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Adamastor

Vários atletas do Affliction assinaram com o UFC

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Acho que tem só um motivo para defender o avanço do UFC como está ocorrendo, quem acha que a consolidação do MMA corre riscos se não for feita de forma rápida. Teme que se o MMA não ocupar o espaço logo, alguma outra coisa ocupe, ou setores mais retrogados da sociedade tente inviabilizar o MMA. Aí valeria a pena torcer para o MMA crescer de forma rápida para se fortalecer e impedir esse retrocesso, e a melhor forma disso é um crescimento concentrado. E o fortalecimento incondicional do UFC seria benefico para o MMA. Por outro lado, quem enxerga que o MMA já é uma realidade e que ele tende a se consolidar meio que naturalmente, não é tão importante que ele cresça tão rápido assim. É melhor crescer de forma mais lenta, mas crescer de forma mais estruturada, do que crescer rápido e concentrado.

Isso é verdade, talvez esse monopolio acelere o crescimento mas eu vejo que pelo porte do UFC apenas surgirá concorrentes quando ele começar a crescer para novos mercados, desbravar europa, america do sul e etc.

Acho que o mercado só se tornara competitivo apenas se esses novos mercados crescerem e se desenvolverem, não acredito mais que vá surgir concorrentes nos EUA.

O lado bom que dessa expansão o mercado internacional de MMA necessitara de alguma de alguma legislação ou controle, sei lá criação de uma federação internacional, esse será o passo mais importante para a consolidação do esporte, deixara de ser apenas um produto.

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Sobre a discussão se há poder de monopólio ou não do UFC, se eles exercem esse poder ou não, tem um outro tópico Aqui que discute isso de forma um pouco mais aprofundada nas suas últimas páginas. Por isso, discordo de voce e não vou ficar repetindo o argumento neste post para não ficar chato. Por outro lado, achei o argumento que voce usou do Tito Ortiz muito bom, mostra que as coisas ainda não estão totalmente preto no branco

Não dá para eu ler tudo agora naquele post, só li a sua última resposta e de maneira um pouco rápida.

Começo falando que não sei o que IHH. E não entendi muito bem o que é ter mais de 20% do mercado relevante. Relevante monetariamente? em tempo de televisão? Em profissionais aptos? Não sei também se essa lei de monopólio se aplica ao esporte.

Pois pensando no esporte americano. NFL, NBA, MLB são ligas privadas, são as maiores nos seus esportes, existem várias outras ligas desse esporte no EUA, mas nunca li nada (lá no EUA) referente a essas ligas fazerem monopólio. Sem uma análise mais aprofundada dá para dizer que todas essas ligas detem mais de 20% de qualquer coisa no esporte dentro do EUA, a NFL no mundo.

Então ai que entra o meu conceito de não monopólio, existem muito mais eventos de MMA no EUA que ligas de basquete, por exemplo. O Strikeforce é maior que a segunda maior liga de Futebol Americano (proporcionalmente).

Como vc disse, saindo da teoria (pois na teoria não existe monopólio mesmo), não consigo enxergar na prática esse monopólio.

Como eu falo que o K-1 é mais monopolista. Pensando que Arlovski é uma pessoa totalmente não grata no UFC, ele tem Strikeforce, tem Dream, tem Sengoku que são eventos com mais mídia que outros eventos. Agora pensando que Aerts brigue com a DSE, ele vai para onde? O segundo evento que tem mais mídia é o It's Show Time (parceira do K-1), fora isso só sobraria aposentadoria para o Aerts.

Respeito sua opinião, mas discordo.

O Couture tentou fazer o mesmo que o Fedor. Aliás, o Couture tentou se comparar ao Fedor, só que viu que as chances de lucrar com sua saída do UFC eram mínimas e voltou.

A relação do Tito com o Dana é de conhecimento geral. Eles tinham uma relação pessoal, que era extra a relação atleta/patrão. O argumento é fraco usando o Tito.

É justamente o contrário, o Fedor é a prova viva de que existe o monopólio.

Tito e Dana eram amigos, Dana já foi manager, mas é inegável que eles estavam se odiando, se não se odiasse, Tito não teria saído, iria continuar só no trash talk, ele continuaria na mídia e geraria mais mídia para o Dana.

Mas já que você quer outro argumento. Em 2004 BJ Penn se sagra campeão dos meio médios (em janeiro) um mês depois ele dá um chute na bunda do Dana, da Zuffa, do UFC e dos fãs e sai da organização para poder assinar com outra. Imagina o seu campeão virando as costas, porém em 2005 ou 2006 não lembro, BJ volta para o UFC.

Se Dana fosse esse monstro todo recusaria a volta do havaiano, ainda visto que BJ não é um dos melhores vendedores de PPV.

E como o Fedor é prova que existe monopólio? Se ele fala que não quer lutar em um lugar e já acertou com outro. Se existisse monopólio ele ficaria anos sem lutar ou só lutaria pela M-1

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Deixa eu ver se eu entendi.

Seria melhor então que existissem eventos distintos com contratos de exclusividade com seus lutadores.

Vamos supor: Campeão do UFC na Lightheavywheight é o Lyoto e na organização concorrente, o campeão é o Wanderlei Silva.

Eles não poderiam se enfrentar pq são de organizações distintas e tem exclusividade com elas.

É algo parecido com o que acontecia com o Pride x UFC.

Eh exatamente assim que penso.

Sem contrato de exclusividade = sem investimentos (principalmente em novos talentos). Nao ha como as organizacoes de MMA investirem a quantidade de dinheiro que o UFC investe nos seus lutadores, se nao existir exclusividade. A longo prazo, eh bom para todo mundo (evento e lutadores). Em qualquer esporte de alto nivel eh assim...

Em relacao a questao do monopolio, concordo com o que o tarantino escreveu. NBA, NFL, MLB sao monopolios, e o Basquete, o Futebol Americano e o Baseball vao muito bem obrigado.

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Não dá para eu ler tudo agora naquele post, só li a sua última resposta e de maneira um pouco rápida.

Começo falando que não sei o que IHH. E não entendi muito bem o que é ter mais de 20% do mercado relevante. Relevante monetariamente? em tempo de televisão? Em profissionais aptos? Não sei também se essa lei de monopólio se aplica ao esporte.

Pois pensando no esporte americano. NFL, NBA, MLB são ligas privadas, são as maiores nos seus esportes, existem várias outras ligas desse esporte no EUA, mas nunca li nada (lá no EUA) referente a essas ligas fazerem monopólio. Sem uma análise mais aprofundada dá para dizer que todas essas ligas detem mais de 20% de qualquer coisa no esporte dentro do EUA, a NFL no mundo.

Então ai que entra o meu conceito de não monopólio, existem muito mais eventos de MMA no EUA que ligas de basquete, por exemplo. O Strikeforce é maior que a segunda maior liga de Futebol Americano (proporcionalmente).

Como vc disse, saindo da teoria (pois na teoria não existe monopólio mesmo), não consigo enxergar na prática esse monopólio.

Como eu falo que o K-1 é mais monopolista. Pensando que Arlovski é uma pessoa totalmente não grata no UFC, ele tem Strikeforce, tem Dream, tem Sengoku que são eventos com mais mídia que outros eventos. Agora pensando que Aerts brigue com a DSE, ele vai para onde? O segundo evento que tem mais mídia é o It's Show Time (parceira do K-1), fora isso só sobraria aposentadoria para o Aerts.

Tito e Dana eram amigos, Dana já foi manager, mas é inegável que eles estavam se odiando, se não se odiasse, Tito não teria saído, iria continuar só no trash talk, ele continuaria na mídia e geraria mais mídia para o Dana.

Mas já que você quer outro argumento. Em 2004 BJ Penn se sagra campeão dos meio médios (em janeiro) um mês depois ele dá um chute na bunda do Dana, da Zuffa, do UFC e dos fãs e sai da organização para poder assinar com outra. Imagina o seu campeão virando as costas, porém em 2005 ou 2006 não lembro, BJ volta para o UFC.

Se Dana fosse esse monstro todo recusaria a volta do havaiano, ainda visto que BJ não é um dos melhores vendedores de PPV.

E como o Fedor é prova que existe monopólio? Se ele fala que não quer lutar em um lugar e já acertou com outro. Se existisse monopólio ele ficaria anos sem lutar ou só lutaria pela M-1

Exatamente. Ótimo exemplo você reforçou o que eu disse.

BJ Penn era o campeão e saiu fora. No momento que ele se tornou campeão da categoria e saiu, ele ganhou a carta de alforria.

Imagina se o Dana iria querer todos os lutadores dele se rebelando e se tornando freelancer igual ao Fedor. Claro que não. Pode voltar BJ.

Foi legal você ter citado o ano também, o que mostra o quanto o UFC vem apertando o cabresto. Tenho certeza que se o BJ fizesse isso agora, não voltaria pro UFC.

É. Fedor está cheio de lutas. Uma luta a cada dois anos. :D

Como você mesmo disse suas últimas lutas foram contra dois lutadores decadentes do UFC. :blink:

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Exatamente. Ótimo exemplo você reforçou o que eu disse.

BJ Penn era o campeão e saiu fora. No momento que ele se tornou campeão da categoria e saiu, ele ganhou a carta de alforria.

Imagina se o Dana iria querer todos os lutadores dele se rebelando e se tornando freelancer igual ao Fedor. Claro que não. Pode voltar BJ.

Foi legal você ter citado o ano também, o que mostra o quanto o UFC vem apertando o cabresto. Tenho certeza que se o BJ fizesse isso agora, não voltaria pro UFC.

É. Fedor está cheio de lutas. Uma luta a cada dois anos. :rolleyes:

Como você mesmo disse suas últimas lutas foram contra dois lutadores decadentes do UFC. :rolleyes:

Ele ganhou carta de alforria? O cara saiu do UFC pq ele quis. Não invente a história.

Lógico que pode voltar o BJ, pois ele luta muito. Mas, vc só quer enxergar um lado da história, então não há o que discutir. E sempre o que for falado vc vai achar uma brecha para falar que Dana é o malzão. Vc argumentou uma coisa eu dei exemplos, mas toda hora vc vai colocar um ponto novo que vc não tinha mencionado antes.

Uma luta a cada dois anos? E eu disse o que? Se for para me contestar não invente coisas que não falei

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Sem stress, fera.

Estamos só discutindo o que achamos, cada um com sua opinião. Eu respeito a sua.

O que eu acho é que você está dando argumentos pra defender o seu ponto de vista que estão sendo válidos para eu defender os meus, entendeu?

Só isso.

hehehe

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Sem stress, fera.

Estamos só discutindo o que achamos, cada um com sua opinião. Eu respeito a sua.

O que eu acho é que você está dando argumentos pra defender o seu ponto de vista que estão sendo válidos para eu defender os meus, entendeu?

Só isso.

hehehe

Tranquilo,

Não to estressado não, só quis deixar claro que vc disse algo que eu não falei

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Depois das duas ultimas atuações de cada um, somado aos seus salários, o UFC não vai querer eles nem pro TUF :rolleyes: :rolleyes: :ZZZ:

Concordo plenamente.

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Não dá para eu ler tudo agora naquele post, só li a sua última resposta e de maneira um pouco rápida.

Começo falando que não sei o que IHH. E não entendi muito bem o que é ter mais de 20% do mercado relevante. Relevante monetariamente? em tempo de televisão? Em profissionais aptos? Não sei também se essa lei de monopólio se aplica ao esporte.

Pois pensando no esporte americano. NFL, NBA, MLB são ligas privadas, são as maiores nos seus esportes, existem várias outras ligas desse esporte no EUA, mas nunca li nada (lá no EUA) referente a essas ligas fazerem monopólio. Sem uma análise mais aprofundada dá para dizer que todas essas ligas detem mais de 20% de qualquer coisa no esporte dentro do EUA, a NFL no mundo.

Então ai que entra o meu conceito de não monopólio, existem muito mais eventos de MMA no EUA que ligas de basquete, por exemplo. O Strikeforce é maior que a segunda maior liga de Futebol Americano (proporcionalmente).

Como vc disse, saindo da teoria (pois na teoria não existe monopólio mesmo), não consigo enxergar na prática esse monopólio.

Como eu falo que o K-1 é mais monopolista. Pensando que Arlovski é uma pessoa totalmente não grata no UFC, ele tem Strikeforce, tem Dream, tem Sengoku que são eventos com mais mídia que outros eventos. Agora pensando que Aerts brigue com a DSE, ele vai para onde? O segundo evento que tem mais mídia é o It's Show Time (parceira do K-1), fora isso só sobraria aposentadoria para o Aerts.

Tito e Dana eram amigos, Dana já foi manager, mas é inegável que eles estavam se odiando, se não se odiasse, Tito não teria saído, iria continuar só no trash talk, ele continuaria na mídia e geraria mais mídia para o Dana.

Mas já que você quer outro argumento. Em 2004 BJ Penn se sagra campeão dos meio médios (em janeiro) um mês depois ele dá um chute na bunda do Dana, da Zuffa, do UFC e dos fãs e sai da organização para poder assinar com outra. Imagina o seu campeão virando as costas, porém em 2005 ou 2006 não lembro, BJ volta para o UFC.

Se Dana fosse esse monstro todo recusaria a volta do havaiano, ainda visto que BJ não é um dos melhores vendedores de PPV.

E como o Fedor é prova que existe monopólio? Se ele fala que não quer lutar em um lugar e já acertou com outro. Se existisse monopólio ele ficaria anos sem lutar ou só lutaria pela M-1

Tarantino, IHH (Índice Herfindahl-Hirschman) é um índice de concentração de mercado calculado pelas somas dos quadrados das participações das empresas que fazem parte de um determinado mercado relevante. Mercados com IHH maiores de 0,18 nos EUA são considerados mercados concentrados, ou seja, tem-se poder de monopólio.

Fala-se em mercado relevante, porque para determinação de poder de mercado o que importa é o mercado percebido pelo consumidor, se o consumidor enxergar que a banana é substituto da maça, os dois fazem parte do mesmo mercado relevante, mas se os consumidores, de forma geral, acharem que o abacaxi não substitui a banana, o abacaxi não faze parte do mesmo mercado relevante da maça e da banana, mesmo que teóricos provem que o abacaxi também deveria fazer parte daquele mercado por também ser uma fruta. Mas se os consumidores não perceberem o abacaxi como substituto, ele vai estar fora. Ou seja, o mercado é visto pela percepção dos consumidores. Quando uma empresa detem, em termos de faturamento principalmente, uma participação maior do que 20% do mercado relevante, os organismos anti-trustes já vão dizer que este mercado é concentrado e que esta empresa detem poder de monopólio, ou seja, poder de adotar práticas que podem ferir a livre concorrência.

Agora, uma coisa é deter o poder de mercado, outro é exerce-lo. Você pode ter a capacidade de adotar práticas anticoncorrencias, mas nunca faze-las. Um bom exemplo, seria o próprio K-1, que concordo plenamente como você, tem um poder de monopólio muito maior do que o do UFC. Mas ele não o exerce porque adota regras claras de GP’s, tem um poder de discriminação de lutas e de bolsas muito menor. O atleta sente muito menos o poder de monopólio do k-1 do que o do UFC.

O mesmo acontece com as ligas, por isso, não se faz muito sentido falar em monopólio em uma liga, porque a liga em si não passa do estabelecimento de regras claras de ascenço e descenço, premiação, etc. para seus participantes, mesmo que se tenha uma empresa, ou uma associação das equipes dessa liga que vai responder comercialmente pela liga. Diferente seria se você tivesse um dono que escolhesse ao seu bel prazer quem vai jogar basquete com quem e o cara tivesse controle do mercado nacional. Veja que aí, pela relação de poder extremamente desigual, já não seria um absurdo falar em exercício de monopólio, mesmo se falando em esporte. Mas falo isso de forma hipotética, porque ainda não vi o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência abordar este assunto. Se não me engano, o Sistema Americano de Defesa da Concorrência só abordou as questões das ligas no início do século passado e não considerou liga desportiva como sendo algo para analise anti-truste por causa desses critérios que disse. Mas acredito que dependendo do tamanho e do modo da expansão do UFC, o CADE americano (FDE) um dia ou outro pode se ver forçado a adotar alguma medida. Mas até chegar lá quem vai se ferrando são os atletas e depois os amantes do MMA.

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Tranquilo,

Não to estressado não, só quis deixar claro que vc disse algo que eu não falei

Eu não disse algo que você não falo.

Eu fui irônico com relação ao que você disse.

Você disse que o Fedor era um exemplo de que não existe monopólio, pq ele consegue lutar mesmo fora do UFC.

Eu ironizei dizendo que ele luta uma vez a cada dois anos.

Tarantino, IHH (Índice Herfindahl-Hirschman) é um índice de concentração de mercado calculado pelas somas dos quadrados das participações das empresas que fazem parte de um determinado mercado relevante. Mercados com IHH maiores de 0,18 nos EUA são considerados mercados concentrados, ou seja, tem-se poder de monopólio.

Fala-se em mercado relevante, porque para determinação de poder de mercado o que importa é o mercado percebido pelo consumidor, se o consumidor enxergar que a banana é substituto da maça, os dois fazem parte do mesmo mercado relevante, mas se os consumidores, de forma geral, acharem que o abacaxi não substitui a banana, o abacaxi não faze parte do mesmo mercado relevante da maça e da banana, mesmo que teóricos provem que o abacaxi também deveria fazer parte daquele mercado por também ser uma fruta. Mas se os consumidores não perceberem o abacaxi como substituto, ele vai estar fora. Ou seja, o mercado é visto pela percepção dos consumidores. Quando uma empresa detem, em termos de faturamento principalmente, uma participação maior do que 20% do mercado relevante, os organismos anti-trustes já vão dizer que este mercado é concentrado e que esta empresa detem poder de monopólio, ou seja, poder de adotar práticas que podem ferir a livre concorrência.

Agora, uma coisa é deter o poder de mercado, outro é exerce-lo. Você pode ter a capacidade de adotar práticas anticoncorrencias, mas nunca faze-las. Um bom exemplo, seria o próprio K-1, que concordo plenamente como você, tem um poder de monopólio muito maior do que o do UFC. Mas ele não o exerce porque adota regras claras de GP’s, tem um poder de discriminação de lutas e de bolsas muito menor. O atleta sente muito menos o poder de monopólio do k-1 do que o do UFC.

O mesmo acontece com as ligas, por isso, não se faz muito sentido falar em monopólio em uma liga, porque a liga em si não passa do estabelecimento de regras claras de ascenço e descenço, premiação, etc. para seus participantes, mesmo que se tenha uma empresa, ou uma associação das equipes dessa liga que vai responder comercialmente pela liga. Diferente seria se você tivesse um dono que escolhesse ao seu bel prazer quem vai jogar basquete com quem e o cara tivesse controle do mercado nacional. Veja que aí, pela relação de poder extremamente desigual, já não seria um absurdo falar em exercício de monopólio, mesmo se falando em esporte. Mas falo isso de forma hipotética, porque ainda não vi o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência abordar este assunto. Se não me engano, o Sistema Americano de Defesa da Concorrência só abordou as questões das ligas no início do século passado e não considerou liga desportiva como sendo algo para analise anti-truste por causa desses critérios que disse. Mas acredito que dependendo do tamanho e do modo da expansão do UFC, o CADE americano (FDE) um dia ou outro pode se ver forçado a adotar alguma medida. Mas até chegar lá quem vai se ferrando são os atletas e depois os amantes do MMA.

Foda seu post, sabe nada.

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Agora, uma coisa é deter o poder de mercado, outro é exerce-lo. Você pode ter a capacidade de adotar práticas anticoncorrencias, mas nunca faze-las. Um bom exemplo, seria o próprio K-1, que concordo plenamente como você, tem um poder de monopólio muito maior do que o do UFC. Mas ele não o exerce porque adota regras claras de GP's, tem um poder de discriminação de lutas e de bolsas muito menor. O atleta sente muito menos o poder de monopólio do k-1 do que o do UFC.

As outras partes vou ler em casa.

Mas o que tem haver GP com monopólio? Como dizer que um atleta sente menos o poder do monopólio, se um atleta não tem outro evento que possa lutar sem ser o K-1 e parceiras?

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As outras partes vou ler em casa.

Mas o que tem haver GP com monopólio? Como dizer que um atleta sente menos o poder do monopólio, se um atleta não tem outro evento que possa lutar sem ser o K-1 e parceiras?

Se o time do Zico reclamar que a CBF monopoliza o futebol no Brasil e, com isso, impede eles de jogarem com os outros times da primeira divisão, a CBF vai dizer que não põe nenhuma barreira a entrada especifica para o time do Zico. É só eles seguirem as regras da CBF, passar pela terceira, pela segunda que podem jogar tranquilamente com qualquer time da primeira divisão. As regras claras e validas do mesmo modo para todos impede o exercicio de poder de mercado que a CBF teria.

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Se o time do Zico reclamar que a CBF monopoliza o futebol no Brasil e, com isso, impede eles de jogarem com os outros times da primeira divisão, a CBF vai dizer que não põe nenhuma barreira a entrada especifica para o time do Zico. É só eles seguirem as regras da CBF, passar pela terceira, pela segunda que podem jogar tranquilamente com qualquer time da primeira divisão. As regras claras e validas do mesmo modo para todos impede o exercicio de poder de mercado que a CBF teria.

Mas as regras do K-1 sao eles que criam, nao existe nenhum orgao que fiscalize ou que tenha poder sobre eles. Vc realmente acha que se nao fosse do interesse deles eles seguiriam estas regras? Pode ter certeza que se precisar quebrar alguma regra por alguma questao, isso nao seria evitado.

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Mas as regras do K-1 sao eles que criam, nao existe nenhum orgao que fiscalize ou que tenha poder sobre eles. Vc realmente acha que se nao fosse do interesse deles eles seguiriam estas regras? Pode ter certeza que se precisar quebrar alguma regra por alguma questao, isso nao seria evitado.

Por isso, concordo com voce e com o Tarantino quando dizem que o K-1 tem muito mais poder de monopólio que o UFC. Mas a minha questão está numa segunda etapa, se eles exercem ou, se tem a capacidade de exercer esse poder. O que eu defendo é que, quando eles estabelecem regras mais ou menos uniformes e válidas para todos, eles anulam boa parte da capacidade que têm de exercer o uso desse enorme poder para dar mais legitimidade para a organização e mais segurança para as academias e os lutadores. É um monopólio que até faz bem para o esporte, pois dá um poder maior de divulgação e ampliação do K-1 e não fragiliza o lado mais fraco, que seria o dos lutadores. Mas é lógico também que se quebrarem com isso, e podem fazer isso, aí fudeu.

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Aposto que depois que o Mousasi atropelar o Babalu, Dana vai correndo chamar o ele.

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