Daniel Mendoza

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Posts postados por Daniel Mendoza


  1. Realmente este tópico comprova como não existe machismo e homofobia no mundo e é ao mimimi do "politicamente correto", e que isso não precisa ser debatido ou desconstruído. Afinal, nem vivemos no país aonde mais se assassinam homossexuais. (pesquise no google: ranking mundial assassinatos homossexuais brasil)

    Eu aou um cristão convicto, e é claro que podemos usar a bíblia para dizer que é anti-natural a homossexualidade, tá lá, eu só não me lembro exatamente aonde está, acho que é entre a cobra falante e a virgem grávida.


  2. Sem dúvida, Valderazzi, no clinch e no chão a diferença de força faria muita diferença a favor do Lawler. Tem toda a razão.

    Mas acho que a tendência do Lawler - pelas lutas dele - seria ele deixar a luta em pé na longa e média distância mesmo em desvantagem, aonde é o forte do McGregor, ao contrário do Rafael, que é quase certo que vai sempre pressionar pra encurtar e clinchar como um lutador da curta (espero) e quedar. Que eu acho que e o anti-jogo do irlandês.


  3. Ai já não acho cara. Acredito que tenha bem mais chances contra o RDA porque, ainda que o jogo não case muito, ele ainda tem um equilíbrio em envergadura e força física. Contra o Lawler o buraco já é mais embaixo, porque além de maior e mais forte, o cara aguenta porrada além de ter uma boa patada.

    De altura e envergadura não tem uma diferença significativa. Acho que o McGregor entraria menor, mas mais ágil. Não acho que ele perderia velocidade assim com pnganho de musculatura, mas reconheço que isso poderia piorar o gás.

    Vejo o Lawler, mesmo nesta versão mais contida dele com sérios problemas defensivos e sempre andando pra frente, como um "brigador" do boxe, o que seria um prato cheio para um "estilista" como o McGregor. E na lógica clássica do boxe, o estilista tem vantagem sobre o brigador.

    Agora, claro, mma não é boxe, mas eu acho que seria a esfera mais determinante da luta.

    Um lutador ágil, da longa distância (estilista), excelentes golpes retos, rápido, com punch, canhoto, contra-golpeador e que bate andando para trás é péssimo para o lawler, ao meu ver.

    Mas punch e gás sem dúvida são variáveis muito significativas. Mas em questão se 'estilo de striking' eu vejo clara vantagem para o Irlandês. Majoritariamente a lutas do Lawler ficam no strinking. Mas claro que isso é tudo especulação de que isso tb ocorreria, apenas "exercício imaginativo". Hahaha


  4. Ngm me perguntou mas como eu gosto de ver a treta pegando fogo no bom sentido:

    Eu acho que é mais fácil para o Mc Gregor vencer o Lawler do que o Rafael em questão de jogo.

    O quanto ele estranharia o punch de categorias acima já é uma variável que pode fazer toda a diferença, mas não muda a vantagem que vejo para o irlandês entre o estilo dos dois.

    Espero que o Rafael entre movimento muito a cabeça em sua luta contra o irlandês.


  5. As vezes muitos colegas foristas pecam em ir para ofensas de cunho pessoal ao invés de discutirem os pontos levantados ou argumentos contra contra pontos e contra argumentos.

    Temos que tomar cuidado com o "Argumentum ad hominem", no qual vc ataca o sujeito que está falando e não a ideia defendida, pq ele só gera treta e desvirtua a discussão das ideias.


  6. Nao entendi. Anderson Silva deu uma aula de trocacao e confiança pro Demian e a galera ficou com pena? Demian tem mais que agradecer ao Anderson, pois mostrou que ele não estava preparado e sem nocaute-alo. Uma verdadeira Aula que com certeza o Demian deve agradecer ate hoje!

    Ngm se incomodou com a superioridade técnica do Abderson, mas com as constantes ofensas pessoais e humilhações desnecessárias ao atleta adversário.

    Ao meu ver, ultrapassou e MUITO a linha tênue entre provocação de jogo psicológico e desrespeito ao atleta adversário.


  7. Pegando o bonde andando:

    Vejo o "UH, vai morrer" como um "UH, vai perder". Mas simbolicamente morrer é mais forte que perder. Grito de torcida tem que ser forte mesmo, amedrontae o adversário e fazer crescer o atleta nacional.

    Acho que o problema da torcida não é por conta do grito, mas da falta de conhecimento das técnicas e dinâmica da luta. Esse aprendizado está se construindo no Brasil ainda com a popularização do MMA.

    (A mídia peca muito nisso, as narrações não são descrições técnicas na maioria absoluta das vezes)

    Aí ao invés de admirarem tecnicamente eles querer ver só a "porrada" e "violência", algo mãos 'instintivo'. Mas o " uhuh, vai morrer" não é ruim em si, problema é quem grita. Se for pra apoiar, beleza, se for apologia a violência apenas, pode-se dizer que talvez não seja tão interessante assim para quem vê a luta como principalmente uma disputa técnica.


  8. Não sei, Khrostinis, eu acredito que as pessoas mudam, e as pessoas mudando a sociedade muda. Acho que o imaginário social muda sim e já mudou muito, mas ainda tem MUITO o que mudar para ficar bom para todos, por isso a "luta" em todas as frentes.

    Acho que é incomparável o racismo dos anos 50 no estados unidos aonde em muitos estados existia cadeiras própria pra negro no fundo dos ônibus, escola próprio, bebedouros próprios e o de hoje, memso sendo muito forte aidna. Assim como é incomparável o do Brasil escravista e hoje.

    É incomparável o machismo de 100 anos atrás no Brasil e de hoje. A sociedade muda seus discursos, força o estado a mudar, forças as instituições, que começam a passar novas crenças e assim vai (não necessariamente nessa ordem.)

    É uma luta por direitos e reconhecimento, os direitos já chegaram, pq "é só uma assinatura" que precisa, mas o reconhecimento social ainda não. Tudo é um processo longo. Daqui a 100 anos vai ter racismo, machismo e homofobia ainda, mas espero que com as 'lutas' de hoje, passe a ser um discurso minoritário, ao contrário de hoje.

    Não acho que racismo acabou, mas melhorou muito. Tudo social é um processo longo.

    E eu acho que piada é uma forma de reproduzir discursos e ideologias também, sem a gente perceber, assim como é a maior parte do preconceito.

    E não acho que seja 'só' um discurso moral falar da piada, não deixa de ser pq tudo acaba sendo, mas vejo muito mais como um discurso político.

    Mas enfim, foi um prazer debater mesmo que discordemos em alguns pontos "chaves". Não concordo, mas respeito sua forma de ver. É sempre prazerosa uma discussão saudável baseada em argumentos e não em xingamentos. Peço desculpas se em algum momento o entendi mal e respondi em um tom não muito agradável. Hehe abraço.


  9. Khrostinis, entendo o que quis dizer, mas não conccordo com tudo não.

    Não tive intenção de doutrinar. Muito menoaem sala de aula. Em sala tenho muito mais tempo de demonstrar que qualuqer coisa que vc gosta ou não - em sua maioria, orientação sexual não é uma delas - vc APRENDEU a gostar ou não. Que o preconceito na maioria tem bases em outras crenças sociais que já foram as que regeram principalmente a vida social (religiosa por ex, mas não só). E como preconceitos tb são frutos de uma problemática com quebras de padrões sociais estabelecidos no tempo - de gênero, por ex - ou ensinamentos de certas crenças, no caso. Nenhum bebê nasce preconceituoso.

    Problematizar algo pra tentar desconstruir um preconceito não é exercer outro. Mas não nego que PODE SER QUE possa acabar acontecendo, mas vejo como uma potencial consequência de um processo natural de disputa de crenças sociais.

    Não sei se necessariamente gera esse preconceito, mas olha, não nego ser a favor de se preconceito contra ideologias fascistas e racistas, por ex. É uma forma social de induzir as pessoas a não acreditarem ou acharem bonito acreditar naquilo.

    A vida social é uma disputa de crenças. A diferença é: qual crença? Crenças que pregam o q!? Crenças baseadas a igualdade ou crenças baseada em acreditar que alguém tem que pagar e sofrer preconceitos por motivos que ele não escolheu - raça, religião, orientação sexual.

    Ngm quer um estado religioso que faça barbáries contra pessoas que não seguem aquilo, se a religião convive bem com a democracia, não tem pq termos preconceito. Agora se ela vai contra a ideia se igualdade entre as pessoas da constituição, eu acho que essa ideia dela deve ser combatida intelectualmente sim.

    Veja bem, direito a opinião todo mundo tem, mas qual opinião são as mais saudáveis para a sociedade como um todo!? Isso é o dilema. E quais devem ser as transmitidas publicamente. Eu acredito que são umas, outros acredita que são outras. Aí são as idéias diferentes que mencionou. A disputa aqui é pelo discurso que será homogêneo. E historicamente, é claro que ele está mudando em prou se aceitação das minorias (políticas) em algumas partes do mundo.

    Imagina alguém falando isso que me falu para os abolicionistas na época da escravidão "cara, não devemoa combater o preconceito contra a escravidao pq vai gerar um contra os escravistas". Ou ao Luthehr King nos anos 60: " não podemos combater o preconceito raixal pq tá gerando um preconceito contra os racistas? Não vai dar certo. "

    Vejo sua ideia como bonito, mas impraticável na realidade. Se não ela trava a mudança, e ngm aqui queria uma sociedade como a 200 anos atrás.

    Vejo a disputa por discursos natural na sociedade e em sua história, e isso não é do ponto se vista "vilões e vitimada". Mas essa disputa gera inevitavelmente discursos vencedores e perdedores. A questão é, quais vencedores queremos!? A democracia exige liberdade de crenças, mas será que todas devem ser propagadas livremente fora do ambiente privado?