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JIu Jitsu Global Federation - Tópico Oficial

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Rickson Gracie lança federação e garante: "Quero fazer uma revolução no Jiu Jitsu".

www.jjgf.com

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Rickson Gracie lança federação e garante: ‘Quero fazer uma revolução no Jiu-Jitsu’

Um marco na história do esporte. É assim que Rickson Gracie vê o lançamento da Jiu-Jitsu Global Federation. Incomodado com os rumos da arte suave, que, para ele, está mais voltada para as competições do que para a defesa pessoal, o “Samurai” decidiu atuar na área política da modalidade. Admirado e, sobretudo, respeitado no âmbito da arte marcial, Rickson será o líder que tentará revolucionar o Jiu-Jitsu. Com união, novas ideias e força de vontade, espera colocar o esporte em um outro patamar de profissionalismo e, através da essência da arte suave, torná-la mais dinâmica e menos “amarrada”.

Em primeira mão à TATAME, nesta sexta-feira (18), Rickson deu mais detalhes sobre a fundação de sua federação e adiantou algumas novidades, como o fim das vantagens nos combates, a criação de um conselho formado por expoentes do Jiu-Jitsu e revelou que o primeiro evento promovido pela JJGF deverá acontecer em outubro.

Confira o bate-papo na íntegra:

Como surgiu a ideia de criar a JJGF?

Estou amadurecendo a ideia há um tempo. A minha maior motivação para entrar nesse novo caminho, da parte política do Jiu-Jitsu, é exatamente a perda da eficácia da arte. O que vejo nas competições e academias é o fomento do Jiu-Jitsu competitivo e uma constante diminuição do Jiu-Jitsu como defesa pessoal. O Jiu-Jitsu competitivo criou um inimigo grande, que é o antijogo. A maioria dos atuais campeões é eficiente na conquista da medalha, mas nem tanto no esporte em si. Os lutadores passaram a ter segurança na conquista das medalhas e controlam as posições, pois sabem que uma vantagem garante a vitória. Minimiza-se o risco de perder. A finalidade não é ser o melhor lutador: é ganhar a medalha. Se continuar assim, o Jiu-Jitsu será como o Caratê ou como o Judô – algo específico para o esporte – e desalinhado com a defesa pessoal.

Como pretende resgatar essa eficácia?

A missão da Jiu-Jitsu Global Federation é servir à comunidade e ao esporte. Os pilares são: educação, informação e eventos. Queremos que outros eventos sejam legitimados pela nossa federação. Hoje, existe uma comunidade dividida. A nossa federação é sem parcialidade, com a cabeça aberta à contribuição do mundo inteiro. É algo que não existe atualmente. Estou fazendo isso com a verdade no coração. O nome federação é bonito, mas o trabalho de federação, que é um serviço, deixa a desejar na minha visão. Não estou preocupado com vozes contra meu sistema ou retaliação. Estou abraçando uma briga para a minha vida.

Ex-lutador afirmou que a educação é um dos caminhos para a evolução da modalidade (Foto Erik Engelhart)

A IBJJF é a principal organização da arte suave. Por que ela adotaria as ideias da JJGF?

A ideia não é concorrer, e, sim, ajudar. Eu não vejo nenhuma organização do Jiu-Jitsu que trabalhe como uma federação realmente. Se há uma federação que promova eventos e tenha uma condição de proteção da própria instituição, isso causa divisão. Há boas organizações do Jiu-Jitsu desenvolvendo o esporte, com crescimento no número de competidores, mas nenhuma tenta unificar o esporte. Independentemente do que já exista, a JJGF quer unir interesses através de informação e reconhecimento dos eventos pelo mundo. Geralmente, as federações são fundadas para ganhar dinheiro com inscrições. Virou máquina de fazer dinheiro. Não há nada errado nisso, mas essa visão comercial, digamos assim, impede o crescimento do esporte e divide a comunidade.

Que mudanças nas regras irá propor?

A nossa federação tem regras novas, que serão sugeridas para tentarmos implementá-las. Alguns eventos legitimados pela JJGF já vão começar a adotar as nossas regras este ano. É claro que, se você perguntar ao campeão que vence tudo na regra atual, ele falará que não gostou da nova regra. Mas não estou preocupado com isso. O que me preocupa são os 85% da comunidade, formados por faixas-brancas e azuis. A nossa regra tem alguns detalhes, mas a maior mudança é o fim das vantagens. A vantagem é bola na trave, é o quase, não altera o placar. E existe ponto negativo para amarração. Se você para em uma posição e espera apenas o adversário se mexer, recebe um aviso do juiz. Se a situação persistir, a partir de um determinado tempo, a mesa começa a contar pontos negativos. Isso dará dinamismo à luta, resgatando a eficiência da movimentação. Muitos campeões fazem uso do antijogo, colocam o pé no freio, controlam e conseguem o necessário para ganhar a medalha. Traremos, ainda, um software, que vai filmar a luta ao vivo. Quando houver algum problema, volta-se a imagem para ver se houve erro ou não. No tênis, usam a tecnologia para dizer se a bola foi dentro ou fora. A imagem é uma das maneiras de deixar a pontuação mais clara e simples. A Regra Desafio também poderá ser adotada pelos promotores de eventos. Ganha quem finalizar, não há pontos. É como no Metamoris, há outros campeonatos que também fazem isso nos Estados Unidos. É uma forma de lutar do jeito que quiser, solto, sem pontos. É como acontece na academia, e, às vezes, o magrinho pega o grandão.

Rickson crê que a divisão existente no Jiu-Jitsu afasta o esporte das Olimpíadas (Foto Erik Engelhart)

Quais as novidades que a JJGF irá trazer?

Todas as academias que tenham endereço e professor poderão entrar no diretório da JJGF, como forma de validar e reconhecer as academias de Jiu-Jitsu. Nós criaremos um profile virtual para todos os competidores e praticantes de Jiu-Jitsu, uma espécie de comunidade. O indivíduo poderá postar suas lutas, mostrar seu trabalho, o que o ajudará a angariar patrocínios, por exemplo. É um movimento que agrega a conexão com a comunidade. Também formaremos um conselho composto por grandes mestres, como João Alberto Barreto, Álvaro Barreto, Pedro Valente, Carlos Gracie Jr., José Henrique Leão, Márcio Feitosa, Royler, Rilion, Renzo, Crolin Gracie, Romero Jacaré, Fábio Gurgel, dentre outros. Muitos desses grandes nomes já aceitaram o convite, outros ainda não responderam. Esses mestres terão voz ativa, darão opiniões sobre o esporte. Por meio de uma plataforma moderna, usando ferramentas atuais, a gente poderá, dentro de um fórum, colocar em contato um praticante do Japão, com esses mestres comigo, inclusive. É um espaço democrático e saudável para ajudar na evolução. Esse conselho favorece o progresso do Jiu-Jitsu.

O vídeo de lançamento da JJGF fala muito em educação. De que forma ela será utilizada?

A JJGF vai educar o praticante. Um faixa-preta que foi graduado pelos resultados nas competições e montou sua própria academia é um grande faixa-preta, sem dúvidas. Mas pode não ter elementos para a preservação do Jiu-Jitsu. Iremos sugerir um curso da JJGF, completo, com defesa pessoal, como dar aula para crianças, para mulheres e para a polícia. Esse professor será mais capacitado e tem muito mais condições de conseguir outros alunos. Ele não vai ensinar Jiu-Jitsu para competição: irá ensinar defesa pessoal. Já ouvi que para aprender defesa pessoal tem que fazer Krav Magá. É uma tristeza escutar isso de um professor de Jiu-Jitsu.

Quando acontecerá o primeiro evento organizado pela JJGF?

Estamos querendo fazer nosso primeiro campeonato, organizado pela JJGF, em outubro, na cidade de Los Angeles. Ainda não temos nome, nem data. Antes disso, teremos alguns campeonatos já com a nossa regra, como o Vulkan, em agosto. Será dentro de uma feira, na Long Beach Sports.

Você considera a JJGF como um marco na história da arte suave?

Acho que sim. Quero fazer uma revolução, mudar tudo. A coisa mais importante hoje é preservar a eficácia do Jiu-Jitsu. Com a visão globalizada, criar um circuito mundial. Os eventos já estão aí. Como uma pessoa pode lutar um campeonato só e ser campeão mundial? Como pode lutar cinco campeonatos e ser o melhor, se há outros 60? Enquanto houver tantas bandeiras, nunca poderemos pensar no Jiu-Jitsu como um esporte olímpico.

fonte: http://www.tatame.com.br/rickson-gracie-lanca-federacao-e-garante-quero-fazer-uma-revolucao-no-jiu-jitsu/

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Entrevista do Rickson com Joe Rogan, lá pro meio da entrevista o Rickson "corta" as perguntas do Rogan e Eddie Bravo sobre o passado pra falar especificamente sobre a nova federação.

Parece que ele ta bem focado nisso, e ao contrario do que o pessoal tem falado ai que nao vai vingar, acredito que vamos ter mudanças positivas para o jiu jitsu, pelo menos é o que esperamos. Ta cansando mesmo esses campeonatos de jiu jitsu com lutinhas de comadre sem graça.

muito boa entrevista, dentre outras coisas, ele falou bastante da nova federaçao e seus objetivos, ele fala um pouco do relacionamento com a família, fala de quando ele ficou melhor que Rolls, embora tendo o reconhecimento do proprio Rolls como o Rickson tendo se tornado melhor que ele e consequentemente o melhor da familia, se ele estivesse vivo Rickson o teria como nº 1, pelo respeito e hierarquia; fala de quando finalizou o Mark Shultz varias vezes em um treino; apos a vitoria com Funaki em 2000 fecharia um contrato milhonario para lutar contra Sakuraba, mas a morte de Rockson interrompeu os planos para essa luta, pois a familia ficou devastada e precisava dele como suporte; depois que a familia estava bem e recuperada da morte de seu filho, em 2008 iria fechar contrato para lutar contra o Fedor, mas nao deu certo. etc... vale a pena ver na íntegra.

Editado por fighterbsb

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O ideal era essa fórmular vingar, haver esse conselho, um período mínimo de gestão, com eleições para presidente, com salário médio de teto e depois haver uma integração da IBJJF com essa federação.

Aí fica sério, mas o Rickson sempre começa algo e não termina, parece que só quer mudar as regras.

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Essa da filmagem a CBLP já usa e cobra 100,00 para o "serviço" e só é liberado em situações polêmicas.

Já dei minha opinião sobre a federação, mas gostaria de deixar aqui tb.

Na real eu gosto da forma como a CBJJ levou o JiuJitsu até o presente momento, discordo de alguns detalhas nas regras, assim como todos e discordo tb de que uma federação tenha um dono, um proprietário, acho que deveria seguir mais aos moldes do Judô com eleições anuais. Com relação a essa nova federação acredito que tem uma proposta muito bacana, mas qual é a verdadeira intenção dela? "Reviver" o Jiu Jitsu de qual década? Bem acredito que esteja falando muito, mas eu sou a favor da evolução do esporte para que um dia ele seja olímpico e dessa maneira que está ao meu ver está bom, o foco na defesa pessoal deve ser opcional, eu como faixa azul não acredito muito nisso nós dias atuais, hoje as pessoas morrem por aí só pq olhou pra cara do vagabundo e nosso governo não sinaliza melhoras nos investimentos em segurança pública, quer aprender auto defesa? Entre numa academia de tiro. Eu gosto do JJ esportivo de competição.

Editado por GBcomp72

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A lista de conselheiros esta boa, e se for ativa melhor ainda.

Como seria esse forum?! Aberto como o PVT?!

Caso seja, acho valido se tiver uma boa equipe moderando. Ja que podera servir como uma central democratica de debates e de facil acesso. O que pode ser interessante na questão de brainstorm.

Mas esse foco dele em defesa pessoal é interessante. Pois desde que comecei a dar aulas e a participar das gestões de algumas escolas. Sempre me questionei o porque do jiu-jitsu ser sub-utilizado nas escolas.

Digo isso...pois as mesmas colocam boxe e mauy thai, sendo que na maioria são atividades mais fitness do que arte marcial. E nisso vem o meu questionamento da ausencia de aulas de defesa pessoal para mulheres, por exemplo, e até da ginastica natural com foco na arte suave. Jiu-Jitsu não é só campeonato, ou seja, não é só esporte. Tem outras veias que podem ser explorada no business e assim manter a arte 100% viva. Se ele seguir essa linha, vai ser muito interessante.

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Cara, eu acho uma puta bobagem essa federação, é um retrocesso. No fundo, ainda é o Rickson, o cara é muito egocêntrico, igual a tantos outros gênios que já existiram. Na minha opinião só quer encher o bolso com inscrições, duvido que ele ouviria opiniões e fosse democrático. Lembram daquele evento de MMA dele? Não foi pra frente.

Falem mal o que for da IBJJF, mas foi ela quem colocou o jiu em outro patamar. Ela que pode colocar o jiu como esporte olímpico, de passo em passo vimos o brasileiro, mundial, mundial se mudando para os EUA, pan, europeu, opens em vários países. É mais fácil a IBJJF melhorar as regras, conseguir mais patrocínios para melhorar ainda mais os eventos e quem sabe dar uma premiação digna, do que o Rickson sem apoio financeiro tentar mudar o mundo. O Rickson não é homem de negócios, vive só do grande nome que fez no tatame.

Será que é fácil criar uma estrutura de evento do nada assim? Alugar ginásio, bancar profissionais qualificados, todo um staff de apoio, conseguir patrocínio. Porra, mesmo o ADCC com toda grana por trás do sheik só faz um evento a cada 2 anos.

A IBJJF tem a experiência de anos e conseguiu ser a FIFA do jiu.

O Metamoris paga relativamente bem o atleta, tem uma grande produção, regras interessantes, consegue chamar atenção do público geral chamando gente do MMA.

O ADCC e World Pro tem grana, tem organização, os próprios lutadores rezam para que essas organizações cresçam e se tornem o padrão.

A Copa Pódio é outra puta iniciativa, faz ótimos cards, tem melhorado gradativamente o streamin, paga os atletas. Aliás, patrocina o Lo e o preguiça. Nós como brasileiro deviamos comprar o streaming da copa pódio para financiarmos o bom trabalho dos caras.

Na boa, se o Rickson quisesse achar alguma coisa ele deveria ter começado criando um puta evento, tipo metamoris, conseguir uma patrócínio para fazer streaming e pagar os atletas, depois disso fazer campeonatos, aí DEPOIS, criar uma outra federação englobando a estrutura que conseguiu construir, colar no comitê olímpico, padronizar o esporte no país para servir de modelo no mundo. Só que lamento, quem tá fazendo isso foram as 4 organizações que mencionei. A IBJJF saiu do Brasil e ta popularizando no mundo e principalmente nos EUA e lá vai conseguir o apoio futuro para arrumar o jiu. World Pro tá sendo o modelo desejado pelos atletas.

A hora que a IBJJF começar a premiar direito e, quem sabe, conseguir achar a equação da emoção nas regras do Jiu, pronto. Não tem mais porque chorar.

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To curioso pra saber a expectativa do Lawyer, com relação a essa nova federação.

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O descontamento não só do Rickson mais de uma grande parte desses caras das antigas, é ver o jiu jitsu se torna um esporte passivo, onde o cara entra com a estrategia de pontuar e amarrar o quanto for possível e ver regras favorecendo isso, e que no caso prejudica o jiu jitsu em um modo geral, no mma, na auto defesa, veja bem a chance de um cara normal ganhar um mundial ibjjf é muito menor do que ele usar a auto defesa na rua por exemplo, e mesmo assim muitas academias só ensina o jiu jitsu esportivo, com regras que na rua não existe, isso prejudica o praticante comum não o campeão que são a minoria.

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