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Ex-membro da Chute Boxe, Israel Gomes expande academia criada com Ande

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Ex-companheiros de Chute Boxe, Anderson Silva, Israel Gomes e Rodrigo Vidal deixaram a tradicional equipe curitibana em 2004 e resolveram montar sua própria academia, a Killer Bees. 10 anos depois, Anderson já gravou seu nome na história do MMA como um dos grandes de todos os tempos, enquanto Israel e Rodrigo seguem ampliando a marca, que já existe em uma série de cidades dos Estados Unidos e do mundo. Confira na íntegra uma entrevista exclusiva do PVT com Israel Gomes.

Relembre sua formação na Chute Boxe

Os tempos da Academia Chute Boxe foram um dos melhores momentos da minha vida. Ter a oportunidade de treinar com todos aqueles excelentes atletas daquela época realmente foi muito bom. Ali muitas coisas boas aconteceram. O Mestre Rudimar sempre me recebeu muito bem na Chute Boxe, quero até aproveitar este espaço e a oportunidade para agradecer ele e convidá-lo para ministrar um seminário na minha academia aqui nos EUA.

Fale da sua ligação com o Anderson Silva

Minha ligação com ele continua a mesma, sou fã dele, mas, antes disso, somos muito amigos. Tanto que o motivo pelo qual eu saí com meus alunos da Chute Boxe todo mundo sabe, foi porque ele e o Rodrigo Vidal saíram. Em 2004 surgiu a Killer Bees e as coisas seguem até hoje assim. Quando ele está em Curitiba, é a Killer Bees do Mestre Vidal que o recebe para os treinos. A vida continuou, cada um está fazendo a sua parte. Anderson é conhecido mundialmente por méritos próprios, tem seu trabalho e sua fama, e isso tudo com certeza faz ele ter mais compromissos, mas não é por isso que ele deixa de passar um rádio ou até mesmo telefonar para os mais próximos.

Há quanto tempo está nos EUA?

Estou nos EUA a mais de sete anos, trabalhei para o exército por três anos na base Fortcampbell, em Clarsville, Tennessee. Fiz um trabalho com a 2° brigada, 5° brigada e com as Forças Especiais e hoje faço um trabalho paralelo com a Polícia de Nova Iorque (NYC e NYPD) e também trabalho paralelamente com alguns policiais da Força Policial. Enfatizamos muito o jiu jitsu e o verdadeiro muay thai curitibano, pois eles pedem para ver os truques usados tanto tempo no Pride e até hoje alguns ainda utilizam no UFC.

Qual o nome da sua equipe?

Eu represento a American Killer Bees e X3 Sports em Atlanta, Georgia. Somos um time forte onde o head coach é Tony Tucci, uma excelente pessoa e professor bem experiente área de solo (wrestling e jiu jitsu) e tem boa noção na parte em pé. Contamos com ótimos professores aqui: Rodrigo Artilheiro, John Laboranti, eu e outros tantos espalhados pelo país. Estamos em 18 locais pelos USA: Georgia, Tennesse, Kentucky, Missisippi, Baltimore, Oklahoma, Florida, Carolina, New York são quatro academias e por aí vai. Fora daqui temos Brasil, Austrália, China, Canadá, México, Espanha, Japão, Bolívia, Caribe, Inglaterra e em breve outras mais. Não paramos de crescer e nosso objetivo é de estarmos até 2016 em 40 países.

Quantos alunos na sua equipe estão no UFC e quais são os principais resultados que vocês já conseguiram?

No UFC, por agora somente Clint Hester. Dois atletas foram dispensados: Marc Stevens e John Cofer. Tenho dois atletas que logo assinarão com UFC, só não posso citar nomes ainda, mas um é na 145 (peso pena) e o outro na 155 lbs (peso leve). Tenho um no Bellattor, Joe Elmore e outros vários despontando aqui também em eventos menores, como DeMarques Jackson, Willian Kuhn, Johnathan Queiroz e Nathan Williams.

O MMA brasileiro perdeu três cinturões em dois anos para os americanos. Por quê?

O povo americano investe mais em atletas, recicla mais, importa, dá total condição para seus atletas. Esse é o único motivo. Brasileiro tem talento, mas não tem estrutura que se compare com os EUA. Só o talento não se mantém no topo. A cultura que eles impõem para os estudantes faz com que eles sejam competitivos sempre, pois eles buscam desde cedo em serem os melhores. No Brasil, quando se investe na criançada, é no futebol, fazendo duas traves e jogando uma bola de capotão pra molecada se quebrar em campinho de areia. Não é assim que se planeja uma evolução, seja lá em qual área for. A perda dos cinturões é reflexo de muita coisa que trazemos na nossa cultura, na nossa política, em tudo e não são fatos isolados do esporte apenas.

Pensa em voltar a Curitiba?

Não por agora. Minha esposa é americana e tenho muitos projetos aqui ainda. Aí no Brasil nossa academia está bem representada com o Rodrigo Vidal no comando em Curitiba. Tenho alguns alunos faixa preta por aí fazendo bons trabalhos. Quem mais se destaca por aí é o Fabiano Winiarski, que, aos 37 anos, voltou a lutar MMA e que me representa muito bem no Brasil e também levando atletas para lutar fora do país. Com a nossa bandeira e abaixo dele, estão cerca de 20 professores espalhados pelo país, totalizando mais de 1200 alunos. Quem quiser, vale a pena conhecer o QG dele, em Criciúma, pois lá ele tem uma estrutura que não deixa a desejar em nada. Já mandei um professor daqui ministrar um seminário lá e ele voltou só com elogios.

http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1080-ex-membro-da-chute-boxe,-israel-gomes-expande-academia-criada-com-anderson-silva-pelo-mundo.html

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Mas que me lembre quando saíram eles formaram a Muay Thai Dream Team, eu treinei lá e tudo.

O Israel sempre foi um cara muito bacana e atencioso com os alunos, dos mais graduados até os iniciantes, ele sempre dava atenção pra todos.

Parabéns ao Israel e muito sucesso.

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Boa sorte a ele, que faça bastante sucesso com a academia

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