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cremildo

Das ruas ao UFC, Jacaré abre o coração

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De boa.. ele tem essa origem humilde eu admiro muito o Jaca.

Mas quem tem proximidade dele, pode dizer pra ele que o fato de ter vindo de origem humilde e entao ter conquistado o mundo e o sucesso, devem sempre lembrar a ele que os fãs são pessoas que o admiram e gostam do trabalho dele, por esse motivo ele deve no mínimo ter respeito e ser educado, somente isso.

Eu nao digo que ele tenha que ser atencioso, sorrir, ter paciencia, porque eu já estaria pedindo demais.

Mas demonstrar educação seria legal, a maioria dos fãs que tem abordado o jacaré de uns anos para cá, tem reclamado da postura mal humorada e arrogante dele, quando resolve parar para tirar uma foto (em qualquer situação, seja em evento, seja fora de evento) ele faz uma cara fechada ou até vira as costas.

Então, seria bom lembrar que além do talento que o levou tão longe, também foram os fãs que o admiram.

Comigo nunca aconteceu nada. Mas sou um cara que o admiro e fiquei muito chateado de ler e escutar INUMEROS recados de fas, chateados com a postura do jaca.

Não faz isso aí Jacaré, pra tu chegar no cinturão, precisa da força da galera e tem muita gente que te admira, pela técnica e pela lição de vida.

Lembrei da foto dele com o Pedro Biruta.

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De boa.. ele tem essa origem humilde eu admiro muito o Jaca.

Mas quem tem proximidade dele, pode dizer pra ele que o fato de ter vindo de origem humilde e entao ter conquistado o mundo e o sucesso, devem sempre lembrar a ele que os fãs são pessoas que o admiram e gostam do trabalho dele, por esse motivo ele deve no mínimo ter respeito e ser educado, somente isso.

Eu nao digo que ele tenha que ser atencioso, sorrir, ter paciencia, porque eu já estaria pedindo demais.

Mas demonstrar educação seria legal, a maioria dos fãs que tem abordado o jacaré de uns anos para cá, tem reclamado da postura mal humorada e arrogante dele, quando resolve parar para tirar uma foto (em qualquer situação, seja em evento, seja fora de evento) ele faz uma cara fechada ou até vira as costas.

Então, seria bom lembrar que além do talento que o levou tão longe, também foram os fãs que o admiram.

Comigo nunca aconteceu nada. Mas sou um cara que o admiro e fiquei muito chateado de ler e escutar INUMEROS recados de fas, chateados com a postura do jaca.

Não faz isso aí Jacaré, pra tu chegar no cinturão, precisa da força da galera e tem muita gente que te admira, pela técnica e pela lição de vida.

Eu nem sabia desse lance. Mais um que cai no meu conceito ¬¬

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Entrevista bem legal do Jacaré a um dos maiores jornais do Espírito Santo.

Link: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2013/03/esportes/lutas/1410995-das-ruas-ao-ufc-jacare-abre-o-coracao--tenho-orgulho-de-ser-capixaba.html

Das ruas ao UFC, Jacaré abre o coração: 'Tenho orgulho de ser capixaba'

Lutador fala da infância difícil, dos problemas com as 'coisas erradas' na adolescência e se diz um capixaba da gema

Aos 12 anos a dureza da vida já colocava Ronaldo Jacaré para arregassar as mangas. Menino esperto, saía cedo de casa, em Itanhenga, hoje Nova Rosa da Penha, em Cariacica. Dava um beijo no pai, outro na mãe, e rumava para mais um dia de luta. No calor, vendia picolé. No frio, chocolate. Era assim que ajudava a família, até se perder pelo caminho, aos 15 anos, fazendo coisas erradas e pesadas, como prefere dizer.

"FUI UM PÉSSIMO FILHO. ADMITO ISSO.

E PEÇO DESCULPAS A MINHA MÃE,

O AMOR DA MINHA VIDA"

Brigava na rua, vivia nas más companhias. Péssimo filho, outro adjetivo que ele mesmo frisa, não obedecia os pais, era "uma pessoa desviada". Mas se ele havia desistido da própria vida, sua mãe não. Numa atitude radical, Dona Antônia pediu que o filho fosse embora. E para bem longe: Manaus.

Ronaldo Jacaré faz questão de lembrar o início da vida no Espírito SantoFoi lá que esse capixaba reescreveu sua história. Hoje, é impossível contar narrar a trajetória do jiu-jitsu sem falar em Ronaldo Jacaré. E a partir do dia 18 de maio, quando fará sua estreia no maior evento de MMA do planeta, o UFC, dentro do Brasil, certamente um novo capítulo de garra, superação e vitórias começará a ser escrito.

Em conversa com A GAZETA, Ronaldo Jacaré abriu o coração como nunca o fez em quase dez anos de carreira. Falou da mãe, o "amor da sua vida". Do pai, Seu Otávio, que fazia os carrinhos de rolimã, a diversão possível. Da infância pobre e claro, do amor à 'segunda vista' com o jiu-jitsu e o orgulho de ser capixaba, canela-verde, terra que vai defender em maio dentro do octógono mais famoso do mundo.

Como foi a sua infância?

Nasci em Vila Velha, mas fui viver em Itaenga, em Cariacica. Era o máximo que a gente conseguia. Moramos em Flexal, em Vila Velha, e depois Itaenga. A infância foi de carrinho de rolimã. Era o brinquedo que tinha. Meu pai era marceneiro. E eu também dava meu jeito. Vendia chocolate na rua, no centro. Vendi picolé. Doce. Era esperto. Quando estava frio, vendia chocolate. No calor, picolé. Isso com 12 anos.

A vida era simples, mas honesta. Mas você teve que sair do Espírito Santo um pouco depois...

Tive problemas. Eu era um menino muito problemático. Minha mãe sempre me educou. Meus irmãos são todos formados. Meu irmão mais velho é geógrafo, professor de faculdade. Os outros tem nível superior, pós-graduação. Mas eu fui uma pessoa desviada. Peço desculpas à minha família. Mas com quem você anda, é o que você será. Se anda com as pessoas erradas, será uma pessoa errada. Mexia com coisa errada, confusão, era pesado.

Então ir embora acabou sendo a saída?

Então, como um péssimo filho que fui, preferi ir embora. Nenhuma mãe merece um filho problemático assim. Brigão, saía na noite. Não obedecia. Nenhum pai merece isso. Peço perdão, sou arrependido pelo que fiz. E minha mãe me pediu para sair do Espírito Santo. E eu saí. Ela falou, filho, se te pedir algo, você me obedece. Eu disse sim. Ela disse para eu ir para Manaus. E eu fui, nem pensei duas vezes. Abandonei tudo que tinha, amigos, diversão...

E as brigas nas ruas?

Coias de adolescente, que não tem o que fazer, e faz m.... Baile funk.... Tenho muito amigos que não voltaram nunca mais, se é que você me entende. Muitos. E eu poderia estar morto também se não tivesse ido embora.

Lá você conheceu as artes marciais. E pelo resultados, sendo bicampeão mundial na faixa preta, aprendeu rápido...

Foi em Manaus, Amazonas. Eu ia fazer 17 anos. Em 1997. Na Academia de Judô e Jiu-Jitsu ASLE em Manaus, com o professor Henrique Machado. No primeiro contato que tive com a luta, no visual, detestei. Depois, no tatame, descobri o jiu-jitsu e vi que ia viver daquilo. Foi meio louco e foi o que eu decidi dali em diante. Viver o jiu-jitsu.

E a relação com seus pais, como é hoje?

Cara, eu continuo sendo um filho não tão bom. Pretendo trazer minha mãe aqui no Rio de Janeiro. Ela vai vir me visitar. Ligo para casa, mas não ligo como deveria ligar. Quero aproveitar, agradecer minha mãe Antônia por tudo que fez para mim. A amo de verdade. Meu grande amor. Meu pai, que nunca levantou o braço para gente. O Seu Otávio. E meus irmãos, que estudaram, e minha irmã caçula, que segura a barra com a minha mãe. Meus tios, tias...

Quando veio o MMA?

Logo depois que lutei o Mundial de 2005 (vice-campeão absoluto, perdendo a final para Roger Gracie, hoje o grande clássico da modalidade), resolvi que iria fazer o MMA. Larguei o jiu-jitsu e foquei no MMA.

E deu certo né, tanto é que além do título do Strikeforce, hoje você está no top dez dos médios do UFC e vai estrear no dia 18 de maio.

É uma responsabilidade. Estou tranquilo com relação a minha estreia. Eu estou feliz do Ultimate estar acreditando em mim e colocar um cara que é o quinto da categoria (Costa Philippou) para lutar comigo.

Alguns dizem que você é manauara (de Manaus) e não capixaba. E você, o que diz?

Eu levo como se tivesse uma dupla nacionalidade. O Espírito Santo é minha terra natal. Gosto muito. Minha família mora aí, sou bem tratado pelos capixabas. Em Manaus, conheci a arte marcial, aprendi a lutar. Foi onde me desenvolvi como atleta. Até 2005 morava, competia em Manaus e foi patrocinado por Amazonas. Agora, renovamos contrato. Tenho um vínculo com o Estado. Vivi lá. Conquistei minhas coisas lá. Foi por isso que me coloco como amazonense. Mas nasci no Espírito Santo, nunca neguei para ninguém.

Então o Jacaré é da casa?

Moro no Rio há um bom tempo e nunca tive uma parceria com o Espírito Santo. Nem por isso deixei de ser capixaba e canela-verde, como sempre fui. É bacana você ser lembrado pelo Estado em que você nasceu. E eu também vivi aí até os 15 anos. Vivi dentro do Espírito Santo. Sou daí. Hoje em dia, se você for contar a historia do Jiu-jitsu, terá que passar por mim. Faço parte da história.

Manda um recado para a sua terra.

Eu quero agradecer e dizer para os capixabas que fico muito grato de ter a torcida de vocês. Nasci aí, e então, peço que continuem torcendo por mim. Vou dar meu máximo. No dia 18 de maio, vai ter um capixaba no cage do Ultimate trocando porrada e eu vou vencer.

Perfil do campeão

Nome: Ronaldo Souza Santos

Idade: 33 anos

Nascimento: Vila Velha, Espírito Santo

Apelido: Jacaré

Altura: 1.83 m

Peso: 84 kg

Divisão: Peso médio

Especialidades: jiu-jitsu, grappling e judô

Equipe: X-Gym e Team Nogueira

Cartel: 16-3-0-1 (V, D, E, NC)

Ronaldo Jacaré faz questão de lembrar o início da vida no Espírito SantoFoi lá que esse capixaba reescreveu sua história. Hoje, é impossível contar narrar a trajetória do jiu-jitsu sem falar em Ronaldo Jacaré. E a partir do dia 18 de maio, quando fará sua estreia no maior evento de MMA do planeta, o UFC, dentro do Brasil, certamente um novo capítulo de garra, superação e vitórias começará a ser escrito.

Ótima matéria, Jaca é muito bacana, só não entendo porque têem que ficar repetindo que é o maior do planeta, será que é obrigatório...

Editado por wanernegao

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é verdade, lutou a final com o braço quebrado né?!

Isso foi em 2004.

De boa.. ele tem essa origem humilde eu admiro muito o Jaca.

Mas quem tem proximidade dele, pode dizer pra ele que o fato de ter vindo de origem humilde e entao ter conquistado o mundo e o sucesso, devem sempre lembrar a ele que os fãs são pessoas que o admiram e gostam do trabalho dele, por esse motivo ele deve no mínimo ter respeito e ser educado, somente isso.

Eu nao digo que ele tenha que ser atencioso, sorrir, ter paciencia, porque eu já estaria pedindo demais.

Mas demonstrar educação seria legal, a maioria dos fãs que tem abordado o jacaré de uns anos para cá, tem reclamado da postura mal humorada e arrogante dele, quando resolve parar para tirar uma foto (em qualquer situação, seja em evento, seja fora de evento) ele faz uma cara fechada ou até vira as costas.

Então, seria bom lembrar que além do talento que o levou tão longe, também foram os fãs que o admiram.

Comigo nunca aconteceu nada. Mas sou um cara que o admiro e fiquei muito chateado de ler e escutar INUMEROS recados de fas, chateados com a postura do jaca.

Não faz isso aí Jacaré, pra tu chegar no cinturão, precisa da força da galera e tem muita gente que te admira, pela técnica e pela lição de vida.

Lembro que na epoca do UFC Rio pipocaram inumeros casos sobre isso.

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