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Justiça Federal tira poder da CREF sobre artes marciais

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Justiça Federal em sentença transitada em julgado garante que CREF não mais atua nas artes marciais

Segundo matéria veiculada na conceituada revista esportiva “COMBAT SPORT” de nº 54, p. 30-31, que é assinada pelo douto Advogado PAULO SÉRGIO CREMONA, OAB/SP 55.753, fica estabelecido que “as artes marciais em geral estão definitivamente livres da interferência dos Conselhos Federal e Regionais de Educação física em todo o Brasil”.

O caso teria sido julgado através do Processo nº 2003.61.00.016690-1, perante o MM. Juízo Federal da 19ª Vara Cível da Seção Judiciária de São Paulo, que garantiu que CREF não pode exigir registro nos seus arquivos, fiscalizar e ou cobrar quaisquer valores de entidades de artes marciais e de seus praticantes.

O Julgado teria sido submetido à apelação, insistindo na exigência de inscrição dos profissionais de artes marciais, contudo o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, através da Egrégia Terceira Turma, por unanimidade, negara provimento à referida apelação, conforme acórdão nº 1333/2010. A decisão transitou em julgado em 05/05/2010, portando não cabe mais recurso.

Resumindo-se, podemos concluir que, em razão da decisão judicial, nenhuma entidade administradora de artes marciais (Confederação, Federação, liga, etc.), nenhuma associação, ou academia, ou clube, ou escola onde se pratica arte marcial, e por via de conseqüência, nenhum praticante, instrutor ou professor de arte marcial, estão obrigados a cursar faculdade de educação física ou registrar-se no Conselho Regional de Educação Física, bem como pagar quaisquer taxas ou emolumentos e muito menos sujeitarem-se à fiscalização dos referidos órgãos.

O texto integral do acórdão pode ser consultado e obtido no site do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (www.trf3.jus.br).

Teresina (PI), 05 de janeiro de 2011.

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tá certo mesmo, prof de ter que cursar facul (algo que tá meio fora da realidade pra muitos no brasil) só pra dar aula de jiu. Mas por outro lado, bem que poderiam oferecer um curso de formação de professores né. Tipo uns 2 meses. Primeiros socorros, etc. é foda

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tá certo mesmo, prof de ter que cursar facul (algo que tá meio fora da realidade pra muitos no brasil) só pra dar aula de jiu. Mas por outro lado, bem que poderiam oferecer um curso de formação de professores né. Tipo uns 2 meses. Primeiros socorros, etc. é foda

Isso ja existe muita gente 'e que nao faz

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Palavras de PAULO SERGIO CREMONA - Advogado OAB/SP 55.753, Faixa preta 5º Dan de Aikido, titular da Cremona Dojo Aikido e

2º vice-presidente da FEPAI - Federação Paulista de Aikido

Traduzindo, em miúdos, em função da decisão judicial ora abordada, nenhuma entidade administradora do Aikido – confederação, federação, liga, etc –, nenhuma associação, academia, clube, ou escola onde se pratique o Aikido e, por via de conseqüência, nenhum praticante, instrutor ou professor da referida arte marcial, estão obrigados a cursar uma faculdade de Educação Física, ou registrar-se no Conselho Regional de Educação Física, bem como pagar quaisquer taxas ou emolumentos e muito menos sujeitarem-se à fiscalização dos referidos órgãos.

Portanto, o Aikido em especial, e as artes marciais em geral, estão definitivamente livres da interferência dos Conselhos Federal e Regionais de Educação Física, no Estado de São Paulo e em todo o Brasil.

www.combatsport.com.br/IMAGES/cref.pdf

1. É uma derrota para a Educação Física, para o Aikido e para todos os cidadãos brasileiros.

2. Uma batalha unilateral de uma Confederação Paulista não representa unanimidade de ideais, não tráz melhorias para as outras artes marciais, e pior, desta forma deixa de lado a regulamentação que é uma situação que promove, qualifica, evidencia, potencializa e humaniza as artes marciais que lutam para ser reconhecida como "profissionais".

3. Estou triste, mas juro que nunca vou deixar de lutar para as melhorias REAIS do esporte.

4. A luta para isenção de uma taxa deveria estudada melhor, a regulamentação envolve muito mais atributos como a educação e saúde da população. Um profissional qualificado representa mais, tem mais comprometimento, e tem respaldo de profissionais que passaram por crivo científico. Não se trata apenas de uma briga entre profissionais e amadores, mas entre o científico e o emprirísmo, o científico tem mais valor...

5. Sinto muito à todos os verdadeiros amantes das artes marciais, mas, quem quer o melhor para as artes marciais nunca faria isso...

CREF - SP

Editado por zagolee

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Acabou a merenda desses caras que só sobretaxavam e se "auto-intitulavam" faixA pretas aptos a dar aulas de qualquer arte, isso sem nunca ter frequentado algumA escola ou academia de arte marcial. Qu~e notícia maravilhosa para nós que didicamos muito tempo de nossas vidas, aprendendo e luTando, pra vir caras desses todo arrogante dizendo que "não temos conhecimento técnico para ensinar artes marcias", mandei ele na mesma hora dizer isso pro monges que inventaram o jiu-jitsu e outras Artes marcias.

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Um professor de artes marciais com Educação Física tem muito mais valor no mercado...

Pode ter certeza disso.

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Um professor de artes marciais com Educação Física tem muito mais valor no mercado...

Pode ter certeza disso.

Acho que o raciocínio é esse. Se o cara quer se especializar, ter diferenciais , o currículo acadêmico vem a acrescentar muito. Ou então, façam um curso de formação de instrutores, como o colega de cima respondeu.

Esse fato me lembra bem o caso dos Jornalistas.

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Um professor de artes marciais com Educação Física tem muito mais valor no mercado...

Pode ter certeza disso.

Com certeza. Mas ninguém pode obrigar os professores de Artes Marciais a cursarem Educação Física.

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é um retrocesso.

está cheio de professor de jiu jitsu que passa aquecimento errado (exercicios, alongamento, etc) e ser formado em ed fisica é um puta diferencial para a QUALIDADE do treino. previne lesões, fortalece os músculos da maneira correta e otimiza o treino.

a ed fisica não vai ensinar ninguem a dar armlock, mas vai melhorar o treino em 70%

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As artes marciais são tradições milenares, e não há cabimento de um professor de Kung Fu ser sujeito a um órgão de educação física.

Caso o professor ensine alongamento errado, mude de professor.

No mais, estamos livres dessa porcaria de CREFs que não servem nem pra quem faz Ed. Física!

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eu acho q é cada 1 na sua , quem é formado em educaçao fisica certamente tem um algo a mais , ao mesmo tempo nao faz um bom faixa preta precisar do diploma de educaçao fisica pra dar uma aula de arte marcial com qualidade ... eu acho q uma completa a outra , mais o maior problema é a inversao de valores néh , o pior sao os profissionais da educaçao fisica acharem q tem capacidade de dar aulas de artes marciais sem nunca terem treinado na vida !!!

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Palavras de PAULO SERGIO CREMONA - Advogado OAB/SP 55.753, Faixa preta 5º Dan de Aikido, titular da Cremona Dojo Aikido e

2º vice-presidente da FEPAI - Federação Paulista de Aikido

Traduzindo, em miúdos, em função da decisão judicial ora abordada, nenhuma entidade administradora do Aikido – confederação, federação, liga, etc –, nenhuma associação, academia, clube, ou escola onde se pratique o Aikido e, por via de conseqüência, nenhum praticante, instrutor ou professor da referida arte marcial, estão obrigados a cursar uma faculdade de Educação Física, ou registrar-se no Conselho Regional de Educação Física, bem como pagar quaisquer taxas ou emolumentos e muito menos sujeitarem-se à fiscalização dos referidos órgãos.

Portanto, o Aikido em especial, e as artes marciais em geral, estão definitivamente livres da interferência dos Conselhos Federal e Regionais de Educação Física, no Estado de São Paulo e em todo o Brasil.

www.combatsport.com.br/IMAGES/cref.pdf

1. É uma derrota para a Educação Física, para o Aikido e para todos os cidadãos brasileiros.

2. Uma batalha unilateral de uma Confederação Paulista não representa unanimidade de ideais, não tráz melhorias para as outras artes marciais, e pior, desta forma deixa de lado a regulamentação que é uma situação que promove, qualifica, evidencia, potencializa e humaniza as artes marciais que lutam para ser reconhecida como "profissionais".

3. Estou triste, mas juro que nunca vou deixar de lutar para as melhorias REAIS do esporte.

4. A luta para isenção de uma taxa deveria estudada melhor, a regulamentação envolve muito mais atributos como a educação e saúde da população. Um profissional qualificado representa mais, tem mais comprometimento, e tem respaldo de profissionais que passaram por crivo científico. Não se trata apenas de uma briga entre profissionais e amadores, mas entre o científico e o emprirísmo, o científico tem mais valor...

5. Sinto muito à todos os verdadeiros amantes das artes marciais, mas, quem quer o melhor para as artes marciais nunca faria isso...

CREF - SP

Um professor de artes marciais com Educação Física tem muito mais valor no mercado...

Pode ter certeza disso.

Amigão concordo em tudo com vc.

Sou professor de Educação Física registrado e envergonhado perante os outros profissionais de saúde pois nunca vi profissão tão desmoralizada como a nossa.

Infelizmente, estamos caminhando para perder o espaço conquistado por direito, por culpa do próprio CREF.

Na minha cidade, fui um dos que denunciou ao conselho federal a situação das Academias de musculação na minha cidade. O CREF 10, depois de quase 1 ano resolveu aparecer. Marcaram uma reunião com todos os proprietários de Academias de Musculação e lógicamente eu fui.

Os caras que estavam errado, trabalhando ilegalmente ficaram recuados em um canto da sala, esperando a bomba.

No final quem levou a bomba fomos nós.

O CREF marcou esta reunião para dizer que se todos estivessem registrados poderiam aumentar o valor da mensalidade e justificar pelo registro. Depois propuseram um curso para ensinar a ganhar mais dinheiro.

Fui obrigados a ouvir dos ilegais, que nós professores de educação física somos vagabundos e não sabemos trabalhar com musculação. Me senti cara, humilhado e que tinha perdido cinco anos de minha vida.

Pedi ao final que eles viessem aqui para orientar e depois fiscalizar para nos defender. Eles disseram que aquilo era a orientação. Depois pedi que viessem fiscalizar, eles prometeram em 15 dias e já fazem mais de 2 meses.

os ilegais saíram sorrindo, nós saímos tristes.

Montaram uma academia do lado da minha, o cara cobra 15,00, eu disse 15,00. Ele baixa o preço se o cara malha na minha ou outra academia.

Ele tem um curso de futebol e um mine curso de BOXE. eu tenho graduação e especialização, fora 7 anos como profissional e vários anos estagiando e me preparando para trabalhar com musculação.

O CREF nem me deu atenção. A ele deu moral.

E então, o que fazer?

Eu não vou mais pagar anuidade e minha Academia tb não.

Se o CREF e CONFEF não saírem e mostrarem serviço acontecerá conosco igual aconteceu com os jornalistas.

É lamentável.

eu acho q é cada 1 na sua , quem é formado em educaçao fisica certamente tem um algo a mais , ao mesmo tempo nao faz um bom faixa preta precisar do diploma de educaçao fisica pra dar uma aula de arte marcial com qualidade ... eu acho q uma completa a outra , mais o maior problema é a inversao de valores néh , o pior sao os profissionais da educaçao fisica acharem q tem capacidade de dar aulas de artes marciais sem nunca terem treinado na vida !!!

Amigão eu não sei de onde vc tirou que um professor de Educação Física vai dar aulas de artes marciais sem ter conhecimento.

estamos habilitados a trabalhar qualquer atividade ligada ao movimento, mais a logica diz que devemos conhecer o que fazemos.

Em escolas podemos tranquilamente trabalhar a iniciação. Formar mestres e graduar é outra história. Quer ser um mestre, procure um de respeito

e de preferencia faixa preta e vá treinar com ele.

Amigo, é cada um na sua como vc falou.

Eu amo Artes marciais, pratico JJ a mais de 10 anos, mais o que me proponho a trabalhar é a musculação. se um colega escolhe ser treinador de futebol ele se prepare para isso, se quer ensinar capoeira então seja capoeirista tb.

Eu nunca vi alguém sair da Universidade e montar academia de boxe ou Jiu jitsu sem ter noção do que faz.

Isso é fruto da imaginação de vcs.

Justiça Federal em sentença transitada em julgado garante que CREF não mais atua nas artes marciais

Segundo matéria veiculada na conceituada revista esportiva “COMBAT SPORT” de nº 54, p. 30-31, que é assinada pelo douto Advogado PAULO SÉRGIO CREMONA, OAB/SP 55.753, fica estabelecido que “as artes marciais em geral estão definitivamente livres da interferência dos Conselhos Federal e Regionais de Educação física em todo o Brasil”.

O caso teria sido julgado através do Processo nº 2003.61.00.016690-1, perante o MM. Juízo Federal da 19ª Vara Cível da Seção Judiciária de São Paulo, que garantiu que CREF não pode exigir registro nos seus arquivos, fiscalizar e ou cobrar quaisquer valores de entidades de artes marciais e de seus praticantes.

O Julgado teria sido submetido à apelação, insistindo na exigência de inscrição dos profissionais de artes marciais, contudo o Tribunal Regional Federal da 3ª Região, através da Egrégia Terceira Turma, por unanimidade, negara provimento à referida apelação, conforme acórdão nº 1333/2010. A decisão transitou em julgado em 05/05/2010, portando não cabe mais recurso.

Resumindo-se, podemos concluir que, em razão da decisão judicial, nenhuma entidade administradora de artes marciais (Confederação, Federação, liga, etc.), nenhuma associação, ou academia, ou clube, ou escola onde se pratica arte marcial, e por via de conseqüência, nenhum praticante, instrutor ou professor de arte marcial, estão obrigados a cursar faculdade de educação física ou registrar-se no Conselho Regional de Educação Física, bem como pagar quaisquer taxas ou emolumentos e muito menos sujeitarem-se à fiscalização dos referidos órgãos.

O texto integral do acórdão pode ser consultado e obtido no site do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (www.trf3.jus.br).

Teresina (PI), 05 de janeiro de 2011.

Não é da CREF, é do CREF. (conselho regional de Educação Física)

parabéns, vcs merecem. A culpa é do CREF.

Pensando bem, o melhor é que acabassem com o CREF mesmo. São uns imorais.

Nós somos a profissão mais desprestigiada que existe.

Não façam Educação Física, acabem esta profissão.

Perdi 5 anos de minha vida.

Quem sabe eu faço o que minha mãe queria, Direito.

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Excelente Notícia! :) :lol: :)

Agora só falta tirar o CREF das ginásticas, dos jogos, das danças e dos esportes. Daí é só terminar o processo de unificação dos cursos de bacharelado e licenciatura em educação física e seremos completos! :D

Editado por guilherme_ling ling

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Honestamente, não sei como me posicionar em relação a notícia. Algo me diz que muita gente já dava aula de Artes Marciais sem ser formado em Educação Física.

Sobre o que falaram sobre cursos alternativos, como o de primeiros socorros, aí segue o terceiro capítulo do Sistema de Graduação da IBJJF:

2. Para requerer o diploma de faixa preta e necessário estar filiado a IBJJF no ano corrente, apresentar curso de primeiros socorros e ter sido aprovado no curso de arbitragem dentro do período de 12 meses

Claro que os pioneiros das Artes Marciais não tinham CREF, mas o mundo mudou. Antes o conhecimento empírico tinha muito mais valor do que hoje. Fico com uma opinião meio que em cima do muro, não acho que alguém seja proibido de dar aula por não ter o ref, porém acho que o curso adiciona muito ao profissional.

Se o cara se sentir desconfortável treinando com um mestre "sem formação", tente procurar um capacidado em Educação Física.

Meu mestre é formado. :)

Editado por deMatos

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tá certo mesmo, prof de ter que cursar facul (algo que tá meio fora da realidade pra muitos no brasil) só pra dar aula de jiu. Mas por outro lado, bem que poderiam oferecer um curso de formação de professores né. Tipo uns 2 meses. Primeiros socorros, etc. é foda

Claro, 2 meses de primeiros socorros já servem para cobrir 4 anos de graduação.... Ah sério, desisti destes tópicos, perdi o tesão de comentar...

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