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Convidado BossaNova

Matéria com o Lyoto Machida no Estado de SP

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Convidado BossaNova

Eu não achei no site e não tenho como digitalizar, mas quem comprou o Estadão hoje a contracapa do caderno Aliás é dedicada toda a ele, com fotos, fala da história do pai dele, da luta contra o Thiago Silva, etc. Um dado interessante que diz é que o UFC que passou no Sportv foi visto por aprox. 300 mil pessoas aqui no Brasil. Vale a pena dar uma conferida.

Eu acho esse um dos maiores destaques que a mídia brasileira deu ao MMA nacional, pois considero o Estadão a Globo dos jornais impressos, e o Lyoto ocupou a folha da contra capa inteira.

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Legal a materia mas sempre tem que ter uma dosezinha de preconceito besta, preconceito fudamentado na desinformação e ignorancia sobre o esporte.

Nos últimos anos, experts em boxe tailandês e luta livre abriram caminho a bordoadas em um espetáculo no qual força bruta e resistência física passaram a ser mais valorizadas do que a técnica - inclusive pelo público, que vai à loucura com o que o jargão do meio batizou de "trocação", a pancadaria explícita e sanguinolenta no ringue.

De outro, o baiano Lyoto The Dragon Machida permanece imóvel, com suas feições orientais e o corpo sólido, porém modesto em relação ao dos gigantes anabolizados que desfilam na categoria dos meio-pesados.

Editado por The Dog

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Legal que ta crescendo, mas porra, separei aí oque eu achei totalmente desnecessário na matéria :

"De outro, o baiano Lyoto The Dragon Machida permanece imóvel, com suas feições orientais e o corpo sólido, porém modesto em relação ao dos gigantes anabolizados que desfilam na categoria dos meio-pesados."

Porra, gigantes anabolizados ?

"Nos últimos anos, experts em boxe tailandês e luta livre abriram caminho a bordoadas em um espetáculo no qual força bruta e resistência física passaram a ser mais valorizadas do que a técnica - inclusive pelo público, que vai à loucura com o que o jargão do meio batizou de "trocação", a pancadaria explícita e sanguinolenta no ringue.

Pancadaria explícita e sanguinolenta ( ta escrito assim mesmo ) !

"Em 2000, o jovem Ryan Gracie, escalado para vingar as derrotas de Renzo e Royce contra o japonês Kazushi Sakuraba, fracassou na revanche. Amigos contam que ele nunca mais foi o mesmo e a decepção que sentiu foi decisiva na espiral de problemas psicológicos que o levaria à morte em dezembro de 2007 numa cela do 91º Distrito Policial, em São Paulo - em um episódio até hoje mal explicado."

Matéria do Lyoto, pra que aproveitar e falar do Ryan ? E quase termina a matéria assim, só teve mais uma declaração do Lyoto. Quer comparar, falar da tradição familhar tudo bem, mas esse parágrafo entrou totalmente fora do contexto parece até mal intencionado !

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Convidado caipira

"

O lutador

O nissei Lyoto Machida refaz o caminho dos Gracie e quer consagrar a técnica de sua família no vale-tudo

Ivan Marsiglia - O Estado de S.Paulo

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- Las Vegas, 31 de janeiro. A MGM Grand Arena está lotada para a noite dedicada ao mestre de jiu-jítsu brasileiro Hélio Gracie, morto na antevéspera aos 95 anos. A renda, anunciada pelos organizadores é de US$ 5 milhões. O juiz reúne dois lutadores no centro do octagon - ringue de oito lados onde se disputa o Ultimate Fighting Championship (UFC), o mais famoso dos eventos de vale-tudo no mundo. De um lado, o paulista Thiago Silva, a própria imagem do pitboy de cabeça raspada e braços cobertos de tatuagens, balançando ameaçadoramente. De outro, o baiano Lyoto The Dragon Machida permanece imóvel, com suas feições orientais e o corpo sólido, porém modesto em relação ao dos gigantes anabolizados que desfilam na categoria dos meio-pesados. Ambos invictos em 13 lutas, mas o retrospecto do paulista, com nocautes em quase todas, é mais impressionante.

Soa o gongo e Thiago vai para cima. Desfecha uma série de socos, que se perdem no ar. Lyoto esquiva-se, estuda o adversário e dispara poucos golpes - todos com endereço certo, porém. Em um movimento rápido, leva-o ao chão com uma rasteira. De pé novamente, o paulista tenta manter o ímpeto, que parece arrefecer diante de um adversário que não se deixa atingir. Ao mesmo tempo, no intervalo de uma respiração, no átimo de segundo em que Thiago afrouxa a guarda ou se coloca no contrapé - é ali que o golpe de Lyoto entra, firme e certeiro. Como a joelhada que aplicou no fígado do ex-campeão Tito Ortiz em maio do ano passado, no UFC 84, levando-o ao solo.

O primeiro round, que dura cinco minutos, vai se aproximando do fim. Thiago sabe que está levando a pior e precisa tirar a diferença. Empurra Lyoto para o córner com uma sequência de socos. O baiano encosta-se no alambrado, gira o corpo e, num movimento casado de pernas e braços, joga o paulista ao solo mais uma vez. Silva mal toca as costas na lona e Machida já está sobre ele, desferindo um único direto de direita que o deixa inconsciente.

"Eu nunca tinha visto ninguém lutar como ele", diz o americano Dana White, atual presidente do UFC. "Fazemos estatísticas sobre as lutas e, na história do evento, ele é o lutador que menos foi atingido. Levou apenas um golpe a cada dois rounds e meio. Isso é maravilhoso." Para o principal comentarista de artes marciais da TV americana, o ex-lutador Bas Rutten, Machida "luta de maneira muito inteligente, mantendo-se na defensiva e aguardando o erro do adversário para contra-atacar". Rutten acha que ele tem boas chances de conquistar o cinturão ainda em 2009.

Aos 30 anos, Lyoto é filho caçula do imigrante Yoshizo Machida, um dos pioneiros no Brasil do caratê - técnica de combate sem armas, cuja tradução literal é "o caminho das mãos vazias". Engenheiro civil nascido na cidade de Ibaraki, no Japão, Yoshizo chegou ao Brasil em 1968 e trabalhou abrindo estradas e construindo pontes no interior do Pará - Estado que abriga a terceira maior colônia japonesa do País. Ao final do contrato, sem nenhum conhecido em Belém e com dificuldades com a língua que duram até hoje, Yoshizo chegou a passar fome. "Não voltei pro Japão porque seria uma vergonha", diz. Resolveu, então, viver da faixa preta - hoje, sétimo dan. Começou a dar aulas em academias até fundar a própria, a Apam - Associação Paraense de Artes Marciais. Depois se casou com a funcionária pública Ana Cláudia Carvalho, com quem teve os filhos Takê, Chinzô, Lyoto e Kenzô, dedicados ao caratê com exceção do último, que é repórter da TV Globo em Brasília.

Lyoto deve ao caratê até mesmo o encontro com aquela que seria sua mulher. Foi durante um treino, aos 15 anos, que ele conheceu a paraense Fabyola. Numa certa segunda-feira, ela o desafiou para o namoro. Lyoto recuou: disse que precisava pensar e pediu que ela voltasse na quarta. "Meu pai educou a gente assim, muito bruto, muito tradicional", diverte-se hoje, casado e com um filho de 7 meses, Taiyô, que significa "sol" em japonês.

Quando o adolescente Lyoto - fascinado pelas proezas de Royce e Rickson Gracie, filhos do lendário Hélio - disse que queria lutar no vale-tudo, o pai não concordou. Como diversos outros representantes de escolas tradicionais de artes marciais, mestre Machida não via muita nobreza nesse tipo de evento. Percepção semelhante à do filme Cinturão Vermelho (2008), do britânico David Mamet, que narra a história de Mike Therry, professor de jiu-jítsu aferrado à tradição, para quem "a competição desvirtua a luta, pelo simples fato de que uma competição não é uma luta". Machida impôs ao filho a condição de que se formasse na faculdade antes de escolher seu caminho.

Até o diploma de educação física chegar, Lyoto, faixa-preta de caratê desde os 13 anos, aperfeiçoou sua técnica na academia da família em Belém, e praticou jiu-jítsu e sumô. Do primeiro, conta, vem a "pegada" e o timing preciso de seus golpes; do segundo, a qualidade de sua luta de solo; do terceiro, a base que o torna um adversário difícil de se derrubar, como sentiu na pele Thiago Silva.

O nocaute que Lyoto lhe impôs, exibido ao vivo pelo SporTV, foi visto no Brasil por cerca de 300 mil telespectadores, segundo levantamento da emissora. Um público predominantemente jovem, entre 25 e 34 anos, classe AB. Sem falar nos 27 mil pacotes de pay-per-view, com todas as lutas nas mais variadas modalidades, renovados a cada ano. Um interesse que não surpreende o executivo Elton Simões, diretor do Premiere Combate e do canal BBB: "Os brasileiros inventaram esse tipo de esporte, que virou um grande negócio. Lutadores como Anderson Silva, Minotauro e Wanderlei Silva são verdadeiras estrelas no Japão e nos Estados Unidos", conta.

O UFC surgiu em 1993, nos EUA, criado por outro dos filhos de Hélio Gracie, Rórion, com os americanos Robert Meyrowitz e Art Davie. Rórion inspirou-se nos antigos desafios que o pai promovia no Rio de Janeiro na década de 50 para provar a superioridade de sua técnica, derrotando pugilistas, capoeiristas e quem mais se dispusesse a enfrentá-lo. Tornou-se histórica a luta do patriarca dos Gracies contra o judoca japonês Masahiko Kimura, 40 quilos mais pesado do que ele, realizada no Maracanãzinho, em 1955 - uma epopeia que durou 3 horas e 45 minutos e só terminou quando o brasileiro teve o braço fraturado pelo oponente.

As primeiras edições do UFC também foram marcadas pela superioridade inconteste do clã Gracie. Com seus 80 quilos, Royce vencia adversários de todos os pesos e estilos e sagrou-se campeão das edições 1, 2 e 4 do evento. Posteriormente, a introdução de novas regras e a difusão das técnicas do jiu-jítsu pelo mundo foi reduzindo o diferencial dos brasileiros que, embora competitivos, perderam a hegemonia no vale-tudo.

Nos últimos anos, experts em boxe tailandês e luta livre abriram caminho a bordoadas em um espetáculo no qual força bruta e resistência física passaram a ser mais valorizadas do que a técnica - inclusive pelo público, que vai à loucura com o que o jargão do meio batizou de "trocação", a pancadaria explícita e sanguinolenta no ringue.

O estilo de Lyoto quebrou esse paradigma. Também chama a atenção para o brasileiro o fato de ele ser representante de um tipo de luta considerado pouco eficiente no vale-tudo: o caratê shotokan. Mais uma vez, a exemplo do jiu-jítsu dos Gracies, o Brasil realiza com os Machida uma espécie de antropofagia marcial, renovando a tradição de uma arte milenar japonesa.

Apelidado de "Karatê Kid do UFC" pelo jornal canadense Vancouver Sun, Lyoto compara sua estratégia à arte dos antigos samurais: "Naquela época, qualquer golpe com a espada custava um braço, uma perna ou mesmo a vida. Prefiro vencer apanhando pouco". Apesar da confiança e da tranquilidade que sempre exibe no ringue, o carateca não nega o peso da responsabilidade, que aumenta a cada vitória.

Em 2000, o jovem Ryan Gracie, escalado para vingar as derrotas de Renzo e Royce contra o japonês Kazushi Sakuraba, fracassou na revanche. Amigos contam que ele nunca mais foi o mesmo e a decepção que sentiu foi decisiva na espiral de problemas psicológicos que o levaria à morte em dezembro de 2007 numa cela do 91º Distrito Policial, em São Paulo - em um episódio até hoje mal explicado.

Com o título mundial ao alcance de suas "mãos vazias", Lyoto se diz sempre pronto para vencer. Estaria, no entanto, pronto para perder? "Preparar-se para a derrota é preciso, mas isso é tão difícil quanto preparar-se para a própria morte. É claro que existe uma pressão muito grande sobre mim - da família, dos fãs, dos praticantes de caratê shotokan em todo o Brasil. Mas quando entro no octagon tento deixar isso tudo de lado, e lembrar que aquele é um momento só meu."

:D ppunkk

Fonte : O ESTADÃO

Editado por caipira

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O repórter também confundiu a luta do Hélio Gracie vs Waldemar Santana que durou 3h e 45m com a luta do Hélio vs Kimura que durou 15 minutos, o peso do kimura era cerca de 80 kilos e do Hélio cerca de 65 kilos. Não custa nada consultar algum experte do MMA para dar uma revisada na materia. Mas no contexto geral está excelente o espaço dedicado ao MMA.

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Não adianta também ficar tapando o sol com a peneira. Hoje é muito mais valorizada no MMA a trocação mesmo e em algumas lutas alguns lutadores acabam mesmo seriamente feridos ou machucados.

Não adianta querer pintar o MMA como balé clássico que não é. É luta, tem porrada, tem sangue, é violento... talvez não pra nós, pois também somos atletas e estamos acostumados com isso, mas para o público em geral sim.

Os jornalistas passam o que eles assistem.

Quanto aos bombados, não dá pra negar que não tem. Qualquer caipira hoje sabe que existem meios de burlar o exame anti-doping. Alguns conseguem, outros não. Achar que o GSP, o Lesnar, o Coulture e muitos outros são "naturais" é gostar de ser enganado.

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Galera os erros da imprensa nao eh exclusividade do MMA. Sou formado em Ed. Fisica, e modestia a parte sei um pouco da minha profissao, e as vezes acho muitas besteiras em revistas "especializadas" em "corpo perfeito".

Fora isso termos tecnicos do Direito sao sempre jogados pela midia de maneira errada, assim como termos economicos.

Jornalismo eh assim. Felizmente nao eh uma exclusividade do MMA.

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Tudo bem até aí vai, mas cortar o assunto com um parágrafo sem razão de ser pra citar a morte do Ryan numa cela de delegacia, dizendo que os seus problemas psicologicos surgiram depois de uma derrota ? Que necessidade tem isso ?

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que vai à loucura com o que o jargão do meio batizou de "trocação", a pancadaria explícita e sanguinolenta no ringue.

e não é?hehe...é ruim a gente ler isso pelo fato de queremos a popularização do esporte, mas essa frase nao esta fora do contexto não...trocação é cabulosa mesmo, tanto nas regras do UFC com cotoveladas, como nas regras do Prides com pisõe s e tiros de metas, e mesmo se deixassem so socos e chutes ex: Crocp vs Wand II.

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Velho, que Jornalista babaca

preconceituoso d+

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Valeu a cada matéria vamos conhecendo mais detalhes da vida do futuro campeão LHW.

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lixo de jornalista! tem que mandar pra ele o link pra cá do forum pra ver se ele aprende

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qualquer aluno de quinta serie interpretaria a parte da trocação como se ele quisesse falar que "nao existe tecnica na trocacao" que é pancadaria pura.

o que é errado.

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