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WSOF: Capitão não descarta revance contra Palmer; lição de vida

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Uma semana depois da derrota do manauara José Aldo e a consequente perda do cinturão peso-pena do UFC, Manaus voltou a sorrir com uma nova conquista na categoria. Natural da capital amazonense, Alexandre Capitão desbancou o então campeão Lance Palmer em uma batalha de cinco rounds, em Las Vegas, e faturou o posto de campeão peso-pena do WSOF, um dos maiores eventos do mundo. Embora a decisão que lhe deu a vitória tenha sido unânime, o presidente da organização, Ray Sefo, contestou o resultado e acenou para a possiblidade de uma revanche imediata. Em entrevista ao PVT, o novo campeão revelou que quase desistiu da luta em decorrência de uma lesão duas semanas antes, e se colocou à disposição para lutar novamente contra o ex-campeão.

“Estou aqui para ganhar dinheiro, eu quero lutar, não importa contra quem seja: revanche, um novo oponente, o que eu quero é lutar. Quero ajudar a minha família, pessoas próximas, tenho planos para o futuro, quero abrir um projeto social, investir em outras pessoas, assim como me deram oportunidade, eu quero dar oportunidades também, e para isso eu tenho que lutar e fazer dinheiro. Quanto mais eu lutar, mais dinheiro eu faço e mais pessoas eu ajudo. Enfim, não sei com quem eles vão me colocar, ainda não me falaram nada, mas eu estou aqui para trabalhar, lutar contra quem eles mandarem. Se for com o Palmer, melhor ainda, porque eu quero dar uma surra nele bem dada, já que na nossa luta eu estava machucado e não consegui acabar com a luta como eu queria, que era finalizando no primeiro round”, disse Capitão.

Oriundo do jiu-jitsu, Alexandre Capitão realmente surpreendeu ao se arriscar, e com sucesso, na luta em pé. Segundo ele, uma lesão na costela durante um treinamento com o atleta do UFC Alan Nuguette dias antes da luta o impediu de fazer seu jogo preferido e quase melou a sua atuação.

“O Nuguette veio para a luta do Jacaré e a gente aproveitou para dar um treino. A duas semanas da minha luta, fomos treinar sem quimono e eu acabei lesionando a costela, a ponto de quase desistir da luta. Só não desisti porque valia título, e era a luta da minha vida, eu tinha que lutar mesmo se só tivesse um braço. Mas deu tudo certo. Mudei a estratégia e surpreendi ele, porque ele não acreditava que eu trocaria porrada com ele, ele pensava que eu ia só querer colocar para baixo. Acertei a mão nele, fiz ele andar para trás fugindo da luta e dominei a luta. Na verdade, eu lutei como campeão e ele como contender, fugindo de mim o tempo inteiro. Cacei ele o tempo todo, acertei mais de 100 golpes nele e isso foi importante para a minha vitória. Eu pensava que ele fosse mais forte, mas era só aparência. Só não foi melhor porque eu não consegui finalizar ele durante a luta”, lamenta.

Susto proporcionou virada na carreira e na vida do novo campeão

No início deste ano, apontado como um dos principais pesos-penas do cenário nacional, Alexandre Capitão, então campeão da categoria no Jungle Fight, foi um dos selecionados para fazer a luta de entrada da 4ª edição do TUF Brasil, ou seja, estava a um passo de entrar como um dos favoritos para a conquista do reality show. Mas quis o destino que o lutador enfrentasse outras batalhas até se consagrar internacionalmente. Já em Las Vegas para a luta que alavancaria a sua carreira, um exame apontou a existência de um aneurisma cerebral, o que não só o tirou do programa, como também pôs em dúvida a sequência de sua carreira.

De volta ao Brasil, Alexandre Capitão passou por novos exames, que não encontraram nem vestígios de uma possível anormalidade em seu cérebro. Ao invés de lamentar a oportunidade perdida, o brasileiro agradeceu aos céus por não ter a doença e, além disso, soube aproveitar as oportunidades. Por causa do TUF, conseguiu tirar o visto para entrar nos EUA, então, aceitou o convite do amigo e ex-lutador do UFC Fredson Paixão para integrar a Syndicate MMA, em Las Vegas, onde mora atualmente.

“Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Nada é por acaso, tudo é um propósito de Deus. Deus sabe o que faz e o homem não sabe o que diz, esse é o ditado. Hoje eu sou campeão mundial, tenho um título muito importante, estou sendo valorizado no evento e muito feliz. E é engraçado. Se não fosse essa confusão toda, eu não estaria aqui. O TUF foi só para eu tirar meu visto, que já tinha sido negado quatro vezes. Pelo UFC veio mais fácil. Graças a Deus eu hoje estou nos Estados Unidos com visto de trabalho e já estou dando entrada até no meu green card. As coisas foram muito rápidas, em um ano aconteceram todas essas coisas. Agradeço a Deus por tudo que vem me acontecendo, de bom e de ruim. Está tudo encaminhado, tudo dando certo”, comemora.

Alexandre Capitão está de voo marcado para voltar ao Brasil, mas só para passar as festas de fim de ano junto à família. No início de 2016, ele volta para Las Vegas, e desta vez, não vai sozinho.

“A vida aqui está perfeita, está tudo bem encaminhado, as portas estão se abrindo e eu estou muito feliz. Vou ficar aqui de vez, mas sempre vou ao Brasil quando puder. Ano que vem eu vou trazer minha esposa e a minha filha e vamos morar todo mundo em Las Vegas. Os treinos aqui também estão muito bons na Syndicate, a academia está show de bola, a equipe está crescendo, tem muito cara bom e eu não tive problemas para me adaptar”, contou o lutador, que vem de cinco vitórias consecutivas.

http://portaldovaletudo.com.br/br/novidades/item/3557-capit%C3%A3o-revela-que-les%C3%A3o-quase-impediu-conquista-do-wsof-e-n%C3%A3o-descarta-revanche-contra-palmer-quero-dar-uma-surra-bem-dada-nele.html

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pelo que vi da luta o palmer foi garfado. mas não tô com tem po nem vontade de rever a luta para contar a pontuação, pois a luta foi muito chata. aceito a decisão dos juízes. mas todos do evento reclamaram do resultado.

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nem achei garfo,pra mim o brasileiro ganhou os três primeiros rounds,dominou o centro,foi mais agressivo,conectou os melhores golpes...O palmer só quedava,mas não fazia nada por cima,nem ground'n'pound,nem tentativa d finalização nem nada!E tem q parar com essa baboseira q pra tirar cinturão o cara tem q fazer chover!Se for por justiça,ele simplesmente precisa ser melhor q o outro,se ele for ligeiramente melhor,o desafiante tem q tirar o cinturão sim

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