Jester

Entrevista AS no Terra

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Anderson Silva não pensa em abandonar o octógono, mas se preocupa com o futuro. Aos 38 anos – completa 39 em abril –, o ex-campeão dos pesos médios do UFC está em pleno processo de recuperação da chocante fratura dupla que teve na perna esquerda na derrota para Chris Weidman, em dezembro, e quer voltar a lutar primeiramente para "se divertir". Entretanto, os rumos que a nova geração de lutadores no Brasil está tomando não agradam à lenda do MMA que começou no taekwondo com 12 anos.

"Não me preocupo com o futuro do MMA no Brasil, me preocupo com o futuro da arte marcial no Brasil. O MMA é um esporte como qualquer outro. Vão pintar outras pessoas com bilhões para gastar. Acho que a filosofia da arte marcial ficou um pouco perdida com essa evolução que teve, com a vinda do MMA", lamenta Anderson em entrevista exclusiva concedida ao Terra na sede da 9ine, empresa do amigo Ronaldo que gerencia sua imagem, em São Paulo.

Ainda mancando um pouco e após um dia lotado de compromissos, Anderson é receptivo e espontâneo nas respostas. O programa The Ultimate Fighter (TUF), um dos carros-fortes do UFC e cuja versão brasileira é televisionada pela Rede Globo, por exemplo, recebeu críticas – foi uma das únicas perguntas que o lutador interrompeu antes que fosse terminada.

"Não assisto, não gosto e não vi. (...) Não é legal, acho que os atletas deviam entender por que estão ali de verdade", diz o "Spider", indicando novamente o desapontamento com a cisão que acontece, em sua visão, entre o esporte multimilionário atual e a filosofia tradicional das artes marciais. "Ele (lutador novato) mal começou e já é lutador de MMA", reclama.

Anderson só fala com mais cautela quando o assunto é Vitor Belfort, fugindo de qualquer polêmica com o lutador carioca, vencido por ele com um chute espetacular em 2011 – a luta que catapultou sua fama para níveis de ídolo nacional. Mas condena duramente a Terapia de Reposição de Testosterona (TRT), processo recentemente banido nos Estados Unidos e no Brasil, mas antes liberado a atletas que comprovassem deficiência hormonal, como Belfort. "Não é legal para o esporte o uso de anabolizante. É crime", afirma.

O recordista de vitórias consecutivas e campeão com maior reinado da história do UFC falou sobre muitos outros assuntos no bate-papo. Botou um fim em seus sonhos de enfrentar o veterano Roy Jones Jr. em uma luta de boxe e defender o Brasil no taekwondo na Olimpíada de 2016, relembrou o sentimento após as duas derrotas para Chris Weidman e até sugeriu uma comparação de si próprio com Ayrton Senna. Confira tudo na entrevista a seguir.

Terra - Como está a recuperação? Está mesmo melhor que o esperado? Já pode fazer de tudo?

Anderson Silva - Está tudo indo, assim... de zero a dez, nove. O que não posso fazer? Não posso pular e correr, mas de resto posso fazer tudo. Acho que meus médicos – o médico do UFC que me operou, os fisioterapeutas, o Dr. Márcio Tannure, que é meu médico particular –, fizeram um trabalho ótimo. Devo isso a eles e à minha família que me ajudou muito na recuperação.

Terra - Você tem publicado vídeos treinando, se esforçando... o que você põe na cabeça quando vai para o treino agora? Qual é o seu foco?

Anderson Silva - É meu treino de sempre, vou para me divertir. Não vou com responsabilidade, (pensando)"meu objetivo é esse". Vou porque eu gosto, eu acho legal treinar.

Terra - Pensando na volta ao UFC, o objetivo vai ser esse também? Se divertir?

Anderson Silva - Sempre, sempre. Se você não fizer o que você faz com amor, se não gostar do que você faz, é melhor nem fazer.

Terra - E para treinar chute e canelada, já está normal? Tanto no físico como no psicológico?

Anderson Silva - Já estou chutando. Não fiz nenhum treino de contato de chute, mas já fiz treinos técnicos de chute, tudo normal.

Terra - O Minotauro chegou a brincar que agora é mais fácil você quebrar o joelho do adversário do que quebrar a perna de novo. O que os médicos te falaram sobre a placa de titânio na sua perna?

Anderson Silva - Não sei. Dizem que a perna fica mais forte, mas não sei, não vou arriscar (risos). Falaram que essa perna não quebra mais, que vai ficar muito mais forte que a outra. Mas não vou arriscar, não sou bobo, né... Não que não vá arriscar o chute com essa perna, mas não vou ficar abusando.

Terra - Além da volta ao UFC, você tinha alguns projetos para o futuro. A luta de boxe com o Roy Jones Jr., a possibilidade de lutar taekwondo pelo Brasil na Olimpíada de 2016...

Anderson Silva - Não era em um futuro distante, eu queria fazer a luta de boxe agora, antes de voltar para o UFC. Mas isso foi descartado pelo Dana (White, presidente do UFC) e pelo Lorenzo (Fertitta, presidente da Zuffa, empresa que detém o UFC), então é uma coisa que vai ficar só na memória. (O taekwondo na Olimpíada) também não, eu teria que ter tempo hábil para me preparar, fazer as seletivas, e não vou ter tempo para isso. Acredito que não vai acontecer.

Terra - Na luta de boxe foi um freio que o UFC colocou?

Anderson Silva - É, mais ou menos isso...

Terra - Você se acostumou com vitórias, recordes quebrados no UFC, defesas de cinturão bem-sucedidas... Depois das derrotas para o Weidman, sentiu alguma diferença na relação com fãs, público, imprensa?

Anderson Silva - Eu não me preocupo muito com isso, né. Vou lá para fazer meu trabalho, fazer o que eu amo, e nunca me preocupei com vitórias consecutivas, cinturão, nada disso. Sempre fui para fazer o que gosto. Respeito os fãs, respeito meu público, mas nunca fiz isso para os fãs e para os outros. Eu fiz isso para mim. Não (nenhuma diferença).

Terra - Qual das duas derrotas você achou a mais dolorida?

Anderson Silva - Na primeira luta eu fui derrotado, na segunda eu sofri um acidente e não teve um fim. Ninguém sabe como seria o fim.

Terra - Muitas pessoas falam que, apesar de o Weidman ter saído vencedor das duas lutas, ele não te venceu, não te superou.

Anderson Silva - É isso.

Terra - Você vê assim também?

Anderson Silva - Mais ou menos. Ele tem os méritos dele, ele é o novo campeão e tem que ser respeitado.

Terra - Você acha que o Lyoto Machida pode vencer o Weidman (os dois se enfrentam pelo cinturão dos pesos médios em 5 de julho)?

Anderson Silva - Então, lá em casa tem um pé de acho... nunca dá nada. Acho que o Lyoto tem grandes chances. Tem que respeitar, o Weidman é o campeão, mas o Lyoto tem grandes chances, sim. Vou estar torcendo pelo Lyoto.

Terra - Qual foi o papel da sua família na sua recuperação?

Anderson Silva - Fundamental. Foi fundamental para que eu pudesse me recuperar mais rápido.

Terra - Foi difícil a rotina sem fazer nada em casa, sem poder nem mexer a pena depois da lesão? O que você ficou fazendo? Teve algum lado bom?

Anderson Silva - Claro, sempre tem. Você tem que ver o lado bom de tudo. Só não saltei de paraquedas, o resto fiz de tudo (risos). Muita dor, claro, a perna não estava ainda com o osso calcificado, senti dor. Joguei muito videogame, e enchi muito o saco dos meus filhos e da minha esposa.

Terra - Uma terceira luta com o Weidman está fora de cogitação?

Anderson Silva - Tudo é possível. Ele luta no UFC, eu também, a gente está na mesma categoria. Não sei, pode ser que aconteça.

Terra - Na época da sua luta contra o Vitor Belfort (nocaute no primeiro round, em fevereiro de 2011), você já era um astro do UFC, um cara conhecido no Brasil, mas o reconhecimento pleno no seu país só chegou depois dessa vitória, quando qualquer pessoa passou a saber quem era o Anderson Silva. Você estava com 35 anos e já tinha uma carreira longa por trás. Acha que chegou tarde esse reconhecimento?

Anderson Silva - Não, acho que tudo chegou na hora certa. Tudo que aconteceu na minha carreira durante todo esse tempo chegou na hora exata, no momento certo, com a minha cabeça mais madura, com uma estabilidade psicológica boa para que eu pudesse entender tudo o que estava acontecendo.

Terra - O que falta ainda pra você?

Anderson Silva - (Pensa um pouco) Pular de paraquedas, isso não fiz ainda.

Terra - No mundo do MMA falta alguma coisa?

Anderson Silva - Não, acho que não. Acho que tudo que tinha que fazer eu já fiz. Eu amo meu esporte, vou continuar praticando e fazendo o que eu tiver que fazer. Mas não tenho nada para provar para ninguém há muito tempo. Nunca fiz isso para provar nada para ninguém, não.

Terra - Além de pular de paraquedas, a gente vê que muitos lutadores estão indo ou foram para a carreira de ator. Georges St. Pierre, Rampage Jackson, Randy Couture... Acha que é o seu caminho também?

Anderson Silva - Acho não, é. Pelo menos para mim, estou trabalhando muito para isso, há muito tempo já. Estou estudando bastante para que, quando eu tiver a possibilidade de atuar, eu faça bem feito.

Terra - Um filme do Homem-Aranha, talvez? Um vilão?

Anderson Silva - Talvez, talvez.

Terra - Para o esporte, o que significa você ficar fora do UFC?

Anderson Silva - Essa pergunta você tem que fazer para o Dana. Eu não sei, mas acho que não vai ser legal.

Terra - Mas em uma avaliação sua, como fica? Deve ficar um vazio muito grande, porque o esporte é movido a ídolos, e no seu esporte você é talvez o maior.

Anderson Silva - Pois é... como você vê a Fórmula 1 sem o Ayrton Senna? Quantos anos você tem? (O repórter responde - 25 anos). Não chegou a ver o Ayrton então... viu um pouquinho? Como é que você se sente assistindo à Fórmula 1 hoje em dia sem o Ayrton Senna?

Terra - Você acha que seria a mesma sensação para quem é fã de MMA?

Anderson Silva - (Pensa um pouco) Para alguns sim, para outros não.

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Terra - Um exemplo, o Chris Weidman escreveu nas redes sociais recentemente (17 de março) que pegou um táxi nos Estados Unidos e o motorista não o reconheceu. O que falta para um lutador como ele ser um ídolo?

Anderson Silva - Essa é uma pergunta que você não pode fazer para mim, porque eu não sei.

Terra - Não falando especificamente dele, mas o que um atleta precisa fazer para chegar a um patamar igual ao seu?

Anderson Silva - Pergunta difícil. Tudo que eu sempre fiz na minha vida foi com verdade, com amor, com carinho. Acho que esse é o caminho.

Terra - Você se preocupa com o futuro do MMA no Brasil?

Anderson Silva - Não me preocupo com o futuro do MMA no Brasil, me preocupo com o futuro da arte marcial no Brasil. O MMA é um esporte como qualquer outro. Vão pintar outras pessoas com bilhões para gastar e vão de repente fazer outro evento, vão ter determinação para fazer com que esse evento seja tão grande quanto o UFC, e vai continuar. A arte marcial é que tem que ser vista com cuidado, tem que ser respeitada, porque a arte marcial mudou a minha vida, e não se engloba só na luta. Não se engloba só no MMA. Arte marcial é uma filosofia de vida, arte marcial transforma vidas, te dá oportunidade de você mudar a vida das pessoas. O MMA é um esporte como outro qualquer, que vai ter seus altos e baixos. Não me preocupo com isso, não.

Terra - E por que a preocupação com a arte marcial?

Anderson Silva - Acho que a filosofia da arte marcial ficou um pouco perdida com essa evolução que teve, com a vinda do MMA, e etc. Hoje, você vê, não tem muitas academias de judô, academias de taekwondo, de caratê... São poucas. A filosofia da arte marcial se perdeu um pouco. A minha preocupação é com isso, não com o MMA.

Terra - Você fala no sentido de novos lutadores não se preocuparem com a filosofia da arte marcial?

Anderson Silva - Ele (novo lutador) já é lutador de MMA, ele começou e já é lutador de MMA. O que você faz? "Sou lutador de MMA". Veio de onde? "Sou lutador de MMA". Quando eu comecei, comecei com uma modalidade, fui para outra, aí com muito custo falei: "pô, será que é isso mesmo?". Aí fui lutar MMA. Foram coisas que aconteceram, mas eu tive um preparo por trás para fazer tudo isso, né. Mesmo assim, meu antigo mestre (de taekwondo) me fala até hoje que não me treinou para fazer nada disso.

Terra - Falando do The Ultimate Fighter, do programa...

Anderson Silva – (Interrompe) Não assisto, não gosto e não vi.

Terra - Não seria treinador do programa? Mas por que não gosta?

Anderson Silva - Não. Porque não acho legal, não gosto.

Terra - Mas de qual parte você não gosta? O ambiente de competição?

Anderson Silva - Não, o ambiente de competição você vai ter sempre, são dois times, um do lado e outro do outro. São dois times que estão competindo, mas não acho legal, não gosto do programa, acho que os atletas deviam entender por que estão ali de verdade. Os atletas que estão participando do TUF, não os treinadores. E não acho bacana, não.

Terra - Falta aquilo que você estava falando, de entender a filosofia de uma arte marcial antes de lutar MMA?

Anderson Silva - Ah, falta tanta coisa, cara... Se a gente ficar aqui, a gente vai ficar falando só do TUF.

Terra – Falando do Ronaldo, então. Ele passou por lesões graves, foi dado como acabado, se recuperou e foi artilheiro da Copa do Mundo. Ele foi uma inspiração para você neste período de recuperação?

Anderson Silva - Claro, claro. Ele é uma das minhas grandes inspirações. Ele não é só uma fonte de inspiração para o que aconteceu comigo, mas para muitos outros atletas e outras pessoas também. O que aconteceu com ele, todo mundo desistiu, achou que ele não voltava, ele voltou e foi artilheiro, e deu a volta por cima. O que aconteceu comigo é uma coisa que, perto do que aconteceu com ele, não é nada. Perto do que aconteceu com muitas outras pessoas, o que aconteceu comigo não é nada. Então a gente tem que olhar para trás, para as pessoas que têm no dia-a-dia muitas outras coisas que elas perderam, muitas outras superações, e tentar entender, e agradecer a Deus todos os dias por a gente estar aqui, poder fazer o que a gente gosta e seguir em frente.

Terra – Qual a sua opinião sobre a proibição recente do TRT? Acha que era um processo justo para alguns atletas ou uma vantagem injusta?

Anderson Silva - Eu acho que, quando você tem que fazer reposição hormonal, é porque você já não está em condições para praticar aquele determinado esporte. É uma opinião pessoal minha. Acho que a comissão fez o que tinha que fazer. É um esporte que, já por si, não é muito bem visto, apesar de ser uma modinha que está aí, e que algumas pessoas estão aderindo a essa moda e estão gostando, e isso é legal. Mas não é legal para o esporte o uso de anabolizante. É crime, e se é crime, não é legal estar vinculado com esporte nem atletas.

Terra - Foi a favor da proibição, então?

Anderson Silva - Eu fui. Acho que tem alguns atletas que realmente precisam fazer a reposição, mas outros tomaram uma certa vantagem sobre essa brecha que tinha, que a comissão deixava. Demorou, mas a comissão entendeu que, se é um esporte, tem que estar todo mundo de igual para igual. E quem não puder lutar sem fazer a reposição, para de lutar.

Terra - No caso do Vitor Belfort...

Anderson Silva – (Interrompe) Não acho nada.

Terra - Você citou que alguns atletas precisavam fazer a reposição, e outros levavam vantagem.

Anderson Silva - Alguns atletas. Mas não citei o nome do Vitor Belfort.

Terra - Torceria para quem em um confronto Belfort x Weidman?

Anderson Silva - Torço para o Brasil, é claro.

http://esportes.terra.com.br/lutas/mma/sem-pensar-em-parar-a-silva-critica-tuf-e-nova-geracao,98b54de54fa05410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

Editado por Jester

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A arrogância do AS às vezes cansa.

Nunca me queixei dele aqui.

Mas, quer saber? Se aposenta logo e fica com tua história.

É o melhor que tu faz.

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Outro dia um amigo bem ignorante no assunto MMA me perguntou: "Você é fã do Anderson Silva?"

Na hora eu respondi que sim simplesmente para não me alongar a uma discussao com alguem que nao saberia do que estava falando.

Pensei nisso e queria compartilhar com os foristas:

Sem dúvidas, eu sou fã do LUTADOR Anderson Silva.

Ele é uma porta dando entrevistas? Sim! Ele é arrogante? As vezes! Ele trai a mulher dele? Não sei! Ele faz caridade nos finais de semana? Pouco me importa..

O que eu quero dizer, é que eu não quero casar com o AS, não quero que ele seja meu amigo, não votaria nele nem para sindico do meu condominio.. Eu quero ver ele nocauteando outros lutadores de forma incrivel, e nesse sentido, ninguem é melhor que o cara.

Senhor Anderson Silva: o senhor CALADO (de luvas, bucal e dentro de um cage) é um gênio!

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Amado e odiado por muitos, e lembrado eternamente por todos! Vai demorar muito pra nascer alguém que fará dentro do octógono o que esse cara fez. É a PURA ARTE.

Já vi muitos foristas criticarem ele se comparando ao Senna, mas eu acho o paralelo válido. Quem que lembra de Alain Prost, por exemplo? Só sabemos que ele foi a puta do Senna durante muito tempo. Alguém vai lembrar de um cara com o estilo do GSP? Claro, provavelmente. Mas este sempre será a sombra da verdadeira LENDA DA ARTE DENTRO DO OCTÓGONO, que de fato é o Anderson Silva, sem sombra de dúvidas.

Pode aposentar mesmo, não tem que provar mais nada pra ninguém.

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Amado e odiado por muitos, e lembrado eternamente por todos! Vai demorar muito pra nascer alguém que fará dentro do octógono o que esse cara fez. É a PURA ARTE.

Já vi muitos foristas criticarem ele se comparando ao Senna, mas eu acho o paralelo válido. Quem que lembra de Alain Prost, por exemplo? Só sabemos que ele foi a puta do Senna durante muito tempo. Alguém vai lembrar de um cara com o estilo do GSP? Claro, provavelmente. Mas este sempre será a sombra da verdadeira LENDA DA ARTE DENTRO DO OCTÓGONO, que de fato é o Anderson Silva, sem sombra de dúvidas.

Pode aposentar mesmo, não tem que provar mais nada pra ninguém.

JJ ja passou o rodo em todos ex campeoes da categoria em 2 anos, e o Cain, este tem espirito e humidade iguais, e se for pra falar de brasileiros, prefiro o aldo, o barão e a filosofia do Lyoto que vencendo ou perdendo sempre foi um cara ´serio e honesto com o esporte e o publico, na boa, AS da vergonha alheia a muito tempo... desde Demian e afins...

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AS se superando... se comparando ao Senna, ta Serto....

pqp, essa eu tive até que ir ler :wacko:

O AS viajou legal nessa.

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Depois de 3 perguntas, a vergonha alheia já passou e começa a ânsia de vomito.

Hipocrisia pura!!!

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Filosofia da arte marcial. Respeito é uma delas. E isso você não teve na luta contra Demian Maia e na primeira contra o Weidman.

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Cada pergunta tosca desse terra tambem Deus me livre

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Amado e odiado por muitos, e lembrado eternamente por todos! Vai demorar muito pra nascer alguém que fará dentro do octógono o que esse cara fez. É a PURA ARTE.

Já vi muitos foristas criticarem ele se comparando ao Senna, mas eu acho o paralelo válido. Quem que lembra de Alain Prost, por exemplo? Só sabemos que ele foi a puta do Senna durante muito tempo. Alguém vai lembrar de um cara com o estilo do GSP? Claro, provavelmente. Mas este sempre será a sombra da verdadeira LENDA DA ARTE DENTRO DO OCTÓGONO, que de fato é o Anderson Silva, sem sombra de dúvidas.

Pode aposentar mesmo, não tem que provar mais nada pra ninguém.

O assunto não é F1, claro, mas preciso fazer um comentário: Prost foi uma puta do Senna?

Prost foi tetra, Senna tri.

1985, Prost campeão, Senna 4º.

1986, Prost campeão, Senna 4º.

1988, Senna Campeão, Prost vice.

1989, Prost campeão, Senna Vice.

1990, Senna campeão, Prost vice.

1991, Senna campeão, Prost 5º.

1993, Prost camoeão, Senna vice.

Pra mim, ninguém foi puta de ninguém. E sim, dois grandes rivais. Que eram rivais, que se derrotavam um ao outro, mas se respeitavam.

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Anderson é assim mesmo. Já me acostumei. As entrevistas dele não acrescentam nada. Não está fazendo falta.

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