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Convidado Vulcano

O fim de Oscar De La Hoya?

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"Eu sinto náuseas algumas vezes quando vejo alguns de meus heróis, grandes lutadores, terminarem suas carreiras desta forma, mas felizmente Oscar está bem. Ele é um grande campeão, um ótimo modelo para o esporte e não é legal ver isto", revelou a imprensa Ricky Hatton ao assistir a última apresentação de Oscar De La Hoya, realizada no dia 6 de dezembro, em que o Golden Boy foi feito de sparring por Manny Pacquiao até perder por nocaute técnico ao não retornar para o nono assalto.

O galês compara Oscar com Iron Mike: "Mike Tyson provavelmente já estava acabado com 29 anos, apesar de algumas pessoas chegarem ao seu ápice aos 40. Todo mundo é diferente nesse esporte. De La Hoya pode ser dois anos mais novo que eu, mas eu sou faminto. Ele tem muito mais dinheiro do que eu também e essa é a grande diferença, o cara não precisava continuar lutando", disse Hatton, que venceu por decisão unânime o lutador Roy Jones Jr, outra lenda do esporte que foi considerado o melhor da década passada.

Com essas duas declarações é visível que o lutador-cantor Oscar De La Hoya perde o respeito dentre seus colegas no final de sua carreira, apesar de ser jovem. Para ele o momento de pendurar as luvas parece ter chegado, ao contrário de Bernard Hopkins, um exemplo de boa fase na casa dos 40. Contratado da Golden Boy Promotions B-Hop se apresenta muito bem na divisão dos meio-pesados e em sua última apresentação, há dois meses, deu uma aula de pugilismo a Kelly Pavlik, 17 anos mais jovem e campeão dos médios pela WBC e WBO.

O maior de todos, Muhammad Ali também passou por esse tipo de vexame, a primeira vez em sua penúltima luta quando enfrentou Larry Holmes em 1980 em um embate que foi uma "autopsia de um homem vivo", conforme o ator Sylvester Stallone, que estava presente na platéia. Em sua última apresentação, Ali enfrentou o inexpressivo Trevor Berbick nas Bahamas, pois muitos outros países não mostraram interesse pelo embate por medo da saúde do ídolo, e o cenário foi um verdadeiro fundo de quintal, um estádio de beisebol no qual o gongo era a peça de um caminhão já aposentado.

Existem outras histórias de homens que passaram por situações degradantes no termino de suas carreiras como Joe Louis, Archie Moore, Max Baer e tantos outros que acabaram sendo massacrados por outros grandes campeões ou até mesmo por pugilistas medíocres.

Mas existem também vitórias de homens que retornam aos ringues com grande êxito, como ocorreu com George Foreman na década de 90, quando conquistou o cinturão mundial versões WBA e IBF aos 45 anos.

Cabe ao pugilista se conhecer cada vez mais para definir o seu momento de parar e deixar o ringue com honra, como fez Lennox Lewis, indicado ao Hall da Fama de 2009, que afirma ter sempre buscado a glória em seus combates e não o dinheiro.

GABRIEL LEÃO tem experiência em luta olímpica, aluno do professor Edson Kudo. É estudante de jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, e tem o blog de lutas "Córner do Leão" (http://cornerdoleao.blogspot.com).

fonte:portaldaslutas

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excelente texto

nao sei qual é o estado do oscar mas ele fez uma luta dura pro grande mayweather

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Aquele cara que treinou o Arlovski pro UFC diria...: "Se treinasse comigo, lutaria até os cinquenta e não teria adversários"...

Ele treina o Pacquiao que anda muito bem tbm....

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