snickt

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  1. Estava pensando nisso. A vantagem do Cain sobre todos os seus adversários é que ele impõe um ritmo que pesado nenhum consegue acompanhar. Não é porque é mais técnico ou mais forte. Só que o condicionamento para conseguir esse ritmo cobra um preço. O cara se machuca mais que o Valdívia e o Luis Fabiano juntos.

    É aquele lance que falei da intensidade. Cain é um sujeito que normalmente deve pesar mais de 120kg e que baixa de peso pra lutar. Mas ele se movimenta como se fosse alguém muito mais leve, daí sua vantagem sobre seus adversários.Pra fazer isso, você não precisa ter somente um cárdio fora do comum. Seus músculos, ossos , articulações, ligamentos, tendões, etc...tem que aguentar esse tranco todo.

    Não existe nenhum peso pesado que se movimente como o Cain. Geralmente pesos pesados vão num esquema de travar-explodir-travar. Do contrário não aguentam um round sequer, quanto mais 3. O Cain coloca pressão o tempo inteiro.

    Vc tem toda a razão Alvaro... não tinha ainda observado por este ângulo. E se o cara luta assim, ele deve ter treinado assim, portanto acaba repetindo o esforço descomunal excessivamente!

    Gosto muito de ver o Chicano-americano lutar, só não sou muito fã de comparações... ainda mais quando são precipitadas.


  2. Entrando no assunto de vocês, eu sempre(ou quase) torço para os Brasileiros, mano mas dá uma agonia ver esse amadorismo, acho que até você sente isso.

    Síndrome do bom senso.

    Fato q os americanos tão sobrando.

    Querer ver ou não vai de cada um.

    Os números falam por si só...

    Só ver o tanto de cinturão q tinhamos e o tanto q temos.

    Acho q toda generalização é burra... me desculpe a sinceridade.

    É verdade q muitos lutadores brasileiros pecam no gás, mas isso tb acontece com americanos, etc.

    Também é verdade que atualmente temos (por enquanto) somente um campeão no UFC, mas em vários momentos já passamos por isso. Não acho que seja falta de profissionalismo dos nossos lutadores e treinadores, mas sim falta de estrutura e apoio $$$.

    Na verdade a aberração foi ter 4 campeões em um país que não dá valor e reconhecimento aos seus atletas, seja em que esporte for!


  3. Por essase outras q cada dia mais vemos fãs do esporte torcendo contra brasileiros.

    O nível de profissionalismo dos americanos por exemplo ta anos luz a frente dos brazucas.

    TODAS as categorias do UFC terão campeões americanos num futuro próximo.

    Síndrome de vira-lata ou eh impressão minha??? Rs.


  4. Peso-pena irlandês também detona alemão Dennis Siver, seu próximo adversário, e diz querer acrescentar a capoeira ao seu jogo de MMA

    conormcgregor2_adrianoalbuquerque.jpg

    Conor McGregor não se importou com os insultos que ouviu dos brasileiros na sessão de perguntas e respostas do UFC Rio 5 (UFC 179), nesta sexta-feira, no Maracanãzinho. Após levar na esportiva as ofensas, ele atendeu os jornalistas e elogiou a forma passional com que os fãs daqui defendem seus atletas. Inclusive, já pediu para Dana White realizar uma luta dele no país, contra o campeão José Aldo, em quem aposta na luta deste sábado contra Chad Mendes.

    - Eu já esperava que os fãs brasileiros fossem passionais, mas eu me diverti com isso. Eu disse para o Dana que quero lutar no Brasil, eu gostaria que isso acontecesse, talvez a gente lute em um estádio. Eu amo esse lugar, os fãs são apaixonados e apóiam seus competidores. Acho que amanhã ele vai ganhar e depois teremos McGregor x Aldo - afirmou o falastrão irlandês.

    Além disso, McGregor também declarou que já se sente como campeão, disse que pretende acrescentar movimentos da capoeira ao seu jogo e detonou seu próximo rival, Dennis Siver, que volta de suspensão por doping e com quem fará a luta principal do card de Boston (EUA), dia 18 de janeiro.

    - Será o fim da carreira dele - decretou.

    Confira as declarações de McGregor:

    Sobre aceitar enfrentar Siver:

    - Na minha cabeça o cinturão já está em torno da minha cintura. Eu já me sinto o campeão. Isso é sobre dinheiro. Eu estou em forma, estou saudável. Quero lutar tanto quando for possível. Tentei lutar no card do México há poucas semanas, mas Joe Lauzon entrou. Quando ele se machucou, eu tentei de novo. Eu só quero continuar lutando. Para mim não é um risco. Sou o campeão eliminando os desafiantes. Eu disse antes, um por um, cada um deles será batido. Estou neste processo.

    Sobre Siver já ter sido pego no exame antidoping:

    - Todo mundo aparece como um desafio, mas eu já me motivo por mim mesmo. Todo lutador posa como uma ameaça, ele já trapaceou antes e vou usar isso para colocar ele em seu lugar. Vou entrar lá e arrancar a cabeça dele. Eu vou puni-lo por isso.

    Provocações entre ele e Siver através da imprensa:

    - Ele deve manter sua boca calada. Tem duas formas de você vir até mim: você vir, manter sua boca calada, pegar sua derrota e continuar sua carreira. Ou você pode abrir sua boca e eu a calarei e acabarei com a sua carreira. Ele escolheu abrir a boca e eu escolhi acabar com a carreira dele. Este será o seu fim

    Sobre enfrentar a ira dos fãs brasileiros:

    - Foi inacreditável, totalmente inacreditável. Eu amo este lugar, amo esta paixão. Eles são apaixonados por tudo que estão envolvidos. É uma coisa linda. Foi isso que eu vi lá. Eles queriam minha cabeça em uma bandeja, eles queriam sangue. E eu tabém queria a cabeça deles em uma bandeja. Foi fenomenal. Por isso que quero vir aqui e lutar

    Experiência com lutadores de capoeira:

    - Provavelmente a capoeira está no top 2 ou 3 do que já fiz na vida. Eu aprendi alguns detalhes, os movimentos são perfeitos, não tem restrição de movimentos. É uma arte marcial fenomenal e quero aprender um pouco mais sobre ela porque ela é livre. É impossível se aproximar, com tantas acrobacias. É uma arte marcial bonita e perigosa. Quero continuar praticando e incorporar algumas coisas ao meu jogo.

    Insultos dos fãs no Maracanãzinho:

    - Ele disse que me chamaram de frango, mas não liguei. Eu cheguei a parar de tentar entender. Eu começava a falar e eles gritavam, então eu dizia "Olá, mamacitas". Eu amo este jogo, amo este trabalho. Eles são passionais e senti a ira deles contra mim. Falaram que não sou um legítimo faixa-marrom, que um faixa-azul me ganharia, em todas as questões me comparavam com Chael, falavam dos chutes nas pernas e que eu vou morrer.

    Fonte: http://forum.portaldovt.com.br/forum/index.php?app=forums&module=post&section=post&do=new_post&f=1


  5. Revanche entre Rickson Gracie e Rei Zulu trouxe Vale Tudo de volta ao ginásio e abriu caminho para evento que revelou

    Eugênio Tadeu e Marco Ruas

    rickson-gracie-e-rei-zulu3.jpg

    Rickson Gracie com Rei Zulu dentro de sua guarda na luta no Rio de Janeiro

    Para toda uma geração que cresceu nos anos 1980 e 1990 gostando de artes marciais, Maracanãzinho é sinônimo de Rickson Gracie x Rei Zulu. A revanche entre os dois lutadores, no dia 12 de novembro de 1983, trouxe as lutas de Vale Tudo de volta ao icônico ginásio após duas décadas de proibição desse tipo de combate na cidade do Rio de Janeiro, e marcou a consagração do terceiro campeão da família Gracie. Mais do que isso, o combate deu início a uma série de eventos que revelou uma nova geração do Vale Tudo, que seria crucial na popularização do esporte e em sua expansão pelo mundo.

    Evento principal do povo

    Apesar de ser lembrada até hoje como uma das maiores lutas da história do Vale Tudo nacional, a revanche entre Rickson e Zulu não era nem o evento principal da "Noite de Artes Marciais" realizada no ginásio em 1983. Na verdade, a luta de fundo era de boxe e destacava Chiquinho de Jesus, campeão brasileiro e sul-americano no peso-meio-médio ligeiro, que poderia ganhar uma chance de desafiar Thomas Hearns pelo título mundial se vencesse.

    - Esse evento no Maracanazinho foi agendado para uma luta principal de boxe, que valia cinturão, mas o boxe tinha um pouco mais de audiência em São Paulo e não tinha muito público no Rio. Os lutadores não eram nem cariocas. Eles tiveram a ideia de fazer uma luta de Vale Tudo para atrair o público. O evento era promovido pela TV Globo, e o Zulu ia na TV desafiar todo mundo todos os dias, mas ninguém se prontificou. As pessoas que estavam na organização daquele evento me procuraram para saber se eu poderia fazer uma revanche. Eu aceitei porque estava me sentindo bem naquele momento, e porque recebi o que pedi - conta Rickson, em entrevista por telefone ao Combate.com.

    Naquela época, a fama do terceiro filho de Hélio Gracie crescia pelo Rio e pelo país inteiro. No jiu-jítsu, sua invencibilidade já era lendária, e a primeira luta contra Rei Zulu, sua primeira e única no Vale Tudo até então, em 25 de abril de 1980 no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, ficou marcada na memória dos fãs do esporte. Empresariado por Waldemar Santana, ex-funcionário da Academia Gracie e rival de Hélio e Carlson em combates históricos durante a "era de ouro" do jiu-jítsu, Rei Zulu era um maranhense adepto do tarracá, estilo semelhante à luta livre que foi desenvolvido por negros e índios do interior do Maranhão, e dizia ter vencido 150 lutas antes de enfrentar Rickson. Com 1,85m de altura e 102kg, era considerado favorito contra o estreante Gracie, escalado após pedir a chance ao pai ao entreouvir, durante um almoço, sua conversa ao telefone com Waldemar, que buscava oponente para seu atleta.

    O combate durou 11m55s, tempo suficiente para Zulu arremessar o adversário para fora do ringue três vezes. Rickson admite que chegou a pensar em desistir do combate, mas, incentivado por Hélio e por seu primo Rolls, continuou e obteve a finalização com um mata-leão no segundo round.

    - Cheguei a uma exaustão no final do primeiro round que me levou a duvidar de mim mesmo. Eu quis desistir ao final do primeiro round. Eu disse que não queria voltar ao final do primeiro round, estava muito cansado, mas meu pai não me ouviu, disse que "Ele está cansado também". O Rolls ouviu e jogou um balde de gelo na minha cabeça para me acordar. Muito embora eu tenha ficado amedrontado com meu cansaço, descobri que tinha um limite a ser passado, e pequei em duvidar do meu potencial. A partir daí, nunca mais duvidei de mim - lembra Rickson.

    O combate durou 11m55s, tempo suficiente para Zulu arremessar o adversário para fora do ringue três vezes. Rickson admite que chegou a pensar em desistir do combate, mas, incentivado por Hélio e por seu primo Rolls, continuou e obteve a finalização com um mata-leão no segundo round.

    - Cheguei a uma exaustão no final do primeiro round que me levou a duvidar de mim mesmo. Eu quis desistir ao final do primeiro round. Eu disse que não queria voltar ao final do primeiro round, estava muito cansado, mas meu pai não me ouviu, disse que "Ele está cansado também". O Rolls ouviu e jogou um balde de gelo na minha cabeça para me acordar. Muito embora eu tenha ficado amedrontado com meu cansaço, descobri que tinha um limite a ser passado, e pequei em duvidar do meu potencial. A partir daí, nunca mais duvidei de mim - lembra Rickson.

    Retorno triunfal

    O Vale Tudo estava proibido no Rio de Janeiro desde 1962, motivado pela exibição ao vivo de uma luta com finalização gráfica demais para a época. No programa "Heróis do Ringue", da extinta TV Continental, João Alberto Barreto quebrou o braço de seu oponente José Geraldo com uma kimura, de forma muito parecida à que Frank Mir finalizou Rodrigo Minotauro no UFC em 2011. A cena causou revolta na opinião pública, e o Vale Tudo acabou vetado no estado da Guanabara, sob alegação de que botava em risco a integridade física dos atletas. Por duas décadas, as lutas de Vale Tudo aconteceram somente fora do Rio de Janeiro, ou sem muito alarde dentro de academias.

    Todavia, em 1982, Robson Gracie, filho de Carlos e sobrinho de Hélio, assumiu a superintendência da Suderj, responsável pela administração do Complexo do Maracanã, graças à sua proximidade com Leonel Brizola, então governador do Estado. Isso facilitou que as lutas de Vale Tudo voltassem a ser realizadas no ginásio, incluindo a revanche entre Rickson e Zulu, que teve propagandas no placar eletrônico do estádio de futebol durante clássicos cariocas.

    - Pelo que eu entendi, acho que essa proibição caiu em desuso. Não teve uma liberação, acho que foi caindo em desuso, e aos poucos, com cuidado, foram fazendo esses eventos de Vale Tudo. Não houve um prefeito que disse que "agora pode". Foi algo aos poucos, e a imprensa foi cobrindo aos poucos também - diz Fellipe Awi, autor do "Filho Teu Não Foge À Luta".

    De fato, durante toda a semana do evento, o jornal "O Globo" destacou mais a luta de fundo, de boxe, do que a luta de Vale Tudo, ainda um reflexo do estado de "hibernação" do esporte. Por outro lado, o "Jornal do Brasil", o "O Dia" e o "Jornal dos Sports" destacaram a revanche entre Rickson e Zulu. O "Última Hora", que na década de 50 instigou a rivalidade entre Waldemar Santana e os Gracie, listou algumas vítimas de Zulu na véspera da luta: "Tamiarana, que perdeu a audição e uma das vistas numa luta em Fortaleza; Sapo, que teve fratura exposta do braço em São Luís; e Diabo Louro, que quebrou o queixo em Porto Velho." A Rede Globo também cobriu e exibiu trechos da luta no Globo Esporte.

    Na noite do evento, 12 de novembro de 1983, 15 mil pessoas compareceram ao Maracanãzinho, incluindo celebridades como a atriz Maitê Proença e o jogador de vôlei Bernard Rajzman. A grande maioria foi para assistir o carioca Rickson Gracie, ovacionado em sua entrada no ringue. Rei Zulu, por sua vez, era vaiado e alvo de todo tipo de objeto lançado das arquibancadas e das cadeiras.

    - Foi completamente diferente do evento em Brasília. O público era completamente para mim. O Maracanãzinho lotado, um ambiente super quente de sentimento humano, aquela gritaria, tudo para mim. Foi uma coisa muito forte. Senti que estava representando não só a família, como o jiu-jítsu e o Rio de Janeiro. Botei tudo o que eu tinha e saí com a vitória. O Zulu, estrategicamente, foi muito mais malandro que na primeira luta. Por não me conhecer e não saber do meu potencial, ele fez muita coisa estabanada, sem preservar a defesa e dar o respeito que deveria ter. Cansou e eu capitalizei. Ele foi muito mais sofisticado na segunda luta, de não correr risco. O empate para ele seria já uma vitória. Ele lutou mais calmo e aquilo me deu um pouco mais de dificuldade na estratégia. Mas, no segundo round, ele me deu a oportunidade, deixou o pescoço e eu consegui ir para as costas, e fiz o estrangulamento por trás - narra Rickson.

    A finalização, novamente por mata-leão, veio aos oito minutos do segundo round, de acordo com o "Almanaque Combate". Rickson foi erguido nos ombros de amigos e celebrado pela torcida. Zulu reclamou aos jornais que o árbitro, Hélio Vígio, segurava seu braço, e que lutadores da Academia Gracie o provocavam ao redor do ringue. Em entrevista à revista "Tatame" em 2006, o "Imperador do Maranhão" afirmou ainda que as regras haviam sido mudadas em cima da hora, o que quase o fez desistir da luta.

    - Mudaram de novo as regras no vestiário, minutos antes da luta. Dessa vez, foi o Robson que chegou com o regulamento em mãos. Quando eu vi, era o mesmo da luta de Brasília. Aí eu disse que não ia haver luta, porque não ia ser uma luta de macho como eu queria. Eu disse que não ia lutar e ia para a imprensa. Aí o Robson disse que, se eu não lutasse, eu ia direto para a cadeia, porque o ginásio estava lotado. Ele disse que iam quebrar tudo e que a culpa ia ser minha. Também alegaram que eu não tinha documento profissional porque não era registrado na federação, e falaram que, depois da luta, eles me dariam toda a documentação. Não teve jeito, tive que lutar. (...) Mas quero dizer que hoje não tenho rancor nenhum em relação a isso. Mesmo perdendo, também me ajudou a ficar mais conhecido - alegou Zulu à revista.

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    Campeão do UFC, Marco Ruas fez sua primeira grande luta no Maracanãzinho

    Nascimento da rivalidade com a luta livre

    - Vamos ver se esses eventos continuam sendo incentivados, não digo comigo, mas para alegrar esse pessoal todo. Você vê como o pessoal está carente desse tipo de "brincadeira", né - disse Rickson Gracie, profético, aos microfones da Rede Globo após a vitória sobre Zulu.

    Rickson jura que, quando aceitou a revanche no Maracanãzinho, não pensava nesse "resgate" do Vale Tudo no Sudeste. Todavia, foi exatamente o que sua luta proporcionou. Em fevereiro de 1984, pouco mais de dois meses depois, o ginásio voltou a receber um torneio do esporte, novamente com Rei Zulu, desta vez na luta principal, contra Sérgio "Rocky" Batarelli, que, se vencesse, desafiaria Rickson. Zulu venceu com um estrangulamento, e a próxima luta oficial do Gracie no Vale Tudo seria apenas em 1994, no Japão, onde fez fama e ajudou a dar início ao Pride.

    As preliminares da luta, porém, marcaram a aurora de uma nova geração: um torneio entre representantes do jiu-jítsu e de outras artes marciais, motivado por uma rixa entre os Gracie e lutadores de muay thai. Entre os atletas que participaram, estavam Eugênio Tadeu, que se tornaria um dos maiores nomes da luta livre esportiva, e Marco Ruas, que anos mais tarde seria o primeiro brasileiro campeão do UFC sem ser ligado aos Gracie, e tido como precursor do MMA por sua dedicação ao cross-training (treinamento de diferentes artes marciais). Os dois representantes das lutas em pé, Flávio Molina e Bruce Lúcio, acabaram derrotados por Marcelo Behring e Inácio Aragão, respectivamente, mas o triunfo de Tadeu sobre Eugênio Pitanguy e o empate de Ruas com Fernando Pinduka acenderam a rivalidade entre o jiu-jítsu e a luta livre desportiva, que seria o fio condutor de diversos torneios na segunda metade da década de 1980 e maior parte da década de 1990.

    - Eu acho que, de importância para o que aconteceu depois, aquele Vale Tudo de 1984 acabou gerando mais capítulos dessa rivalidade que norteou o reinício do Vale Tudo aqui. Foi a primeira grande luta do Marco Ruas. E como não teve uma vitória do jiu-jítsu "passando o rodo" como todos esperavam, acabou sendo um empate, já que uma das vitórias foi sobre um cara do kung fu. O pessoal da luta livre e do muay thai cresceu, e os caras do jiu-jítsu ficaram incomodados também. Depois teve o outro Vale Tudo no Grajaú, em 1991, teve vários desdobramentos, então foi muito importante - analisa Awi.

    De fato, o UFC que chega neste sábado ao Maracanãzinho tem atletas que mais lembram Marco Ruas e sua mistura de estilos do que Rickson Gracie e seu "jiu-jítsu invisível", como muitas vezes é descrito. Não fosse a revanche entre Gracie e Rei Zulu em 1983, no entanto, talvez o Vale Tudo seguisse hibernando no Rio de Janeiro e o próprio Ruas tivesse mais dificuldade para chegar ao Ultimate e apresentar sua versatilidade. Ambos estarão representados no card deste sábado: José Aldo, atual campeão mundial dos pesos-penas, é formado no muay thai por Pedro Rizzo, pupilo de Ruas, assim como Glover Teixeira. Já Rickson é reverenciado por faixas-pretas como Fabricio Camões, Gilbert Durinho, Wilson Reis, Yan Cabral e Carlos Diego Ferreira, todos em ação no evento.

    Fonte: http://sportv.globo.com/site/combate/noticia/2014/10/maracanazinho-consagra-rickson-e-ve-aurora-de-nova-geracao-historica.html


  6. Na boa, Bethe vai apanhar q nem cachorrinha da Ronda, leva atraso no chão e em pé.

    Cat e Cyborg são atualmente as únicas que acredito ter capacidade para fazer frente a marrentinha... Se nenhuma das duas conseguir o feito, vamos ter q aguardar o surgimento de outra lutadora capaz de fazê-lo, pois nenhuma outras dessas q esta aí será capaz!

    Edit: Falar, até papagaio fala. Difícil é ir lá e fazer!!!


  7. Campeão "fura" área da imprensa para saudar público presente no Maracanã e faz encarada tranquila com Chad Mendes.

    Phil Davis também se destaca.

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    José Aldo é mesmo um cara do povo. O campeão dos penas (66kg) foi a principal estrela do treino aberto do UFC Rio 5, realizado nesta quinta-feira, no gramado do Maracanã, e repetiu o que fez em janeiro de 2012 ao sair correndo no meio dos jornalistas e fotógrafos para saudar o público que estava na arquibancada, logo após se exercitar com a equipe em cima do tablado e antes de conceder entrevista para a imprensa. Há dois anos e meio, ele protagonizou cena histórica ao correr enlouquecido e se misturar ao povo após nocautear o americano Chad Mendes, que será novamente seu adversário neste sábado.

    A encarada entre eles, por outro lado, decepcionou aqueles que esperavam um clima mais tenso, como aconteceu na primeira vez que promoveram o evento no Maracanã, onde Aldo empurrou Chad. Desta vez, a presidente do UFC no Brasil, Grace Tourinho, ficou entre os dois, e não houve uma proximidade maior entre eles, nem qualquer tipo de provocação.

    Confira a galeria de fotos do treino aberto do UFC Rio 5 no Maracanã

    Sob forte calor, sete lutadores participaram do treino aberto no Maracanã: Glover Teixeira, Phil Davis, Fábio Maldonado, William Patolino e Gilbert Durinho, além de José Aldo e Chad Mendes. Mesmo sendo americano, Davis se mostrou muito à vontade em sua terceira luta na Cidade Maravilhosa - já venceu Wagner Caldeirão e Lyoto Machida no Rio. Assim como o campeão dos penas, ele se juntou ao público e fez ainda mais, pulando para se sentar ao lado das pessoas que o assediavam. A encarada com Glover também foi tranquila.

    josealdo-chadmendes-ufc-andredurao-2.jpg

    Aldo, claro, foi o mais ovacionado pela torcida, que soltou gritos de "Ilari lari ê Zé Aldo!". Já Chad teve de ouvir muitas vaias, mas disse que já estava esperando aquela reação. Maldonado, por sua vez, chamou atenção ao treinar ao som de seu clássico sertanejo de raiz. E os atletas da casa Patolino e Durinho também foi bem aplaudidos.

    Antes do início do treino aberto, o UFC fez uma homenagem ao aniversário de 63 anos, completados nesta quinta, do duelo entre Hélio Gracie e o japonês Masahiko Kimura realizado no Maracanã. Foi exibido um vídeo nos telões, e três personalidades das lutas subiram no palco para relembrar o combate: Kyra Gracie, Robson Gracie e João Alberto Barreto.

    O UFC Rio 5, ou UFC 179, será realizado a partir das 21h (de Brasília) deste sábado, no Maracanãzinho, com transmissão ao vivo do Combate e acompanhamento em Tempo Real do Combate.com. Na sexta-feira, canal e site transmitem a pesagem oficial do evento, às 16h.

    UFC 179

    25 de outubro de 2014, no Rio de Janeiro (RJ)

    CARD PRINCIPAL

    Peso-pena: José Aldo x Chad Mendes

    Peso-meio-pesado: Glover Teixeira x Phil Davis

    Peso-meio-pesado: Fábio Maldonado x Hans Stringer

    Peso-pena: Darren Elkins x Lucas Mineiro

    Peso-leve: Diego Ferreira x Beneil Dariush

    CARD PRELIMINAR

    Peso-meio-médio: William Patolino x Neil Magny

    Peso-leve: Yan Cabral x Naoyuki Kotani

    Peso-mosca: Wilson Reis x Scott Jorgensen

    Peso-pena: Felipe Sertanejo x Andre Fili

    Peso-leve: Gilbert Durinho x Christos Giagos

    Peso-leve: Fabrício Morango x Tony Martin

    Fonte: http://sportv.globo.com/site/combate/noticia/2014/10/jose-aldo-repete-2012-e-corre-para-o-povo-em-treino-aberto-do-ufc-rio-5.html


  8. Na época de ouro do jiu-jítsu, duelos entre os dois maiores lutadores do país mereceram crônica de Nelson Rodrigues e atraíram público recorde na arena

    Quando Anderson Silva e Vitor Belfort se enfrentaram pelo UFC em 2011, o confronto foi vendido como "luta do século" e serviu como um "Big Bang" para a explosão do MMA no Brasil. Para o leitor ter uma ideia da dimensão do que foi a rivalidade entre Carlson Gracie e Waldemar Santana, que marcou o Maracanãzinho como templo do Vale Tudo nos anos 1950, porém, é preciso pegar o duelo entre o "Spider" e o "Fenômeno" e multiplicar por 10.

    Se as artes marciais mistas estavam no ostracismo no Brasil quando Anderson e Vitor entraram no octógono para se enfrentar no início da década, o jiu-jítsu vivia sua era de ouro no país nos anos 50, e os desafios de Vale Tudo recebiam ampla cobertura midiática. Além disso, as duas lutas entre Carlson e Waldemar no ginásio valiam mais que um cinturão: valiam a honra do nome Gracie, abalada com a derrota de seu maior representante, Hélio, para Waldemar. A rixa entre a nobre família e o humilde empregado que ascendeu a ídolo nacional capturou a imaginação nacional e gerou o que foi chamado de "Fla-Flu" das artes marciais, capaz de atrair, segundo fontes não oficiais, até 40 mil pessoas ao Maracanãzinho.

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    Origens

    Após a brava apresentação contra Masahiko Kimura no Maracanã em 1951, Hélio Gracie foi elevado ao posto de herói nacional. Sua academia recebeu ainda mais alunos e veículos da imprensa passaram a destacar jornalistas para cobrir diariamente o que se passava no local, como se fossem setoristas de clubes de futebol. Todavia, Hélio já tinha 38 anos de idade e não lutava mais. A família aproveitou a atenção para lançar seu novo campeão: Carlson Gracie. Filho mais velho de Carlos, criado por Hélio, o "Garotão" logo ganhou fama graças a vitórias sobre valentões da época como Cirandinha, Belleza e Passarito - este último, derrotado em pleno Maracanã; o Ginásio Gilberto Cardoso ainda nem estava fundado. Em 1954, aos 22 anos, foi considerado o melhor lutador do ano.

    Waldemar Santana, por outro lado, era como um "filho bastardo" da família Gracie. Marmorista de ofício, o baiano chegou à academia para trabalhar como roupeiro e também recebeu aulas de Hélio. Ele fez algumas lutas preliminares nas apresentações de Carlson, mas não era destacado como João Alberto Barreto, Hélio Vígio e Armando Wriedt. Todavia, fez amizade com um dos jornalistas que cobria o cotidiano da academia, Carlos Renato, que eventualmente se tornaria seu empresário. O jornalista é muitas vezes creditado como "instigador" da desavença entre Waldemar e Hélio. O "Leopardo Negro", como era apelidado, reclamava de ser destratado pelo líder do clã e rompeu com a equipe após fazer uma luta sem a autorização da academia.

    - Ele fez uma luta com o Biriba, um marmeleiro, e o Hélio não queria que ele lutasse. Ele lutou, e o Hélio achou que era uma atitude que ele não deveria ter tido. Depois ele até retornou. Mas teve outros problemas, foi manipulado por um jornalista chamado Carlos Renato e pelo psiquiatra Waldemar Dutra, que colocaram na cabeça que ele tinha que desafiar o Hélio Gracie - conta João Alberto Barreto.

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    Após ser expulso por Hélio, Waldemar desafiou o ex-patrão, que aceitou o combate mesmo estando parado havia quase quatro anos. Os jornais do Rio de Janeiro esquentaram a história da rivalidade, vendendo a narrativa do pobre empregado contra o patrão malvado. Os dois se enfrentaram num vale-tudo em 24 de maio de 1955, na Associação Cristã de Moços, na Lapa, por três horas e 43 minutos. Hélio aguentou o quanto pôde, mas acabou nocauteado após sofrer um chute no rosto de seu adversário. A vitória ergueu Waldemar ao posto de novo herói nacional, e seu triunfo mereceu até crônica de Nelson Rodrigues no jornal "Última Hora".

    "Quando Waldemar subiu ao ringue, não estava só. Dir-se-ia que, atrás dele e com ele, subia uma população imensa, subiam todos os que gostariam de esmagar, debaixo do tacão, como uma víbora hedionda, a invencibilidade dos Gracie (...) O fraco sentiu-se menos fraco, o humilhado menos humilhado, e o marido que não pia em casa levantou, por 24 horas, a crista abatida. Todos nós somos cúmplices de Waldemar", escreveu o "Anjo Pornográfico".

    Empate frustrante na primeira luta

    Mal acabou a luta, porém, Waldemar já tinha outro Gracie em seu encalço: Carlson. Ainda no ringue, o sobrinho de Hélio desafiou o ex-companheiro de treinos a enfrentá-lo, também no Vale Tudo, para vingar a derrota do tio, então com 43 anos e sofrendo efeitos de uma febre.

    - Posso dizer que me encontro em melhor situação que meu tio Hélio para lutar com o Waldemar. Espero que o vencedor de hoje não fuja à obrigação moral que tem de aceitar o desafio que ora lhe faço. Desejo lutar com Waldemar nas mesmas condições que ele enfrentou o Hélio - declarou Carlson ao jornal "O Globo".

    Waldemar demorou semanas para aceitar o duelo. O baiano aproveitou a fama recém-conquistada para viajar pelo Brasil, fazendo apresentações e recebendo homenagens. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, a violência de sua luta com Hélio era severamente criticada nos meios de comunicação. Apesar de cobrir o Vale Tudo, a imprensa também reclamava desde aquela época de sua "selvageria", e a polícia anunciou que não mais permitiria lutas deste tipo. Waldemar levou isso em consideração quando aceitou o desafio de Carlson. Disse que o combate deveria ser no jiu-jítsu, porque "gostaria de nunca mais intervir num espetáculo de ferocidade como aquele, porque, sinceramente, aquilo nada teve de humano."

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    Mesmo assim, a luta entre Carlson e Waldemar atraiu muita atenção. Desta vez, o lutador negro de 26 anos teria um adversário de seu tamanho e idade. O combate foi marcado originalmente para 30 de setembro, mas acabou adiado para 8 de outubro devido às eleições presidenciais, que aconteceram na época. Os jornais deram destaque de páginas inteiras para o duelo, chamado pelo "Última Hora" de "Fla-Flu do Jiu-Jítsu". O resultado foi um Maracanãzinho lotado, com cerca de 25 mil pessoas presentes, apesar de uma capacidade oficial de menos de 14 mil. Aproximadamente 5 mil invadiram o ginásio e disputavam a tapa lugares nas arquibancadas, a ponto de "O Globo" dizer que "o lugar mais tranquilo dentro do Maracanãzinho era dentro do ringue". Aliás, o jornal não fez resumo de duas lutas do card sob alegação de que os repórteres não conseguiram vê-las, por causa da disputa por assentos.

    O combate, todavia, decepcionou. Waldemar passou a maior parte do tempo se defendendo e, após cinco rounds mornos, foi declarado o empate. O público vaiou, e Nelson Rodrigues, novamente encarregado de uma crônica, acusou os espectadores de serem "dráculas" sedentos por sangue. "Todos estavam ali com o objetivo não expresso, mas evidente, de ver sangue. Não sei por que cargas d'água, formara-se na cidade e no resto do país esta singular expectativa: de que a luta Carlson x Waldemar ia ser um múltiplo e contínuo esguicho escarlate. Em vão, os jornais, o rádio, anunciavam: jiu-jítsu, apenas jiu-jítsu. O público, com sua imaginação de índio, de criança, tem fixações imprevisíveis. Achou que ia ser "vale tudo", e ninguém pode com a teima bovina da multidão," escreveu.

    Revanche quebra recordes

    Waldemar Santana pareceu ter captado a ideia da multidão. Apesar de exigir uma luta de jiu-jítsu contra Hélio (que nunca aconteceu), o baiano afirmou que, contra Carlson, só lutaria se fosse no Vale Tudo. Ele reclamava de golpes ilegais que o adversário teria dado durante o combate.

    - Não lutarei mais com ele em jiu-jítsu, mas só em Vale Tudo. Se Carlson sabe utilizar-se de golpes ilegais no jiu-jítsu, como fez comigo, se sabe dar como se dá no Vale Tudo, então vamos nos defrontar de novo, mas em Vale Tudo. Se eu tivesse feito o que ele fez, seria desclassificado. Ele, entretanto, não o foi, e apenas foi advertido levemente pelo juiz - alegou ao "O Globo".

    Carlson, é claro, aceitou, e o novo combate, marcado originalmente para janeiro de 1956, aconteceu enfim em 21 de julho daquele ano. O "Última Hora" chegou a chamar o confronto de "Maior Luta de Todos os Tempos". No "O Globo", a luta mereceu até charge do renomado cartunista Lan. Apesar da tal proibição da polícia, as boas relações dos Gracies com as autoridades conseguiram uma liberação para o evento, novamente realizado no Maracanãzinho. Foram estipulados seis rounds de 10 minutos cada, e a edição do "O Globo" na véspera deixava bem claro: todo tipo de golpe era válido, exceto nas áreas genitais e "anti-desportivos", como "agarrar carnes, orelhas, torcer nariz e orelhas, arrancar cabelos e outros assemelhados". O Maracanãzinho voltou a transbordar de gente, com a presença de celebridades, inclusive o prefeito Negrão de Lima. A renda foi de 1,124 milhão de cruzeiros, e jornais da época diziam que mais de 40 mil pessoas estiveram presentes.

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    Desta vez, a luta saciou o apetite do público por um combate aberto. Carlson dominou do início ao fim, no que foi classificado como um massacre. Ele venceu por nocaute técnico aos 9m20s do quarto assalto, quando os dois caíram para fora do ringue e apenas o Gracie teve forças de retornar. Carlos Renato, no córner de Waldemar, informou ao árbitro que seu lutador, com o rosto deformado, não retornaria.

    - Foi uma luta renhida, o Waldemar não tinha a técnica do Carlson. O Waldemar era como um lutador de wrestling, mas tecnicamente era inferior ao Carlson. E no boxe o Carlson também era muito melhor, então houve porrada mesmo. Mas foram lutas de alta valentia do Waldemar. Sujeito valente, apesar de não ter a nossa técnica. Enfrentou o Carlson de cabeça erguida, muito corajoso - lembra Barreto, que chegou a ser cogitado para enfrentar Waldemar no lugar de Carlson.

    O "Garotão" saiu carregado nos ombros dos torcedores e aliviado por ter recuperado a honra para a família.

    - Se eu tivesse perdido aquela luta, hoje os Gracie estariam vendendo bananas na feira - disse Carlson anos mais tarde no programa "Passando a Guarda", do SporTV.

    Vida (e rivalidade) que segue

    Se Flamengo e Fluminense são rivais em campo e irmãos históricos, o mesmo pode ser dito de Carlson Gracie e Waldemar Santana. A rixa do baiano com Hélio originou a rivalidade entre os dois, mas eles eram bons amigos na Academia Gracie e sempre mantiveram a cordialidade antes e depois de seus combates. Waldemar admitiu ao jornal "O Globo" a derrota e disse que o assunto "estava liquidado".

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    Porém, os dois bons amigos se enfrentariam mais quatro vezes, seja no jiu-jítsu ou no Vale Tudo, com mais uma vitória de Carlson e outros três empates. Um desses combates foi o de despedida de Carlson, em 18 de dezembro de 1970, em Brasília.

    - (A rivalidade) Trazia um retorno financeiro para os dois. O Waldemar virou um profissional disso. O Carlson ainda tinha um lance da filosofia do jiu-jítsu, mas também era muito competitivo. Acabou virando o tal do Fla-Flu mesmo, uma coisa que era meio que uma garantia de bom público, de grana - comenta Fellipe Awi, autor do livro "Filho Teu Não Foge À Luta", que conta a história do desenvolvimento do Vale Tudo ao MMA.

    Carlson Gracie faleceu em fevereiro de 2006, mas deixou um legado enorme para o jiu-jítsu e o MMA. Como treinador, formou nomes como Murilo Bustamante, Amaury Bitetti, Wallid Ismail, Bebeo Duarte, Carlão Barreto e o próprio Vitor Belfort, citado no começo do texto. Waldemar Santana morreu em agosto de 1984, vítima de um derrame, mas também deixou um legado para o esporte. Seu sucesso chamou a atenção para os lutadores do Nordeste, que passaram a receber mais oportunidades nos grandes torneios do país. Mais tarde, seria ele quem apresentaria Rei Zulu, primeiro adversário de Rickson Gracie no Vale Tudo, à família Gracie.

    Fonte: http://sportv.globo.com/site/combate/noticia/2014/10/fla-flu-do-vale-tudo-waldemar-x-carlson-marcou-o-maracanazinho.html


  9. Presidente da Associação Internacional, Ching-Kuo Wu fala sobre punição exemplar a Vido Loncar e seus treinadores depois de episódio no Campeonato Europeu Juvenil

    O boxeador croata Vido Loncar e seus treinadores foram banidos do esporte pela Associação Internacional após episódio de agressão a um árbitro que decretou sua derrota na última segunda-feira. Nas palavras do presidente da entidade, Ching-Kuo Wu, ficou claro que a punição serve como exemplo dentro da modalidade.

    - A AIBA (Associação Internacional) e toda a família do boxe têm tolerância zero para esse tipo de comportamento - resumiu.

    Loncar partiu para cima do juiz de sua luta contra o lituano Algirdas Baniulis pelo Campeonato Europeu Juvenil, sendo preciso que outros juízes chegassem para intervir na confusão. Agora, o atleta está proibido de competir em qualquer torneio de boxe.

    Fonte: http://globoesporte.globo.com/boxe/noticia/2014/10/croata-e-banido-do-boxe-apos-agredir-arbitro-em-derrota-tolerancia-zero.html


  10. Guerreiro de teclado, me referi a trash talking, no qual ele é o fodão em Twitter e pessoalmente se borra, não a luta em si. Na luta ele é exemplar.

    Guerreiro de teclado do trash talking??? Pena q o Off acabou... rs.

    E acho q ele tá longe de se borrar tb... só não eh um cara com rapidez de raciocínio pra responder a estes tipos de provocações de bate pronto, na bucha.

    Ainda bem q concordamos q em cima do cage o baixinho eh foda!

    Mas o Aldo vai matar ele. sportboxe


  11. Será o fim do "novo Fedor", como muitos por aqui rotularam o Velasquez???

    Bom lutador, mas MUITO longe da Lenda Russa...

    Não tem como dizer q Werdun pegou uma luta fácil, mas que obviamente agora tem muito mais chance, isso é inegável.

    Agora vejo um confronto parelho, aonde o cinturão vai cair no colo daquele q conseguir impor seu jogo ao adversário... o Super Samoan vai tentar manter em pé e achar espaço pra meter aquele pombo sem asa, enquanto o gaúcho tem q cozinhar a luta pra cansar o gordão e conseguir finalizar.

    Na boa, acho q essa luta será até mais divertida do q CV x FW, q seria um rápido massacre aplicado pelo Cain!