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Sapo recupera "sangue no olho" para luta contra Camozzi em Con

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Sapo recupera "sangue no olho" para luta contra Camozzi em Connecticut

O peso-médio brasileiro Rafael Natal, o "Sapo", vinha numa sequência de três vitórias no UFC antes de topar uma luta com menos de um mês de antecedência contra Tim Kennedy em novembro do ano passado. A derrota na ocasião foi compreensível, mas o revés no combate seguinte, contra Ed Herman, em maio, viu o lutador mineiro irreconhecível, incapaz de impor seu jogo e derrotado por decisão unânime dos juízes. Sapo não concordou com a segunda derrota consecutiva, mas admitiu ter feito uma luta "apática" e ter entrado sem o "sangue no olho".

Nesta sexta-feira, o faixa-preta de jiu-jítsu formado por Vinícius Draculino tem uma luta vital para sua continuidade no Ultimate, contra o americano Chris Camozzi, no card preliminar do "UFC: Jacaré x Mousasi". Desta vez, Sapo promete entrar com mais gana no octógono.

- Tem dia que você acorda e não está num dia legal, não está com aquela pressão, aquele sangue no olho. Acho que foi aquele dia mesmo, fui para mais um dia de trabalho, e eu, como lutador, não sou disso. Não vou para seguir uma tática muito certa, vou para brigar, com sangue no olho. Nós procuramos onde foram os erros. Acho que o erro maior foi nesse sangue no olho, então trabalhamos esse psicológico. Eu mesmo trabalhei muito isso em cima de mim, que eu tenho que ir para a porrada e terminar a luta cedo, não tenho que esperar ir para a decisão. Se tiver que ir para a decisão, pode ir, mas estou ali mordido, andando para frente, para a porrada comer - contou o lutador mineiro ao Combate.com, em entrevista por telefone.

Desta vez, Sapo também afirmou ter escutado seus técnicos e treinado na medida certa, sem "passar do ponto", como costuma fazer, e disse estar até bem humorado durante o corte de peso, sempre uma das partes mais duras da preparação. Porém, quando encontrou Camozzi pela primeira vez no hotel que recebe o UFC em Mashantucket, Connecticut (EUA), o peso-médio sentiu a vontade de lutar correndo nas suas veias, o que lhe faz acreditar que o resultado do combate de sexta será bem diferente que os dois últimos.

- Eu e o Chris Camozzi sempre nos tratamos bem, já almoçamos juntos em véspera de luta, a gente se conhece um pouco. Trombamos aqui e não teve como eu não cumprimentá-lo. Nós nos cumprimentamos, rimos um pouco, conversamos, e eu estava rindo para ele, mas tinha um leão dentro de mim já rugindo, e tinha alguns meses que eu não sentia isso, algumas lutas que não sentia essa pressão. Tem até um vídeo que um amigo meu botou, que na hora que saí da porta dele, eu saí pulando, doido para sair na porrada, e é uma coisa que eu luto por causa dessa sensação. Fiquei muito feliz de sentir isso de novo e quero subir ali e brigar muito.

Camozzi também vem de uma sequência negativa: três derrotas, duas delas para lutadores brasileiros (Ronaldo Jacaré e Bruno Carioca). O americano tem 19 vitórias e oito derrotas na carreira e é conhecido por sua altura e envergadura (1,91m de altura e 1,92m de envergadura). Sapo respeitou as características do adversário na preparação, mas lembrou que, apesar de ser mais baixo (1,83m), tem alcance mais longo (1,96m).

- Quando fecharam a luta com o Camozzi, a primeira coisa que eu procurei foi sparrings do tamanho dele e canhotos. Consegui uns três ou quatro caras da altura dele, com alcance maior, canhoto. Treinei bem com os caras, dá para trocar bem em pé, tranquilo. O meu alcance é muito longo. Até uma pessoa uma vez me falou, "Cara, seu braço parece de macaco, é muito longo!" Vai até o joelho (risos). Então isso me ajuda muito, não sou tão alto, mas meu alcance é longo e talvez seja maior que o dele. Dá para trocar em pé, mas todo mundo sabe que minha melhor arma é o jiu-jítsu. Então, se tiver espaço, a gente vai levar para o chão e usar o que tiver de melhor. Mas se tiver que trocar em pé e estiver difícil de derrubar, a gente vai trocar de igual para igual - analisou Sapo.

Uma vitória não só recuperaria a moral de Rafael Natal no evento, como o deixaria mais perto de ser incluído no card do UFC no Brasil no dia 8 de novembro, praticamente garantido para acontecer em Minas Gerais, seu estado natal. O peso-médio, todavia, prefere nem falar dessa possibilidade por enquanto.

- Estou procurando não pensar nisso aí. Esta luta é muito importante, como todas. Já me perguntaram sobre isso, quero fazer esta luta primeiro e, quando acabar, a gente conversa sobre esse evento aí. É um pouco cedo, porque a diferença (de tempo entre as lutas) é de uns dois meses, prefiro uma diferença de três ou quatro meses, mas vamos ver como vai ser a luta. Vamos fazer essa luta primeiro e depois a gente fala de Uberlândia. Mas com certeza a gente quer lutar em casa e principalmente em Minas - concluiu.

Fonte: http://sportv.globo.com/site/combate/noticia/2014/09/sapo-recupera-sangue-no-olho-para-luta-contra-camozzi-em-connecticut.html

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O Sapo vinha numa boa sequencia, acho que consegue vencer essa luta e mandar o Camozzi pro RH.

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