Fernando Justin

Brasileiro Mauricio Zingano é encontrado morto

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Pois é, infelizmente tem gente que não dá valor nenhum a vida do ser humano. "Como é com o outro não tô nem aí".

Não julgo a vida dele, depressão é doença e sei que é foda. Tem problema que não tem como resolver com as próprias forças, é necessário ajuda, e a maioria não procura. Muita gente passa da depressão com ajuda e vive uma vida boa feliz.Infelizmente não foi o caso de mauricio zingano.

Os samurais cometiam isso pela honra, mas não vejo virtude nenhuma. Eles têm aspectos muitos bons na cultura como o respeito, por outro lado o arakiri é uma coisa para ninguém copiar.

Pois é, tem muita gente que não dá mesmo nenhum valor a vida dos outros. Não é o meu caso. Eu apenas não me sinto no papel de julgar, como se fosse uma lavadeira ou como se eu fosse um Deus.

Tá cheio de juíz no mundo, cheio de solução para o problema dos outros. Muita gente virtuosa no papel. Viagem de boca não faz despesa.

Quantas pessoas você ajudou a não se matar? Como foi que você fez? Diz aí, pra eu ter uma noção se a sua filosofia e preocupação extrema com o todo mundo é aplicável?

Budistas se preocupam até com a vida das minhocas. É um caminho a se seguir também.

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Pois é, tem muita gente que não dá mesmo nenhum valor a vida dos outros. Não é o meu caso. Eu apenas não me sinto no papel de julgar, como se fosse uma lavadeira ou como se eu fosse um Deus.

Tá cheio de juíz no mundo, cheio de solução para o problema dos outros. Muita gente virtuosa no papel. Viagem de boca não faz despesa.

Quantas pessoas você ajudou a não se matar? Como foi que você fez? Diz aí, pra eu ter uma noção se a sua filosofia e preocupação extrema com o todo mundo é aplicável?

Budistas se preocupam até com a vida das minhocas. É um caminho a se seguir também.

Cara nunca tive essa oportunidade e não sei se ajudei sem saber, mas a questão não é essa, a tua filosofia diz que não devemos ajudar porque não temos nada a ver a vida das pessoas. Um amigo teu sofre de depressão fala que pensa em cometer suicídio esperando uma resposta tua, aí segundo tua opinião você diz para ele fazer o que achar melhor. Para mim isso é um total descaso com a vida pessoas.

Editado por Carateca

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Cara nunca tive essa oportunidade e não sei se ajudei sem saber, mas a questão não é essa, a tua filosofia diz que não devemos ajudar porque não temos nada a ver a vida das pessoas. Um amigo teu sofre de depressão fala que pensa em cometer suicídio esperando uma resposta tua, aí segundo tua opinião você diz para ele fazer o que achar melhor. Para mim isso é um total descaso com a vida pessoas.

Não, eu definitivamente não disse que não devemos ajudar. Eu disse que eu não tenho autoridade pra julgar, que nem você está fazendo. E, quando você me perguntou qual o meu conselho para uma pessoa cometer suicídio, eu disse que nenhum.

Tenho percebido nos seus posts certa desonestidade intelectual, tentando forçadamente mudar o sentido do que eu disse. Isso não é nada honroso.

E é só no seu mundinho que um suicida real vai chegar e pedir a sua opinião se deve se matar ou não. Os conhecidos eu já busco ajudar naturalmente, no dia a dia, e não preciso ficar pagando uma de Dhalailama ou Madre Tereza de Calcutá. E me reservo o direito de não julgar quem o faz.

E, sim, eu acho que as pessoas tem que fazer o que julgarem melhor sim, dentro dos limites da lei e dos limites que a vida em sociedade requer. Um amigo, ou parente, certamente tentaria demover da idéia, mas, não julgo quem faz, pois os motivos são só dele. Meu posicionamento é esse, reto.

Simples assim, só não entende quem não quer, ou quem quer trollar.

Editado por O Predestinado

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Não, eu definitivamente não disse que não devemos ajudar. Eu disse que eu não tenho autoridade pra julgar, que nem você está fazendo. E, quando você me perguntou qual o meu conselho para uma pessoa cometer suicídio, eu disse que nenhum.

Tenho percebido nos seus posts certa desonestidade intelectual, tentando forçadamente mudar o sentido do que eu disse. Isso não é nada honroso.

E é só no seu mundinho que um suicida real vai chegar e pedir a sua opinião se deve se matar ou não. Os conhecidos eu já busco ajudar naturalmente, no dia a dia, e não preciso ficar dando uma de Dhalailama ou Madre Tereza de Calcutá. E me reservo o direito de não julgar quem o faz.

Simples assim, só não entende quem não quer, ou quem quer trollar.

Não mudei o sentido de nada não. Perguntei em uma hipótese qual teu conselho para alguém que quisesse se matar. E tu disseste que nenhum. Ou seja, você não daria nenhum conselho para alguém que pensasse em se matar. Quer que eu pense mais o que?

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Não mudei o sentido de nada não. Perguntei em uma hipótese qual teu conselho para alguém que quisesse se matar. E tu disseste que nenhum. Ou seja, você não daria nenhum conselho para alguém que pensasse em se matar. Quer que eu pense mais o que?

Não julgar é muito diferente de estimular que a pessoa faça, ou mesmo não se importar. São coisas muitos distintas.

Não julgar é reservar o direito do cidadão aos valores que ele prezou. É algo muito mais maduro do que dizer que o cara tá errado, por pensar e fazer algo que eu não faria. Repare que eu afirmei diversas vezes que não faria isso, mas não quer dizer que eu posso apontar o cara no velório e chamar de cuzão e dizer que ele morreu à toa. Só ele sabia os motivos. E, a menos que você tome conta integralmente da vida dos outros, e saiba minuciosamente a sucessão de eventos e motivos que o levaram a tanto, acho muito pretensioso alguém apontar o dedo e julgar.

Esse julgamento parte do pressuposto de que os seus valores são mais válidos que o do outro que morreu, quando, na verdade, esses valores só valem pra você mesmo, e ponto.

Dizer que jamais faria o mesmo eu concordo. Tendo filho, então? Aí é que eu não faria mesmo! Agora, apontar o dedo e qualificar o cidadão, julgar, essas coisas? Quem sou eu? Mas, pelo visto, muita gente aqui tá cheio de respaldo e autoridade moral, e pode julgar. Não eu.

Editado por O Predestinado

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Exatamente, é preciso muita coragem para tirar a própria vida.

Talvez o extinto mais forte presente na natureza do ser humano, seja o extinto de auto preservação.

É mais fácil matar outra pessoa a matar-se.

Para burlar esse extinto a mente precisa estar em sofrimento intenso, muitas vezes causado pela depressão.

É muito difícil olhar de fora e emitir um julgamento. Cada um sabe onde o calo aperta.

Perfeito, dizer que o cara pode ou não se matar é complicado. Ninguém está dentro da mente dele. No mais a notícia é triste, devemos nos abster de julgar valores aqui.

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Perfeito, dizer que o cara pode ou não se matar é complicado. Ninguém está dentro da mente dele. No mais a notícia é triste, devemos nos abster de julgar valores aqui.

Concordo.

Embora tenha gente que discorda veementemente disso que você está dizendo.

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Não julgar é muito diferente de estimular que a pessoa faça, ou mesmo não se importar. São coisas muitos distintas.

Não julgar é reservar o direito do cidadão aos valores que ele prezou. É algo muito mais maduro do que dizer que o cara tá errado, por pensar e fazer algo que eu não faria. Repare que eu afirmei diversas vezes que não faria isso, mas não quer dizer que eu posso apontar o cara no velório e chamar de cuzão e dizer que ele morreu à toa. Só ele sabia os motivos. E, a menos que você tome conta integralmente da vida dos outros, e saiba minuciosamente a sucessão de eventos e motivos que o levaram a tanto, acho muito pretensioso alguém apontar o dedo e julgar.

Esse julgamento parte do pressuposto de que os seus valores são mais válidos que o do outro que morreu, quando, na verdade, esses valores só valem pra você mesmo, e ponto.

Dizer que jamais faria o mesmo eu concordo. Tendo filho, então? Aí é que eu não faria mesmo! Agora, apontar o dedo e qualificar o cidadão, julgar, essas coisas? Quem sou eu? Mas, pelo visto, muita gente aqui tá cheio de respaldo e autoridade moral, e pode julgar. Não eu.

Se acreditar que há esperança nas situações mais difíceis é julgar continuarei julgando. Isso não quer dizer que acho um suicida cusão (com todo o respeito aos casos recentes mas foram palavras suas), ou que o motivo que leva a alguém se matar é bobo (esses tipos julgamento condeno com certeza), e sim que ele não achou a solução porque não encontrou o apoio necessário. Me abstendo destas formas de julgamento eu julgo que há esperança sim. Tem que ter, principalmente quando há família em jogo. A grande maioria dos suicídios são causados por desequilíbrios mentais como depressão e poderiam ser evitados. Para finalizar minha opinião deixo uma carta de uma pessoa que desistiu do suicídio não por uma opinião em algum fórum de luta, mas inacreditavelmente após ler uma HQ do Superman.

" Eu venho lutando contra a depressão desde que tinha 10 anos de idade. Ela me deixou aleiada emocionalmente. Eu estava com 27 anos de idade, não tinha formação, estava desempregada. Então decidi que iria me matar após o Natal. Foi então que o namorado da minha irmã me emprestou estas revistas.

O Superman estava morrendo de envenenamento radiotivo e está tentando completar todas as suas tarefas antes que morra e ainda tem o tempo de salvar uma garota que está prestes a pular de um prédio. Eu chorei por horas depois de ler isto. Me identifiquei tanto com ela e quase podia ouvir o Superman me falando que era mais forte do que imaginava.

Agora toda vez que minha depressão começa a me tomar eu repito as palavras dele e imagino ele me abraçando. Funciona melhor do que qualquer outro remédio que já tomei. Agora estou na faculdade e sou a melhor aluna da classe. Tenho amigos, tenho uma vida. Simplesmente não me importa se ele é só um personagem de gibi. Ele salvou minha vida.

supermanrooftop.jpg

http://www.terrazero.com.br/v2/2010/10/all-star-superman-salva-vida-de-mulher/

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Se acreditar que há esperança nas situações mais difíceis é julgar continuarei julgando. Isso não quer dizer que acho um suicida cusão (com todo o respeito aos casos recentes mas foram palavras suas), ou que o motivo que leva a alguém se matar é bobo (esses tipos julgamento condeno com certeza), e sim que ele não achou a solução porque não encontrou o apoio necessário. Me abstendo destas formas de julgamento eu julgo que há esperança sim. Tem que ter, principalmente quando há família em jogo. A grande maioria dos suicídios são causados por desequilíbrios mentais como depressão e poderiam ser evitados. Para finalizar minha opinião deixo uma carta de uma pessoa que desistiu do suicídio não por uma opinião em algum fórum de luta, mas inacreditavelmente após ler uma HQ do Superman.

" Eu venho lutando contra a depressão desde que tinha 10 anos de idade. Ela me deixou aleiada emocionalmente. Eu estava com 27 anos de idade, não tinha formação, estava desempregada. Então decidi que iria me matar após o Natal. Foi então que o namorado da minha irmã me emprestou estas revistas.

O Superman estava morrendo de envenenamento radiotivo e está tentando completar todas as suas tarefas antes que morra e ainda tem o tempo de salvar uma garota que está prestes a pular de um prédio. Eu chorei por horas depois de ler isto. Me identifiquei tanto com ela e quase podia ouvir o Superman me falando que era mais forte do que imaginava.

Agora toda vez que minha depressão começa a me tomar eu repito as palavras dele e imagino ele me abraçando. Funciona melhor do que qualquer outro remédio que já tomei. Agora estou na faculdade e sou a melhor aluna da classe. Tenho amigos, tenho uma vida. Simplesmente não me importa se ele é só um personagem de gibi. Ele salvou minha vida.

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http://www.terrazero...vida-de-mulher/

Havendo esperança, e há... As vezes a abordagem é muito ruim e só dificultada na hora de ajudar

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Na verdade é crime sim, tanto que quando uma pessoa tenta se matar e não consegue ela vai presa. Por exemplo aqueles caras que vão pra uma ponte na intenção de se matar, só q na hora peidam, quando os bombeiros e a polícia resgatam o cidadão ele já vai direto pra delegacia.

E como muitos já falaram, quem tem filho pequeno simplesmente não tem o direito de se matar. É covardia deixar um filho sem pai, e quem não tem filhos nunca vai entender isso até que um dia vire pai.

No Brasil, a tentativa de suicídio não é crime. Instigar alguém ao suicídio, por outro lado, é.

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Na verdade é crime sim, tanto que quando uma pessoa tenta se matar e não consegue ela vai presa. Por exemplo aqueles caras que vão pra uma ponte na intenção de se matar, só q na hora peidam, quando os bombeiros e a polícia resgatam o cidadão ele já vai direto pra delegacia.

E como muitos já falaram, quem tem filho pequeno simplesmente não tem o direito de se matar. É covardia deixar um filho sem pai, e quem não tem filhos nunca vai entender isso até que um dia vire pai.

Vc está enganado!

A pessoa quando é levada para a delegacia é para fazer o B.O. para que as responsabilidades sejam resguardadas, até porque houve ocorrência, acionamento da policia e tal.

Depois, na Del. Pol., poderá, dependendo e se o caso, ser encaminhado o caso para algum tipo de perícia (lesão corporal ou insanidade mental, por exemplo), apurado se o sujeito é doente, se tem família, se ta em crise e precisa ser internado, tudo isso, enfim, visando preservar a integridade do cara, garantir que ele não vire a esquina e se mate.

O PM, portanto, tem que encaminhar a ocorrência, tipo, passar a bola: "olha, eu salvei, ta aqui ó, agora o problema não é mais meu".

Até para que não venha a ser responsabilizado, caso ele salve, libere sem lavrar ocorrência, vire as costas, o sujeito se mate em seguida no mesmo lugar, e alguém mal intencionado venha a dizer que o PM se omitiu no socorro ou agiu com negligencia, não conduziu a crise da melhor maneira...

Não há nenhuma punição para quem tenta se matar. Não é crime. O sujeito não é preso não. Não confundir uma "ocorrência" com "pena por crime".

Editado por Animus Necandi

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Ainda acho que tem.

Não é o que eu faria, em hipótese alguma, com filho ou sem filho. Mas a vida é dele, ele faz o que quer, independente do que eu ou outra achar.

Estão falando de coisas diferentes.

É óbvio que a vida é dele. E é óbvio que ele faz o que quer com ela. Tem o poder e a liberdade para isso. Tanto que fez.

Mas deveria fazer? É justo com os filhos pequenos?

Trata-se de diferenciar o que é do que deve ser.

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