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Entrevista Ricardo Arona

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Pode ser mais do mesmo, mas li essa entrevista recente com o Mestre e vim compartilhar com a galera:

Guerreiro pronto para o combate sobre o octógono do MMA

Por: Marcel Tardin 19/03/2012

Ricardo Arona abre o jogo sobre seu afastamento do circuito mundial, projetos, momento atual do esporte, lutas memoráveis e quando os fãs verão seu braço

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Associar o nome do Brasil ao sucesso no mundo do MMA está diretamente relacionado aos atletas que hoje brilham sobre o octógono. No entanto, muitos se perguntam por onde anda o homem que um dia levou o nome de Niterói ao topo do esporte no Japão, conquistando títulos e vitórias expressivas. Em um bate-papo exclusivo com O FLUMINENSE, Ricardo Arona, aos 32 anos, abriu o jogo sobre seu afastamento do circuito mundial, projetos, momento atual do esporte, lutas memoráveis e quando os fãs do “Guerreiro” o verão com o braço erguido novamente.

Você não luta profissionalmente desde 2009. Qual foi o real motivo de ter se afastado do circuito mundial e de quais projetos você está à frente no momento?

Minha última luta foi no Bitteti Combat, em 2009, e tive a falta de sorte de lesionar meu joelho e foi isso que retardou o meu processo de seguir lutando continuamente. Precisei realizar uma cirurgia, mas hoje posso dizer que estou 100% recuperado e tenho planos de retornar próximo ao fim do ano, já que estou com o projeto de construção de um CT de MMA na minha casa em andamento. Vai ter uma área de luta, de preparação, fisioterapia, enfim, todos os recursos que um atleta precisa para treinar e se recuperar.

Caso você torne a subir aos ringues, realizando uma autoavaliação, você acredita que seria competitivo para entrar bem em grandes eventos como o Strikeforce ou o UFC?

Subi no ringue com apenas 21 anos e em minha terceira luta profissional enfrentei ninguém menos que Emilianenko Fedor, grande campeão de todos os tempos. Acho que eu adquiri muita experiência e hoje posso enxergar com facilidade e saber que tenho totais condições de estar à frente da minha categoria novamente. Ainda tenho qualidades e requisitos que são encontrados em poucos atletas. Ser campeão é uma receita, você precisa estar cercado de bons treinadores, bom material de treino, boa alimentação e descanso. Já conheço bem essa receita e hoje, bem mais maduro, tenho convicção de que possuo as qualidades para chegar novamente a eventos como o Strikeforce ou UFC.

Sabemos que existem diferenças evidente de eventos como o Pride para o UFC, o que você pode dizer como atleta que foi referência no Japão?

Muita gente começou a acompanhar o MMA a partir do UFC, mas no Japão já se fazia história há muito tempo. Os maiores nomes da luta são oriundos dos torneios do Japão, principalmente do Pride, que era um evento que conseguia reunir 90 mil pessoas em uma arena. Era algo monstruoso. Já o UFC abriu as portas para o MMA mundial em termos de mídia e isso fez o esporte crescer muito. O Dana White (presidente do UFC) foi muito feliz em sua campanha de mídia e prova disso é que o UFC hoje está na TV aberta aqui no Brasil. É um grande momento para os atletas, porque nós passamos por uma época em que só quem tinha canais por assinatura tinha acesso às lutas, então com esse crescimento de agora vem uma nova geração, é o momento ideal para todos serem reconhecidos. Não diria mais fácil, mas na minha opinião é mais rápido. Se você tem um bom treinamento, tem uma boa cabeça e quer ser campeão você tem muito mais oportunidades. Mas o Pride trouxe muita glória e respeito para todos nós, por isso merece ser lembrado. Era muito seleto, as pessoas que estavam ali entraram porque já tinham vencido muitos campeonatos e tinham passado por suas modalidades como grandes campeões. Então ser campeão no Pride era bem difícil, não que não seja no UFC.

E sobre a sua categoria, a dos meio-pesados, acha que ela está bem disputada no momento?

A minha categoria é uma das mais disputadas do MMA, já que os atletas possuem força, técnica, velocidade, todos os requisitos para fazer uma grande luta. Conheço bem todos os adversários e vou voltar para essa categoria. Não oscilo de peso, meu peso natural é entre 93 e 94 quilos. É onde quero estar novamente.

Falando especificamente sobre o seu cartel, você adquiriu grandes vitórias sobre oponentes de renome, mas quais foram realmente memoráveis?

Lutar contra o Wanderlei Silva foi algo extremamente especial, porque ele era há quatro anos campeão da categoria, estava invicto, era brasileiro... lutar contra brasileiros é sempre muito difícil porque na minha opinião são os mais raçudos, mais duros. Lutar também contra o Ninja (Murilo, irmão de Maurício Shogun) foi um grande desafio na época, porque a Chute Boxe estava em alta e existia uma rivalidade muito grande entre nós (a Brazilian Top Team, de Arona, e a Chute Boxe contavam com os principais lutadores brasileiros na época). O Alistair Overeem era um cara muito grande para a categoria, muito duro, um verdadeiro monstro, e ele vinha de vitórias importantes quando lutei contra ele e foi uma luta que exigiu bastante de mim. E não posso deixar de mencionar o Sakuraba, porque sabia da importância dessa luta e conseguir a vitória (nocaute técnico) foi muito significativo pra mim.

Sobre o momento que vive o esporte, sendo bem divulgado pela televisão aberta, você acredita que tudo isso é valido para o MMA se estabelecer de vez no País?

Somos esportistas muito patriotas, vemos bandeiras do Brasil dos Estados Unidos ao Japão, então nada mais correto do que apoiar, patrocinar e acompanhar esses lutadores brasileiros. O MMA não é uma moda que pegou, ele é uma moda que vai ficar, diferente de outros esportes que surgem, as pessoas acham legal, mas depois some. É um produto nacional que reflete internacionalmente e é a grande emoção do momento. Crianças, mulheres, idosos, todos estão procurando assistir. Acho que as pessoas têm que valorizar como vem acontecendo agora.

Qual é a previsão de conclusão do seu CT de MMA e você já recebeu sondagens de eventos internacionais para finalmente retornar ao circuito de lutas pelo mundo?

Por motivo de viagem eu não vou concluir o CT agora, mas acredito que em um ou dois meses já estaria tudo pronto. Para as pessoas que estão interessadas em realizar um trabalho sério vão ter a oportunidade de conhecer o trabalho e o espaço. Com relação a voltar a lutar eu preciso de um trabalho de dois a três meses para estar em forma e daí vou escolher uma proposta das muitas que tenho recebido para lutar, como do Strikeforce e outros eventos no Japão que estão surgindo e até aqui no Brasil.

O FLUMINENSE

http://jornal.ofluminense.com.br/editorias/esportes/guerreiro-pronto-para-o-combate

Editado por Jorginic

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2017, o ano do Arona! :lol:

SEEEE o Arona voltar a lutar, vai ter de ralar muito p/ figurar entre os tops novamente...

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um caraque se perdeu no tempo..

podia ta hoje no UFC figurando entre os Tops, mais preferiu sair do circuito.. agora é muito mais difícil..

acho que uma boa oportunidade pro Arona, seria o Amazon.. e ainda podia pedir o Sokodetijolo..

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rumo as 10 paginas de debate...

triste de quem ainda acredita no retorno desse cara..

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Pelo menos botaram uma foto diferente do octoringue

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Rapaz o Mestre tinha que ter aceito lutar no AFC contra o Sokoudjou, seria a oportunidade perfeita de lançar seu nome no cenario internacional novamente. Então mais do que nunca o vejo como um caozeiro aposentado. :( Interesse 0...

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Esse Octoringue ta dando trabalho heim husahuuhasuh

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Mais do mesmo.

Papo antigo, não vi nada que ele já não tenha dito.

Pra mim, Arona = Ex atleta!

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esqueçam esse cara.. ele já esqueceu de vcs!

manda esse tópico pra segundona

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Simpatizo com o Arona, mas o tempo dele aparentemente passou.

E essa história de q vai voltar tende a infinito.

É um história sem fim.

Se voltar a lutar MMA, não será no UFC.

Enfim, torço pra que ele consiga, mas realmente não acredito...

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