Ailton do Vale

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Posts postados por Ailton do Vale


  1. Fonte: http://goo.gl/L9V8oc

    Treinador relembra início de José Aldo no jiu-jitsu e dedica projeto social ao campeão

    Márcio Pontes, primeiro professor de jiu-jitsu de José Aldo Júnior, cria projeto da Nova União em região carente de Manaus homenageando o dono do cinturão dos penas do Ultimate Fighting Championship

    Pupilo do mestre Nonato Machado, um dos precursores da arte suave no Amazonas, o faixa-preta Márcio Pontes tem o orgulho de dizer que foi o primeiro professor de jiu-jitsu do campeão do peso-pena do UFC, José Aldo Júnior. Líder da academia MPJJ, um dos braços da renomada equipe Nova União – comandada por André Pederneiras, no Rio de Janeiro -, Márcio relembrou, em entrevista ao True Ranking, os primeiros passos do “Scarface” nos tatames e a origem humilde do manauara que vem se consolidando como um dos melhores lutadores peso por peso do mundo.

    “Sou muito feliz por ter feito parte dessa história, mesmo que tenha sido por um curto período. O José Aldo começou a treinar comigo quando tinha 13 para 14 anos e foi embora para o Rio de Janeiro aos 17. Ele chegou cru na academia, faixa branca mesmo. Se dedicou muito ao esporte e deixou Manaus como faixa roxa com um nível altíssimo. Nunca tive dúvida que ele seria um fenômeno. Um cara rápido e precoce, que se destacou nas competições de jiu-jitsu”, contou Márcio Pontes, alegre por revelar que até o fim do ano lançará um projeto social na capital do Amazonas com o nome do pupilo.

    “É recorrente as pessoas ligarem o meu nome ao do José Aldo e isso me ajudou bastante. Antes do Aldo se tornar esse grande campeão, a gente já tinha um grande trabalho comunitário aqui. Com a conquista mundial dele no UFC, nós crescemos mais ainda. Por conta disso vamos inaugurar um projeto com o seu nome. Vai se chamar Amigos do José Aldo. Será totalmente filantrópico e nossa meta é atingir uma média de 300 alunos de baixa renda, do bairro onde ele nasceu”, destacou.

    Aos 37 anos, Márcio Pontes é considerado um dos maiores expoentes do jiu-jitsu na região Norte do país. O seu currículo é recheado de títulos: venceu diversos estaduais, ganhou a Copa do Brasil da CBJJO e o mundial da CBJJE na categoria máster. Hoje, além de fomentar novos talentos do esporte em Manaus, o faixa-preta tem a pretensão de expandir a arte suave por toda a América Latina.

    “A gente quer consolidar o jiu-jitsu nessa região. Acredito que vamos fazer um trabalho muito bom. Enquanto muitos professores de jiu-jitsu buscam os Estados Unidos ou os países da Europa, nós ficamos muito satisfeitos em expandir o esporte na América do Sul e Central”.

    Confira abaixo a entrevista completa com Márcio Pontes e saiba mais detalhes sobre as idealizações do mestre e a sua importância na formação do campeão José Aldo. Boa leitura! OSS!

    Saudações mestre Márcio Pontes! Como vai a vida e o trabalho em Manaus?

    “Quente! Muito, muito, muito quente, mas é o melhor calor do mundo (risos). Manaus é quente e nem a gente que é daqui aguenta às vezes. Tem uns gringos amigos meus que treinam aqui e eles dizem o seguinte: ‘é o melhor jiu-jitsu do mundo, porém, o maior calor do mundo’. O cara que treina nessas condições está preparado para lutar em qualquer lugar do mundo, em qualquer ambiente ele vai se dar bem”.

    Soube que você vem desempenhando um trabalho com o jiu-jitsu em outros países da América Latina. Como é esse projeto?

    “A princípio nós começamos aqui mesmo na América do Sul. A gente tem um núcleo da nossa escola, a Nova União de Manaus, na Bolívia, na Venezuela, e agora estamos tentando firmar uma parceria no Chile. Acho que até dezembro vamos conseguir colocar uma na Colômbia, na capital mesmo. E depois, quem sabe, México e outros países”.

    A Nova União é pioneira no ensino do jiu-jitsu nesses países ou já existem outros professores na região?

    “Eu já pesquisei um pouco sobre isso e descobri algumas poucas academias nesses países que tem o jiu-jitsu. Tem alguns brasileiros que ensinam o esporte nesses locais, mas a maioria ainda está em graduação, faixa roxa ou marrom. Então, a gente quer consolidar o jiu-jitsu na América Latina. Porque o Amazonas é mais próximo desses países. Acredito que vamos fazer um trabalho muito bom. Enquanto muitos professores buscam os Estados Unidos ou os países da Europa, nós ficamos muito satisfeitos em expandir o esporte no mercado local”.

    Como funciona esse processo? Se vocês descobrirem um novo talento do jiu-jitsu ou MMA em algum desses países, vocês pretendem trazê-lo para treinar em Manaus?

    “Para exemplificar isso posso citar minha parceria na Venezuela com o professor Rommel Lanz. Ele é um cara muito conhecido por lá e usa a bandeira da minha escuderia, que é a MPJJ/Nova União. O Rommel tem uma equipe forte de jiu-jitsu e MMA. Lógico que a Venezuela não tem muita tradição no esporte, eles estão caminhando ainda a passos lentos, mas já começaram a difundir especialmente a luta de chão. Ele tem um aluno que está vindo para Manaus, vai morar e treinar aqui. Esse lutador, inclusive, vai participar de um evento em novembro, creio que em Porto Velho. O sonho desse venezuelano, como de qualquer outro atleta, é entrar no UFC. Vamos trabalhar para isso acontecer”.

    Esses atletas de fora têm potencial?

    “Sim. Muito. Acho que o povo latino é muito forte. São predestinados a lutar. A América do Sul, principalmente, tem um povo muito forte e dedicado. Aos poucos eles estão conquistando espaço”.

    Como está o trabalho da Nova União em Manaus? Quais são as novas promessas do esporte?

    “A Nova União em Manaus existe há 20 anos. Conseguimos manter esse nome durante um longo tempo sempre trabalhando em função das competições de jiu-jitsu. Claro que com a ascensão do MMA, muitos atletas acabaram migrando. Ressalto o nosso trabalho de base com a criançada. Um projeto fabuloso em Manaus, por exemplo, é o da professora Karina Dias, com a Nova União Kids, que tem 80 alunos. Na minha academia a procura dos jovens também é alta. É recorrente as pessoas ligarem o meu nome ao do José Aldo e isso me ajudou bastante. Antes do Aldo se tornar esse grande campeão, já tínhamos um grande trabalho aqui. Com a conquista mundial dele no UFC, crescemos mais ainda. Por conta disso vamos inaugurar um projeto com o seu nome. Vai se chamar Amigos do José Aldo. Será um projeto filantrópico e nossa meta é atingir uma média de 300 alunos de baixa renda, do bairro onde ele nasceu. Independentemente desse novo projeto, a Nova União está crescendo demais. Levamos todos esses atletas para competir em todo o estado e os resultados estão aparecendo. Ganhamos quase todas as competições que disputamos por equipe. É um trabalho em conjunto de vários professores de Manaus”.

    Quando um atleta se destaca em Manaus como é feita essa transição para o Rio de Janeiro? Eles são avaliados pelo André Pederneiras ou você é quem indica esses lutadores?

    “O Dedé sempre abriu as portas para o povo do Norte e do Nordeste. A gente sempre vai ao Rio de Janeiro acompanhar as competições e o Dedé mantém esse contato constante conosco. Ou então eu falo para ele o seguinte: ‘Dedé, estou com um garoto muito bom aqui, dá para dar oportunidade para esse cara?’. Ele sempre responde: ‘Trás para cá, a gente não cobra absolutamente nada’. Um caso recente, por exemplo, é do Francimar Bodão. Que estreou no UFC em agosto. Ele não é do Amazonas, mas é daqui da região e foi cria nossa. Mandamos o Bodão para o Rio, ele já era tarimbado, e o Dedé só lapidou. A gente sempre mantém esse elo, enviando atletas para o Rio. Como o Dedé tem um dos maiores eventos do Brasil, que é o Shooto, a gente sempre leva atleta para a competição. O Dedé é um cara fabuloso, um grande pai para todo mundo, independentemente de classe social ou região de origem. Ele cobra muito treino e dedicação de seus atletas. Ele deseja que todos consigam chegar lá na frente, como os outros campeões”.

    Fale sobre a sua relação com o José Aldo. Como é esse contato de mestre com um antigo pupilo que se tornou campeão do UFC?

    “Sou muito feliz por ter feito parte dessa história, mesmo que tenha sido por um curto período. Impossível não ficar alegre e satisfeito com um trabalho que foi iniciado há 10, 12 anos atrás. O Aldo saiu daqui quando era muito jovem. Ele começou a treinar comigo quando tinha 13 para 14 anos e foi embora para o Rio de Janeiro aos 17. A satisfação é enorme, mas é claro que também não vou ficar me vangloriando por isso. Às vezes, as pessoas me perguntam na rua se eu já sabia na época que ele se tornaria um fenômeno. Nunca tive dúvida que ele seria um fenômeno do jiu-jitsu. Um cara rápido e precoce, que se destacou nas competições. Toda academia tem o professor que ajuda seus pupilos e o Aldo era um desses casos. Era um cara que ia para minha casa. Eu o ajudava com alimentação, roupa e pagava a inscrição dele nos campeonatos. Naquele período, era muito complicado manter uma boa estrutura na academia, porque aqui em Manaus, por incrível que pareça, já existiam muitos projetos sociais. Então era difícil conseguir alunos matriculados, que pagavam mensalidade, para ajudar com as despesas. O trabalho era mais ideológico mesmo, para ensinar o jiu-jitsu. O Aldo e o primo dele, que também era um garoto muito bom, foram bolsistas na academia, ganharam kimono e treinaram muito aqui. Ele chegou cru na academia, faixa branca mesmo. Se dedicou muito ao esporte e deixou Manaus como faixa roxa com um nível altíssimo. Quem também ajudou muito o Aldo nessa trajetória foi o Marcos ‘Loro’, que já morava no Rio e lutava no Japão. O Aldo ligou para ele e disse que também queria viver da luta. O ‘Loro’ deu suporte para o Aldo na academia e os dois se identificaram muito. Mais tarde o Aldo passou a lutar muay thai e se transformou nesse campeão que todos hoje conhecem. Algumas pessoas acham que o Aldo só é bom em pé, acho isso engraçado porque se levarem ele para o chão aí sim os adversários conhecerão o verdadeiro fenômeno do Amazonas”.

    Por que Manaus consegue revelar tantos atletas de alto nível enquanto outros estados com mais estrutura têm enorme dificuldade em revelar um grande nome?

    “Muita gente me pergunta isso. Eu posso falar alguns aspectos. Pode ser a questão genética. Aqui todos nós temos sangue indígena. E os índios têm aquela coisa de lutador mesmo. Outro fator é que o nosso futebol é fraco. Então o manauara gosta e quer praticar luta. Em outros estados, enquanto a garotada tá jogando bola na rua, aqui em Manaus os moleques estão na academia treinando. Tem muita academia na cidade e muitos projetos para crianças carentes. Você entra nesses lugares e vê a garotada treinando com vontade, dando a vida por uma competição. Isso para eles é uma chance de sobrevivência. Nossa raça é cabocla, uma mistura de índio com alguma outra coisa que nos torna mais guerreiros. Além desses fatores, acho que o calor ajuda. Um cara que treina em Manaus aguenta qualquer outro clima. Aqui até o vento é quente. Então os manauaras podem suportar qualquer pressão na hora da luta”.

    Conte um pouco sobre a sua história no esporte. Quando começou?

    “Eu comecei a praticar em 1992, quando recebi a indicação de alguns amigos da escola, que tinham aulas com o mestre Nonato Machado, representante da Nova União aqui em Manaus. Eu tinha 14 para 15 anos e desde então nunca parei de entrar. Meu sonho era ser jogador de futebol, pois meu pai foi jogador aqui em Manaus. Mas eu era pequeno e magrinho e para jogar era complicado. Fiz alguns testes em alguns clubes, mas até o meu peso me atrapalhou. Encontrei o jiu-jitsu, gostei da luta e não parei de lutar. Naquela época o UFC tava surgindo e a gente ia assistir algumas lutas com o Royce. Tinha o Wallid também contra grandes nomes da luta livre. Venci campeonatos estaduais, fui campeão da Copa do Brasil na época que era CBJJO e campeão mundial da CBJJE na categoria máster. De vez em quando, ainda tento brincar um pouco com os adultos, mas agora tenho família, tenho que cuidar da academia também e a rotina de treinos acaba não sendo mais a mesma. O gás e o metabolismo já são outros”.

    Como você mesmo disse o Brasil hoje te conhece em função do José Aldo. Mas como você é visto por seus alunos e as pessoas mais próximas de sua academia?

    “Desde que iniciei a carreira no jiu-jitsu minha postura como professor sempre foi a mesma. Um cara amigo e companheiro. Sempre gostei de ajudar as pessoas. Já teve um tempo em que eu não conseguia nem me sustentar direito e ainda assim fiz questão de auxiliar meus alunos. Hoje me sinto realizado, com uma família fabulosa e dois filhos lindos. Um deles treina e gosta de luta também. Acredito que ele vai me dar muito orgulho no futuro. Tenho uma esposa companheira e que me ajuda bastante na academia. Como pessoa sou um cara simples. Não tenho distinção nem frescura. Na minha academia é do pobre ao rico. Tenho alunos que são médicos, advogados, mas todos aqui são uma família. E eles copiam exatamente o que eu prego. Isso é o legal. As pessoas dizem que sou muito conhecido e respeitado no Amazonas. Agora as pessoas também me conhecem a nível nacional, lógico que por conta do José Aldo. Tenho que agradecer a ele mesmo. Graças a Deus ele chegou onde está hoje. Ele conquistou tudo isso com muita raça e me levou com ele. Não esqueceu do mestre. Tenho muito orgulho dele, ele é um exemplo. E eu acredito que vários outros campeões surgirão daqui de Manaus e terão destaque no mundo todo nas artes marciais”.

    Fonte: http://goo.gl/L9V8oc


  2. Fonte: http://goo.gl/ehwntH

    O True Ranking tem o orgulho de apresentar o primeiro Review de um evento do UFC. Com o propósito de avaliar cada combate disputado na noite do último sábado, no UFC 165, em Toronto, no Canadá, esperamos que os fãs de MMA se divirtam com a análise feita por nosso time de especialistas.

    Ao todo, utilizamos quatro critérios para medir o desempenho dos atletas no octógono. São eles: ação, técnica, emoção e desfecho. Cada quesito avaliado recebeu uma nota de 1 a 10. O resultado final veio da média geral das notas. Dessa forma, foi possível discernir quais foram os melhores e piores confrontos do evento.

    jonesxgustafsson.png

    Entenda os critérios

    A ação avalia a maneira como os lutadores se comportam em um combate. As disputas que apresentam maior competitividade, com movimentação, dinamismo, energia, etc., recebem as melhores notas. Os combates passivos e inertes, ou seja, aqueles que carecem de iniciativa de ambos os atletas, ficam com as piores notas.

    A técnica compreende a avaliação do conjunto de golpes que os lutadores demonstram durante uma luta. Combinações rápidas, chutes e socos rodados, cotoveladas giratórias, joelhadas voadoras, quedas plásticas, passagens de guarda, raspagens e finalizações precisas são alguns dos aspectos que determinam uma boa avaliação nesse quesito.

    A emoção de uma luta é o resultado da combinação dos dois critérios já citados – ação e técnica. O que os fãs de MMA mais desejam em um duelo é que ele seja empolgante, com movimentação intensa, trocação franca, golpes e quedas impressionantes, várias raspagens, constantes tentativas de finalização, surpresas e reviravoltas. Combates chatos recebem péssimas notas em nosso Review. Afinal, esporte é entretenimento!

    O desfecho é determinante para transformar uma luta apática em um espetáculo memorável ou aumentar ainda mais a pontuação de um confronto bem disputado. Nocautes e finalizações elevam consideravelmente o conceito de um duelo. No entanto, os confrontos definidos na pontuação dos juízes, principalmente quando há controvérsias, diminuem o prestígio e a nota final do combate.

    Confira as demais notas do evento: http://goo.gl/ehwntH


  3. Fonte: http://goo.gl/IcxzT9

    Preview: Saiba tudo sobre a luta entre Jon Jones e Alexander Gustafsson no UFC 165

    O UFC 165, no próximo sábado, reserva aos fãs de MMA duas disputas de cinturão, algo que não acontecia no mesmo evento desde setembro de 2012, na edição 152, que também aconteceu em Toronto, no Canadá.

    Naquela ocasião, Demetrious Johnson defendeu o título do peso-mosca contra Joseph Benavidez, na luta co-principal, e Jon Jones manteve o cinturão dos meio-pesados diante de Vitor Belfort, no “main-event” da noite.

    Neste ano, os campeões responsáveis pelas principais lutas serão Jon Jones e Renan Barão, que enfrentarão Alexander Gustafsson e Eddie Wineland, respectivamente.

    Além desses dois aguardados combates, o UFC 165 terá mais três confrontos no card principal. Na categoria dos pesos-pesados, Brendan Schaub vai encarar Matt Mitrione. Na divisão dos médios, Costa Philippou terá pela frente Francis Carmont. E em um duelo de peso-leve, Pat Healy enfrentará Khabib Nurmagomedov.

    No card preliminar serão oito lutas com destaque para a participação de três brasileiros: no peso-galo o estreante Wilson Reis encara Ivan Menjivar; o participante do primeiro TUF Brasil, Renee Forte, enfrentará John Makdessi na divisão dos leves, e Michel “Trator”, também na categoria até 70kg, lutará contra Jesse Ronson.

    A equipe do True Ranking examinou minuciosamente o card do evento! Confira abaixo a primeira parte da análise, com a participação dos especialistas Ivan Raupp (Combate.com), Eduardo Cruz (Terra), Felippe Drummond (Hoje em Dia) e Vicente Ribeiro (Superesportes), e saiba o que esperar do principal confronto da noite.

    Eduardo Cruz – Repórter do portal Terra

    “Jon Jones está demonstrando a confiança dos campeões e é o favorito para vencer a luta principal do UFC 165, em Toronto. O desafiante é apontado como superior na trocação, mas mesmo neste aspecto da luta, vejo o 'Bones' com maior contundência nos golpes. A tendência é de que Jon mantenha o cinturão usando o ground and pound para definir a luta no solo. Ao Gustafsson caberá fazer uma luta estratégica para surpreender o número 1 do mundo em um erro, mas acho pouco provável”.

    Ivan Raupp – Repórter da editoria de MMA do Globoesporte.com

    “Alexander Gustafsson é um ótimo lutador, mas não tem armas boas o suficiente para vencer Jon Jones. O sueco costuma usar a envergardura para bater em seus adversários e manter uma distância segura deles, como fez contra Maurício Shogun e Thiago Silva, porém não terá isso contra o campeão. Jones vai botar para baixo com certa facilidade e castigar Gustafsson no ground and pound. Na minha opinião, o americano vai dominar o combate e vencer por decisão unânime dos jurados em cinco rounds”.

    Felippe Drummond – Repórter do jornal Hoje em Dia

    “Acredito que vai dar Jon Jones. Mas essa vai ser a primeira vez que ele enfrentará um cara mais alto. Então ele não terá aquela vantagem física que sempre foi determinante para suas vitórias. O Gustafsson é um bom lutador, porém, falta muito para ele chegar ao nível do Jon Jones. O atual campeão vai usar o wrestling para botar para baixo e atacará no ground and pound. Acho que ele vencerá a luta no terceiro ou quarto round”.

    Vicente Ribeiro – Repórter do portal Superesportes

    “Jon Jones é o grande favorito, e não acredito em uma surpresa contra o Alexander Gustafsson. Creio que o campeão não vai fugir à característica. Vai buscar a queda para encaixar uma finalização, já que o jogo em pé poderá favorecer o sueco. Para Gustafsson, o melhor seria evitar as quedas, usar o boxe e aproveitar bem a envergadura para manter a distância do campeão. De qualquer forma, apesar do bom wrestling de 'Bones', aposto em vitória do campeão por decisão unânime dos juízes”.


  4. Dana White espera que luta entre Renan Barão e Eddie Wineland seja a última pelo título interino

    O presidente do UFC, Dana White, espera por um ponto final no imbróglio com o campeão dos galos Dominick Cruz até o fim deste ano. O mandatário está cansado de esperar pelo retorno do lutador, que está lesionado desde maio de 2012 e não luta desde outubro de 2011.

    Com a ausência de Dominick Cruz, o UFC precisou de um campeão interino e, em julho do ano passado, o potiguar Renan Barão conquistou esse posto ao derrotar Urijah Faber, por decisão unânime, na edição 149 do Ultimate. Neste ano, o atleta da Nova União defendeu o seu cinturão com sucesso ao vencer Michael McDonald, com uma finalização no quarto round.

    Agora, Renan Barão defenderá o título interino pela segunda vez. No dia 21 deste mês, ele vai encarar Eddie Wineland na luta co-pricipal do UFC 165, em Ontario, no Canadá. Segundo Dana White, independentemente do resultado da luta, esse será a última vez que o cinturão provisório será disputado na categoria dos galos.

    O chefão do UFC afirmou, em uma conferência de imprensa por telefone, nesta terça-feira, que se Dominick Cruz não retornar até dezembro ele terá que tomar uma importante decisão – coroar o campeão interino como dono do cinturão linear.

    “Eu espero que essa seja a última disputa pelo título interino dos pesos-galos. Se o Dominick Cruz não voltar a lutar até o fim do ano, vamos ter que tomar uma decisão”, afirmou.

    Fonte: http://goo.gl/IR8JOS


  5. Erick Silva analisa luta com Dong Hyun Kim e faz previsões positivas para Demian Maia e GSP

    Próximo de enfrentar Dong Hyun Kim no UFC Fight Night 29, em Barueri, no dia 9 de outubro, Erick Silva falou sobre o embate contra o sul-coreano em entrevista ao True Ranking. Vindo de uma vitória fulminante sobre Jason High, em junho passado, em Fortaleza, o lutador capixaba acredita que um novo resultado positivo o colocará entre os 10 primeiros colocados do ranking oficial do Ultimate.

    “A categoria dos meio-médios é bastante movimentada, até os tops estão mudando muito de posição, pois várias lutas estão ocorrendo. Acho que os primeiros lugares não estão bem definidos, mudam bastante. Estou vindo de vitória, assim como o sul-coreano. Então um novo resultado positivo vai realmente me deixar entre os melhores”, ressaltou.

    Maia, Shields, St-Pierre e Hendricks

    Na reta final deste ano, a categoria dos meio-médios terá duas lutas importantíssimas que podem definir um novo campeão e o próximo postulante ao título. Na luta principal do evento em Barueri, Demian Maia enfrentará Jake Shields. Com três vitórias seguidas, o brasileiro pode disputar o cinturão se bater o norte-americano. Já em novembro, no evento de aniversário de 20 anos do UFC, em Las Vegas, Georges St-Pierre vai encarar o perigoso Johny Hendricks.

    Atento a esses confrontos, Erick Silva fez uma análise sobre cada um. “A luta contra o Jake Shields será mais tranquila para o Demian Maia. Sem desmerecer o adversário dele, que é um grande atleta, um fenômeno, mas o Demian tem um jogo superior, vai conseguir botar para baixo e finalizar. O Maia tem o melhor chão da categoria. A luta entre GSP e Hendricks será mais complicada. O meu favorito é o GSP, sou fã dele. Mas o Hendricks pode proporcionar uma dificuldade ao campeão pelo wrestling e mão pesada que tem. Se a luta se desenvolver ao longo dos cinco rounds, o Georges St-Pierre vai vencer na pontuação, aposto muito nele. Mas se uma mão do Hendricks entrar não vou me surpreender se ele acabar nocauteando”.

    Fonte: http://goo.gl/oxbm5Y


  6. Bananada recusa luta, Durinho provoca e clima esquenta no Coliseu Extreme Fight, em Maceió

    A noite desta sexta-feira foi de fortes emoções para Paulo “Bananada” e Gilbert “Durinho”, que se enfrentariam na luta principal da sétima edição do Coliseu Extreme Fight, em Maceió.

    Um dia antes do evento, “Durinho” não bateu o peso proposto para o combate na divisão dos leves – até 70kg. Ele reconheceu o erro e ofereceu o valor integral de sua bolsa ao adversário para evitar o cancelamento do confronto. No entanto, “Bananada”, que ficou dentro do limite de peso da categoria, fez valer o seu direito e se recusou a lutar.

    Dessa forma, a disputa de cinturão entre os pesos-galos Leandro Higo e Eduardo “Máquina da dor”, passou a figurar como o “main event” do Coliseu Extreme Fight VII. Antes dessa luta acontecer, Gilbert “Durinho” subiu ao octógono a convite da organização para explicar a situação e pedir desculpas ao público. O pupilo de Vitor Belfort foi vaiado e chamado de “pipoqueiro” pelos torcedores. Irritado pelo protesto, ele disparou contra Paulo “Bananada”.

    “Estourei o peso, estou errado. Mas, na verdade, quem não quis lutar foi ele (Paulo ‘Bananada’). Eu errei, mas ofereci toda minha bolsa e mesmo assim ele não quis lutar. Foi ele quem correu”, provocou.

    Sem hesitar, Paulo “Bananada” subiu ao octógono e fez uma encarada tensa com “Durinho”. Os dois tiveram que ser separados pelo árbitro central Flávio Almendra antes que chegassem as vias de fato. “É só você bater o peso que a gente luta”, respondeu “Bananada”. “Mas você não consegue, né? Eu tô aqui para isso. Teu dinheiro não vai me comprar”, completou.

    Fonte: http://goo.gl/dl7WMB