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Leozinho fala da conquista por equipes no No-Gi

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Recentemente fundada, a equipe Check Mat BJJ já deu início a uma série de bons resultados. Depois de ficar em segundo no International Open de Jiu-Jitsu, foi a vez de alcançar o lugar mais alto do pódio. No Mundial No-Gi, realizado neste mês, na Califórnia, o time de Leozinho Vieira foi o grande campeão. Dos Estados Unidos, onde começa a estruturar o time internacionalmente e realiza seminários, Leozinho conversou com o Portal das Lutas sobre a nova fase:

O que achou desse início com o pé direito da Check Mat?

Ficamos em segundo no Rio International Open e agora ganhamos o Mundial No-Gi, que já é uma prévia dos eventos que vêm aí sem quimono. Isso é fruto de um trabalho que a gente já vem realizando há algum tempo sem quimono, é a colheita de sementes que foram plantadas. Mas o que me pegou de surpresa é que entramos com poucos atletas, acho que eram apenas nove, e não estávamos pensando em concorrer com as outras equipes. Fomos para lutar e o que aconteceu foi que cada um fez a sua parte. Tivemos campeões na azul, na roxa, na marrom e na preta e termos ficado em primeiro como equipe foi demais. Estou comemorando até agora.

Como está o time depois do racha com a Brasa?

Na verdade, a grande maioria ficou na Brasa. Quem saiu fui eu, meu irmão e os nossos alunos. Muitos optaram por ficar. Os campeonatos que foram ocorrendo agora foram tirando o pessoal que estava em cima do muro. Então muitos já tomaram a sua decisão. Não temos ainda um número estimado de quem está com a gente, mas a minha maior preocupação é estruturar e organizar a equipe.

Sei que vocês já têm representantes em muitos cantos do mundo... Com será a estruturação da Check Mat?

Já tenho gente na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil. O objetivo é alcançar pólos importantes como o Japão também, além dos lugares que já citei. Queremos ter um QG forte em cada lugar desses, com o mesmo sistema de treinamento competitivo, um sistema único e padronizado. A equipe ficaria rodando nesses QGs de acordo com as competições. Tem campeonato na Europa, ficaremos no QG de lá, tem campeonato na Ásia, ficaremos na base de lá... Quero firmar alguns pólos importantes e implantar um sistema único de treinamento e fazer acontecer.

O fato de agora estar se preocupando mais com a equipe e os alunos vão te afastar de vez das competições?

Tenho ainda vontade de competir tudo. Acabou de acontecer o No-Gi aqui e estava louco para lutar. Mas, na medida que a gente vai adquirindo responsabilidade, a gente vai abrindo mão de algumas coisas. Apesar de eu estar satisfeito com o desempenho que tive na minha carreira e ficar muito feliz em ver meus alunos em ação, ainda quero competir. Mas na vida a gente passa por algumas fases. Como saímos da infância para a adolescência, adolescência para ser adulto e assim por diante, assumindo responsabilidades, acontece do mesmo jeito no jiu-jitsu. Você começa como competidor, vira professor e depois começa a organizar o esporte. Você vai ganhando responsabilidades e eu estou mais nessa fase. Pretendo participar de mais competições vistas por um lado profissional. Nem só pelo dinheiro, mas pelo fato de como as competições devem ser. Muita gente tenta viver do jiu-jitsu competitivo, mas não tem jeito. Acaba tendo que dar aulas para ganhar dinheiro. Quero trabalhar pelo esporte também.

Mas e o ADCC no próximo ano? Estará dentro ou fora? Quando estará de volta ao Brasil?

Tô dentro. Porque não estaria. Só se não me quiserem lá. Estou com algumas academias aqui e vou dar um seminário numa delas. Vou ficar mais umas duas semanas.

Fonte - PDL

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