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Um dos estilos menos conhecidos no mundo, o Pankration é indiscutivelmente um dos mais antigos estilos de combate que já existiu. Os gregos acreditavam foi criado pelo herói Teseu, que combinava Luta-Livre (Wrestling) com o Boxe para derrotar o Minotauro no labirinto. O Pankration foi usado como luta nos primórdios das Olimpíadas, ao lado de Boxe e Luta-Livre.

Ultimamente a galera da HW do UFC toda deve estar treinando pankration então! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Brincadeiras a parte, ótimo trabalho kamp. Keep it coming.

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Ultimamente a galera da HW do UFC toda deve estar treinando pankration então! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Brincadeiras a parte, ótimo trabalho kamp. Keep it coming.

Huhahauhhauuha, nem tinha pensado nessa.

Pode deixar, aos poucos dou umas atualizadas.

To numa preguiça de traduzir textos em geral, mas logo isso passa.

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Interessante como o grappling era praticamente unânime entre os antigos guerreiros, faz sentido, golpes traumáticos são ineficazes contra armaduras e ainda, um striker precisaria manter a distância para golpear, mas fazer isso contra um combatente armado é suicídio.

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Interessante como o grappling era praticamente unânime entre os antigos guerreiros, faz sentido, golpes traumáticos são ineficazes contra armaduras e ainda, um striker precisaria manter a distância para golpear, mas fazer isso contra um combatente armado é suicídio.

Sim... quase todas as civilizações que se envolveram em guerras possuem um estilo de combate desarmado orientado para grappling. Mais um estilo, o Ssireum (estilo que o gigante Hong Man Choi pratica).

Ainda to compilando tudo pra fazer um tópico de informação...

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Pehlwani, wrestling de origem persa, é popular na Índia(conhecido como Kushti), no Paquistão e no Bangladesh, o interessante é que alguns praticantes já foram medalhistas em competições de luta livre olímpica e greco-romana.

O treinamento na Índia é duro, como se vê no vídeo:

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Luta Corporal Indígena

quarta-feira, 28 de setembro de 2011 - 07:00:01

13159804037090.m.jpgPor Leandro Paiva

Foto arquivo pessoal

Não sabemos se o principal motivo é pela nossa latente descendência amazônica e fisionomia indígena aparente, mas o fato é que temos verdadeiro fascínio pela cultura étnica. Em especial, pelas culturas de origem ameríndia e africana, das quais colecionamos artefatos artesanais.

Vale ressaltar que, nesse contexto, as lutas corporais estão inseridas como papel relevante dentro de ritos e crenças que constituem a cara, corpo e voz desses povos.

Assim, neste artigo, optamos por versar sobre as Lutas Corporais Indígenas.

De fato, as lutas mais antigas praticadas no Brasil podem ser consideradas, a princípio, as Lutas Corporais Indígenas que, diferente do que se imagina, em vez de importante fundamentação marcial (com técnicas bem organizadas para utilização em guerras), foram e são, majoritariamente, reveladas em disputas ritual-comemorativas.

Se considerarmos alguns registros antropológicos, nos quais revelaram presença de nativos organizados em tribos anteriores a 5.000 a.C, bem antes do descobrimento do Brasil, seguramente podemos afirmar que as Lutas Corporais Indígenas são as mais antigas praticadas em solo brasileiro.

Na atualidade, é realizada por homens e mulheres, e está inserida na cultura de diversos povos indígenas como os Xinguanos, Bakairi e os Xavantes, os quais realizam a luta denominada de "Huka Huka".

Os Gavião Kyikatêjê/Parakatêye, do Pará, praticam o "Aipenkuit" e os Karajá praticam o "Idjassú".

Segundo especialistas da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), as Lutas Corporais Indígenas foram inseridas nos Jogos Indígenas desde a primeira edição, apenas como apresentação.

Sempre foi grande o desejo de realizar uma competição de lutas corporais entre diversas tribos. Entretanto, essa possibilidade é pouco provável em função da grande diversidade de estilos de luta e técnica. Enquanto algumas etnias iniciam a lutam em pé, outras adotam o modelo de iniciar com os lutadores ajoelhados no chão, caso do Huka Huka.

O Huka Huka inicia quando o "dono da luta" caminha até o centro da arena de luta e chama os adversários pelo nome. Os lutadores se ajoelham girando em círculo anti-horário, até se entreolharem e se agarrarem, tentando projetar o adversário ao solo.

No Idjassú, os atletas iniciam a luta em pé, se agarrando pela cintura, até que um deles consiga projetar o adversário. O atleta vencedor abre os braços e dança em volta do oponente, cantando e imitando uma ave.

O Aipenkuit têm certa semelhança no desenvolvimento da luta com o Idjassú. Não existe um juiz, e sim um observador indígena denominado de "dono da luta", cabendo aos atletas, reconhecer a derrota, vitória ou empate.

Apesar de não existir pelas etnias prêmio para o vencedor da luta, há reconhecimento e respeito de todos. Não obstante, especificamente no caso do Huka Huka, aos grandes campeões é reservada a honra de participar ativamente do ritual denominado de Kwarup, no qual podem retirar um dos cintos de algodão de um tronco de árvore de mesma nomenclatura dada ao ritual.

O Kwarup é um ritual de homenagem aos mortos ilustres celebrado pelos povos indígenas da região do Xingu. O rito é centrado na figura de Mawutzinin, considerado o primeiro homem do mundo em sua mitologia. Como citado, Kwarup também é o nome de uma madeira.

Originalmente, teria sido um rito que objetivava trazer os mortos de volta à vida.

Tipicamente o ritual inicia com a chegada de grupos de índios de diversas aldeias, em meio a muitas danças. Depois alguns índios vão ao mato e cortam um tronco de kwarup e constroem uma cabana de palha em frente à Casa dos Homens, e sob ela fincam o tronco no chão.

É na manhã seguinte que se inicia a outra etapa do ritual. Os índios se aglomeram e começam as lutas de Huka Huka, primeiro, entre os campeões das diferentes tribos e, depois, lutas simultâneas, principalmente, entre indivíduos mais jovens que ainda não se firmaram como bons lutadores. Há relatos de que existem momentos nos quais haja perto de 30 lutadores, simultaneamente, em atividade.

É observado que muitos lutadores se pintam com traços de peixe no corpo e outros com traços de onça. As pinturas fazem menções à narrativa mitológica indicando a luta dos peixes contra as onças.

FONTE: TATAME

Editado por café c/ leite

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Convidado virgulino

Tarraca do gRande Rei Zulu =D

Editado por virgulino

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muito cara do vt podia ter umas aulinha de wrestling com esses indio ai...

soh nego brutal!

imagina a força desses maluco?curuz! fearww

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Minha contribuição para o tópico:

Gouren (Arte Celta):

Aparentemente alguma luta africana:

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tenho um amigo antropologista que vive indo no xingu, ele já participou de um treino de huka huka e disse que é sinistro, achou os caras do peso dele todos mais fortes que ele. Ah ele também fez a arranhadura, porém disse que a dele não funcinou.

Seu amigo treina alguma coisa (fora do Xingu hehehe)?

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Seu amigo treina alguma coisa (fora do Xingu hehehe)?

Também tive essa curiosidade, porque se ele for leigo em lutas, não é nenhum absurdo os índios serem mais fortes que ele.

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índio do mato mesmo tem força de peão de serviço pesado, o buraco é mais embaixo...

Muito legal esse tópico, vou fazer uma contribuição com um sistema de porradaria que casa muito bem com MMA, o Savate, de origem francesa. Conhecido aqui no Brasil como Boxe Francês, eu acho particularmente uma luta muito bonita e muito elegante, e os golpes de sola do pé nos joelhos são bem destrutivos. Jon Jones parece treinar a técnica, utiliza muito os pisões em seus combates. Aqui em Recife tinha uma academia chamada Savate, do mestre Rosael, que eu fui ver uns treinos mas como era pequeno fiquei com medo de participar kkk

Aqui em Recife o estilo morreu, mas vi no combate que no Rio de Janeiro é bem vivo, atráves do mestre Richard des Forest, que realiza inclusive intercâmbios com atletas franceses, muito legal para o desenvolvimento do estilo. Site dele: http://www.savatebrasil.com

Histórico

O Boxe Francês teve como principais figura o Michel Casseux (1794–1869), conhecido como le Pisseux), um farmacêtico francês e Charles Lecour (1808–1894). Casseux abriu a primeira academia em 1825 com regras mais esportivas, tirando cabeçada, dedo no olho, luta agarrada, etc. Mais informações na velha Wikipedia. Mais informações também no site da Federação Internacional: http://fisavate.org/index.php?lang=english.

Vejam alguns vídeos:

1894

1934

Modernamente o Savate fez-se presente nos primórdios do MMA, no UFC 1, com seu representante Gerard Gordeau vencendo duas lutas e sendo batido pelo mitológico Royce Gracie, como poucos aqui devem se lembrar. Hoje em dia temos o perigoso Cheick Kongo representando também o estilo no UFC. O famoso kickboxer tetra campeão do K-1, Ernesto "Mr. Perfect" Hoost foi campeão do mundo de boxe francês.

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cara savate eh demais!os chutes mais plasticos e tecnicos do mundo!e uma movimentaçao extraordinaria! pipe11

sou louco pra treinar savate,mas num tive a oportunidade ainda!

grande post cipo.

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cara savate eh demais!os chutes mais plasticos e tecnicos do mundo!e uma movimentaçao extraordinaria! pipe11

sou louco pra treinar savate,mas num tive a oportunidade ainda!

grande post cipo.

Muito massa né, Savate bem lutado com 2 caras técnicos que queiram mostrar que sabem lutar mesmo, variando os golpes mão e pé mão e pé, chutes baixos e altos, é coisa de cinema! Fora que a vestimenta deixo o esporte com cara de "olímpico", nunca vi ninguém dizendo que Savate é feio. Todo mundo que luta em pé deveria estudar um pouco de Boxe Francês, na minha opinião, principalmente MMA que deixa o cara pisar no joelho dos outros. Não é o que o cara vá lutar no mesmo estilo, mas aplicar os pisões é sinistro, que o diga Jon Jones...

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