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Pederneiras e a importância de se investir durante a carreira

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No início do ano a lenda e hall da fama do UFC Mark Coleman precisou de doações para conseguir custear um tratamento médico. Sem renda e com o plano de saúde prestes a vencer, o ex-lutador, que foi profissional de MMA entre 1996 e 2010, chegou até a leiloar o troféu que conquistou no Pride. A situação do norte-americano abriu uma discussão sobre possíveis planos de previdência para lutadores. Líder da Nova União e companheiro de Mark Coleman na equipe de BJ Penn no TUF 19, André Pederneiras bateu um papo com o PVT sobre o assunto e fez um alerta aos lutadores.

"Meu lado como treinador possui dois pontos: procuro treinar meus atletas para eles serem os melhores possíveis dentro do que eles fazem, mas eu tenho um lado de conversar com o atleta para saber o que ele vai fazer quando ele se aposentar. Então eu já começo essa conversa no momento em que ele está dentro da parte esportiva, mas já preparo ele para uma futura situação. Ele tem que ver o que ele vai fazer. Com o dinheiro que ganhou, vai fazer o que? Vai comprar um táxi? Montar uma padaria? Uma clínica? Vai se mandar para os EUA porque lá vai ganhar mais dinheiro do que aqui? Então sempre procuro ter essa conversa com todo mundo, pois vida de atleta é uma vida curta. Dependendo a que nível você vai chegar, você pode ficar milionário, mas o percentual disso é muito pequeno"

Responsável pelas carreiras de seus atletas, o general da Nova União usou como exemplo bem sucedido o veterano Vítor Shaolin, um dos seus principais faixas preta e apontado por muitos como o maior competidor de jiu-jitsu da equipe. Segundo Dedé, o lutador sempre soube se planejar, e isso se reflete no conforto que ele goza nos dias de hoje, em Nova Iorque, onde mora com a família e possui sua própria academia.

"O Vitor Shaolin foi um atleta que começou a ganhar dinheiro muito cedo com o jiu-jitsu, pois ele era descolado, inteligente. Ele competia aqui, ganhava 1000 reais, guardava aquele dinheirinho, ia dar alguns seminários. Então com 20 anos ele já estava comprando dois apartamentos. Ele fazia as prestações dele, ia pagando. Antes de começar no MMA, ele já tinha dois apartamentos só com o jiu-jitsu. Era um garoto inteligente, com disposição para trabalhar, estava sempre à frente das coisas. Ele não ganhava muito dinheiro, mesmo no MMA, pois a categoria peso leve nunca pagou bem. Mas, mesmo com pouco dinheiro, mas investindo da maneira correta, ele fez o pé de meia de ele e se sustentava muito bem, com esposa e filhos. Hoje está nos EUA muito bem com uma academia lá e continua da mesma forma"

Assista à entrevista completa no vídeo abaixo:

http://portaldovaletudo.com.br/br/novidades/item/2464-andr%C3%A9-pederneiras-atenta-lutadores-para-a-import%C3%A2ncia-de-se-investir-durante-a-carreira.html

Editado por Fabri

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Essa situação do Coleman foi sinistra mesmo.

E o Dedé está de parabens, esse exemplo do Shaolin foi perfeito, fez o pé de meia mesmo antes dessa geraçao que ganha bolsas altas até lutando jiu jitsu

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