Joselito de cascatinha

Ex-seleção de basquete e ex-atleta de MMA, Giant Silva curte aposentad

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Os 2,12m de altura, naturalmente, levaram Paulo César da Silva ao basquete. Paulão, como era conhecido, foi campeão pré-olímpico com a Seleção Brasileira, em 1988, e atuou ao lado de grandes nomes do esporte. Uma proposta, porém, guinou sua carreira para outra atividade. Dono de uma aparência peculiar, o gigante ingressou no Pro-Wrestling (telecatch) e no MMA. A alcunha também mudou: virou Giant Silva.

Radicado atualmente em New Jersey, nos EUA, e com 52 anos de idade, Giant Silva curte a aposentadoria ao lado da esposa, Cátia da Silva, dos dois filhos e dos dois netos. O basquete virou lazer com a família. O MMA - especialmente o Pride - e o Pro-Wrestling, apenas lembranças em sua mente e na dos fãs, que o reconhecem nas ruas.

- O Pride foi uma etapa de aprendizado na minha vida. Viajei muito, principalmente para o Japão, um país onde existe muito respeito ao próximo e seriedade pelo trabalho, então foi mais uma lição adicionada à minha vida. Posso dizer que essa é uma das coisas marcantes que vieram com o Pride. Quanto a participar dos eventos, posso dizer que o empenho de lutar para 50 mil pessoas era o mesmo dos eventos que lutei para público pequeno. A adrenalina sempre gritava no peito - afirma Giant, em entrevista por e-mail ao Combate.com.

No MMMA, Giant Silva atuou pelo Pride e pelo K-1. Estreou em 2003 e atuou pela última vez três anos depois, encerrando sua trajetória com duas vitórias e seis derrotas.

Confira a entrevista na íntegra: 

Por que você deixou o basquete, onde defendeu a Seleção, para lutar MMA? 

Eu ainda estava jogando em Rio Claro quando recebi uma proposta de um empresário americano para integrar uma empresa americana de luta livre (telecatch). Como eu ainda tinha contrato com o basquete, acabou ficando só na proposta. Anos mais tarde surgiu novamente a chance, e eu aceitei. Isso foi há quase 20 anos, quando viemos morar nos Estados Unidos. Assim, tudo foi se concretizando. 

Ainda tem contato com os jogadores que atuaram ao seu lado, com o Oscar Schmidt? 

Minha esposa mantém contato com meus amigos daquela época através as redes sociais, e por meio dela vou me atualizando sobre os acontecimentos. 

Giant Silva curte amigos e familiares no Brasil e

nos EUA, onde mora (Foto: GloboEsporte.com)

Você se preparou em alguma arte marcial antes de migrar do basquete para a luta ou foi "com a cara e a coragem"? 

Foi necessário muito preparo e treinamento para adaptação, como em qualquer outro esporte. Quando estava no meu último ano em Rio Claro, eu estava treinando braço de ferro. No primeiro ano disputei campeonato estadual, depois brasileiro e em seguida o Mundial em Virgínia Beach, nos Estados Unidos. Foram seis meses só de preparação, aprendendo técnicas. Depois, com o Vale-Tudo, fui conhecer o jiu-jítsu por meio dos amigos Ricardo e Rômulo Bettencourt, que me ensinaram muitas técnicas. 

Que lembranças tem do Pride? 

O Pride foi uma etapa de aprendizado na minha vida. Viajei muito, principalmente para o Japão, um país onde existe muito respeito pelo próximo e seriedade pelo trabalho, então foi mais uma lição adicionada à minha vida. Posso dizer que essa é uma das coisas marcantes que vieram com o Pride. Quanto a participar dos eventos, posso dizer que o empenho de lutar para 50 mil pessoas era o mesmo dos eventos que lutei para público pequeno. A adrenalina sempre gritava no peito. 

Em alguns eventos, havia a impressão de que você fazia o papel do vilão contra algum lutador mais popular entre os fãs e o público. Existia essa divisão entre vilão e herói nos shows? 

Sempre há na história da luta o que faz papel de mau... Assim era a característica do meu personagem na luta livre, mas mesmo assim, o público acabava torcendo por mim. Agradava da mesma forma. 

No MMA, seu cartel tem duas vitórias e seis derrotas. Valeu a pena ter migrado de esporte? E, independente dos resultados, você gostou da história que construiu? 

Minha carreira nos Estados Unidos, no México e no Japão se construiu em cima do trabalho e da participação na luta livre. Já no MMA, surgiu de um convite e a partir de cada combate, foram surgindo outras lutas. Meu principal trabalho foi sempre a luta livre, o que faz a minha história diferente da dos lutadores que se dedicam somente a isso. 

No telecatch, brasileiro fez sucesso nos EUA (Foto: Reprodução)

Qual explicação você vê para o telecatch ser uma febre nos Estados Unidos? 

É mais uma forma do americano se descontrair. Eles são fanáticos, sim. É muito comum os pais levarem os filhos desde pequenos aos estádios para verem as lutas e já aprendem a admirar e escolherem seus lutadores favoritos.

Do que sente falta do Brasil? 

Não tem como não sentir saudades. Família, amigos, enfim, todos que nos ajudaram a escrever nossa história. Não saberia dizer algo... Porque seria buscar algo material e prefiro dizer que o ser humano é adaptável... Buscamos formas para ser feliz. Se bateu saudade da família, vamos visitá-los ou algum sempre vem nos ver. 

Você é muito alto, o que desperta a atenção. Como é a sua relação com os fãs? 

As pessoas me tratam com admiração e respeito. O americano trata tudo com maior naturalidade, tudo flui muito amigavelmente. Há momento para uma fotografia e um autógrafo sempre com tranquilidade. 

Quando assiste ao UFC, quem gosta de ver em ação? 

Acompanho de vez em quando. Gosto de todos. Sempre que há um brasileiro lutando é para ele que vou torcer, sempre valorizando o trabalho e a dedicação do atleta. 

Diferença de tamanho entre Giant e seus adversários era clara, como no confronto contra Henry Miller, que foi finalizado (Foto: Reprodução)

O que gosta de fazer nas horas vagas? 

Gosto de estar com meus netos. Meus planos sempre incluem a família. Temos dois filhos e dois netos, então fico sempre em torno deles, sem me importar muito com programações. Gosto de levá-los ao cinema e ao parque. O basquete também está enraizado em todos nós em casa. Às vezes jogo com meus netos para descontrair.

Após a sua aposentadoria do MMA, há muito tempo não vemos notícias suas no Brasil. O que houve? Você evitou se expor?

Levo uma vida normal. Acho que isso é consequência por não estar nos ringues. Não sei, não tinha reparado nesse detalhe.

Quais são seus planos para os próximos anos?

Quero curtir a vida ao lado da minha família

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MESTRE! A kimura mais devastadora do MMA!

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Sozinho? Odiado por todos. Amado por ninguem. Mesmo assim...

Nao tinha medo de ninguem.

O maior de todos os tempos.

Em especial um HighLight dele, pra quem nao conhece.

Editado por spiderk

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Tá vivo???? hehehehe

Lembrei dele esses dias atrás em um outro Post...Era um cara bom pra agregar uma categoria de peso pesado...Mas nunca achei nada de mais...

Segue o Cartel....fui procurar antes que alguém falasse que era lenda ou coisa do tipo pelo meu comentário....rs

Res. Cartel Oponente Método

Vitória 02/jun Akebono Tarō Finalização (kimura)

Derrota 01/jun Ikuhisa Minowa Nocaute Técnico (joelhadas)

Derrota 01/mai James Thompson Nocaute Técnico (golpes)

Derrota 01/abr Choi Mu Bae Finalização (triângulo de braço)

Derrota 01/mar Takashi Sugiura Nocaute Técnico (socos)

Derrota 01/fev Naoya Ogawa Nocaute Técnico (socos)

Vitória 01/jan Henry Miller Finalização (kimura)

Derrota 0-1 Heath Herring

Editado por StragsMMA

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Os 2,12m de altura, naturalmente, levaram Paulo César da Silva ao basquete. Paulão, como era conhecido, foi campeão pré-olímpico com a Seleção Brasileira, em 1988, e atuou ao lado de grandes nomes do esporte. Uma proposta, porém, guinou sua carreira para outra atividade. Dono de uma aparência peculiar, o gigante ingressou no Pro-Wrestling (telecatch) e no MMA. A alcunha também mudou: virou Giant Silva.

Radicado atualmente em New Jersey, nos EUA, e com 52 anos de idade, Giant Silva curte a aposentadoria ao lado da esposa, Cátia da Silva, dos dois filhos e dos dois netos. O basquete virou lazer com a família. O MMA - especialmente o Pride - e o Pro-Wrestling, apenas lembranças em sua mente e na dos fãs, que o reconhecem nas ruas.

- O Pride foi uma etapa de aprendizado na minha vida. Viajei muito, principalmente para o Japão, um país onde existe muito respeito ao próximo e seriedade pelo trabalho, então foi mais uma lição adicionada à minha vida. Posso dizer que essa é uma das coisas marcantes que vieram com o Pride. Quanto a participar dos eventos, posso dizer que o empenho de lutar para 50 mil pessoas era o mesmo dos eventos que lutei para público pequeno. A adrenalina sempre gritava no peito - afirma Giant, em entrevista por e-mail ao Combate.com.

No MMMA, Giant Silva atuou pelo Pride e pelo K-1. Estreou em 2003 e atuou pela última vez três anos depois, encerrando sua trajetória com duas vitórias e seis derrotas.

Confira a entrevista na íntegra: 

Por que você deixou o basquete, onde defendeu a Seleção, para lutar MMA? 

Eu ainda estava jogando em Rio Claro quando recebi uma proposta de um empresário americano para integrar uma empresa americana de luta livre (telecatch). Como eu ainda tinha contrato com o basquete, acabou ficando só na proposta. Anos mais tarde surgiu novamente a chance, e eu aceitei. Isso foi há quase 20 anos, quando viemos morar nos Estados Unidos. Assim, tudo foi se concretizando. 

Ainda tem contato com os jogadores que atuaram ao seu lado, com o Oscar Schmidt? 

Minha esposa mantém contato com meus amigos daquela época através as redes sociais, e por meio dela vou me atualizando sobre os acontecimentos. 

Giant Silva curte amigos e familiares no Brasil e

nos EUA, onde mora (Foto: GloboEsporte.com)

Você se preparou em alguma arte marcial antes de migrar do basquete para a luta ou foi "com a cara e a coragem"? 

Foi necessário muito preparo e treinamento para adaptação, como em qualquer outro esporte. Quando estava no meu último ano em Rio Claro, eu estava treinando braço de ferro. No primeiro ano disputei campeonato estadual, depois brasileiro e em seguida o Mundial em Virgínia Beach, nos Estados Unidos. Foram seis meses só de preparação, aprendendo técnicas. Depois, com o Vale-Tudo, fui conhecer o jiu-jítsu por meio dos amigos Ricardo e Rômulo Bettencourt, que me ensinaram muitas técnicas. 

Que lembranças tem do Pride? 

O Pride foi uma etapa de aprendizado na minha vida. Viajei muito, principalmente para o Japão, um país onde existe muito respeito pelo próximo e seriedade pelo trabalho, então foi mais uma lição adicionada à minha vida. Posso dizer que essa é uma das coisas marcantes que vieram com o Pride. Quanto a participar dos eventos, posso dizer que o empenho de lutar para 50 mil pessoas era o mesmo dos eventos que lutei para público pequeno. A adrenalina sempre gritava no peito. 

Em alguns eventos, havia a impressão de que você fazia o papel do vilão contra algum lutador mais popular entre os fãs e o público. Existia essa divisão entre vilão e herói nos shows? 

Sempre há na história da luta o que faz papel de mau... Assim era a característica do meu personagem na luta livre, mas mesmo assim, o público acabava torcendo por mim. Agradava da mesma forma. 

No MMA, seu cartel tem duas vitórias e seis derrotas. Valeu a pena ter migrado de esporte? E, independente dos resultados, você gostou da história que construiu? 

Minha carreira nos Estados Unidos, no México e no Japão se construiu em cima do trabalho e da participação na luta livre. Já no MMA, surgiu de um convite e a partir de cada combate, foram surgindo outras lutas. Meu principal trabalho foi sempre a luta livre, o que faz a minha história diferente da dos lutadores que se dedicam somente a isso. 

No telecatch, brasileiro fez sucesso nos EUA (Foto: Reprodução)

Qual explicação você vê para o telecatch ser uma febre nos Estados Unidos? 

É mais uma forma do americano se descontrair. Eles são fanáticos, sim. É muito comum os pais levarem os filhos desde pequenos aos estádios para verem as lutas e já aprendem a admirar e escolherem seus lutadores favoritos.

Do que sente falta do Brasil? 

Não tem como não sentir saudades. Família, amigos, enfim, todos que nos ajudaram a escrever nossa história. Não saberia dizer algo... Porque seria buscar algo material e prefiro dizer que o ser humano é adaptável... Buscamos formas para ser feliz. Se bateu saudade da família, vamos visitá-los ou algum sempre vem nos ver. 

Você é muito alto, o que desperta a atenção. Como é a sua relação com os fãs? 

As pessoas me tratam com admiração e respeito. O americano trata tudo com maior naturalidade, tudo flui muito amigavelmente. Há momento para uma fotografia e um autógrafo sempre com tranquilidade. 

Quando assiste ao UFC, quem gosta de ver em ação? 

Acompanho de vez em quando. Gosto de todos. Sempre que há um brasileiro lutando é para ele que vou torcer, sempre valorizando o trabalho e a dedicação do atleta. 

Diferença de tamanho entre Giant e seus adversários era clara, como no confronto contra Henry Miller, que foi finalizado (Foto: Reprodução)

O que gosta de fazer nas horas vagas? 

Gosto de estar com meus netos. Meus planos sempre incluem a família. Temos dois filhos e dois netos, então fico sempre em torno deles, sem me importar muito com programações. Gosto de levá-los ao cinema e ao parque. O basquete também está enraizado em todos nós em casa. Às vezes jogo com meus netos para descontrair.

Após a sua aposentadoria do MMA, há muito tempo não vemos notícias suas no Brasil. O que houve? Você evitou se expor?

Levo uma vida normal. Acho que isso é consequência por não estar nos ringues. Não sei, não tinha reparado nesse detalhe.

Quais são seus planos para os próximos anos?

Quero curtir a vida ao lado da minha família

Tem o link da matéria original fera?

vlw

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Só o Pride pra colocar um cara desse pra lutar!

Muito ruim, bizarro...

Pride tinha coisas muito bizarras!

Levava o mma ao freak show, algo que não se ve em artes marciais respeitadas, que sao sérias.

Se dependesse do pride, o mma seria mistura com wwe até hoje lá...

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a galera tira onda, mas esse cara deve ter ganho muita grana no Japão..

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MESTRE! A kimura mais devastadora do MMA!

Indefensável kimura dos 100kg, por baixo.

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Não sei a impressão que tinha dele , além da falta de técnica, é que ele tinha algum problema de mobilidade, ele não conseguia se movimentar direito, sei lá , estranho.

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Sempre disse que era uma lenda. Luta muito.

Como seria Rckson vs Giant Silva? Quem leva?

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