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Wesley Moura

Capital Challenge: Arbitragem a polêmica I - A Resposta

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Por: Wesley Moura

Fonte: bsbcombate.com.br

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Prometido e cumprido!

O arbitro Gilson Fernandes respondeu ao artigo: Capital Challenge: Arbitragem a polêmica I. Esperamos que com as respostas do árbitro e questionamentos dos atletas, todos nós possamos tirar proveitos, ruins ou bons.

A resposta que faltava, confira abaixo a manifestação do árbitro Gilson Fernandes, que trabalhou no Capital International Challenge.

Anjo ou demônio? Leia e decida você mesmo.

Sobre o evento?

- O evento foi muito bem estruturado. O Pedro e o Zaid estão de parabéns pela iniciativa de trazer um evento desse porte para Brasília. Não podemos esquecer de mencionar o apoio da Federação Brasiliense de Jiu-jitsu, na pessoa do Presidente Roney que forneceu sua estrutura, além do seu grupo de trabalho. Gostaria de destacar o trabalho do Prof.Cláudio Careca que, na verdade, foi o grande responsável pelo sucesso do Capital Challenge, uma vez que trabalhou como organizador literal do evento.

Atletas:

- Tivemos grandes nomes no evento. Não é preciso destacar nomes como Gabriel Vella, Sérgio Morais, Bernardo Pitel, Adriano Barbosa e Michel Langui. Todos são grandes campeões consagrados e conhecidos pelo grande público. Gostaria sim de ressaltar novos valores que vi em Brasília, foram ótimas lutas, de altíssimo nível técnico. Provando, assim, que cada vez mais a capital do Brasil está muito bem representada no Jiu-Jitsu. Se for para destacar apenas um, ficaria com o atleta Francisco Santoro, por ter feito uma final surpreendente, que mesmo perdendo por 10x0 não se entregou e quase estragou a festa do campeão. Foi uma bela luta

Qual a diferença entre os atletas do Centro Oeste e os do Sudeste?

- Tecnicamente estava bem equilibrado em termos de posições. A grande diferença a meu ver foi em relação ao conhecimento da regra, ficou nítido que os atletas do Sudeste usavam-na o tempo todo, a cada movimento esperavam o ponto para continuar e fizeram bom uso dela nas amarrações e no seu tempo permitido. Esses atletas têm lutado uma média de 3 a 4 eventos por mês vindo de campeonatos grandes e oficiais. Geralmente em eventos não-oficiais temos uma arbitragem amadora, com “amigos”, professores e colaboradores arbitrando. Quando um atleta luta muitos eventos desse nível, acaba confundindo a regra que nem sempre nesses eventos são as regras oficiais do Jiu-Jitsu.

Falando em regras, foi uma arbitragem polêmica ou não?

- Não existiu polêmica nenhuma, pelo contrário, achei um evento bem fácil de arbitrar.

Fizemos um congresso técnico no dia anterior com todos os atletas e abrimos espaço para que os mesmos tirassem suas dúvidas quanto à regra do evento. Ficou estabelecido, infelizmente contra minha vontade, como seria a conduta em relação à arbitragem e que seria usado apenas um árbitro. Colocamos, ainda, que por se tratar de um evento com uma premiação tão alta e por ter apenas um árbitro, seria usado todo o rigor para que a regra fosse seguida à risca. O que ficou claro após as lutas é que a grande maioria dos atletas não estava atualizada em relação à punição por amarração. Talvez em mais de 80% das lutas tivemos punições por amarração, e é um número bastante elevado em um conceito fundamental da regra, que acabou gerando algumas desclassificações .

Sobre as desclassificações?

Se a pessoa escutar que em um evento internacional de faixas pretas ocorreram de quatro a cinco desclassificações fica complicado de entender. Por outro lado, se essa mesma pessoa estivesse presente no Capital Challenge ficaria muito simples esse entendimento. Como tivemos um excesso de amarração nas lutas tivemos muitas desclassificações.

É importante explicar que após a terceira punição do atleta o árbitro pode desclassificar a qualquer outra falta que ocorra durante a luta. Várias lutas chegaram até essa terceira advertência, mas, infelizmente, algumas passaram dela. Se analisarmos o DVD do evento veremos algumas desclassificações singulares, como um bate estaca na tentativa de armlock, que gera desclassificação imediata, tivemos também em outro combate uma fuga de golpe encaixado que se enquadra no mesmo caso. Tivemos uma chave de calcanhar que faz parte das restrições do nosso artigo 6º que gera desclassificação. E tivemos um atleta punido com algumas advertências e depois do comando do Juiz “Parou” para conter os lutadores dentro da zona de luta, o atleta agrediu por traz o outro, jogando-o para fora da área de luta. Outro caso de desclassificação imediata, uma vez que ele estava no limite das punições.

Foi um prazer contar com a sua resposta ao artigo: Capital Challenge: Arbitragem a polêmica I. Para finalizar deixe um recado para o pessoal que acessa o BSB Combate e acompanha o seu trabalho:

Gostaria de agradecer a FBJJDF pelo convite, ao BSB Combate pela oportunidade de responder as declarações dos atletas, bem como pela excelente cobertura do evento.

Não poderia deixar de agradecer, também, aos meus patrocinadores: Kimonos Podium e a On the FLOOR. Aos internautas do BSB combate coloco-me a disposição para maiores esclarecimentos ou dúvidas.

Por: Wesley Moura

Fonte: bsbcombate.com.br

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mandou mt bem!

Se todos os arbitros seguissem este exemplo as pessoas iriam amarrar menos e seguir melhor as regras. Um caso conhecidissimo fio roger vs jacare que o Jacare tomou 9 punições e a luta seguiu normalmente.

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