pontos fortes da nossa estratégia é colocar a luta para baixo. Se tiver oportunidade, lutar em pé também é uma opção. Mas como ela é uma adversária que também é canhota, já tem essa dificuldade de lutar com alguém que tem uma base diferente, eu venho treinando bastante isso para dominar a área e conseguir entrar com algum golpe de mão no momento que ela estiver chutando. É ir pra cima, não posso dar espaço. A Valentina é uma lutadora que trabalha com o contragolpe, então não posso dar esse espaço para ela colocar os golpes mais fortes dela, que são chutes, esses socos de encontro. Ela tem muito golpe rodado, muitos socos giratórios. Tenho que ficar bem esperta com ela. Por acasos do destino, na mesma noite, Weili Zhang e Rose Namajunas também subirão ao octógono. Foi de Rose que Jéssica tomou o título, que perdeu na luta seguinte para a chinesa. Caso vença o duelo contra Valentina Shevchenko, a paranaense considera descer para enfrentar uma das antigas adversárias, e assim tentar acumular dois cinturões. - Primeiro, o foco é vencer a Valentina. Se a Rose ganhar, dá para pedir uma trilogia, e se a Weili Zhang vencer, posso pedir uma revanche. São coisas que passam pela minha cabeça: fazer essa luta nos 52kg pelo cinturão, mas continuando no peso-mosca. E se vencesse o 52kg, não sei se eu teria a capacidade de levar duas categorias, como a Amanda faz. As categorias peso-palha e peso-mosca são muito concorridas, com lutas o tempo inteiro. Acho que a Weili só não lutou mais pela questão da pandemia e pelo local onde mora. Fica muito difícil viajar da China para qualquer outro lugar do mundo. Acredito que eu não consiga manter os dois cinturões, mas ganhar de novo na categoria 52kg, contra qualquer uma das duas, seria bem legal. E eu manteria o cinturão dos 57kg. - Com a Weili, não posso dizer muita coisa porque a luta foi muito rápida. Não deu tempo de eu conseguir colocar golpes, entender o que estava acontecendo. Quando eu tomei a porrada de encontro, eu agarrei para poder entrar na queda, tomei as cotoveladas na nuca, e não lembro de mais nada direito. Só lembro do que eu vi pela televisão. Acredito que a Rose tem uma chance de vencer, é uma menina que aguenta muita porrada, já tive a experiência duas vezes com ela e ela é muito resistente. Tem umas porradas muito fortes. Ela acertou algumas em mim que chegou a doer o ouvido. É uma adversária dura, muito impactante. Ela é muito séria e mostra essa seriedade dentro do octógono. Acredito que ela consiga sair com a vitória. É claro que para você vencer o campeão, você precisa ser avassaladora, e ela já fez isso contra a Joanna, conseguiu nocautear rapidinho. Por mais que a Weili seja forte, rápida e tenha um gás bom, se a Rose usar a estratégia certa e a envergadura que tem, consegue vencer essa luta. Estou torcendo pela Rose, tomara que ela vença. A confiança mostrada por Jéssica, segundo ela, é trabalhada nos treinos diários, principalmente junto a Gilliard Paraná. A lutadora garante que visualiza todas as possibilidades das suas lutas, e os momentos em que pode estar em vantagem ou não diante das oponentes. - Acho que essa parte da confiança eu venho trabalhando desde quando entrei para o mundo do MMA. Uma coisa que você tem que fazer por si mesma, confiar em você e confiar no seu trabalho, em tudo o que você aprendeu e, principalmente, nos seus mestres, que foram os que te passaram o que você sabe. Essa confiança eu trabalho todos os dias. Antes de dormir, sempre visualizo como será a luta, como vou ganhar, o soco e chute que ela pode me dar. Trazer confiança para dentro de você, saber que podem dar uma porrada muito forte, que podem voltar, mas ter a confiança de que aquilo ali não vai te derrubar, acabar com a sua estratégia de luta. Vai entrar lá dentro e dar o seu melhor. Sempre fui muito confiante, de saber o que eu tinha que colocar dentro da luta e que se eu fizer tudo certo, vou sair com a vitória. Então, é acreditar em mim mesma. Isso você adquire todos os dias quando você vai treinar, descansar. É tudo questão da mente, de colocar na cabeça que você é o melhor do mundo de você mesmo, não de mais ninguém. Você é o melhor e tem que mostrar que você é o melhor. É isso que eu ponho dentro do octógono. UFC 261 24 de abril de 2021, em Jacksonville (EUA) CARD DO EVENTO (até o momento): Peso-meio-médio: Kamaru Usman x Jorge Masvidal Peso-mosca: Valentina Shevchenko x Jéssica Bate-Estaca Peso-palha: Weili Zhang x Rose Namajunas Peso-médio: Uriah Hall x Chris Weidman Peso-meio-pesado: Anthony Smith x Jimmy Crute Peso-galo: Danaa Batgerel x Kevin Natividad Peso-médio: Brendan Allen x Karl Roberson Peso-mosca: Jeff Molina x Aoriqileng Peso-galo: Johnny Muñoz x Mark Striegl Peso-palha: Ariane Sorriso x Na Liang
  20. Borrachinha lembra derrota ao pedir para adiar compromisso no UFC: "Aprendi com aquela luta" Peso-médio pediu por mais duas semanas para enfrentar Whittaker recuperado de virose que "bateu violentamente", e revela que já teve Covid-19 no Réveillon: "Então não tem relação" Fernando Saraiva e Zeca Azevedo A praticamente um mês da luta com Robert Whittaker, Paulo Borrachinha precisou rever a data do confronto. Uma forte virose o fez informar ao UFC que não estaria em condições de enfrentar o ex-campeão dos médios (até 84kg) no dia 17 de abril. Em conversa com o Combate, o lutador mineiro explicou que o ocorrido na luta anterior, quando disputou o título com Israel Adesanya no UFC 253, o fez aprender que não valia à pena manter a luta na mesma data (Atualização: às 21h24, publicamos que o UFC decidiu não esperar por Borrachinha e escalou Kelvin Gastelum em seu lugar contra Robert Whittaker). - Não tem por quê. Aprendi com aquela luta que quando não se está bem não tem por quê. Minha namorada falou: “todo camp você se machuca, você acha mesmo que não dá para lutar agora?”. O que acontece: é normal ter uma lesão ou outra. Tive uma costela quebrada há um mês, mas, mesmo assim, continuei treinando, porque conseguimos isolar a região. Se está doendo para chutar ou para receber golpes, não chuta, usa mais o boxe. Dá para fazer um manejo. Mas a gripe afeta o sistema geral, então qualquer coisa que fazia ficava muito sem energia, sem fôlego, com dificuldade para respirar. Quando ataca o sistema geral, não tem como. Tive que ficar em repouso mesmo. Borrachinha explicou que os sintomas que teve não eram relacionados à Covid-19, mas a uma virose que atacou outras pessoas na academia na mesma época. Além disso, disse ter tido a doença na virada do ano. - Já tive Covid-19 no Réveillon, no final do ano. Essa virose não tem ligação, foi o que o médico me disse. É uma virose, todos os sintomas de virose, atípicos de Covid, porque não só eu aqui na academia, mas umas sete pessoas juntas tiveram a mesma gripe na mesma época. E dessas pessoas, algumas já tiveram Covid-19 e outras não, então não tem relação com a Covid. Ainda sobre a virose, Borrachinha disse que precisou ficar uma semana de cama, sem poder treinar. E relata que ainda tem alguns resquícios dela, além das consequências dos remédios. - Estou bem, mas peguei uma virose forte e tive que ficar alguns dias afastado do treino, uma semana mais ou menos. Estou voltando agora, mas durante uma semana realmente não deu para treinar, fiquei de cama mesmo. Já tinha passado por algo parecido, mas tinha um tempinho já, me surpreendeu, bateu violentamente. E agora estou voltando aos poucos ao treinamento, diria que uns 60% a 70% do que costumo treinar. Treino muito forte, gosto de manter um nível de treino muito alto, com intensidade e volume grande, então agora estou tendo que treinar um pouco menos, ainda tem resquícios dessa virose. O corpo vai saindo dela, então tem que dar um tempinho, e tem também a medicação com antigripal e anti-inflamatório forte. Tudo isso afeta a forma como treino. Paulo Borrachinha, 29 anos e dono de um cartel com 13 vitórias e uma derrota, acreditava que não seria um problema o adiamento da luta, e antes da notícia de que Gastelum o substituiria apostava que Whittaker aprovaria o curto adiamento. - Preciso de duas semanas a mais só. É o tempo de o organismo poder recuperar totalmente para poder treinar forte, e chegar na luta sem nenhum problema relacionado a essa virose. Tanto pode ser em 1° de maio, como em 8 de maio. Não vejo nenhum problema (de o Whittaker aceitar). Duas semanas não muda nada.
  21. Marlon Moraes analisa má fase e cita urgência em recuperação: “Agora ou nunca” Carlos Antunes Desde que estreou no UFC, em 2017, Marlon Moraes vive sua fase mais delicada pela organização. Com duas derrotas em suas últimas apresentações, o brasileiro acendeu o sinal de alerta para espantar o fantasma de um possível corte. Por isso, o lutador adiantou que vai colocar a ‘casa em ordem’ para voltar ao octógono com força total e retomar suas grandes atuações. Em janeiro deste ano, Marlon passou por uma cirurgia no ombro para resolver um problema que já o incomodava em seus mais recentes duelos. Em recuperação do procedimento, o ex-desafiante ao cinturão do peso-galo (61 kg) estimou uma data para atuar novamente e apostou suas fichas de que dará a volta por cima para se consolidar como um dos grandes nomes da divisão. “Minha expectativa é poder lutar no meio do ano. Tive duas lutas agora e perdi elas por nocaute. Então é hora de dar uma parada, recuperar as lesões e esperar mesmo. Quando você toma um nocaute, voltar em cima assim afeta um pouco. Então quero voltar com tudo para não ter desculpa. É agora ou nunca. É fazer tudo que eu sei porque no UFC a gente garante o trabalho a cada dia e preciso dessa vitória”, disse o atleta natural de Nova Friburgo (RJ), antes de analisar sua situação delicada na franquia. “No UFC, que é o maior evento de lutas do mundo, não tem espaço para três derrotas seguidas. Então, tenho que fazer meu trabalho bem feito. Desde que entrei sabia da pressão. Não gostamos de perder, por isso o foco é melhorar, se reciclar e voltar com tudo”, concluiu o lutador de 32 anos. Marlon também tirou o ano de 2020 como uma espécie de aprendizado, principalmente em relação ao seu último confronto diante de Rob Font. O lutador explicou que aquele não era o momento de ter voltado a lutar, logo após ter sido nocauteado por Cory Sandhagen e, por isso, mira uma revanche diante do seu último algoz. “Podia ter esperado. Eu quis voltar logo para ter uma revanche comigo mesmo, voltar a vencer e podia ter feito diferente. Não me arrependo, mas tiro isso como aprendizado. Quero ganhar mais uma ou duas e lutar com ele 100%. É uma luta boa para mim, o Rob Font é um cara duro, mas sei que sou muito melhor que ele. Tenho certeza que se lutar mais vezes com ele tenho chances de vencer. Mas é um passo de cada vez, quero me recuperar, vencer mais uma e o vejo essa luta em um futuro bem próximo”, explicou. No MMA profissional desde 2007, Marlon Moraes soma 23 vitórias, oito derrotas e um empate em sua carreira. O lutador, que já lutou pelo cinturão do peso-galo do UFC em 2019, perdeu três vezes por nocaute nas últimas quatro lutas que disputou (Henry Cejudo, Cory Sandhagen e Rob Font), vencendo apenas José Aldo, em duelo que aconteceu em dezembro de 2019, por decisão dividida dos jurados.
  22. Borrachinha tem algumas coisa que o evento gosta ,luta pra frente ,fala merda pra caramba , de alguma forma sabe se promover ,porém quando teve a chance de fazer uma luta dura contra o campeão fez o que fez ,ainda assim conseguiu uma segunda chance contra o melhor da divisão depois do Adesanya e fica "gripado" ... a categoria anda um pouco rasa mas não vejo ele pegando atalho para o ts outra vez com os outros se mexendo e lutando enquanto o brasileiro se mantem "ativo" por redes sociais ! Vai ter que lutar contra quem o evento quiser se não for muito querido do Dana !
  23. Sua caixa de mensagens está lotada ,mandei uma mp tem alguns dias ! Também acho que o Makachev tem o pior jogo para o brasileiro e o Khabib não voltaria para vingar o parceiro em caso de derrota ,mas ele só está tentando jogar com as armas que tem ,vai que dá certo!
  24. Que a Valentina é muito mais completa todo mundo sabe ,agora dizer que a luta vai ser moleza para a campeã e que a brasileira não tem chances já acho um pouco de exagero , uma bomba que entre pode mudar tudo, e se a Jessica encurtar e magoar a adversária as coisas podem tomar outro rumo , não descarto a brazuca não ,mesmo ficando claro que a Valentina é muito favorita pra manter a cinta!
  25. Lógico que tem que ser o Ferguson zumbi on ,se for o cara apático das duas últimas lutas aí já era ...