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Frangão

Juiz do UFC 104: “Não gostou? Vá pro inferno”

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Galera, vamos parar com isso. A luta já passou, e provavelmente teremos em 2010 a revanche q todos esperam.

Revi a luta várias vezes e, por mais q ache que o Shogun tenha apresentado um maior volume de trocação por conta dos low kicks, temos q admitir q a luta foi muito parelha.

Foi tao parelha q, dependendo do critério ds juízes, uma vitória do Machida não é nada do outro mundo. Eu pessoalmente não concordo, mas tb entendo que algumas pessoas possam ter visto o Lyoto como vencedor.

Porém, não concordo com aqueles que acreditam que o Shogun passou o carro e foi infinitamente superior.

Na moral, devia ser empate ou leve vantagem pro Shogun. Pra mim, são os 2 resultados que caberiam na decisão.

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Concordo com o julgamento dos árbitros e decisão justa.

Aproveito para postar aqui mais uma análise, provando q a maioria dos site SÉRIOS E CRÍTICOS SÉRIOS que escrevem e entendem de MMA (exemplo tb o blog do Luciano Andrade muito bem escrito e imparcial, digamos de passagem), jamais darão a vitória de forma incontestável e certa para o Shogun. Isso seria um absurdo maior (nem falo em roubo pq isso é palhaçada demais). Pelo contrário, eles mostram onde o Lyoto mostrou ser superior e onde ele foi falho, mas q mantem a cinta por méritos irrefutáveis. Tb análise o jogo do Shogun onde ele foi falho e melhor. Sem desrespeitar os lados, grande abraço a todos.

Por Alexandre Matos, site mma-brasil.com

Antes de começar, peço desculpas pela demora na publicação do artigo. Vi a luta mais algumas vezes para desfazer qualquer impressão errada. Procurei analisar todos os pontos que foram levantados desde a madrugada de sábado, levando em consideração os argumentos válidos que li e ouvi, favoráveis ou não à minha opinião. Feita esta colocação, vamos aos fatos.

Na luta mais aguardada do ano até o momento, os brasileiros Lyoto Machida e Maurício Shogun travaram um duelo de nervos, uma verdadeira batalha psicológica como poucas vezes foi vista. Aplicando uma estratégia inteligente e inédita contra o campeão, Shogun não só mostrou que Lyoto não é invencível como tornou-se o primeiro lutador a vencer oficialmente um round contra Machida. Um só não, dois. A luta foi bastante parelha e o resultado final, até mesmo por este motivo, foi contestado por diversas pessoas, que aguardam ansiosamente por uma justíssima revanche.

Shogun armou uma estratégia ao mesmo tempo simples e muito inteligente: sabendo o tamanho da encrenca que seria sair para a trocação franca, o paranaense abusou dos chutes baixos, tentando minar a movimentação do baiano/paraense e impedir assim os ataques provenientes dos punhos do campeão. Shogun estava preparado para acertar a perna de Machida em qualquer tentativa dele soltar seu temido direto de esquerda. Como consequência, o campeão passou todos os intervalos de round com bolsa de gelo na parte interna das pernas. Para evitar o contragolpe mais eficiente de Lyoto, Maurício evitou iniciar os ataques com socos. Defensivamente, Maurício se protegia levantando os braços com o intuito de cobrir a cabeça. Com isso, deixava o tórax exposto, onde foi atingido nos clinches. A bela tática teve sucesso até certo ponto, mas falhou num ponto crucial: depois de minar o oponente, faltou dar sequência ao planejamento. Faltou o ataque para vencer a luta. Tirar o cinturão de um campeão praticamente chutando a perna é pouco (e que ninguém venha falar de Marco Ruas vs Paul Varelans, porque o brasileiro fez mais do que isso naquela luta).

A estratégia implementada pelo desafiante tornou a luta muito técnica, mas com pouca variação. Fora quatro tentativas de queda por parte de Shogun, todas defendidas por Lyoto, a luta se transcorreu inteira em pé. Era nítido o respeito de ambos em relação ao oponente. Nenhum dos dois queria se expor e a consequência imediata foi a quase inexistência de busca pelo nocaute. De volta ao seu habitat natural, Lyoto rodava e trazia Shogun para sua zona de conforto, visando encaixar seus temidos contra-ataques. Principalmente nos dois primeiros rounds, vimos um Shogun até com alguma iniciativa, chutando a perna de Lyoto, mas recebendo diversos diretos e joelhadas que entravam em cheio como resposta. Em alguns momentos o campeão entrava com chute baixo simultâneo a um soco no rosto (foto acima), que desestabilizava o desafiante. Maurício saiu do octógono com a testa inchada e com o plexo roxo. Por outro lado, Lyoto teve prejudicadas suas pernas e a boca, num clinch na parte final do combate.

Na minha contagem, o campeão levou os dois rounds iniciais por 10-9 e o desafiante fez o mesmo nos rounds 4 e 5. O terceiro foi duríssimo de julgar, talvez merecesse um empate. Isso faria a luta terminar em 48-48. Como sei que existe uma orientação velada no UFC para que os juízes evitem dar empate, marquei 10-9 para Lyoto. Por três ou quatro vezes, Shogun tentou quedar Lyoto, que defendeu com maestria todas as tentativas. Além disso, os golpes mais limpos da luta saíram dos punhos do campeão. Shogun acusou vários deles, principalmente quando levantava os braços querendo mostrar que nada havia acontecido.

Como eu havia dito acima, a estratégia de Shogun foi ótima, mas insuficiente, incompleta. Faltou o “algo mais” para o título. Numa divisão tão forte, para tomar o cinturão do dono, o desafiante tem que mostrar algo mais. Como fez Rashad Evans, quando triturou Forrest Griffin. Como fez o próprio Lyoto Machida, quando aniquilou Rashad. Acho que ninguém gostou de ver o cinturão passar de Quinton Jackson para Forrest Griffin daquele jeito. E aqui cabe uma crítica ao córner de Shogun. Com a luta extremamente parelha, o irmão do lutador, Murilo Ninja, falou que Maurício havia vencido todos os rounds até ali. Ao ouvir isso, Shogun se poupou no último round, para evitar ser nocauteado. Este comportamento talvez tenha ajudado a tirar uma possível vitória dele. Seria melhor Ninja ter falado algo como: “Você tá bem, mas a luta pode ir para qualquer lado”. Além de ser mais condizente com a realidade, talvez fizesse Shogun tentar o “algo mais”.

Apesar disso, Maurício Shogun mostrou que Lyoto Machida é humano em pé. Mostrou também que o bom e velho fenômeno do PRIDE está recuperado das contusões e adaptado às novas regras e ao octógono. E a luta foi ótima no sentido de reanimar a divisão. Estavam todos começando a ficar preocupados com o fato de Lyoto passar o rodo na categoria e se tornar mais um Anderson Silva ou Georges St-Pierre. Agora, lutadores como Luis Banha e Brandon Vera, com estilos baseados no Muay Thai parecido com o de Shogun, devem ter se animado com a perspectiva que se abriu para tentar vencer Machida e tomar-lhe o cinturão. Isso se Maurício Shogun não o fizer na revanche. Quem viver, verá.

Perfeito! Agora é aguardar a tão esperada revanche!

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Convidado caipira
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Por Alexandre Matos, site mma-brasil.com

Antes de começar, peço desculpas pela demora na publicação do artigo. Vi a luta mais algumas vezes para desfazer qualquer impressão errada. Procurei analisar todos os pontos que foram levantados desde a madrugada de sábado, levando em consideração os argumentos válidos que li e ouvi, favoráveis ou não à minha opinião. Feita esta colocação, vamos aos fatos.

Na luta mais aguardada do ano até o momento, os brasileiros Lyoto Machida e Maurício Shogun travaram um duelo de nervos, uma verdadeira batalha psicológica como poucas vezes foi vista. Aplicando uma estratégia inteligente e inédita contra o campeão, Shogun não só mostrou que Lyoto não é invencível como tornou-se o primeiro lutador a vencer oficialmente um round contra Machida. Um só não, dois. A luta foi bastante parelha e o resultado final, até mesmo por este motivo, foi contestado por diversas pessoas, que aguardam ansiosamente por uma justíssima revanche.

Shogun armou uma estratégia ao mesmo tempo simples e muito inteligente: sabendo o tamanho da encrenca que seria sair para a trocação franca, o paranaense abusou dos chutes baixos, tentando minar a movimentação do baiano/paraense e impedir assim os ataques provenientes dos punhos do campeão. Shogun estava preparado para acertar a perna de Machida em qualquer tentativa dele soltar seu temido direto de esquerda. Como consequência, o campeão passou todos os intervalos de round com bolsa de gelo na parte interna das pernas. Para evitar o contragolpe mais eficiente de Lyoto, Maurício evitou iniciar os ataques com socos. Defensivamente, Maurício se protegia levantando os braços com o intuito de cobrir a cabeça. Com isso, deixava o tórax exposto, onde foi atingido nos clinches. A bela tática teve sucesso até certo ponto, mas falhou num ponto crucial: depois de minar o oponente, faltou dar sequência ao planejamento. Faltou o ataque para vencer a luta. Tirar o cinturão de um campeão praticamente chutando a perna é pouco (e que ninguém venha falar de Marco Ruas vs Paul Varelans, porque o brasileiro fez mais do que isso naquela luta).

A estratégia implementada pelo desafiante tornou a luta muito técnica, mas com pouca variação. Fora quatro tentativas de queda por parte de Shogun, todas defendidas por Lyoto, a luta se transcorreu inteira em pé. Era nítido o respeito de ambos em relação ao oponente. Nenhum dos dois queria se expor e a consequência imediata foi a quase inexistência de busca pelo nocaute. De volta ao seu habitat natural, Lyoto rodava e trazia Shogun para sua zona de conforto, visando encaixar seus temidos contra-ataques. Principalmente nos dois primeiros rounds, vimos um Shogun até com alguma iniciativa, chutando a perna de Lyoto, mas recebendo diversos diretos e joelhadas que entravam em cheio como resposta. Em alguns momentos o campeão entrava com chute baixo simultâneo a um soco no rosto (foto acima), que desestabilizava o desafiante. Maurício saiu do octógono com a testa inchada e com o plexo roxo. Por outro lado, Lyoto teve prejudicadas suas pernas e a boca, num clinch na parte final do combate.

Na minha contagem, o campeão levou os dois rounds iniciais por 10-9 e o desafiante fez o mesmo nos rounds 4 e 5. O terceiro foi duríssimo de julgar, talvez merecesse um empate. Isso faria a luta terminar em 48-48. Como sei que existe uma orientação velada no UFC para que os juízes evitem dar empate, marquei 10-9 para Lyoto. Por três ou quatro vezes, Shogun tentou quedar Lyoto, que defendeu com maestria todas as tentativas. Além disso, os golpes mais limpos da luta saíram dos punhos do campeão. Shogun acusou vários deles, principalmente quando levantava os braços querendo mostrar que nada havia acontecido.

Como eu havia dito acima, a estratégia de Shogun foi ótima, mas insuficiente, incompleta. Faltou o “algo mais” para o título. Numa divisão tão forte, para tomar o cinturão do dono, o desafiante tem que mostrar algo mais. Como fez Rashad Evans, quando triturou Forrest Griffin. Como fez o próprio Lyoto Machida, quando aniquilou Rashad. Acho que ninguém gostou de ver o cinturão passar de Quinton Jackson para Forrest Griffin daquele jeito. E aqui cabe uma crítica ao córner de Shogun. Com a luta extremamente parelha, o irmão do lutador, Murilo Ninja, falou que Maurício havia vencido todos os rounds até ali. Ao ouvir isso, Shogun se poupou no último round, para evitar ser nocauteado. Este comportamento talvez tenha ajudado a tirar uma possível vitória dele. Seria melhor Ninja ter falado algo como: “Você tá bem, mas a luta pode ir para qualquer lado”. Além de ser mais condizente com a realidade, talvez fizesse Shogun tentar o “algo mais”.

Apesar disso, Maurício Shogun mostrou que Lyoto Machida é humano em pé. Mostrou também que o bom e velho fenômeno do PRIDE está recuperado das contusões e adaptado às novas regras e ao octógono. E a luta foi ótima no sentido de reanimar a divisão. Estavam todos começando a ficar preocupados com o fato de Lyoto passar o rodo na categoria e se tornar mais um Anderson Silva ou Georges St-Pierre. Agora, lutadores como Luis Banha e Brandon Vera, com estilos baseados no Muay Thai parecido com o de Shogun, devem ter se animado com a perspectiva que se abriu para tentar vencer Machida e tomar-lhe o cinturão. Isso se Maurício Shogun não o fizer na revanche. Quem viver, verá.

Os argumentos pro Lyoto vão surgindo cada vez com mais força, compreensão e critério........daqui a pouco as conveniências que levam alguns a inclusive ofender o Lyoto se resumirão a monte de " apenas xororo".

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Por Alexandre Matos, site mma-brasil.com

Antes de começar, peço desculpas pela demora na publicação do artigo. Vi a luta mais algumas vezes para desfazer qualquer impressão errada. Procurei analisar todos os pontos que foram levantados desde a madrugada de sábado, levando em consideração os argumentos válidos que li e ouvi, favoráveis ou não à minha opinião. Feita esta colocação, vamos aos fatos.

Na luta mais aguardada do ano até o momento, os brasileiros Lyoto Machida e Maurício Shogun travaram um duelo de nervos, uma verdadeira batalha psicológica como poucas vezes foi vista. Aplicando uma estratégia inteligente e inédita contra o campeão, Shogun não só mostrou que Lyoto não é invencível como tornou-se o primeiro lutador a vencer oficialmente um round contra Machida. Um só não, dois. A luta foi bastante parelha e o resultado final, até mesmo por este motivo, foi contestado por diversas pessoas, que aguardam ansiosamente por uma justíssima revanche.

Shogun armou uma estratégia ao mesmo tempo simples e muito inteligente: sabendo o tamanho da encrenca que seria sair para a trocação franca, o paranaense abusou dos chutes baixos, tentando minar a movimentação do baiano/paraense e impedir assim os ataques provenientes dos punhos do campeão. Shogun estava preparado para acertar a perna de Machida em qualquer tentativa dele soltar seu temido direto de esquerda. Como consequência, o campeão passou todos os intervalos de round com bolsa de gelo na parte interna das pernas. Para evitar o contragolpe mais eficiente de Lyoto, Maurício evitou iniciar os ataques com socos. Defensivamente, Maurício se protegia levantando os braços com o intuito de cobrir a cabeça. Com isso, deixava o tórax exposto, onde foi atingido nos clinches. A bela tática teve sucesso até certo ponto, mas falhou num ponto crucial: depois de minar o oponente, faltou dar sequência ao planejamento. Faltou o ataque para vencer a luta. Tirar o cinturão de um campeão praticamente chutando a perna é pouco (e que ninguém venha falar de Marco Ruas vs Paul Varelans, porque o brasileiro fez mais do que isso naquela luta).

A estratégia implementada pelo desafiante tornou a luta muito técnica, mas com pouca variação. Fora quatro tentativas de queda por parte de Shogun, todas defendidas por Lyoto, a luta se transcorreu inteira em pé. Era nítido o respeito de ambos em relação ao oponente. Nenhum dos dois queria se expor e a consequência imediata foi a quase inexistência de busca pelo nocaute. De volta ao seu habitat natural, Lyoto rodava e trazia Shogun para sua zona de conforto, visando encaixar seus temidos contra-ataques. Principalmente nos dois primeiros rounds, vimos um Shogun até com alguma iniciativa, chutando a perna de Lyoto, mas recebendo diversos diretos e joelhadas que entravam em cheio como resposta. Em alguns momentos o campeão entrava com chute baixo simultâneo a um soco no rosto (foto acima), que desestabilizava o desafiante. Maurício saiu do octógono com a testa inchada e com o plexo roxo. Por outro lado, Lyoto teve prejudicadas suas pernas e a boca, num clinch na parte final do combate.

Na minha contagem, o campeão levou os dois rounds iniciais por 10-9 e o desafiante fez o mesmo nos rounds 4 e 5. O terceiro foi duríssimo de julgar, talvez merecesse um empate. Isso faria a luta terminar em 48-48. Como sei que existe uma orientação velada no UFC para que os juízes evitem dar empate, marquei 10-9 para Lyoto. Por três ou quatro vezes, Shogun tentou quedar Lyoto, que defendeu com maestria todas as tentativas. Além disso, os golpes mais limpos da luta saíram dos punhos do campeão. Shogun acusou vários deles, principalmente quando levantava os braços querendo mostrar que nada havia acontecido.

Como eu havia dito acima, a estratégia de Shogun foi ótima, mas insuficiente, incompleta. Faltou o “algo mais” para o título. Numa divisão tão forte, para tomar o cinturão do dono, o desafiante tem que mostrar algo mais. Como fez Rashad Evans, quando triturou Forrest Griffin. Como fez o próprio Lyoto Machida, quando aniquilou Rashad. Acho que ninguém gostou de ver o cinturão passar de Quinton Jackson para Forrest Griffin daquele jeito. E aqui cabe uma crítica ao córner de Shogun. Com a luta extremamente parelha, o irmão do lutador, Murilo Ninja, falou que Maurício havia vencido todos os rounds até ali. Ao ouvir isso, Shogun se poupou no último round, para evitar ser nocauteado. Este comportamento talvez tenha ajudado a tirar uma possível vitória dele. Seria melhor Ninja ter falado algo como: “Você tá bem, mas a luta pode ir para qualquer lado”. Além de ser mais condizente com a realidade, talvez fizesse Shogun tentar o “algo mais”.

Apesar disso, Maurício Shogun mostrou que Lyoto Machida é humano em pé. Mostrou também que o bom e velho fenômeno do PRIDE está recuperado das contusões e adaptado às novas regras e ao octógono. E a luta foi ótima no sentido de reanimar a divisão. Estavam todos começando a ficar preocupados com o fato de Lyoto passar o rodo na categoria e se tornar mais um Anderson Silva ou Georges St-Pierre. Agora, lutadores como Luis Banha e Brandon Vera, com estilos baseados no Muay Thai parecido com o de Shogun, devem ter se animado com a perspectiva que se abriu para tentar vencer Machida e tomar-lhe o cinturão. Isso se Maurício Shogun não o fizer na revanche. Quem viver, verá.

Gostei desse seu post.Muito bom.

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Marcelol13

Vc é mãe do shogun? vc ta se passando de ridículo em tudo quanto é tópico desta luta, eu acho que o shogun venceu, mas concordo com a opinião de quem acha que o Lyoto venceu também, a luta foi parelha de mais, a ponto de qq um poder escolher por sua visão quem acha que venceu.

Se comporte rapaz, se comporte para continuar a ser respeitado.

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Antes de começar, peço desculpas pela demora na publicação do artigo. Vi a luta mais algumas vezes para desfazer qualquer impressão errada. Procurei analisar todos os pontos que foram levantados desde a madrugada de sábado, levando em consideração os argumentos válidos que li e ouvi, favoráveis ou não à minha opinião. Feita esta colocação, vamos aos fatos.

Na luta mais aguardada do ano até o momento, os brasileiros Lyoto Machida e Maurício Shogun travaram um duelo de nervos, uma verdadeira batalha psicológica como poucas vezes foi vista. Aplicando uma estratégia inteligente e inédita contra o campeão, Shogun não só mostrou que Lyoto não é invencível como tornou-se o primeiro lutador a vencer oficialmente um round contra Machida. Um só não, dois. A luta foi bastante parelha e o resultado final, até mesmo por este motivo, foi contestado por diversas pessoas, que aguardam ansiosamente por uma justíssima revanche.

Shogun armou uma estratégia ao mesmo tempo simples e muito inteligente: sabendo o tamanho da encrenca que seria sair para a trocação franca, o paranaense abusou dos chutes baixos, tentando minar a movimentação do baiano/paraense e impedir assim os ataques provenientes dos punhos do campeão. Shogun estava preparado para acertar a perna de Machida em qualquer tentativa dele soltar seu temido direto de esquerda. Como consequência, o campeão passou todos os intervalos de round com bolsa de gelo na parte interna das pernas. Para evitar o contragolpe mais eficiente de Lyoto, Maurício evitou iniciar os ataques com socos. Defensivamente, Maurício se protegia levantando os braços com o intuito de cobrir a cabeça. Com isso, deixava o tórax exposto, onde foi atingido nos clinches. A bela tática teve sucesso até certo ponto, mas falhou num ponto crucial: depois de minar o oponente, faltou dar sequência ao planejamento. Faltou o ataque para vencer a luta. Tirar o cinturão de um campeão praticamente chutando a perna é pouco (e que ninguém venha falar de Marco Ruas vs Paul Varelans, porque o brasileiro fez mais do que isso naquela luta).

A estratégia implementada pelo desafiante tornou a luta muito técnica, mas com pouca variação. Fora quatro tentativas de queda por parte de Shogun, todas defendidas por Lyoto, a luta se transcorreu inteira em pé. Era nítido o respeito de ambos em relação ao oponente. Nenhum dos dois queria se expor e a consequência imediata foi a quase inexistência de busca pelo nocaute. De volta ao seu habitat natural, Lyoto rodava e trazia Shogun para sua zona de conforto, visando encaixar seus temidos contra-ataques. Principalmente nos dois primeiros rounds, vimos um Shogun até com alguma iniciativa, chutando a perna de Lyoto, mas recebendo diversos diretos e joelhadas que entravam em cheio como resposta. Em alguns momentos o campeão entrava com chute baixo simultâneo a um soco no rosto (foto acima), que desestabilizava o desafiante. Maurício saiu do octógono com a testa inchada e com o plexo roxo. Por outro lado, Lyoto teve prejudicadas suas pernas e a boca, num clinch na parte final do combate.

Na minha contagem, o campeão levou os dois rounds iniciais por 10-9 e o desafiante fez o mesmo nos rounds 4 e 5. O terceiro foi duríssimo de julgar, talvez merecesse um empate. Isso faria a luta terminar em 48-48. Como sei que existe uma orientação velada no UFC para que os juízes evitem dar empate, marquei 10-9 para Lyoto. Por três ou quatro vezes, Shogun tentou quedar Lyoto, que defendeu com maestria todas as tentativas. Além disso, os golpes mais limpos da luta saíram dos punhos do campeão. Shogun acusou vários deles, principalmente quando levantava os braços querendo mostrar que nada havia acontecido.

Como eu havia dito acima, a estratégia de Shogun foi ótima, mas insuficiente, incompleta. Faltou o “algo mais” para o título. Numa divisão tão forte, para tomar o cinturão do dono, o desafiante tem que mostrar algo mais. Como fez Rashad Evans, quando triturou Forrest Griffin. Como fez o próprio Lyoto Machida, quando aniquilou Rashad. Acho que ninguém gostou de ver o cinturão passar de Quinton Jackson para Forrest Griffin daquele jeito. E aqui cabe uma crítica ao córner de Shogun. Com a luta extremamente parelha, o irmão do lutador, Murilo Ninja, falou que Maurício havia vencido todos os rounds até ali. Ao ouvir isso, Shogun se poupou no último round, para evitar ser nocauteado. Este comportamento talvez tenha ajudado a tirar uma possível vitória dele. Seria melhor Ninja ter falado algo como: “Você tá bem, mas a luta pode ir para qualquer lado”. Além de ser mais condizente com a realidade, talvez fizesse Shogun tentar o “algo mais”.

Apesar disso, Maurício Shogun mostrou que Lyoto Machida é humano em pé. Mostrou também que o bom e velho fenômeno do PRIDE está recuperado das contusões e adaptado às novas regras e ao octógono. E a luta foi ótima no sentido de reanimar a divisão. Estavam todos começando a ficar preocupados com o fato de Lyoto passar o rodo na categoria e se tornar mais um Anderson Silva ou Georges St-Pierre. Agora, lutadores como Luis Banha e Brandon Vera, com estilos baseados no Muay Thai parecido com o de Shogun, devem ter se animado com a perspectiva que se abriu para tentar vencer Machida e tomar-lhe o cinturão. Isso se Maurício Shogun não o fizer na revanche. Quem viver, verá.

Não concordo plenamente mas certamente é uma análise muito perto do que penso,ainda acho que Shogun ganhou o terceiro,andar para frente e colocar em permanente atos de defesa o adversário são mostras de combatividade efetiva.

Quanto ao Cecil é de dar pena,ele vem fazendo bobagens nos últimos anos,a crítica americana já desancou ele,mas agora ele está se esforçando para ser afastado,perdeu a serenidade,está misturando as reclamações com perdas em apostas,está indo para um buraco sem fundo,acho que vão colocar Cecil na geladeira!

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Convidado zekaio

Shogunetes

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Convidado Diego Silveira

Olha a jóia que esse carinha, tinha que ser banido, nem tanto por sua decisão equivocada mas por ter faltado com respeito com todo mundo...

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Alguém podia contabilizar o número de topicos que estão reclamando ainda da decisão. Alias shogun X lyoto devem ter batidos os recordes de topicos do PVT. Né por nada não acho que tá bom de reclamações, até por que 1 milhão de topicos não vão mudar o resultado. Só no aguardo da revanche.

Editado por Kryo

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VOU P INFERNO SIM , JUNTO COM DANA WHITE RAMPAGE JACKSON COUTURE JOE ROGAN JOE SILVA ATE O VITOR BELFORT AS ESTATITISTICAS, OS 30 SITES ESPECIALIZADOS O PUBLICO QUE ESTAVA LA E OS QUE VIRAM PELA TELEVISAO TEM Q IR TODO MUNDO P INFERNO FICA AQUI SÓ ELE E A TURMA DO JOINHA,,,,,,,,,,,,,,,,FAZENDO ARTIGO E DEPOIS MESA REDONDA NO CANAL COMBATE

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