Entrevista Marlon Sandro

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TATAME

Com um invejável cartel de 17 vitórias e apenas uma derrota, Marlon Sandro é o atual detentor do cinturão do Sengoku e apesar de ter realizado o sonho de sua vida, o carioca se mantém motivado. A TATAME encontrou com Marlon no Mega Kombat, evento que rolou em Minas Gerais, e aproveitou para bater um papo descontraído com o campeão. O casca-grossa da Nova União falou sobre os segredos da equipe, analisou a conquista de um sonho, comentou a provável luta com Omigawa, responsável por sua única derrota e analisou a possibilidade de lutar no mercado americano após o término de seu contrato, entre muitos outros assuntos que você confere abaixo na entrevista exclusiva.

A equipe Nova União vem mantendo sua hegemonia durante um tempo. Como fazer para se manter no topo continuamente, qual o segredo?

Isso é fruto de um trabalho de longa data que o Dedé (André Pederneiras) vem desenvolvendo com a galera e graças a Deus tem dado certo. É o que eu sempre digo e o que a gente sempre coloca lá, qualquer um que for enfrentar alguém da Nova União vai pegar osso porque a galera lá vai estar sempre bem treinado e independente do resultado, nossos atletas sempre vão fazer uma grande luta e estar bem preparados.

Como foi a realização de um sonho após a conquista do cinturão do Sengoku?

Esse foi um dos meus sonhos que eu consegui realizar, graças a Deus consegui conquistar mais um título no Japão, em outra organização. Agora é só dar continuidade ao trabalho, tentar reparar as falhas que eu tenho e procurar melhorar e crescer mais aí no mundo do MMA.

E para o futuro, quais serão seus novos sonhos e desafios?

Quando realizamos um sonho, a tendência é aparecer outro, é verdade, mas vou continuar sempre almejando a vitória, pois cada luta ganha é um sonho realizado. Conquistei um título importante, de um grande evento e estou feliz pra caramba, mas isso é fruto de um trabalho de cada luta que eu venho ganhando, um trabalho que eu venho galgando há muito tempo, é fruto de todas as batalhas que eu fiz aqui e no Brasil e no Japão. Minha intenção é lutar em todos os cantos do mundo se Deus quiser.

Você está aberto a outras organizações ou é exclusivo de Sengoku?

Eu tenho contrato com o Sengoku e quero honrar meu contrato com os japoneses. Não posso virar as costas para dois eventos que me lançaram para o mundo do MMA, que foi o Pancrease e agora Sengoku, que é um evento grande e eles gostam de mim, me tratam super bem. O público no Japão é muito carinhoso comigo, colocam faixa, as pessoas na rua vem falar comigo, me cumprimentam e eu sou muito grato a isso, pois sempre sonhei em lutar no Japão.

Você tem vontade de lutar no mercado americano?

Tenho vontade sim, é mais um mercado para mim, mas eu estou bem satisfeito no Japão, onde eu tenho um tratamento vip, não que eu não vá ter nos EUA, mas estou amarradão no Japão e esse título é de cada um da minha academia que vem me ajudando.

Qual o próximo compromisso?

Tenho uma luta marcada para setembro, no evento Sengoku x Dream, só que ainda não tenho adversário definido. Não pude lutar no final do ano passado nessa fusão dos dois maiores eventos no Japão, mas esse ano eles vão antecipar para setembro e eu já estou em fase de preparação, apesar de ainda não ter adversário. Acredito que eu vá enfrentar o Michihiro Omigawa que está lutando no Dream e foi o único cara que me derrotou, então acredito que eles devem me dar essa revanche.

Essa luta tem um gosto especial por se tratar de uma revanche?

Com certeza, a gente já começa a trabalhar os erros e eu já tenho feito isso desde que eu perdi, já venho trabalhando em cima das coisas que eu errei nessa luta e o resultado está sendo positivo, já que eu venci três lutas por nocaute após essa derrota e meu objetivo para essa luta com o Omigawa é o nocaute. Espero continuar assim nocauteando em minhas lutas e terminando o mais rápido possível, para não me lesionar.

E depois dessa luta, que não vai ser válida pela defesa de cinturão, o que os fãs brasileiros podem esperar do Marlon para que esse cinturão permaneça no Brasil?

Eu primeiro gostaria de agradecer a Deus e depois ao publico brasileiro que tem me apoiado muito, todo lugar que eu chego no Brasil eu sou bem recebido, as pessoas me dão a maior força, com mensagens positivas e eu vou estar sempre retribuindo isso através de boas lutas e grande vitórias.