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Henrique1

Entrevista com Gabi Garcia na Tatame: 'tem muito treinador de inte

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O nervosismo e ansiedade da estreia já passaram. Pelo menos é o que garante Gabi Garcia, que fez seu debute no MMA no dia 31 de dezembro do ano passado, quando derrotou Lei'D Tapa por nocaute técnico no evento de Ano Novo do Rizin Fighting Federation, o “novo PRIDE”. Multicampeã no Jiu-Jitsu, a lutadora assinou um longo contrato com a organização japonesa e, ao que tudo indica, deverá concentrar seus esforços e treinamentos em sua maior parte na nova modalidade, ainda que em algumas oportunidades a atleta, pupila do líder da Alliance, Fabio Gurgel, possar marcar presença nas principais competições da arte suave.

* Gabi Garcia exalta Rizin e torcida japonesa, e revela que luta novamente em abril: 'Não tirei férias'

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Gabi Garcia vibrou muito com sua primeira vitória conquistada no MMA (Foto Taro Irei/Sherdog)

A luta contra Tapa durou somente um round, mais precisamente 2 minutos e 36 segundos. Foi o tempo necessário para que sua estreia no MMA fosse bastante comentada. Ainda nos primeiros momentos de duelo, Gabi sofreu um duro golpe de sua oponente e quase foi nocauteada. No entanto, a brasileira mostrou grande valentia, se recuperou no combate e, pouco depois, aplicou o nocaute técnico sobre a americana. Apesar do triunfo, teve sua atuação na trocação criticada por algumas pessoas, algo que, segundo a própria, já está acostumada em sua carreira. Em entrevista à TATAME, a atleta falou sobre os comentários dos torcedores após sua primeira apresentação no esporte e mandou um recado aos corneteiros.

“A gente tem que aceitar a crítica, porque estamos em um evento grande, as pessoas estavam esperando isso há muito tempo, mas o que não sabem é que eu estava semi nocauteada ali, mas eu levantei rápido, porque eu queria muito ganhar a luta, mas pelo vídeo dá para ver que eu me agarro na corda ainda, então eu passei a luta inteira no automático. Na verdade, passou aquele knockdown ali e fugiu tudo do plano. Até uso aquela frase que o Mike Tyson fala, que a gente sempre tem um plano, até tomar o primeiro soco na cara, então tem muito treinador de internet, hoje em dias as pessoas falam muito na internet, mas não entendem”, declarou.

* Reveja o triunfo por nocaute da brasileira Gabi Garcia sobre Leia'D Tapa em sua estreia no Rizin

Confira na íntegra a entrevista de Gabi Garcia:

- Críticas após sua estreia no MMA pelo Rizin FF

Foi um evento grande e eu estava super bem antes da luta, fazendo sparring bem, meu Boxe, que estou treinando bastante, a galera gostou muito aqui nos EUA também, mas a gente tem que aceitar a crítica, porque estamos em um evento grande, as pessoas estavam esperando isso há muito tempo, mas o que as pessoas não sabem é que eu estava semi nocauteada ali, mas eu levantei rápido, porque eu queria muito ganhar a luta, mas pelo vídeo dá para ver que eu me agarro na corda ainda, então eu passei a luta inteira no automático. Na verdade, passou aquele knockdown ali e fugiu tudo do plano. Até uso aquela frase que o Mike Tyson fala, que a gente sempre tem um plano, até tomar o primeiro soco na cara, então tem muito treinador de internet, hoje em dias as pessoas falam muito na internet, mas não entendem.

- Vontade de fazer história e problemas antes da estreia

As pessoas não têm essa capacidade pensar assim: 'Ah, eu sou uma mulher, vou trocar a minha vida no Brasil, já tenho meus dez títulos mundiais, poderia ficar na minha zona de conforto, viver com a minha família, mas vou me mudar pros EUA, ficar sozinha, trocar porrada com os caras.' Eu não nasci para ser mais uma, na verdade, nasci para fazer a diferença para o feminino, e isso acho que faz parte de mim. Já fiz muita coisa para o Jiu-Jitsu feminino e agora acho que vou quebrar barreiras também para o MMA, e assim vai seguindo a minha vida. As críticas sempre fizeram parte, as pessoas desacreditavam de mim no Jiu-Jitsu e depois eu virei uma das melhores competidoras da história, então isso vai acontecer também no MMA. As pessoas desacreditam e depois acabam se rendendo, vendo que eu trabalho duro, e isso que vale. Eu tava super calma, cheguei no Japão, fiquei com stress, pressão, fiquei em período pré-menstrual três vezes em um mês. Eu já estava no peso, mas quando cheguei no Japão tive outro período pré-menstrual que subiu meu peso. Tive que cortar peso, fiz banheira, fiz sauna, não bati o peso na primeira vez, depois bati. Então, foi uma coisa desgastante e eu não coloquei isso em lugar nenhum, e só eu sei o que passei, e aí você estrear para um público daquele e, aos 12 segundos, você tomar um knockdown, eu achei que foi bom, as pessoas têm que entender que não é muita gente que vai fazer aquilo ali que eu fiz. Tem que ter bastante preparo.

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A lutadora ainda respondeu as críticas dos torcedores sobre sua trocação (Foto Taro Irei/Sherdog)

- Exemplo de ídolos no esporte e satisfação com o desempenho

Ninguém quer subir no ringue e ficar tomando porrada na cara, ninguém quer ficar fazendo sparring com 40 homens e só eu de mulher, então acho que sou diferente mesmo, e esse ser diferente incomoda as pessoas, porque todos gostariam de estar no meu lugar, mas não tem a coragem de fazer isso, são poucos que têm, e esses poucos são apedrejados. Pô, a primeira luta do Jacaré, ele mesmo fala que foi nocauteado, e hoje ele está aí, sendo idolatrado por todos. Meus grandes ídolos falando que a primeira luta foi horrível, e logo depois você vai progredindo, é normal, acho que foi a expectativa das pessoas. Para mim, está tudo ótimo, saí campeã, vitoriosa, já tenho a próxima luta marcada, está tudo perfeito, sigo meus treinos e só o tempo vai dizer... Acho que a adrenalina pegou bastante ali, quando o elevador subiu e eu vi aquela arena lotada, pesou bastante a pressão, mas agora não vai ter mais segredo na próxima, acho que vou me soltar na próxima luta.

- Fato de ter sentido diferença com as regras e o ringue

Eu queria a luta com o uso dos cotovelos, mas a minha adversária não quis, e quando um dos atletas fala que não quer, automaticamente já não vale o uso do cotovelo. Mas eu me senti muito bem no ringue, até porque nunca lutei no octógono, mas é preciso adaptar. Cair após levar um golpe e, a partir daí, poder levar um tiro de meta é complicado, eu só pensava nisso (risos). Mas graças a Deus deu tudo certo, e já estou me preparando para meu próximo desafio, que ao que tudo indica será em abril deste ano.

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A Gabi parece que não gostou das criticas (que é natural), no meu ponto de vista eu acho que as criticas foi mais pelo fato da Gabi ser muito popular no mundo da luta, campeã varias vezes campeão de jiu jitsu, e os fãs esperavam mais dela, mas sabemos que a mesma pode melhorar sua trocação e virar uma excelente strike, como o Rafael Cordeiro fez com vários lutadores oriundo do jiu jitsu, ela tem que absorver bem as criticas e evitar de comentários como ( tem muito treinador de internet, hoje em dias as pessoas falam muito na internet, Ninguém quer subir no ringue e ficar tomando porrada na cara) Dona Gabi cada um escolhe o quer fazer da vida, continua treinando para provar ao contrario, o Werdum ja passou por isso que você ja passou hoje é um grande campeão do UFC

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A Gabi parece que não gostou das criticas (que é natural), no meu ponto de vista eu acho que as criticas foi mais pelo fato da Gabi ser muito popular no mundo da luta, campeã varias vezes campeão de jiu jitsu, e os fãs esperavam mais dela, mas sabemos que a mesma pode melhorar sua trocação e virar uma excelente strike, como o Rafael Cordeiro fez com vários lutadores oriundo do jiu jitsu, ela tem que absorver bem as criticas e evitar de comentários como ( tem muito treinador de internet, hoje em dias as pessoas falam muito na internet, Ninguém quer subir no ringue e ficar tomando porrada na cara) Dona Gabi cada um escolhe o quer fazer da vida, continua treinando para provar ao contrario, o Werdum ja passou por isso que você ja passou hoje é um grande campeão do UFC

Respeito sua opinião, mas ia destacar exatamente o mesmo trecho da entrevista para apoiar a Gabi. Evidente que a trocação mostrada na luta foi muito abaixo da crítica, porém, uma coisa é analisar etc, outra bem diferente é a chuva de bobagem que a maioria dos leigos fala. Para esses, chamar de treinador de Internet é o mínimo. No mais, espero que a Gabi realmente entre mais calma e use seu jiu. Com esse tamanho e a qualidade no chão, terá vida longa no evento japonês.

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Só gostaria de ver a Gabi submetida a um exame anti doping!

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Eu viajaria pro japão fácil pra passar vergonhar e levar umas porrada, ganhando a bolsa dela... Não entendo esse argumento, de "mas não tem coragem de subir no ringue" e daí? A gente quando vê um profissional da luta, que treina com um grande professor de muay-thai, soltar uns golpe tosco daquele, que tem um monte de amador que mostraria melhor técnica, não pode achar graça? Não pode criticar? Quer lutar? Esses Zé Ninguém metidos a entendido que não passam de um saco de banha inútil como eu vem no pacote... Então aguente, não teve nada demais nas críticas, só um cego não ia achar péssima a técnica dela.

Editado por acm979

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a primeira luta do Jacaré, ele mesmo fala que foi nocauteado, e hoje ele está aí, sendo idolatrado por todos

Não por mim,então não é todos...

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Não sei qual é a opinião do pessoal aqui do fórum que compete em campeonatos de jiu-jitsu, mas já vi várias lutas da Gabi e não vejo absolutamente nada demais na técnica dela. Vejo apenas uma atleta muito maior e mais forte que as adversárias que vence sempre ficando por cima abusando do peso e força, mas que quase não usa técnica pra finalizar, usa apenas força, e quase sempre ganha por pontos.

Dito isso, não acho que ela vai se destacar pelo uso da arte suave no MMA, acho que ela vai mais uma vez na força bruta.

Mas mesmo assim, espero que ela tenha sucesso na carreira, ela é guerreira.

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Não sei qual é a opinião do pessoal aqui do fórum que compete em campeonatos de jiu-jitsu, mas já vi várias lutas da Gabi e não vejo absolutamente nada demais na técnica dela. Vejo apenas uma atleta muito maior e mais forte que as adversárias que vence sempre ficando por cima abusando do peso e força, mas que quase não usa técnica pra finalizar, usa apenas força, e quase sempre ganha por pontos.

Dito isso, não acho que ela vai se destacar pelo uso da arte suave no MMA, acho que ela vai mais uma vez na força bruta.

Mas mesmo assim, espero que ela tenha sucesso na carreira, ela é guerreira.

Não existe isso de ser trocentas vezes campeã sem técnica. O maia já venceu o napao no sub por exemplo.

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Pow Gabi, desculpa mas queria o que?

Muuuito maior que a adversária, qdo tomou aquela primeira que caiu voltou balançando os braços, vi uma luta de menina na rua literalmente, só faltou puxar o cabelo.

Não deve ser fácil mesmo, imagino a pressão, mas tb não da pra elogiar uma trocação daquela. Precisa evoluir demais e vou torcer por isso

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Tomou um meteoro de pégasus na lata e deve ta vendo estrelinha até hoje. Concordo que ela lutou no automático. Não é fácil levantar e seguir lutando depois daquela pedrada. Vamos ver se a trocação melhora na próxima luta. Porque nessa primeira não existiu.

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Não sei qual é a opinião do pessoal aqui do fórum que compete em campeonatos de jiu-jitsu, mas já vi várias lutas da Gabi e não vejo absolutamente nada demais na técnica dela. Vejo apenas uma atleta muito maior e mais forte que as adversárias que vence sempre ficando por cima abusando do peso e força, mas que quase não usa técnica pra finalizar, usa apenas força, e quase sempre ganha por pontos.

Dito isso, não acho que ela vai se destacar pelo uso da arte suave no MMA, acho que ela vai mais uma vez na força bruta.

Mas mesmo assim, espero que ela tenha sucesso na carreira, ela é guerreira.

respeito sua opinião mano mas ninguém é faixa preta do gurgel a toa !!! que ela é superior em força e tamanho que a maioria das competidoras é fato mas ela tem técnica sim cara !!! na visita dela ao tuf brasil ela passou o carro em geral nos marmanjos.

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