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Muay-Jitsu Brasil

Nova entrevista Wanderley - No Portal Terra

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Caros,

Matéria sobre Wanderley na primeira página do portal Terra:

Após "apagão", Wanderlei Siva quer atropelar algoz

Dez dias após ser nocauteado por seu maior rival no Ultimate Fighting Championship 92 (UFC 92), no duelo realizado no MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas, o brasileiro Wanderlei Silva admite que ainda não esqueceu a derrota para Quinton Jackson, mais conhecido como Rampage. Ao admitir que errou no combate realizado no dia 28 de dezembro passado, o lutador não esconde a vontade de encarar novamente o algoz em 2009.

» Veja as fotos de Wanderlei

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Em entrevista ao Terra, direto de sua casa em Las Vegas, Silva confirmou o histórico de rivalidade entre os dois competidores de vale-tudo, mas lamenta o final diferente no roteiro dos confrontos. Nas outras duas ocasiões em que se enfrentaram, ainda nos tempos do extinto Pride, no Japão, o atleta nacional aplicou nocautes no norte-americano, em duelos antológicos.

No entanto, desta vez, o brasileiro caiu com apenas 3min21s de luta e encerrou a "freguesia" sobre Rampage, construída em 2003 e 2004. Ao "apagar" na arena de Las Vegas, o atleta paranaense admitiu que atacou o adversário de forma errada, mas reforçou a vontade de aplicar novo nocaute no americano, em duelo previsto por ele para o final do ano.

"Deixei a minha guarda aberta e levei um golpe duro, que não tinha como não cair. Mas estou tranqüilo, o placar ainda está 2 a 1 para mim e vou pegar ele ainda", disse o lutador, aos 32 anos, sem negar que Rampage é o seu maior desafeto nos ringues.

"Isso tudo é um barril de pólvora. O cara sempre fica me olhando estranho e a gente fica meio azedo mesmo, mas vivemos no mundo dos homens. No primeiro momento, ele já me olhou de um jeito que eu não gostei e isso aumentou agora. Eu vou atrás dele mais do que nunca. Ele realmente é o meu maior rival. Mas quem folgar comigo, a rivalidade está aceita", dispara.

Dono de um retrospecto de 32 vitórias - 22 por nocaute - e nove derrotas (além de um empate e um final sem resultado), Silva é um dos nomes mais respeitados do vale-tudo mundial, competindo na categoria dos meio-pesados (até 93kg). No entanto, o lutador vem de quatro derrotas nos últimos cinco duelos e, desde a mudança do Pride para o octógono do UFC (com grades e regras diferentes), venceu apenas uma delas, contra Keith Jardine, em maio do ano passado. Embora os resultados não sejam os mesmos, Silva diz que está em ótima forma e reforça que ainda se encontra em fase de transição para a nova categoria.

"Eu me sinto super-bem lutando na grade. Tem um espaço maior e acredito que tenho mais visibilidade no UFC. Estou em um processo de transição e estou me adaptando a isso, a um novo estilo de treinamento e sinto um pouco falta de material humano para treinar", reclama o lutador.

Adepto do muay thai desde os 13 anos, o atleta de Curitiba fala que treina de três a quatro horas por dia, além de fazer sete refeições. Um dos maiores nomes do Brasil na história do vale-tudo, o lutador faz elogios aos seus compatriotas no esporte e destaca o crescimento da modalidade no mundo, sem esquecer o antigo sonho de voltar a lutar em seu País antes de anunciar a aposentadoria.

Confira na íntegra a entrevista com Wanderlei Silva:

Terra - Como foi a derrota para o Rampage?

Wanderlei - Acho que na verdade eu ataquei um pouco aberto e deixei a minha guarda livre. Ele acabou me acertando, pegou um cruzado de esquerda no queixo, que é uma região que não tem músculo. Foi um golpe duro que não tinha como não cair.

Terra - Esta foi a primeira derrota sua para o Rampage no histórico dos confrontos. Qual foi a diferença desta luta para as duas anteriores?

Wanderlei - Estou na minha melhor forma física. Treinei durante seis meses para a luta e estava no meio do combate. Tinha rolado três minutos sem ser ameaçado por ele. Se ele não atacava, eu resolvi atacar, já que me preocupo muito com a qualidade da minha luta. O público começou a vaiar e eu fui para cima, mas ataquei de forma errada. O contragolpe acabou sendo fatal. Mas estou tranqüilo, o placar ainda está 2 a 1 para mim e vou pegar ele ainda.

Terra - Após o nocaute para o Rampage você apagou e ficou caído por muito tempo, precisando de atendimento médico. Aconteceu algo mais grave e ficou alguma lesão na região afetada?

Wanderlei - Eu não tive lesão nenhuma, estou inteiro e não tive problemas. Foi um golpe que não me prejudicou. Mas no queixo é algo realmente duro, que não existe herói.

Terra - Você precisava vencer esta luta para reivindicar a luta pelo título e acabou perdendo. Você se vê mais distante do desafio ao campeão? Qual a maior dificuldade no momento?

Wanderlei - Vou ter que jogar de novo e reescrever toda essa trajetória, mas espero lutar de novo em breve, em um grande combate. Provavelmente em junho ou julho, aqui mesmo em Las Vegas.

Terra - Você e o Rampage têm uma rivalidade grande nos últimos anos e inclusive você já disse que não gosta dele. Como se iniciou isso e porque são desafetos declarados?

Wanderlei - A gente (no vale-tudo) vive muito mais no profissional. Todo mundo se respeita e se conversa, mas isso tudo é um barril de pólvora. O cara sempre fica me olhando estranho e a gente fica meio azedo mesmo, mas vivemos no mundo dos homens. No primeiro momento, ele já me olhou de um jeito que eu não gostei e isso aumentou agora (com a derrota). Já discutimos algumas vezes e ele sempre me olha de um jeito debochado. Agora eu vou atrás dele mais do que nunca.

Terra - No meio do vale-tudo existe muito dessa rivalidade ou isso só ocorre com o Rampage, no seu caso?

Wanderlei - Tem atletas que a gente se dá melhor e é até amigo, conversa. O fato é que hoje em dia está mais difícil de haver essa rivalidade, neste grau, e eu acho meio difícil manter isso. Ele realmente é o meu maior rival. Mas quem folgar comigo, a rivalidade está aceita.

Terra - Hoje em dia, quem é o seu maior rival no UFC, na categoria dos meio-pesados?

Wanderlei - Meu maior rival é o próximo adversário. Como não estou brigando pelo título diretamente e venho de derrota, será sempre o da vez. Por isso não tenho um rival no momento, todos são meus adversários.

Terra - Desde a sua mudança do Pride para o UFC, há pouco mais de um ano, você só venceu uma das lutas que disputou e perdeu as outras duas. Você ainda não se adaptou às mudanças e acha que foi prejudicado pelo fim do Pride?

Wanderlei - Acho que não. Eu me sinto super-bem lutando na grade. Tem um espaço maior e acredito que tenho mais visibilidade no UFC. É uma empresa muito séria e muito correta, que é tudo o que a gente precisa aqui. Agora vou ter mais material humano para treinar neste ano. Eu estou em um processo de transição e estou me adaptando a isso, a um novo estilo de treinamento e sinto um pouco falta de material humano para treinar e estou tendo novos contatos com outros lutadores. Vou me preparar mais para o próximo combate e vou ter toda a estrutura montada em uma nova academia.

Terra - O Maurício Shogun (também brasileiro) é outro que tem encontrado dificuldades para repetir os bons resultados no UFC após sair do Pride. Você acha que o seu caso pode ser comparado com o dele?

Wanderlei - O Shogun pode ser parecido, o mesmo caso, mas ele ainda tem a sorte de ter dois irmãos, que são o Murilo Ninja e o Marcos Ruas, que são ótimos atletas. Então eles são no mínimo em três, além de preparadores, e eu sou sozinho. Estou na minha melhor forma física e estou me sentindo muito bem. Só o que me falta é um material humano de qualidade para treinar as técnicas.

O UFC tem registrado grande audiências nos últimos tempos (ao redor do mundo) e tem batido recordes a cada luta. A que você acha que deve esse interesse maior do público, não só no vale-tudo, como todas as lutas em geral?

Wanderlei - O UFC está em franca ascensão. É de um público crescente e o evento tem batido recordes seguidos de audiência no pay-per-view. As torcidas estão crescendo, estão cada vez mais eufóricas e é uma febre nos Estados Unidos, onde todo mundo vê e comenta. Até os canais abertos estão passando e a exposição é muito grande. Você liga a TV aqui e vê passando alguma luta ao vivo, ou um combate da semana passada, e até mesmo as melhores lutas do ano ou um especial de algum atleta.

E o Brasil, acompanha essa tendência? Você acha que está crescendo o interesse do brasileiro pelo vale-tudo?

Wanderlei - O Brasil sempre foi um celeiro de grandes atletas e está crescendo também muito por aí. Acho que isso em breve estará se realizando e antes de me aposentar pretendo estar no Brasil. Eu ficaria muito feliz de estar participando de um evento grande no meu País.

Terra - Falando em aposentadoria, você já faz planos para deixar a modalidade? Já tem uma previsão de quando pretende parar?

Wanderlei - Tenho que respeitar o meu corpo. A partir do momento em que ele não agüentar mais, vou ter que parar. Mas espero que isso demore e espero seguir competitivo, fazendo bons combates e boas apresentações no mundo inteiro. Todos entendem o que aconteceu (na última luta) e o meu público está comigo sempre, eu ganhando ou perdendo.

Terra - Você faz bastante sucesso no Japão e tem até alguns bonecos com seu rosto, foi personagem de vídeogame e participou de diversos comerciais de TV e filmes. Como é o seu relacionamento com os fãs no Japão e outros países de fora e qual é a comparação com o seu público no Brasil?

Wanderlei - No Japão eles gostam muito de tirar fotos. Eu ando na rua lá e realmente e é uma febre. Muita gente me pára, eu não consigo andar e o pessoal se junta para falar com você, é muito diferente. No Brasil isso já acontece com uma intensidade muito menor. Lá (no Japão) eu participei de 22 combates lutei no canal aberto. Eles gostam muito do meu estilo e tem muita exposição no País.

Terra - Como você tem visto os outros representantes do Brasil no vale-tudo? No mesmo dia em que você perdeu para o Rampage, o Minotauro também foi nocauteado no mesma arena pelo americano Frank Mir. E como você vê também o Anderson Silva, que na categoria médio é considerado por muitos o melhor lutador do mundo?

Wanderlei - O Minotauro é um grande ídolo no Pride e agora no UFC e que teve uma infelicidade na mesma noite que eu. O Anderson Silva está em uma fase excepcional, ainda não perdeu no UFC e é muito talentoso e completo. Sem dúvida nenhuma é um dos melhores da atualidade.

Terra - Como funciona a sua rotina de treinos? Quantas horas trabalha por dia e quais atividades desempenha para manter a forma?

Wanderlei - Eu divido a carga de treinos em dois períodos, trabalhando em média de três a quatro horas por dia. Na verdade, eu trabalho 24 horas por dia. Faço atividades na minha escola, natação, musculação e também corro. Meu preparador físico desenvolve um ciclo de treinos de acordo com o tempo em que falta para as minhas lutas, definido cargas horárias diferentes. Mas os treinos de lutas são sempre a mesma coisa, já que o trabalho é muito puxado e não dá para aumentar.

Terra - E a alimentação, é controlada? O que costuma comer por dia?

Wanderlei - Eu faço sete refeições por dia e preciso comer de tudo. Tomo muito shake e muita coisa com sal e açúcar. Só não como fritura e alimentos com muito óleo porque estou com 98 kg e luto em uma categoria até 93kg. Sou um dos menores lutadores da categoria e preciso ganhar pela agilidade e precisão.

Redação Terra

É isso aí!!!! Portal Terra cobrindo o MMA!!!!

Editei somente para incluir o link:

http://esportes.terra.com.br/interna/0,,OI...elar+algoz.html

Editado por Muay-Jitsu Brasil

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Bacana a entrevista, legal ver que aos poucos a mídia brasileira está dando reconhecimento aos nossos lutadores.

Wandeco, esquece a tua academia, vai treinar na Xtreme Couture, lá material humano não falta, tem bons professores pra te ajudar. Ou faça como o Anderson, ou GSP vai atrás dos melhores treinos em diferentes academias. É foda, se ficar nessa de montar academia, e treinando só a parte física vai complicar mais.

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Fantástico!

É a primeira noticia que se ve quando entra na página do Terra! Caraca, sem palavras, o MMA tá crescendo! Em breve será o segundo esporte do brasil, só atrás do futebol!!!

Sobre a entrevista, é isso ae wandeco, levanta a cabeça e é guerra! vai pra cima de todo mundo!!!

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Caramba, agora que fui ver que está na primeira pagina do Terra, muito bom!!!!

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Eu estou em um processo de transição e estou me adaptando a isso, a um novo estilo de treinamento e sinto um pouco falta de material humano para treinar e estou tendo novos contatos com outros lutadores. Vou me preparar mais para o próximo combate e vou ter toda a estrutura montada em uma nova academia.

Falou bem.... apesar de todas as criticas que recebeu, não achei essa derrota nenhum demérito para o Wand. O Rampage entrou bem dessa vez, nao teve jeito.

O pessoal se decepcionou além da conta porque a expectativa tava alta demais. Wand vs Rampage sempre foi tenso.

Editado por Blito

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Boa entrevista... acho que nas próximas lutas é só o Wand dá o bote na hora certa que ele ganha bem... sem com o ventilador ligado, como aconteceu com o Rampage deu dois socos um no vento e outro no ombro e o queixo ficou aberto...

De toda forma sou fã do Wand e tou torcendo para o próximo show.

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"QUEM FOLGAR COMIGO A RIVALIDADE ESTÁ ACEITA"

Cara, pára com isso, volta comendo pelas beradas, mais trabalho e menos papo mesmo pq sempre o folgado da estória é vc;

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Wand parece que n ta vendo os erros no jogo dele, até parece que ele vê a derrota como uma fatalidade e n por causa dakela velha falha no seu boxe.

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"Estou na minha melhor forma física. Treinei durante seis meses para a luta e estava no meio do combate. Tinha rolado três minutos sem ser ameaçado por ele. Se ele não atacava, eu resolvi atacar, já que me preocupo muito com a qualidade da minha luta. O público começou a vaiar e eu fui para cima, mas ataquei de forma errada. O contragolpe acabou sendo fatal. Mas estou tranqüilo, o placar ainda está 2 a 1 para mim e vou pegar ele ainda."

Isso eu achei bem claro ele se empolgou e partiu para cima, tomara que treine para vencer mesmo que amarrando, todo mundo faz isso no UFC por que ele tem que sempre dar show mesmo perdendo?

De resto acho que Wand chega na cinta sim se o Griffin chegou acredito que ele possa chegar basta trabalhar um pouco mais essa trocação e se internar na holanda por um tempo para voltar a chutar e soltar joelhadas além de corrigir as falhas e principalmente ser mais estratégico.

Go Wand.

Editado por pluspaul

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o wand é foda, mesmo tomando piaba do negão continua falando!

bom, esse é o wanderlei q todo mundo conhece, mais acho q poderia falar q perdeu por meritos do cara, q estava muito bem preparado pra luta, mais o wand é o wand

qto a material humano pra treina, acho q esse é o principal problemas pra ele e minotauro, tem q ir atras dos melhores treinadores! tradição naõ ganha luta

abrass

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Acho que o Wandeco tem fazer aula de musica para ele poder dar os shows que ele tanta fica prometendo...

Só fala em show e dá umas apresentações pífias. fica se gabando de derrotas (tipo pro barriga de verme) falando q foi a melhor luta do ano, e o que adianta para ele se ele perdeu....

Parei com vc Wandeco...Cansei... foi apostar no Cigano....

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Nesse mesmo link tem um outro para opinar sobre o Wand,muita gente já postou, sinal que o mma desperta interesse. A gente podia ir lá e bombar no topico, o que acham? Fica no link no meio da entrevista "opine sobre..."

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Acho que a grande mídia nunca vai chamar MMA de MMA, vai ser sempre Vale-Tudo.

Tomara que SEMPRE continue assim.

O vale-tudo é uma "arte" brasileira, criada aqui, porque motivos devemos chama-lo de MMA?

O nome "daquilo" sempre foi e sempre será vale tudo.

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