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NEGO DÁGUA

Ex lutador da Chute Boxe enfatiza a importância de Rafael Cordeiro e fala da violência dos treinos

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21 minutos atrás, Sartori disse:

Acredito que até 2000 ainda rolava bastante isso, +- em 1998/1999 eu fui em uma academia com mais 2 amigos para ver qual arte marcial a gente ia fazer, quando chegou no Boxe Chines a aula estava cheia tinha gente de todos os pesos e na primeira aula colocaram nós 3 para fazer sparring ( leigos e franzinos) um dos meus amigos parou de frente contra um gordão de mais de 100kg daquelas mais massudos saca estilo Mark Hunt só que menor ai durante o sparring avisou umas duas vezes algo do tipo " levanta a guarda" meu amigo obviamente sem saber porra nenhuma não  conseguiu " seguir o comando", resultado, virei para o lado no final do sparring esta meu brother com narizão sangrando, não quebrou etc, mas porra, primeira aula um moleque de 65/70kg contra um de 100 que ainda fazia boxe a mais de 6/7 anos e o cara abre o nariz dele, era selva demais.... ai depois da aula o único  que ficou dos 3 foi eu kkkkkkk lutador claramente não pode ser muito " normal" né....


 

Não sei se pode ter ocorrido isso, mas em academias com uma filosofia mais porradeira era comum iniciantes quando faziam o primeira sparring vir com mta sede ao pote, sem saber dosar e aí o castigo vinha em algum contra golpe mais contundente. 

Ainda vejo algumas equipes que se inspiram nessa filosofia da CB de avaliar "nível de sobrevivência". 

Sobre o podcast mto interessante vários relatos ali.  Sobre o Ninja é o mais forte.   Por mais q a gente reencontre alguns amigos/conhecidos depois de mtos anos e peso, cabelo, barba etc. tenha mudado, o jeito, o olhar da pessoa estão lá.  O Ninja parece um caso de lobotomia.  Olhar distante, perdido.

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30 minutos atrás, Rappa Hemp disse:

Não sei se pode ter ocorrido isso, mas em academias com uma filosofia mais porradeira era comum iniciantes quando faziam o primeira sparring vir com mta sede ao pote, sem saber dosar e aí o castigo vinha em algum contra golpe mais contundente. 

Ainda vejo algumas equipes que se inspiram nessa filosofia da CB de avaliar "nível de sobrevivência". 

Sobre o podcast mto interessante vários relatos ali.  Sobre o Ninja é o mais forte.   Por mais q a gente reencontre alguns amigos/conhecidos depois de mtos anos e peso, cabelo, barba etc. tenha mudado, o jeito, o olhar da pessoa estão lá.  O Ninja parece um caso de lobotomia.  Olhar distante, perdido.

Eu  entendo o que você esta comentando, mas nesse caso em especifico apesar de não ter assistido o sparring porque estava pensando na minha sobrevivência própria na hora, acredito que não foi o caso, pela minha vivencia acho bem difícil um cara de 15 anos de 70kg leigo tentar partir para cima de um adulto de 100kg com anos de arte marcial ao ponto do adulto ter que bater no nariz para ter qualquer superioridade no sparring, 1 chute na coxa mais sério ou qualquer golpe na linha de cintura já teria "freado" facilmente por exemplo qualquer ímpeto e eu que sempre fui fairplay em treinos apanhei muito também por bastante tempo kkkk e olha que meu grupo nem era conhecido por ter um " ambiente agressivo", muito pelo contrario, era cheio de bons lutadores, mas considerados gente boa etc acho mais que era a " vibe" da época mesmo. 

Arte marcial tinha muita " mística" envolvida no sentido de por exemplo ignorar proteções ( até hoje a galera não faz sparring com os equipamentos como deveria na minha opinião ) e assim vai, eu treinei por mais de 2 anos em aparador sem usar luva por exemplo, batia saco de 100kg de mão seca, ficava sangrando tudo e eu achando lindo achando que estava ficando sinistro e de certa forma acabava ficando mesmo, porque esse lado mais " sangue nos olhos/ confiança" ajuda muito na hora dos combates, quando fui fazer minha estreia no campeonato eu tinha convicção que era praticamente impossível eu apanhar mais do que apanhava nos treinos para um cara do mesmo peso que eu sendo que apanhava dos caras de 10kg + e ainda experientes, como um amador de 70kg ia fazer eu sofrer mais? kkkk tenho certeza que os lutadores da chuteboxe deviam pensar algo similar. 

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Caraca, esse relato sobre o Ninja é forte. Costa parece ser um cara legal e verdadeiro.

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14 horas atrás, Sartori disse:

Eu  entendo o que você esta comentando, mas nesse caso em especifico apesar de não ter assistido o sparring porque estava pensando na minha sobrevivência própria na hora, acredito que não foi o caso, pela minha vivencia acho bem difícil um cara de 15 anos de 70kg leigo tentar partir para cima de um adulto de 100kg com anos de arte marcial ao ponto do adulto ter que bater no nariz para ter qualquer superioridade no sparring, 1 chute na coxa mais sério ou qualquer golpe na linha de cintura já teria "freado" facilmente por exemplo qualquer ímpeto e eu que sempre fui fairplay em treinos apanhei muito também por bastante tempo kkkk e olha que meu grupo nem era conhecido por ter um " ambiente agressivo", muito pelo contrario, era cheio de bons lutadores, mas considerados gente boa etc acho mais que era a " vibe" da época mesmo. 
 

Ah sim, quanto a isso não há duvidas.  Se pareceu q meu comentário foi dar a razão ao cara q bateu num leigo, devo ter me expressado mal.  O q eu quis dizer é q infelizmente era comum esse cenário.  A triste realidade é q é um ambiente de egos inflados.  Direto se via o mais experiente querer dar uma lição num novato afoito.  Agora colocar um cara de 15 anos contra um adulto já é esquisito rs

Lembro q até em torneio de muay-thai amadores, qm era escalado p participar vivia um período de porradaria insana na academia e só lutava se chegasse "vivo" até o período.   Detalhe q o valor na época era 300/350 isso há 10 anos, e quando tinha.   O cara p querer seguir esse caminho não tinha outra alternativa do q se dedicar 100% a luta.  Viver do treino e ganhar um sustento dando aula.   Desisti na época p focar na faculdade.  Esse ano o primeiro aluno da equipe ingressou no UFC (LokDog) e papou um belo bônus de 500 mil reais por performance e nocaute. Esse passou pelo purgatório com sucesso rs

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21 minutos atrás, Rappa Hemp disse:

Ah sim, quanto a isso não há duvidas.  Se pareceu q meu comentário foi dar a razão ao cara q bateu num leigo, devo ter me expressado mal.  O q eu quis dizer é q infelizmente era comum esse cenário.  A triste realidade é q é um ambiente de egos inflados.  Direto se via o mais experiente querer dar uma lição num novato afoito.  Agora colocar um cara de 15 anos contra um adulto já é esquisito rs

Lembro q até em torneio de muay-thai amadores, qm era escalado p participar vivia um período de porradaria insana na academia e só lutava se chegasse "vivo" até o período.   Detalhe q o valor na época era 300/350 isso há 10 anos, e quando tinha.   O cara p querer seguir esse caminho não tinha outra alternativa do q se dedicar 100% a luta.  Viver do treino e ganhar um sustento dando aula.   Desisti na época p focar na faculdade.  Esse ano o primeiro aluno da equipe ingressou no UFC (LokDog) e papou um belo bônus de 500 mil reais por performance e nocaute. Esse passou pelo purgatório com sucesso rs

É  meio normal  aonde eu já treinei  vc botar um garoto de 15 com um adulto .

Isso  depende  muito do garoto se tem estrutura de adulto , se tem experiência e etc.

Na Bahia  e meio irresponsável  o treino at hj , a porrada  é  bem democrática  kkk

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8 minutos atrás, NEGO DÁGUA disse:

É  meio normal  aonde eu já treinei  vc botar um garoto de 15 com um adulto .

Isso  depende  muito do garoto se tem estrutura de adulto , se tem experiência e etc.

Na Bahia  e meio irresponsável  o treino at hj , a porrada  é  bem democrática  kkk

Mike Tyson com 14 anos era um monstro rs

 

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3 minutos atrás, Rappa Hemp disse:

Mike Tyson com 14 anos era um monstro rs

 

Tyson era uma abominação. 

Mas po mas indo numa esfera normal  tem muito menino de 15 anos 70 quilos, 75 , 65 pesos normais  pra trocar porrada.

Isso de idade é  meio supervalotizado .

Lógico que vc não  pode botar um cara de 90 quilos com um de 50 isso é  complicado  e ainda se for um menino novo totalmente  em formação. 

 

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Em 4/7/2024 at 5:25 PM, Sartori disse:

Acredito que até 2000 ainda rolava bastante isso, +- em 1998/1999 eu fui em uma academia com mais 2 amigos para ver qual arte marcial a gente ia fazer, quando chegou no Boxe Chines a aula estava cheia tinha gente de todos os pesos e na primeira aula colocaram nós 3 para fazer sparring ( leigos e franzinos) um dos meus amigos parou de frente contra um gordão de mais de 100kg daquelas mais massudos saca estilo Mark Hunt só que menor ai durante o sparring avisou umas duas vezes algo do tipo " levanta a guarda" meu amigo obviamente sem saber porra nenhuma não  conseguiu " seguir o comando", resultado, virei para o lado no final do sparring esta meu brother com narizão sangrando, não quebrou etc, mas porra, primeira aula um moleque de 65/70kg contra um de 100 que ainda fazia boxe a mais de 6/7 anos e o cara abre o nariz dele, era selva demais.... ai depois da aula o único  que ficou dos 3 foi eu kkkkkkk lutador claramente não pode ser muito " normal" né....

Treinei por 1 ano e meio / 2 e como não tinha competição nenhuma quase desanimei um pouco ao mesmo tempo que conheci a farra/bebida, ai fiquei 4 anos sem treinar, quando voltei foi já com a cabeça que ia ser atleta ( isso em 2004) e apesar de ser um pouco mais equilibrado ainda era muito mais arcaico do que hoje em dia, apanhei muito durante uns 3/4 meses todo dia. Um dos meus primeiros treinos de campeonato eu chorei de dor com um misto de "raiva competitiva" pensando " da próxima vez não vou apanhar assim" e nem era ódio do cara não, era a gana interna competitiva que você tinha que ter essa época para continuar ou você saia fora rapidinho, isso porque era um instrutor que me sapecou sendo que eu era de categoria iniciante.


Hoje em dia o clima nas academias é muito mais "tranquilo" e os treinos pesados de fato a maioria das vezes são para aqueles que já são preparados, pegar pesado acontece, mas difícil ser todo dia sem exceção e contra todos independentemente do peso,  eu ja levei joelhada na cara de cara 20kg mais pesado que eu sendo que eu virei o rosto para não pegar o nariz e fiquei com uma bola preta na cara ainda e você acha que o cara ficou com pena? Não só ele como uma galera meio que rindo da situação, um bando de sem noção, doidera kkkk 
 

Do jeito que você descreveu dá uma nostalgia danada! Quando você começou em 2004 eu já estava quase saindo, e você descreveu o cenário perfeitamente. Foi até aproximadamente 2000 e poucos mesmo. E tinha esse clima de treino pesado sempre, nada de separar por peso (o que eu acho extremamente válido), e sem aliviar. Lembro que a gente ainda tomava cuidado com os iniciantes, mas se eles apertassem o passo não podíamos deixar barato. Mas em geral quem chegava ficava tranquilo, exceto se já lutasse alguma outra coisa. Como o full contact estava começando, havia muita gente de outras modalidades (em Teresópolis do kyokushin principalmente), que achava que aquilo não era sério e ia para a academia só para tentar fazer graça. Lembro que quando começavam a pegar pesado eu olhava para o Fernando e pela cara dele já sabia que era para arrepiar. Aí descia o braço mesmo.

E luta tinha todo dia. Os treinos chegavam a ser piores do que a luta. Outra coisa que eu lembro era que o  Fernando puxava o teto solo, esticava ele bem e se apoiava com os dois cotovelos em cima. Dava um tempo e chamava "Fulano, chega aqui", e o incauto ia todo bobo. Daí ele soltava o teto solo e ia em cheio na cara do coitado! kkk! O que tinha de gente com cara de bobo e com o nariz sangrando como você falou era uma barbaridade! kkk! Mas a gente aprendia rápido e no final quando ele chamava já ia pronto para esquivar. Parecia uma brincadeira, mas aquilo servia para criar uma "maldade" na gente, que se traduzia em ficar atento o tempo todo, e coisas como essa acabavam desenvolvendo uma personalidade que servia tanto para dentro quanto para fora dos ringues. 

E era isso mesmo que você falou, às vezes a gente se machucava bem e todo mundo ria, ninguém ligava a não ser que fosse algo muito sério.

Quando começou a onda do vale tudo, sexta feira sim sexta não, depois do último treino a gente fechava a academia e eu e meu mestre ficávamos pelo menos meia hora treinando sem luvas.  

Hoje não existe mais isso, mas esses treinos tiveram seu valor. E particularmente acho que quem quer lutar luta, então por mais que os treinos sejam científicos e elaborados hoje em dia, tem que sair na mão pelo menos quinzenalmente. Porque o combate é a essência.

Essa "raiva competitiva" que você falou já aconteceu comigo por outra razão, e foi quando percebi que perdi um campeonato amador por não ter me preparado do jeito que deveria e ter morrido no gás. Essa constatação acabou comigo na época mas foi uma grande motivação também, porque me prometi que nunca mais perderia uma luta por falta de preparo e honrei isso.

Essa época foi muito, mas muito boa mesmo. As amizades que criávamos naquele ambiente de dor e esforço não morriam. Dá muita saudade.

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Em 4/7/2024 at 5:54 PM, Rappa Hemp disse:

Não sei se pode ter ocorrido isso, mas em academias com uma filosofia mais porradeira era comum iniciantes quando faziam o primeira sparring vir com mta sede ao pote, sem saber dosar e aí o castigo vinha em algum contra golpe mais contundente. 

Ainda vejo algumas equipes que se inspiram nessa filosofia da CB de avaliar "nível de sobrevivência". 

Sobre o podcast mto interessante vários relatos ali.  Sobre o Ninja é o mais forte.   Por mais q a gente reencontre alguns amigos/conhecidos depois de mtos anos e peso, cabelo, barba etc. tenha mudado, o jeito, o olhar da pessoa estão lá.  O Ninja parece um caso de lobotomia.  Olhar distante, perdido.

Ah, isso era bem comum mesmo. Se o iniciante viesse com pressão tinha que botar um freio nele, senão ficava feio até para o aluno mais experiente . Por ex., já vi gente entrando com a faixa branca mas que já era graduado em outras modalidades e que já vinha descascando nos treinos para cima de  um faixa verde. Já vi boxeador treinando com a faixa branca e descendo a lenha no primeiro dia. Aí estava treinando com um faixa verde da academia, que não tinha opção senão frear o cara na base da pancada mesmo, ou ele que passaria vergonha. Isso era bem comum. Mas em geral o branca que entrava puro, iniciante mesmo, queria mais era aprender, e esses a gente respeitava e ensinava. Dava para entender quando o cara acelerava um pouco sem noção ou intenção.

Puxa, com relação ao Ninja, o encontrei em 2008 acho, quando ele e o Shogum foram a Teresópolis para um Fury Fight onde o Cassiano Tyschio estava lutando. Na época conversei com ele e estava normal, um pouco magro mas falando direitinho (do jeito que sempre falou). Deve ter piorado depois, uma pena. A carreira dele foi muito mal gerida.

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54 minutos atrás, masterblaster disse:

Do jeito que você descreveu dá uma nostalgia danada! Quando você começou em 2004 eu já estava quase saindo, e você descreveu o cenário perfeitamente. Foi até aproximadamente 2000 e poucos mesmo. E tinha esse clima de treino pesado sempre, nada de separar por peso (o que eu acho extremamente válido), e sem aliviar. Lembro que a gente ainda tomava cuidado com os iniciantes, mas se eles apertassem o passo não podíamos deixar barato. Mas em geral quem chegava ficava tranquilo, exceto se já lutasse alguma outra coisa. Como o full contact estava começando, havia muita gente de outras modalidades (em Teresópolis do kyokushin principalmente), que achava que aquilo não era sério e ia para a academia só para tentar fazer graça. Lembro que quando começavam a pegar pesado eu olhava para o Fernando e pela cara dele já sabia que era para arrepiar. Aí descia o braço mesmo.

E luta tinha todo dia. Os treinos chegavam a ser piores do que a luta. Outra coisa que eu lembro era que o  Fernando puxava o teto solo, esticava ele bem e se apoiava com os dois cotovelos em cima. Dava um tempo e chamava "Fulano, chega aqui", e o incauto ia todo bobo. Daí ele soltava o teto solo e ia em cheio na cara do coitado! kkk! O que tinha de gente com cara de bobo e com o nariz sangrando como você falou era uma barbaridade! kkk! Mas a gente aprendia rápido e no final quando ele chamava já ia pronto para esquivar. Parecia uma brincadeira, mas aquilo servia para criar uma "maldade" na gente, que se traduzia em ficar atento o tempo todo, e coisas como essa acabavam desenvolvendo uma personalidade que servia tanto para dentro quanto para fora dos ringues. 

E era isso mesmo que você falou, às vezes a gente se machucava bem e todo mundo ria, ninguém ligava a não ser que fosse algo muito sério.

Quando começou a onda do vale tudo, sexta feira sim sexta não, depois do último treino a gente fechava a academia e eu e meu mestre ficávamos pelo menos meia hora treinando sem luvas.  

Hoje não existe mais isso, mas esses treinos tiveram seu valor. E particularmente acho que quem quer lutar luta, então por mais que os treinos sejam científicos e elaborados hoje em dia, tem que sair na mão pelo menos quinzenalmente. Porque o combate é a essência.

Essa "raiva competitiva" que você falou já aconteceu comigo por outra razão, e foi quando percebi que perdi um campeonato amador por não ter me preparado do jeito que deveria e ter morrido no gás. Essa constatação acabou comigo na época mas foi uma grande motivação também, porque me prometi que nunca mais perderia uma luta por falta de preparo e honrei isso.

Essa época foi muito, mas muito boa mesmo. As amizades que criávamos naquele ambiente de dor e esforço não morriam. Dá muita saudade.

Acho que  existem alguns locais assim ainda

Ontem eu tive problemas  de saúde  e treinei de meados de janeiro  ao Carnaval  kickboxing  .

Aí ontem voltei a treino de boxe e digo que na Bahia  uma academia  de boxe de verdade  é  selva o tempo todo , 3 meses sem treinar  , voltei semana  passada  pós Carnaval  fazer treinos de kickboxing  e falei hj vou afiar a mão. 

Três atleta  da seleção  baiana e entre eles um convocado  para seleção  brasileira, chega um cara dizendo  serr professor  de boxe, muay thai , jiu jitsu  e MMA.. bem, começa os treino , vi que o rapaz não  tinha nível  técnico  que dizia, eu voltando o professor  fala : esse é  igual  a você, playboy  mas cai dentro " do nada sparring  e eu sem ritmo , faço uns 5 rounds 100 % pau puro e super professor  falou, isso é  loucura, não  posso fazer 3 meses tomei um.chute e rompeu algo do meu cérebro. 

Eu falei: todo mundo qie luta o cérebro não  é  normal   , tão pouco a mente.

O cara saiu falando que o treino precisa ser inteligente  e todo mundo torceu o bico, subi uma escadaria tremendo  , e outra ladeira até pegar o carro e pensei " eu sou maluco, não  devia ter voltado tão  forte e hj dei uma corrida com 4 tiros ainda "

Enfim , apesar  de toda cientificidade  do treinos de hoje, existe muita pancadaria ainda ao menos em alguns locais .

Poatan foi formado em uma academia  simples  com treinos tidos como arcaicos e é  assombra o mundo com seu estilo, primeiro  detonou a escola holandesa no Brasil, depois detonou dentro da própria Holanda  e Europa, agora o mundo do MMA  todo.

Acho esse método não  é  tão errado  assim.

 

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55 minutos atrás, masterblaster disse:

Ah, isso era bem comum mesmo. Se o iniciante viesse com pressão tinha que botar um freio nele mesmo, senão ficava feio até para o aluno mais inexperiente. Por ex., já vi gente entrando com a faixa branca mas que já era graduado em outras modalidades e que já vinha descascando nos treinos para cima de  um faixa verde. Já vi boxeador treinando com a faixa branca e descendo a lenha no primeiro dia. Aí estava treinando com um faixa verde da academia, que não tinha opção senão frear o cara na base da pancada mesmo, ou ele que passaria vergonha. Isso era bem comum. Mas em geral o branca que entrava puro, iniciante mesmo, queria mais era aprender, e esses a gente respeitava e ensinava. Dava para entender quando o cara acelerava um pouco sem noção ou intenção.

Puxa, com relação ao Ninja, o encontrei em 2008 acho, quando ele e o Shogum foram a Teresópolis para um Fury Fight onde o Cassiano Tyschio estava lutando. Na época conversei com ele e estava normal, um pouco magro mas falando direitinho (do jeito que sempre falou). Deve ter piorado depois, uma pena. A carreira dele foi muito mal gerida.

Cassiano  Tyschio inexplicável  esse cara não  ter dado certo no  MMA, mas era muito ruim de defesa também  toda luta saia deformado 

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17 horas atrás, masterblaster disse:

Essa época foi muito, mas muito boa mesmo. As amizades que criávamos naquele ambiente de dor e esforço não morriam. Dá muita saudade.

Eu também sinto uma nostalgia da porra, ali sim se formava " caráter" para vida inteira inclusive, para o bem ou para o mal, no ambiente que eu estive tenho 100% de convicção que foi totalmente para o bem e agradeço bastante ter tido a "sorte" de apesar de ter caído em uma modalidade que não era tão conhecida ter tido ótimos mestres e excelentes parceiros de treino, porque várias das técnicas que aprendi quando mais estudava / visitava outras equipes mais valorizava elas, desde essa primeira época que treinei com 14/15 anos já se treinava com duas bases etc coisa que teve academia / equipes grandes que até uma década atrás ainda não faziam por exemplo, sendo que hoje já se sabe as varias nuances que isso representa na luta como mudar o timing dos golpes, distancia, movimentação etc. 

 

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16 horas atrás, NEGO DÁGUA disse:

Cassiano  Tyschio inexplicável  esse cara não  ter dado certo no  MMA, mas era muito ruim de defesa também  toda luta saia deformado 

Lutador casca grossa, novo e parecia ser muito disciplinado, mas olhando de fora sinto que " forçaram muito" ele de forma talvez não tão inteligente se pensando em " criar carreira".

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2 horas atrás, Sartori disse:

Lutador casca grossa, novo e parecia ser muito disciplinado, mas olhando de fora sinto que " forçaram muito" ele de forma talvez não tão inteligente se pensando em " criar carreira".

Lembro dele jovem demais , e naquela  época assustava 21 anos , 20 ou 30 lutas.

Treinava desde do berço praticamente  , fazia de tudo pé, chão  , quedas era completo treinado pelo pai e quando  o esporte embalou 2009 ( caralho é  muito  tempo  atrás)  e foi virar febre em 2011 ele  já t8nha muita rodagem, como vc disse erra casca grossa , mas sempre dava algo errado, e hj eu vejo era meio " burro" , totalmente  aberto  em pé  , saia sempre deformado de boas lutas  e tempo foi passando  vi que tem 34 anos idade  que ainda dá. 

Mas tem muita quilometragem,  e aa vezes universo  não  conspira , Guto inocente  mesmo criado  a luta , tenho família  em DF e me falaram que desde  dos 18 anos já dominavabo cenário  profissional  da região, aos 20 no Brasil  , lembro quando  Jon Jones  surgiu , fizeram uma matéria no combate " o Brasil  tem propect que pode derrotar o Jon Bones" o fato de Guto treinar  chão  a vida toda , ser rico , não  trabalhar  , era lutador full time e logo depois  foi para blackzilian.

Durinho da relatos que o Guto batia no Overrem  esse no ápice. 

A luta imita a vida e existem coisas inexplicáveis  .

 

 

 

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23 horas atrás, NEGO DÁGUA disse:

Cassiano  Tyschio inexplicável  esse cara não  ter dado certo no  MMA, mas era muito ruim de defesa também  toda luta saia deformado 

O pai do Cassiano era o treinador dele e exigia demais. Me falou que treinava o filho muito para que na hora da luta não fosse tão difícil, no que concordo totalmente. Todas as vezes que  encontrei o Cassiano, ele estava com o pai e o irmão, que lutava também, embora em menor escala. O Cassiano é um doce de pessoa, muito tranquilo e simpático. Extremamente humilde e disposto a aprender. E um senhor lutador, teve uma quantidade enorme de lutas com um resultado impressionante, considerando a idade dele. 

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