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  1. UFC 222: PERGUNTAS, RESPOSTAS E POLÊMICAS 

    Ótimas lutas, surpresas, revelações e grandes reviravoltas. O UFC 222 fez as redes sociais ferverem assim que o evento terminou na madrugada do último sábado (3). Separei as perguntas mais freqüentes relacionadas aos protagonistas da noite e deixei os meus pitacos com relação ao futuro de cada um.
     
    Existe alguma mulher capaz de vencer Cyborg?
     
    Esta é a pergunta que todo fã de luta se fez após assistir Cris Cyborg atropelar a russa Yana Kunitskaya em apenas 3min25s, conquistando sua 20ª vitória (17ª por nocaute) e se aproximando dos 13 anos de invencibilidade no MMA. Marca que, por sinal, nunca foi atingida por nenhum campeão da história do esporte (Fedor e José Aldo chegaram perto dos 10 anos de invencibilidade).
     
    Diante dos fatos a resposta à pergunta acima parece simples, ou seja, por enquanto não existem ameaças claras ao reinado da curitibana.
     
    Cabe ao UFC então buscar meninas competitivas. E é nesta toada que Cyborg tem pressionado a organização a fortalecer sua divisão, contratando meninas peso pena, mas a realidade do mercado não tem ajudado mundo. A australiana Megan Anderson (campeã do Invicta), que vem de uma seqüência de 4 vitórias, ainda está às voltas com problemas pessoais.
    Diante destas condições do mercado na categoria pena feminino, sou obrigado a concordar com a decisão de Dana White: a oponente mais competitiva para Cris Cyborg no momento é Amanda Nunes.
     
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    Além de ser uma das maiores lutadoras da divisão, Amanda tem poder de nocaute e é faixa preta de Judô e Jiu-Jitsu. Se conseguir derrubar e manter a curitibana no chão, coisa que nenhuma das suas 22 oponentes conseguiu até então, a atleta da ATT pode surpreender.
     
    No papel a baiana é uma oponente mais dura que Holly Holm, que mal ou bem, conseguiu proporcionar 5 rounds competitivos com a campeã.
     
    Cyborg, como sempre, entraria como favorita, mas se a atual campeã peso galo do UFC conseguir destronar a maior lutadora de todos os tempos, escreverá seu nome na história do esporte como a primeira campeã a unificar o cinturão em duas categorias do UFC. Feito até hoje só alcançado por Conor McGregor.
     
    Ketlen Vieira já merece disputar o cinturão?
     
    Depois de vencer quatro lutas, com destaque para as duas últimas, contra as veteranas Sara Mcmann e Cat Zingano, Ketlen conquistou merecidamente o 4º lugar no ranking e praticamente carimbou o direito ao title shot.
    A questão é o timing e a agenda da campeã Amanda Nunes que, além de uma possível luta contra Cyborg, ainda tem Raquel Pennington na frente da fila.
     
    Neste caso a brasileira, provavelmente, teria que fazer mais uma luta, que poderia ser contra Germaine de Randamie (5º) ou, Julianna Pena (3º), que deu à luz em janeiro e deixou claro que ficaria afastada por período indeterminado para cuidar do bebê. Em caso de uma 5ª vitória, Ketlen teria chances de estar disputando o cinturão antes do final do ano, ou seja, antes de completar 2 anos de UFC.
     
    O fato é que ao anotar a quarta vitória em pouco mais de um ano e meio, Ketlen fez sua parte chegando a 4ª no ranking. O mais importante agora é se manter concentrada e não cair na cantilena de exigir cinturão e achar que está sendo prejudicada pelo evento, caso tenha que fazer mais uma luta.
     
    Brian Ortega será páreo para Max Holloway?
     
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    Confesso que apesar de reconhecer a impressionante evolução de Brian Ortega, principalmente depois das finalizações sobre Moicano e Swanson em 2017, acreditava que o garoto de 27 anos ainda não tinha armas suficientes para bater de frente com uma lenda como Frankie Edgar, que já havia despachado outro talento novato em maio (Yair Rodriguez).
    Curioso é que, assim como na luta entre Romero e Rockhold há 3 semanas no UFC 221, pairava no ar neste co-main event do UFC 222 um certo clima de roteiro pré-escrito.
     
    Se na Austrália tudo levava a crer que o substituto, Romero, chamado em cima da hora, seria um mero coadjuvante para o anteriormente planejado title shot entre Rockhold e Whittaker; no evento de Vegas, Brian Ortega, chamado para substituir o campeão contundido a 4 semanas do UFC 222, também chegou como zebra, e assim como Romero, Ortega saiu como grande vencedor da noite, vencendo ainda no 1º round a lenda Edgar, apontado por muitos como a última ameaça a era Holloway.
     
    Ortega deu uma aula de Boxe em Edgar, controlou a distância inteiramente e ao encaixar uma cotovelada de encontro seguida de um upper, que tirou Frankie Edgar do chão (numa versão peso pena do nocaute de Ngannou sobre Overeem) escreveu seu nome na história do esporte como primeiro homem a conseguir nocautear o ex-campeão dos leves que destronou BJ Penn.
     
    De volta a pergunta no topo do texto: Ortega será páreo para Holloway? Pela evolução que tem mostrado na luta em pé e as impressionantes finalizações que tem conseguido, definitivamente o faixa preta de Rener Gracie merece todo respeito por parte do campeão, curiosamente um ano mais novo que ele.
     
    Mas pelas vitórias impressionantes sobre José Aldo e Anthony Pettis, ainda continuo achando que o cinturão permanecerá com o campeão. Independente de qualquer coisa, Dana White já garantiu que o confronto será realizado o quanto antes. Mais uma luta de tirar o fôlego para abrilhantar o calendário do UFC 2018.
     
    A estreia de Mackenzie decepcionou?
     
    De maneira alguma. A competitividade no maior evento do mundo é muito maior que no Invicta, então seria natural que com todo marketing em cima de Dern ela passasse a ter seu jogo estudado. Trabalho aliás muito bem executado pelos treinadores de Ashley Yoder, os brasileiros Ricardo Feliciano e Gustavo Pugliese.
     
    A americana, faixa marrom de Jiu-Jitsu, seguiu à risca o plano tático dos mestres e fugiu inteiramente ao seu jogo tradicional de buscar as lutas de solo. Além de usar bem sua envergadura pontuando com jabs, Yoder fez um anti-jogo perfeito para bloquear as tentativas de queda e o boxe ainda rudimentar da filha de Megaton Dias.
     
    Certamente as muitas horas de competição no Jiu-Jitsu foram um diferencial para que Dern mantivesse o ímpeto até o final conseguindo a queda salvadora que a permitiu chegar às costas de Yoder no último minuto, virando a luta na opinião de 2 dos 3 juízes.
     
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    Outro ponto positivo foi a motivação de Mackenzie que, após entregar tudo o que tinha numa guerra de 15 minutos, já saiu do Octógono pedindo uma vaga no UFC Rio. Na entrevista a equipe do Combate na saída do octógono deixou no ar, inclusive, uma possível pré negociação para enfrentar a australiana Alex Chambers, que vem de duas derrotas e em sua penúltima luta foi finalizada por Paige Vanzant.
     
    Mais uma oponente na medida para a faixa-preta, que chegou a ser chamada pela imprensa americana de nova Ronda, só que do JJ.
     
    Ronda aliás é um ótimo exemplo para Mackenzie e seus treinadores traçarem sua carreira, levando em conta o alto nível de competitividade das categorias femininas.
     
    Para começar a pensar em cinturão, a longo prazo, Mackenzie precisa afiar bastante sua trocação e Wrestling com o headcoach Ben Henderson na MMA Lab.
     
    Tendo em vista a dificuldade de derrubar na grade, umas aulas particulares com o papai Megaton, faixa preta de Judô, também podem ser uma ótima pedida. Se conseguir surpreender as adversárias alternando seu poderoso ataque de single leg, com quedas “de varrida” como Ouchi Gari e Couchi Gari, Mackenzie certamente terá menos dificuldade de levar as oponentes para seu hábitat natural.
     
    É justo já colocar o estreante Alexander Hernandez entre os top 13 dos leves?
     
    Apesar de todo o mérito por ser chamado a 10 dias do evento (para substituir o contundido Bobby Green) e conseguir nocautear em apenas 42 segundos o 12º do ranking Beneil Dariush, discordo da votação dos colegas da imprensa que já o colocaram na 13º posição do ranking dos leves após o UFC 222.
     
    Uma injustiça com atletas como Gregor Gillespie (invicto no MMA e com 4 vitórias no UFC), James Vick (4 vitórias consecutivas no UFC) e Leonardo Santos (há 6 lutas sem perder, invicto no UFC).
     
    Penso que na hora de formularem seus rankings, os jornalistas devam levar em conta o grau de competitividade de cada divisão. Se o critério for meramente substituição de números (12º venceu 5º, passa a ser 5º?), não é necessário colocar profissionais que respiram e entendem o esporte para votar no ranking.
     
    Bons exemplos de que a objetividade e o bom senso podem evitar bizarrices são Colby Covington em 3º nos meio médios (não estava nem ranqueado até vencer Demian Maia e tomar seu lugar) e Josh Emmett (que pulou de fora do ranking para o 4º lugar após nocautear Ricardo Lamas). Emmett já na primeira luta após Lamas foi nocauteado por Jeremy Stephens; Já Colby, passou a exigir lutas com o campeão Woodley, evitando qualquer oferta que venha “de baixo”.
    Não estou aqui dizendo que Hernandez não possa ser um fenômeno que vá enfileirar toda divisão e um dia se tornar campeão, apenas acho que uma exibição de 42 segundos não é suficiente para colocá-lo na elite da divisão mais disputada do maior evento do mundo.
     
    Foi justa a desclassificação de Hector Lombard?
     
    Como falei comentando na transmissão do Combate ao lado do meu parceiro Prota: o jab aplicado por Lombard milésimos de segundos depois da buzina soar seria plenamente justificável, agora o direto que veio na seqüência enquanto o juiz gritava "stop" pela segunda vez em cima do lance foi a pá de Cal. Para completar o cubano ainda virou de costas e não demonstrou nenhuma surpresa ou arrependimento, deixando claro que ele sabia bem o que tinha acabado de fazer.
    De qualquer maneira vale comentário a maneira como CB Dollaway “valorizou” o golpe numa malandragem excessiva.
     
    Para efeito de contagem de pontos ao final do round, as comissões atléticas adotam um grau para estipular os níveis crescentes de abalo pelo knock down. No Knock down grau 1, por exemplo, o lutador cai sentado com as duas mão protegendo a queda, ou seja lúcido; no KD grau 2, o lutador cai pra trás sem a proteção das mãos e recobra a consciência na queda; No KD grau 3, cai para o lado sem os braços protegendo e recobra a consciência na queda; no KD grau 4 ele cai para frente e recobra a consciência na queda. Já no KD grau 5, o lutador “implode” caindo no eixo do próprio corpo e recobra a consciência na queda. Obviamente o Knock Down do CB foi grau 1, só que ele se comportou como se tivesse perdido totalmente a consciência, como num knock out. Outro sintoma de simulação foi a “progressão do estado de inconsciência”. Ele começou sem saber contar os dois dedos do médico e em poucos minutos não conseguia ficar de pé, tendo que ser retirado do Octógono de maca.
     
    Uma atitude que me lembrou bastante a de Chris Weidman na luta com Gegard Mousasi no UFC 210, quando o americano simulou estar tonto (sem lembrar o dia da semana) após uma possível joelhada ilegal, mas acabou se dando mal quando o juiz Dan Miragliota usou o recurso de vídeo, confirmou que o golpe foi legal e decretou sua derrota por TKO.

    Desta vez Dollaway acabou beneficiado por conta da clara intenção e ilegalidade do golpe do cubano, mas seria interessante que as comissões atléticas estejam de olho neste tipo de malandragem que pode vir a causar muitas polêmicas no esporte. Se no futebol o excesso de malandragem é coibido com cartões amarelos, há de haver no MMA alguma maneira de coibir este tipo de atitude que pode causar sérias injustiças.
     
    Sean O'Malley: um novo fenômeno?
     
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    Pelo que exibiu em suas duas vitórias por decisão no UFC contra oponentes medianos, o garoto de 23 anos que caiu nas graças de Snoop Dogg e Dana White após aplicar um belo nocaute sobre o irregular Alfred Khashakyan no Tuesday Night Contender Series, ainda tem muito a evoluir para entrar no nível técnico dos tops de uma divisão encabeçada por TJ Dillashaw (campeão), e quem tem logo abaixo atiradores de elite como Cody Garbrandt (1), Dominick Cruz (2), Raphael Assunção(3), Jimmie Rivera(4), Marlon Moraes (5), e os Johns, Lineker (6) e Dodson (7).
     
    Mas o tempo joga a seu favor. Se estiver cercado de bons managers e contar com a boa vontade dos matchmakers do UFC, Sean pode construir sua carreira sem pressa. O momento é de treinar e adicionar, luta a luta, mais armas a seu arsenal.
     
    O fato é que "Sugar" O'Malley agradou ao patrão não só pelo “estilão irmãos Diaz” de ser, mas principalmente pelo estilo versátil e espírito guerreiro de lutar até o final da luta com Soukhamthath mesmo tendo machucado o tornozelo. No final recebeu o anúncio da vitória deitado no Octógono, numa cena que me remeteu a famosa vitória de Ronaldo Jacaré sobre Roger Gracie, com o braço quebrado, na final do mundial de 2008.
     
    Muito aplaudido pelos fãs o garoto levou pra casa um bônus de US$ 50 mil por sua exibição. O novo talento terá tempo de sobra para curtir o presente, afinal de contas após o evento, a NSAC lhe deu uma suspensão de quase 5 meses em decorrência de sua contusão.
     
    Mas voltando à pergunta, só o tempo dirá se O'Malley está mais para Sage Northcutt, irmãos Diaz ou Max Holloway.

  2. O Bellator pode desembarcar no Brasil ainda este ano, capitaneado pela lenda Wanderlei Silva. Em entrevista ao blog “Luta-Livre”, do site “Gazeta do Povo”, o ex-campeão do Pride revelou que recebeu carta branca da organização para negociar a vinda do evento para o país.

    Segundo ele, o plano é promover a edição no segundo semestre de 2018, na Arena da Baixada, em Curitiba, com estrelas brasileiras no card, tendo como luta principal um novo duelo entre ele e o norte-americano Quinton Jackson.

    “Eu vou fazer a luta principal e estou querendo me lançar como organizador. Tenho o evento, tenho o local, estou na luta principal. É só encaixar as peças”, revelou o “Cachorro Louco”. “Coloca os dois irmãos Pitbull (Patricky e Patrício), que estão bem no evento, o nosso campeão Rafael Carvalho e o Goiti Yamauchi, que é daqui de Curitiba. Está feito o evento. O Bellator está muito interessado no mercado brasileiro e Curitiba seria o local perfeito”.

    A última luta de Wanderlei Silva em Curitiba foi em 2000, pelo Meca. Na oportunidade, ele nocauteou Toddy Medina com joelhadas em apenas 39 segundos de luta. Wanderlei atualmente vem de derrota para Chael Sonnen, na sua única luta no Bellator até aqui, em junho do ano passado.

    http://portaldovaletudo.com.br/wanderlei-silva-revela-que-trabalha-para-promover-edicao-do-bellator-na-arena-da-baixada/


  3. No último sábado, pelo UFC 220, em Boston-EUA, Stipe Miocic e Daniel Cormier venceram e mantiveram os cinturões dos pesados e dos meio-pesados, respectivamente. Nos bastidores do evento, Dana White manifestou o desejo de casar um confronto entre os dois valendo o título dos pesados.

    “Ele (Daniel Cormier) não gosta da ideia de subir de divisão por causa da sua relação com o Cain Velasquez, mas ele pode lutar, e se o Cain voltar, ele pode desistir do cinturão, se for isso que ele escolher fazer. Mas eu acho que Stipe e Daniel seria uma luta divertida”, disse o presidente do UFC ao canal oficial da organização.

    Vale lembrar que Daniel Cormier já foi campeão dos pesos pesados no extinto Strikeforce, e só desceu para os meio-pesados porque, quando chegou ao UFC, o campeão da categoria de cima era seu companheiro de treino e amigo Cain Velasquez.

    http://portaldovaletudo.com.br/dana-white-sugere-superluta-entre-stipe-miocic-e-daniel-cormier-seria-divertido/

     


  4. No próximo domingo um dos maiores lutadores de todos os tempos sairá de cena. Em entrevista ao podcast do UFC, Vitor Belfort afirmou que a luta contra Uriah Hall, que acontece em St. Louis-EUA, será a última de sua vitoriosa carreira, iniciada no longínquo ano de 1996, ou seja, há mais de 20 anos.

    “Esta é a minha luta de aposentadoria. Depois disso, vou me aposentar. Agradeço as outras organizações pelos convites feitos para eu seguir lutando, mas meu corpo precisa de repouso”, declarou o “Fenômeno”.

    Aos 40 anos de idade, Vitor Belfort vai para a 41ª luta de sua carreira. No total, seu cartel é de 26 vitórias – 18 de3las por nocaute –, 13 derrotas e um recente no-contest. Ao pendurar as luvas, ele voltará suas atenções exclusivamente aos mundo dos negócios.

    “Desenvolvi um negócio próprio, uma franquia de um sistema de treinamento em grupo. Encerro meu ciclo como lutador, mas vou continuar ajudando o esporte, só que de outra forma. Cada um sabe o momento certo de iniciar e encerrar uma carreira, e a minha hora chegou”, afirmou o ex-campeão do UFC.

    UFC Fight Night

    St-Louis, EUA

    Domingo, 14 de janeiro de 2018

    CARD PRINCIPAL (1h, no horário de Brasília):
    Peso-pena: Jeremy Stephens x Doo Ho Choi
    Peso-médio: Uriah Hall x Vitor Belfort
    Peso-mosca: Paige VanZant x Jessica-Rose Clark
    Peso-meio-médio: Kamaru Usman x Emil Meek

    CARD PRELIMINAR (21h, no horário de Brasília):
    Peso-pena: Darren Elkins x Michael Johnson
    Peso-leve: James Krause x Alex White
    Peso-leve: Matt Frevola x Marco Polo Reyes
    Peso-meio-médio: Thiago Alves x Zak Cummings
    Peso-mosca: Kalindra Faria x Jessica Eye
    Peso-galo: Talita Bernardo x Irene Aldana
    Peso-palha: Danielle Taylor x JJ Aldrich
    Peso-pena: Mads Burnell x Michael Santiago
    Peso-galo: Kyung Ho Kang x Guido Cannetti

    http://portaldovaletudo.com.br/vitor-belfort-anuncia-aposentadoria-apos-luta-de-sabado-minha-hora-chegou/


  5. Renan Barão está de compromisso marcado no UFC. Ode acordo com o jornal “Orlando Sentinel”, o ex-campeão dos galos enfrentará o norte-americano Brian Kelleher no dia 24 de fevereiro, em Orlando-EUA.

    O brasileiro vive a pior sequência da carreira, tendo perdido quatro das últimas seis lutas que disputou. A mais recente foi em julho do ano passado, quando foi dominado por Aljamain Sterling. Será a primeira apresentação do potiguar sob a bandeira da American Top Team.

    Brian Kelleher venceu duas das três lutas que fez no Ultimate, onde estreou em junho do ano passado, com vitória por finalização sobre o brasileiro Iuri Marajó. No mês seguinte, foi finalizado por Marlon Vera, se recuperando três meses depois ao vencer Damian Stasiak por nocaute técnico.

    http://portaldovaletudo.com.br/na-busca-da-recuperacao-renan-barao-volta-ao-octogono-em-fevereiro-contra-brian-kelleher/


  6. Vivendo o momento mais delicado de sua carreira no MMA, Lyoto Machida parou para ouvir as críticas do mestre de Karatê Vinicio Antony, que há tempos, inclusive em algumas entrevistas ao PVT, aponta o distanciamento de sua modalidade raiz como o principal motivo da má fase. De volta ao octógono no dia 03 de fevereiro, quando faz a luta principal do UFC Belém contra o invicto norte-americano Eryk Anders, o brasileiro recorreu à ajuda do antigo treinador para tentar reviver os momentos de glória.

    “Ele me questionou no que poderia melhorar”, revelou Vinicio Antony ao PVT. “O que aconteceu com o Lyoto foi um acidente de percurso, aconteceu com muita gente dentro do MMA. Estava conversando com o Flávio Canto… a Ronda Rousey foi uma que sofreu esse efeito… começa a treinar Boxe demais, acha que pode lutar Boxe e esquece a raiz, que é do Judô. A gente tem pouca gente que teve esse sucesso nessa transição, como o Rafael Dos Anjos, que é oriundo do Jiu-Jitsu e hoje em dia está arrebentando no Muay Thai, mas isso é raro de acontecer. O ideal é que o atleta preserve as características dele e consiga só complementar o jogo com as outras artes”.

    Lyoto iniciou o camp no Rio de Janeiro sob a batuta de Vinicio Antony, que analisou detalhadamente o erro que supostamente facilitou para os recentes nocautes sofridos pelo Karateca em suas últimas lutas.

    “O Lyoto acabou fazendo uma transição perigosa. A questão de treinar muito Muay Thai tornou o jogo do Lyoto mais previsível, ele caminha dentro da distância de uma maneira perigosa para um lutador de Karatê, porque o lutador de Karatê sabidamente não tem grandes esquivas pendulares como no Boxe e também não tem uma guarda muito bem postada, então isso tem dificultado a performance do Lyoto e facilitado a leitura para os adversários, que hoje leem o jogo do Lyoto com uma facilidade muito maior”.

    Em relação ao próximo adversário, que venceu todas as 10 lutas de MMA que disputou na carreira, sendo seis por nocaute, o professor em Educação Física Vinicio Antony aponta o condicionamento como seu principal trunfo, mas exalta a “infinita” superioridade técnica de Lyoto Machida como o fator que deve desequilibrar o duelo.

    “O Eryk Anders é um atleta muito forte, oriundo do futebol americano, tem um condicionamento físico privilegiado, é um cara que dá o mesmo ritmo para a luta do primeiro ao último round, imprime a mesma cadência, o mesmo ritmo, é um cara muito bem condicionado. Dito isto, no resto, ele é o que eu chamo – de maneira respeitosa – um pato dentro do MMA. O que é isso? Ele nada, ele anda e ele voa, mas ele nada mal, ele anda mal e ele voa mal, exatamente como um pato. Ele não é especialista em nenhuma arte marcial, não domina os fundamentos de nenhum arte marcial, nem no chão, nem em pé e nem no Wrestling. O Lyoto tem uma qualidade técnica infinitamente superior. Se o Lyoto tiver tranquilidade e impor seu jogo técnico para cima dele, deve vencer sem problemas. Acredito que uma vitória por nocaute no segundo ou no terceiro round, no máximo”.

    http://portaldovaletudo.com.br/vinicio-antony-aponta-erros-que-levaram-lyoto-pior-fase-da-carreira-e-aposta-em-nocaute-sobre-o-pato-eryk-anders/


  7. O UFC Belém, que acontece no dia 03 de fevereiro, já tem sua luta principal definida, e terá como protagonista um anfitrião. Baiano radicado na capital paraense, Lyoto Machida enfrentará o invicto norte-americano Eryk Anders. A informação foi noticiada pelo “MMA-Today”.

    O brasileiro, de 39 anos, vive uma das piores fases da carreira. Ex-campeão do UFC, ele não vence desde 2014. De lá para cá foram três derrotas em sequência, além de uma suspensão de mais de um ano por uso de substância proibida.

    Nove anos mais jovem que Machida, Anders estreou no MMA profissional há pouco mais de dois anos. Diferentemente de Machida, ele vive grande fase, já que venceu todas as 10 lutas profissionais que disputou – as duas últimas pelo UFC, sobre os brasileiros Rafael Sapo e Markus Maluko, respectivamente.

    UFC Belém

    Sábado, 03 de fevereiro de 2018

    Card em construção

    Peso-médio: Lyoto Machida x Eryk Anders
    Peso-mosca: Valentina Shevchenko x Priscila Pedrita
    Peso-médio: Thiago Marreta x Anthony Smith
    Peso-mosca: Deiveson Alcântara x Joseph Morales
    Peso-pesado: Marcelo Golm x Timothy Johnson
    Peso-palha: Polyana Viana x Maia Stevenson

    http://portaldovaletudo.com.br/lyoto-machida-enfrenta-norte-americano-invicto-na-luta-principal-do-ufc-belem/


  8. Neste sábado, em Detroit-EUA, Alex Cowboy vai tentar emplacar a terceira vitória consecutiva no UFC. Pela frente ele terá o havaiano Yancy Medeiros, de quem ele revelou ser fã, embora tenha deixado claro que, na hora em que o octógono fechar, a estratégia é buscar o nocaute.

    “Sou fã desse cara. Infelizmente a gente vai bater de frente, e eu vou sair campeão. O estilo dele é maneiro. Eu também sou fã do Cerrone e acabei lutando com ele. Nosso trabalho é esse, tem que saber separar amizade de trabalho, então vamos trocar porrada”, disse o meio-médio em bate-papo com os fãs através do Facebook oficial do UFC.

    Assim como o brasileiro, Medeiros também vem de duas vitórias em sequência, a última, um nocaute sobre o Erick Silva em junho deste ano. Sua derrota mais recente foi para Francisco Massaranduba numa guerra de três rounds.

    “Muito boa esta luta para a gente, somos dois trocadores, e espero que ele venha para trocar, porque chão não vale a pena, já que ele é trocador. Quero uma luta igual ele fez com o Massaranduba, sair na porrada o tempo todo”, almeja.

    Perguntado por um fã se deseja lutar no UFC Belém, marcado para 03 de fevereiro, Cowboy não só deu uma resposta positiva, como também apontou um adversário de sua preferência, o norte-americano Colby Covington, que vem ofendendo o Brasil.

    “Vou pedir (para lutar em Belém), quero sim, quero lutar com um americano lá, pode botar qualquer um, ainda mais aquele cara que falou mal do Brasil. Ele que espere a gente, tem muito brasileiro querendo a cabeça dele. Quer falar mal do Brasil? Fala mal do brasileiro que você vai lutar, mas não fala do Brasil, não, pois tem muita gente boa lá, tirando os políticos”.

    Por fim, Cowboy, 15º do ranking dos meio-médios do UFC, não reclama por ter recebido um adversário não ranqueado, que é o caso de Yancy Medeiros, e revela sua única exigência.

    “Não importa ( o adversário). Está me dando luta, eu quero lutar e o mais importante é isso, eu só não quero ficar sem lutar. Eu sou azarão. Todo mundo me chama de azarão, nas bancas de apostas estou sempre lá embaixo, estou sempre surpreendendo as pessoas e é melhor assim (risos)”.

    UFC 218

    Detroit, EUA

    Sábado, 02 de dezembro de 2017

    CARD PRINCIPAL (a partir de 1h, horário de Brasília):
    Peso-pena: Max Holloway x José Aldo
    Peso-pesado: Francis Ngannou x Alistair Overeem
    Peso-mosca: Henry Cejudo x Sergio Pettis
    Peso-leve: Eddie Alvarez x Justin Gaethje
    Peso-palha:Tecia Torres x Michelle Waterson

    CARD PRELIMINAR (a partir de 21h15, horário de Brasília):
    Peso-leve: Paul Felder x Charles do Bronx
    Peso-meio-médio: Yancy Medeiros x Alex Cowboy
    Peso-leve: Drakkar Klose x David Teymur
    Peso-palha: Cortney Casey x Felice Herrig
    Peso-meio-médio: Abdul Razak Alhassan x Sabah Homasi
    Peso-meio-Pesado: Jeremy Kimball x Dominick Reyes
    Peso-palha: Amanda Cooper x Angela Magaña
    Peso-pesado Allen Crowder x Justin Willis

    http://portaldovaletudo.com.br/cowboy-revela-ser-fa-de-yancy-medeiros-e-manda-recado-colby-covington-no-brasil-so-tem-gente-boa-tirando-os-politicos/


  9. Nesta semana, Ronaldo Jacaré revelou que o UFC planeja colocá-lo frente a frente contra Derek Brunson no card de Belém, programado para o dia 03 de fevereiro. Embora o norte-americano ainda não tenha confirmado se aceita ou não o desafio, o brasileiro já deu início à preparação.

    Caso confirmado, o duelo será uma revanche de uma luta que aconteceu em 2012, pelo extinto Strikeforce, e na oportunidade, Jacaré venceu por nocaute aos 41 segundos de luta. Apesar disso, ele descarta qualquer vantagem.

    “É uma nova luta. Eu não posso contar com a primeira luta entre a gente, até porque de lá para cá ele evoluiu bastante, tanto que vem de uma boa vitória sobre o Lyoto no Brasil, fez um bom trabalho. Estou focado no Derek Brunson de agora, nem penso na luta que a gente teve”, garante. “São momentos diferentes. Estou vindo de uma lesão séria, voltei a treinar tem duas semanas e acredito que em fevereiro vou estar 100% preparado para enfrentá-lo. Vejo ele como um adversário duro e que evoluiu bastante nesse tempo. Será um bom desafio para o meu retorno”, analisa.

    Morando na Flórida há cerca de quatro meses, Jacaré treina na academia Fusion X-Cel, uma filial da American Top Team que, segundo ele, tem um excelente material humano e muitos especialistas em wrestling, modalidade que motivou sua mudança para os EUA.

    “A família se adaptou bem aqui e eu encontrei um local para fazer meus treinamentos e evoluir no wrestling, o que foi o motivo da minha vinda. Além da Fusion X-Cel, a gente também faz um intercâmbio na academia do Paul Rodriguez, que também é uma filial da American Top Team, onde tem atletas do UFC e muito material humano para trocar conhecimento”.

    http://portaldovaletudo.com.br/treinando-em-filial-da-att-jacare-analisa-revanche-contra-brunson-ele-e-duro-e-evoluiu-bastante/


  10. De volta ao posto de campeão meio-pesado do UFC graças ao doping de Jon Jones, Daniel Cormier revelou em entrevista ao programa “Giro Combate” que sua próxima defesa de cinturão será contra o suíço Volkan Oezdemir. Data e local ainda não foram definidos.

    Daniel Cormier conquistou o cinturão meio-pesado do UFC em 2015 e defendeu com sucesso nas lutas contra Alexander Gustafsson e Anthony Johnson. Em sua última luta, em julho deste ano, foi nocauteado por Jon Jones, mas como o oponente caiu no doping, o resultado foi anulado.

    Aos 28 anos de idade, o suíço Volkan Oezdemir chegou ao UFC em fevereiro deste ano e já possui uma sequência de três vitórias dentro da organização, as duas últimas por nocaute no primeiro minuto, contra Misha Cirkunov e Jimi Manuwa.

    http://portaldovaletudo.com.br/daniel-cormier-revela-que-sua-proxima-defesa-cinturao-sera-contra-volkan-oezdemir/


  11. Empresários de Anderson Silva, Ed Soares e Jorge Guimarães, o Joinha, estarão de olho no duelo entre Michael Bisping e Georges St-Pierre neste sábado em Nova York. Embora garantam que o foco atual é a luta do brasileiro contra Kelvin Gastelum, marcada para o próximo dia 25 na China, eles não negam o interesse em promover uma grande luta entre Spider e Bisping ou St-Pierre.

    Mais conservador, Joinha não esconde a torcida a favor do atual campeão dos médios, Michael Bisping, e explica o porquê.

    “A gente corre um risco muito grave caso o St-Pierre vença. Tudo pode acontecer nesta luta, mas espero que o Bisping vença porque essa é uma revanche que para mim, não que faça mais sentido, mas meu medo é o St-Pierre vencer essa luta e ‘sentar’ no cinturão”, justificou.

    Ed Soares também acredita que a revanche é uma possibilidade mais viável, mas elege um duelo contra St-Pierre como sendo o dos seus sonhos.

    “Seria uma luta dos sonhos. Eu adoraria ver esta luta, é a luta que o mundo quer assistir, o Ultimate quer ver, ia ser bom para os atletas, bom para o esporte, bom para todo mundo. Se isso acontece, Deus sabe o que faz”.

    A revanche entre Anderson Silva e Michael Bisping é pleiteada pelo staff do brasileiro desde o anúncio do resultado da luta entre eles, em fevereiro de 2016. Naquela ocasião, o inglês venceu por decisão unânime, mas para muitos teria sido nocauteado com uma joelhada no final do terceiro round.

    O confronto entre Anderson Silva e Georges St-Pierre era imaginada por fãs de todo o mundo quando os dois dominavam suas categorias no UFC, sendo os maiores recordistas de defesas de cinturão, entre 2007 e 2013.

    http://portaldovaletudo.com.br/empresario-de-anderson-silva-nao-esconde-torcida-por-bisping-na-luta-contra-st-pierre/


  12.  

    Aos 26 anos de idade e com um perfeito cartel de 10 vitórias em 10 lutas, o peso médio Paulo Borrachinha tem neste sábado seu maior desafio desde que se tornou profissional de MMA. Pelo UFC 217, em Nova York, o mineiro enfrenta o ex-campeão dos meio-médios Johny Hendricks. Seu empresário, Wallid Ismail esbanja confiança, aposta em vitória por nocaute e projeta um futuro brilhante para o pupilo.

    “Ele é dedicado, é focado, chega a ser um psicopata. Ele quer realmente ser campeão e eu acredito que ele vai ser campeão do UFC. Ele tem tudo que um campeão precisa ter, que é a determinação e a vontade de vencer, e treina realmente como um campeão. Acredito que ele vai nocautear e em breve vamos ter mais um campeão do UFC, que é o Borrachinha”, acredita.

    Além de, até agora, não ter dado chances aos adversários que enfrentou, Paulo Borrachinha também chama atenção pela boa desenvoltura à frente das câmeras com declarações sempre confiantes, o que faz Wallid Ismail compará-lo ao irlandês Conor McGregor.

    “O Borrachinha toca o terror, mas vai lá e faz, sai na porrada, porque o lutador tem que sair na porrada. Isso sem dúvida nenhuma o McGregor faz e o Borrachinha faz, e eu comparo muito o McGregor ao Borrachinha, só que o Borrachinha é ‘real deal’, nunca perdeu, invicto e venceu todas as lutas no primeiro round, só uma foi para o segundo”.

    http://portaldovaletudo.com.br/wallid-ismail-compara-borrachinha-mcgregor-e-aposta-em-nocaute-sobre-johny-hendricks/


  13. Joanna Jedrzejczyk está prestes a igualar um importante recorde no UFC: o de defesas bem sucedidas de títulos na divisão feminina. Ronda Rousey lidera esta estatística, com seis, e a polonesa poderá igualar a ex-campeã caso vença Rose Namajunas neste sábado, no UFC 217. Em entrevista ao “Revista Combate” na última terça-feira, a campeã peso-palha falou da possibilidade.

    “Esses números significam muito pra mim. A Ronda é uma amiga, tenho uma ótima relação com ela, mas é bom para mim, bom para o UFC, é legal igualar esse recorde e depois passar com sete defesas de títulos na minha categoria. Eu disse alguns dias atrás que seria minha décima quinta luta no MMA, e continuo invicta. Será minha sexta defesa de título. Agora estou lutando pelo meu legado, pelo que vou deixar. Isso é o que eu dizia algumas lutas atrás, e é o que continuo dizendo. Quero me aposentar invicta, não penso em perder ou sair. E essas lutas me estimulam, me incentivam a treinar mais e quero quebrar ainda mais os recordes.

    Famosa pelo alto nível na luta em pé, a campeã contou que treina na ATT com Gezari Matuda, multi-campeã na Arte Suave, e revelou um ousado plano para seu futuro.

    “Eu treino com as melhores do mundo, me preparo com os melhores e no futuro serei campeã do ADCC”, garantiu.

    UFC 217
    Nova York, EUA

    Sábado, 04 de novembro de 2017

    CARD PRINCIPAL (a partir de 1h, horário de Brasília):

    Peso-médio: Michael Bisping x Georges St-Pierre
    Peso-galo: Cody Garbrandt x T.J. Dillashaw
    Peso-palha: Joanna Jedrzejczyk x Rose Namajunas
    Peso-meio-médio: Stephen Thompson x Jorge Masvidal
    Peso-médio: Johny Hendricks x Paulo Borrachinha

    CARD PRELIMINAR (a partir de 20h30, horário de Brasília):

    Peso-leve: James Vick x Joe Duffy
    Peso-pesado: Walt Harris x Mark Godbeer
    Peso-meio-pesado: Michael Oleksiejczuk x Ion Cutelaba
    Peso-meio-médio: Randy Brown x Mickey Gall
    Peso-pesado: Alexey Oliynyk x Curtis Blaydes
    Peso-meio-pesado: Ovince Saint Preux x Corey Anderson
    Peso-galo: Aiemann Zahabi x Ricardo Carcacinha

    http://portaldovaletudo.com.br/prestes-igualar-recorde-de-ronda-joanna-jedrzejczyk-projeta-outro-titulo-serei-campea-do-adcc/


  14. Após rumores e desencontros, enfim o UFC marcou o duelo entre Edson Barboza e Khabib Nurmagomedov. O combate que deve decidir o próximo desafiante ao cinturão dos leves está programado para acontecer no dia 30 de dezembro, em Las Vegas. Minutos depois da confirmação da luta, o brasileiro falou dos assuntos que envolvem o encontro.

    Em relação ao duelo de estilos, entre um exímio striker e um eficiente grappler, Edson Barboza não se mostra muito preocupado com o provável antijogo do russo. Além disso, discorda de muitos quando afirma que não acha o jogo de Nurmagomedov chato.

    “O plano de luta sempre é: vai lá e se divirta”, garante. “É uma luta de MMA, então se ele acha que o jeito mais fácil de vencer uma luta é agarrando, eu entendo. E é muito eficiente, porque ele nunca perdeu uma luta. Eu sou um amante da luta agarrada, estou ‘in love’ com o Jiu-Jitsu e adoro assistir, adoro treinar Jiu-Jitsu, Wrestling, e não acho chato, não”.

    Sobre o confronto Brasil x Rússia, que é considerado um clássico desde a época do Vale-Tudo, Barboza exalta os lutadores brasileiros.

    “Eles (russos) são cascas-grossas como os brasileiros. Me fala aí, quantos russos já ganharam o cinturão do UFC? Não existe povo mais casca-grossa que a gente, pode ter certeza”.

    Embora ainda não seja oficial, tudo indica que Conor McGregor e Tony Ferguson lutarão pela unificação do cinturão. Sendo assim, o vencedor do confronto, teoricamente, seria o adversário do vencedor do duelo entre Edson Barboza e Khabib Nurmagomedov. Embora um combate contra o irlandês traga mais retorno, tanto financeiro quanto midiático, o brasileiro não esconde sua preferência por Ferguson.

    “Para mim, ele (McGregor) tem o cinturão, mas o campeão é o Ferguson, por tudo o que ele fez pela divisão”, aponta, garantindo sua torcida pelo norte-americano e justificando. “Para fazer a revanche e porque o Ferguson é o verdadeiro campeão da categoria”.

     

     

  15. Francisco Massaranduba estava vindo de uma incrível sequência de sete vitórias consecutivas até esbarrar em Kevin Lee em março deste ano. No último sábado, o piauiense mostrou que não deixou se abater pelo tropeço e voltou a vencer. A vítima da vez foi o também experiente Jim Miller, superado via decisão unânime. Aos 39 anos de idade, o atleta da Evolução Thai não quer saber de descanso e já planeja o retorno ao octógono.

    “Os dois últimos lutadores que lutaram com ele (Jim Miller) foram Anthony Pettis e o outro foi o… Max Holloway? (na verdade ele quis dizer Dustin Poirier). Esses dois adversários é uma boa luta para o Massaranduba. Qualquer hora que eles quiserem lutar com o Massaranduba vai estar pronto para eles”, garantiu.

    Contra Jim Miller, embora tenha perdido o primeiro round, Massaranduba não deixou dúvidas sobre sua vitória. Apesar disso, ele se mostrou bastante crítico quanto a sua performance.

    “Fiquei devendo um pouco como Jim Miller, porque eu treinei para nocautear ou finalizar ele. Juro para vocês que eu treinei todo o santo dia, não perdi nenhum treino, fazia quatro treinos por dia, e no dia que eu pensava que meu corpo estava cansado, eu olhava para o meu moleque e falava: ‘Nem fod*** que eu vou ficar aqui. Vou treinar porque eu preciso dessa vitória’”.


  16. O nocaute sobre Jack Hermasson no UFC São Paulo no último final de semana foi o terceiro consecutivo do peso médio Thiago Marreta, que agora deve avançar algumas casas no ranking da categoria. Questionado logo após descer do octógono qual seria o próximo passo, o brasileiro citou Derek Brunson. Naquele momento, o norte-americano ainda não havia confirmado a vitória sobre Lyoto Machida.

    “O Derek Brunson é uma boa opção. Está lutando na mesma noite que eu, então ele vencendo ou perdendo do Lyoto eu aceito lutar com ele, basta ele aceitar”, respondeu o atleta da TFT.

    O nocaute do último sábado foi o sétimo de Thiago Marreta dentro do UFC, o que o torna o segundo maior nocauteador dos pesos médios, atrás apenas de Anderson Silva e Michael Bisping. Aos 33 anos de idade, ele admite que ainda tem muito a aprender, mas afirma que não tem tempo a perder.

    “É um risco, né (aceitar qualquer luta)? Eu já tenho 32 anos, não tenho que fazer plano de carreira, isso serve para um cara de 20 anos, 22, que entrou no UFC agora, eu já tenho 32 anos (na verdade tem 33), já não tenho tanto tempo assim para esperar seis meses, oito meses… Eu tenho que lutar e vencer, o momento é agora, eu me sinto bem, estava bem treinado, sem lesão, então tenho que lutar”, explicou.

    http://portaldovaletudo.com.br/apos-3o-nocaute-consecutivo-thiago-marreta-quer-enfrentar-derek-brunson-o-momento-e-agora/


  17. Colby Covington conseguiu o que queria. Além de derrotar Demian Maia na penúltima luta do UFC São Paulo, por decisão unânime, o norte-americano também terminou como o lutador mais comentado do evento, mesmo que para o mal, já que suas ofensas aos brasileiros repercutiu de forma negativo entre o público e até mesmo entre seus companheiros de American Top Team, equipe fundada e formada por muitos brasileiros.

    Em entrevista ao PVT nos bastidores do evento, Eduardo Alonso, empresário de Demian Maia, revelou que o falastrão pediu desculpas a eles logo após a luta e confessou que encarna um personagem para tentar chamar a atenção.

    “Os dois foram juntos para sala médica tomar pontos, o Colby também se machucou, se cortou, e lá ele falou comigo: ‘Espero que você saiba que isso é só um personagem, é só marketing, para vender. Optei por isso e preciso disso para me promover. Eu respeito muito o Demian, ele é uma lenda, foi uma luta muito dura, eu sou fã dele, sou grappler também, acompanho a carreira dele, ele foi guerreiro, e por favor fala para ele que eu sou fã dele e isso é só um personagem’. Acho que ele não vai gostar de ver eu falando isso aqui. Enfim, quem conhece o Sonnen nos bastidores sabe que ele nos bastidores também é um gentleman, então a gente tem que respeitar, cada um se promove do jeito que acha que deve se promover, não é o que eu faria, mas para ele parece estar dando certo”.

    Em relação aos próximos passos de Demian Maia, Eduardo Alonso revelou que o meio-médio, que completa 40 anos no próximo dia 06, manifestou o desejo de fazer a última luta que possui no contrato com o UFC. Porém, o empresário afirmou que entende caso o atleta resolva encerrar a carreira de atleta de MMA.

    “Muito difícil falar de futuro imediato agora, o que eu posso te dizer é que no vestiário depois da luta ele falou que quer continuar lutando, falou em dois anos, um ano e meio mais de carreira, mas isso é muito subjetivo, é a dinâmica do dia a dia que vai dizer. Ele tem mais uma luta no contato e eu acredito que ele vá fazer essa luta, mas vai depender muito do contexto”, contou. “O que vai dizer é o futuro dele é a vontade dele, pois é muito normal se ele começar a ficar de saco cheio também, porque ele está há muito tempo na estrada, já fez muita coisa pelo Jiu-Jitsu brasileiro, acho que ele não tem que provar mais nada para ninguém, e enquanto ele estiver treinando bem, rendendo bem e querendo, eu acho que ele vai continuar lutando”.

    A derrota no último sábado foi a segunda consecutiva de Demian Maia, que antes de ser derrotado para Tyron Woodley na disputa de cinturão dos meio-médios ostentava uma sequência de sete vitórias. Ao todo, o faixa preta de Jiu-Jitsu possui um cartel de 25 vitórias e oito reveses, e disputou os cinturões dos médios, em 2010, quando perdeu para Anderson Silva, e mais recentemente o da atual categoria.


  18. As ofensas desferidas por Colby Covington ao público do Brasil após a vitória sobre Demian Maia no UFC São Paulo do último sábado repercutiram de forma negativa até mesmo dentro de sua própria equipe, a American Top Team, fundada e formada por muitos brasileiros.

    Um dos líderes da equipe é o carioca Marcos Parrumpinha, que em entrevista ao PVT desaprovou as declarações do atleta e afirmou que os líderes da American Top Team irão se reunir para analisarem o caso. Em relação a uma provável punição por parte do UFC, o treinador defende o lutador.

    “Se o UFC vai tomar algum tipo de punição, de medida, eu não sei. Acho meio estranho porque o McGregor fez isso com o Aldo e não foi punido, Chael Sonnen fez isso com o Minotauro e com o Anderson Silva e não foi punido… Punir o Colby? Acho isso estranho. Com relação à American Top Team é outra coisa. A gente vai ter uma conversa entre os treinadores, uma conversa com o dono da American Top Team, que é o Dan Lambert, e a partir daí vamos tomar decisões para o melhor não só do nosso relacionamento com o mundo do MMA, mas também (dentro) da American Top Team”.

    Para Parrumpinha, o estilo falastrão de Covington é válido, desde que não ultrapasse os limites do bom senso, o que, para ele, foi o erro cometido pelo norte-americano.

    “Acho que ele foi extremamente infeliz nas declarações. Não me importo se ele fala mal dos adversários dele, Apesar de que o Demian é um cara excelente como pessoa, mas é uma coisa do business, se ele quer falar mal do adversário, é um direito dele. Só não acho legal quando ele começa a falar mal de uma nação, principalmente sendo do povo brasileiro, do qual eu faço parte, então eu acho que ele foi extremamente infeliz nesse ponto”.

    http://portaldovaletudo.com.br/american-top-team-fara-reuniao-para-analisar-postura-de-colby-covington-afirma-treinador/

     

  19.  

    José Aldo está de volta ao Jiu-Jítsu. O primeiro desafio do agora ex-campeão dos penas do UFC em seu retorno ao tatame será no Internacional de Masters da IBJJF, conforme divulgou a conta oficial da CBJJ no Instagram. O evento acontece nos dias 28, 29 e 30 de julho, no Tijuca Tênis Clube, Rio de Janeiro.

    De acordo com informações apuradas pela Graciemag, o lutador da Nova União, que completa 31 anos em setembro, está inscrito na divisão dos leves (até 76kg com o quimono) na categoria Master 1 (atletas de 30 a 35 anos).

    José Aldo disputou alguns campeonatos de Jiu-Jítsu no início dos anos 2000. Na época peso-pluma (até 64kg), o manauara venceu a Copa do Mundo da CBJJO na faixa-marrom, em 2004, e um Campeonato Brasileiro na faixa-roxa, em 2003.

    Em outubro do ano passado, enquanto decidia seu futuro no UFC, José Aldo já ventilava a possibilidade de voltar a competir de quimono.

    “Eu vim do jiu-jítsu, se puder estar amanhã vivendo isso de novo, competindo, no dia a dia, para mim vai ser bom. Mas vou dar um passo de cada vez. Primeiro vou sentar com eles e tomar uma decisão certa”, disse em entrevista ao programa “SporTV News” na época.

    http://portaldovaletudo.com.br/jose-aldo-veste-o-quimono-e-tem-retorno-as-competicoes-de-jiu-jitsu-marcado/

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  20.  

    Rousimar Toquinho fez mais uma vítima com seu conhecido, temido e eficiente leg-lock. A vitima da vez foi o russo Alexei Ivanov, que bateu em menos de um minuto de luta na 70ª edição do Fight Nights Global, realizado nesta sexta-feira, na Rússia.

    A última vitória de Rousimar Toquinho havia sido sobre Jake Shields em agosto de 2015, ainda pelo WSOF. De lá para cá o brasileiro acumulou dois nocautes sofridos: para Emil Weber Meek, na Itália, e Michael Materia, na Polônia.

    http://portaldovaletudo.com.br/video-rousimar-toquinho-finaliza-russo-em-sua-estreia-no-fight-nights-global/


  21. Menos de dois meses após ser nocauteado por Stipe Miocic na disputa de cinturão dos pesos pesados, Junior Cigano já tem um novo compromisso marcado. O brasileiro enfrenta o perigoso francês Francis Ngannou no card do UFC 215, marcado para o dia 9 de setembro, em Edmonton, Canadá.

    Ex-campeão da categoria, Cigano vem de um retrospecto irregular desde a primeira derrota para Cain Velásquez, em 2012. De lá para cá, o brasileiro intercalou vitórias e derrotas, tendo somado três triunfos e três reveses.

    Grata surpresa na categoria, Ngannou venceu todas as cinco lutas que fez no UFC, organização na qual estreou em 2015. De suas cinco vitorias, quatro foram por nocaute e uma por finalização. Na carreira, são 10 vitórias, sendo seis nocautes e quatro finalizações. Sua única derrota, que aconteceu em 2013, foi por decisão.

    http://portaldovaletudo.com.br/junior-cigano-enfrenta-francis-ngannou-no-ufc-215-em-setembro/


  22. Se houvesse uma eleição para escolher o melhor evento de MMA de todos os tempos, certamente a final do Pride GP dos médios, realizada em Tokyo, no dia 28 de agosto de 2005, estaria entre os mais votados.

    Nesta noite, além de assistir ao tão aguardado confronto entre Wanderlei Silva e Ricardo Arona, os fãs japoneses puderam ver o nascimento de Maurício Shogun, que nocauteou na mesma noite Alistar Overeem e Arona, vingando o parceiro de treinos e se transformando no novo Número 1 dos médios. Para completar, Fedor e Cro Cop fizeram um lutaço valendo o cinturão dos pesados e Werdum conseguiu sua segunda finalização no evento.

    Como vimos na última edição da PVT Mag, depois de eliminarem dois lutadores cada, Ricardo Arona, Maurício Shogun, Wanderlei Silva e Overeem se classificaram para a final do torneio, que foi realizada dois meses depois na mesma Saitama Super Arena.

    Obviamente os organizadores não colocariam os dois atletas da Chute Boxe para se enfrentarem na primeira luta da noite, e depois das alfinetadas entre Overeem e Wanderlei, acreditava-se que os promotores colocassem os dois para se pegarem, mas se isso ocorresse perderiam a chance de realizar o combate que deu origem à rivalidade entre Chute Boxe e BTT: Ricardo Arona e Wanderlei Silva.

    Desde o desentendimento no café da manhã no Tokyo Hilton no Pride 16 que os dois sonhavam em se enfrentar e os japoneses não perderiam esta chance.

    Wanderlei x Arona e a fúria do guerreiro

    Uma reportagem de 10 páginas publicada pela maior revista especializada do Japão, a Kakutougi Tsushin, explicando todos os capítulos da rivalidade entre BTT e Chute Boxe e relembrando os confrontos que davam uma vantagem de 6 x 4 para a equipe curitibana aumentou ainda mais a expectativa em torno do mais pessoal confronto do Vale-Tudo mundial.

    Anos depois daquele desentendimento no café da manhã do hotel, finalmente Wanderlei e Arona voltaram a se encontrar olho no olho. “Vou te arrebentar”, prometeu Wanderlei. “Vamos ver amanhã no ringue”, respondeu Arona. Como eu era o único jornalista brasileiro na pesagem, fui praticamente juntado pelos colegas japoneses ansiosos em entender o significado daquela troca de gentilezas diante da gritaria das duas equipe. “Vamos Arona!!!!” , “Heeeeeyyy Wandeco !!!”

    No dia seguinte no ringue, porém, a animosidade da pesagem deu lugar a um enorme respeito mútuo. Ao contrário das lutas anteriores, Wanderlei não partiu para cima de Arona, se limitando a acertar chutes na parte interna da coxa. Do outro lado, o atleta da BTT respondia na mesma moeda, esperando a hora certa para dar o bote e levar o curitibano para o chão.

    E a oportunidade ocorreria de maneira surpreendente, com Arona desequilibrando Wanderlei após um low kick na perna do oponente. Quando Wanderlei caiu, Arona partiu para o pisão, entrando na guarda de Wanderlei, de onde passou a aplicar seu ground´n pound que definiria o primeiro round em favor do carioca. No final do round o juiz voltou a luta em pé e deu um cartão para Wanderlei.

    Ciente da vantagem de Arona no 1º round, Wanderlei voltaria mais agressivo no 2º, mas Arona continuaria surpreendendo ao aceitar a trocação. No fim do round Arona voltaria a derrubar Wandelei. Para mostrar superioridade, o atleta da BTT chegou a socar com as duas mãos. Quando o juiz decretou o fim da luta, Arona extravasou dando um grito estridente no rosto do oponente.

    Diante da clara superioridade do amigo, Paulão invadiu o ringue e acabou caindo com Arona montado por cima dele. No fim os dois se abraçaram. “Valeu campeão, você foi guerreiro”, disse a Wanderlei, me revelando na sequência que não tinha a intenção de desrespeitar o oponente na hora do polêmico grito: “Não quis desrespeitá-lo, aquilo foi coisa de fúria de guerreiro”.

    Declarações que marcaram a luta

    Ricardo Arona: “Ele dizia que eu tinha um Muaythaizinho. Venci ele em pé e no chão… Mas não quis desrespeitá-lo com aquele grito, aquilo foi coisa de fúria de guerreiro”

    Bebeo Duarte: “O cara agora é o Arona, batemos o Wanderlei”

    Com a derrota de seu principal símbolo, a Chute Boxe voltava ao vestiário em clima de funeral. Depois de assistir seu maior ídolo perder para o maior rival, Shogun teria que subir ao ringue para enfrentar Overeem já pensando numa final com Arona. Percebendo o abatimento do parceiro ao chegar ao vestiário, Wanderlei sabia da importância de seu empurrão. “Piá, vai com tudo que este título é seu”.

    Shogun tratoriza Overeem e Arona

    A força do ídolo fez a diferença. Depois de nocautear Quinton Jackson e vencer Rogério Minotouro numa histórica batalha, Shogun entrou seguro na semifinal como o único brasileiro dos 4 semifinalistas.

    Overeem, que havia prometido estragar a festa brasileira, até começou bem. Com quatorze centímetros de vantagem, o homem que eliminara Vovchanchyn e Belfort chegou a levar o brasileiro para o chão em duas oportunidades, em uma delas tentando encaixar sua temida guilhotina. Shogun aproveitou a tentativa para cair por cima e passar a dominar a luta. Depois de passar a guarda e castigar o holandês com joelhadas, o atleta da Chute Boxe levantou soltando tiros de meta. Na sequência permitiu que o holandês levantasse para lhe derrubar de novo, passar a guarda, montar e bater a até o juiz interromper. Estava definida a tão sonhada final entre Chute Boxe e BTT.

    Se Wanderlei respeitou muito Arona, o mesmo não se pode dizer de Maurício Shogun. Além do cinturão, o garoto tinha três motivações extras: 1) se vencesse vingaria Wanderlei e o irmão Ninja, que perdera para Arona no Pride 21; 2) garantiria a dianteira da Chute Boxe no confronto direto com a BTT no Pride (4×2). Em caso de derrota confirmaria Arona como terror da Chute Boxe (seria o 3º vencido pelo carioca) e selaria o empate com a equipe rival (3 vitórias para cada). “A derrota do Wandeco me motivou muito, entrei para nocautear”, contaria alguns minutos depois o novo campeão do GP.

    Quando a luta começou Shogun já partiu para cima tentando um chute rodado, Arona contra atacou cinturando Shogun e botando-o para baixo, mas o curitibano surpreendeu e atacou uma omoplata, que deixou o carioca em posição difícil por quase dois minutos. Arona escapou e a luta voltou em pé com shogun acertando um cruzado de direita, seguido de três joelhadas. Arona tonteou, mas conseguiu derrubar o oponente, que logo levantou.

    Após rápida troca de golpes foi Shogun que derrubou um já esgotado Arona, passando rapidamente sua guarda e chegando ao cem quilos, de onde acertou cotoveladas na costela e uma joelhada na cabeça. Na sequência, Shogun levantou e tentou um pisão, que passou de raspão, seguido por quatro socos que apagaram o atleta da BTT obrigando o juiz a interromper.

    “Minha maior infelicidade foi que logo no primeiro minuto de luta, quando clinchei para dar uma queda no Shogun, cai de cabeça com ele por cima, a partir dali já estava seminocauteado e não via mais nada… em condições normais acho que posso vencê-lo, mas isso é uma coisa mais pessoal, antes quero disputar o cinturão com o Wanderlei”, disse Arona.

    Declarações que marcaram a luta

    Ricardo Arona: “Estava mais desgastado que o Shogun. Na luta com o Wanderlei machuquei o ligamento do joelho, o pé, afundei a canela mas tomei uma infiltração e voltei pra lutar, coisa de guerreiro”

    Cristiano Marcelo: “O Shogun deu omoplata e passou a guarda do tetra campeão do ADCC. A Chute Boxe provou hoje que tem o melhor chão para o Vale-Tudo”

    Shogun: “Vinguei o Wandeco, nocauteei o Arona e ainda garanti o 4×2 em cima da BTT. Hoje é o dia mais feliz da minha vida”

    Paulão: “O Arona não deveria ter voltado. Se quebrou todo em 15 minutos com o Wanderlei, enquanto o Shogun veio inteirinho de quatro minutos com um frango dágua”.

    Rudirmar Fedrigo: “Para nós este Paulão é Paulinho. Ele não tem consistência, é reserva do GP e não tem peito de encarar o Ninja”.

    Wanderlei: “Agora que o evento acabou eu posso falar. Se nós dois fôssemos para a final o Shogun ia entregar o título para mim, mas eu queria dar pra ele, se for analisar os lutadores que pegamos ele merecia mais”

    O primeiro triângulo

    Outro brasileiro que brilhou neste evento foi Fabrício Werdum. Após estrear vencendo Tom Erikson, o gaúcho não deu chance ao parceiro de treinos de Fedor, Roman Zentsov. A luta serviu para apimentar o clima do confronto entre Fedor e Cro Cop, uma vez que Werdum, nessa época, treinava com o croata. Curiosamente Werdum finalizou Zentsov com o mesmo golpe que venceria Fedor cinco anos mais tarde, um armlock no triângulo a 6 minutos do 1º round.

    Fedor x Cro Cop

    Num evento com tantas lutas boas válidas pelo GP, os promotores do Pride ainda se deram o trabalho de casar o confronto de pesos pesados ais aguardado daquele ano, entre o campeão da categoria, Fedor Emelianenko, e Mirko Cro Cop, que vinha vencendo todo mundo.

    Depois de se negar a enfrentar o policial croata por duas vezes, alegando ter contundindo a mão, Fedor mostrou mais uma vez ao mundo o porquê era o melhor pesado da história aceitando lutar dois rounds com Cro Cop em pé.

    Depois de ter seu nariz quebrado por um golpe do croata logo no início da luta, Fedor partiu para cima, derrubou Mirko e garantiu a vantagem no 1º round com muito ground n’ pound. No 2º, porém, Fedor voltou ainda mais agressivo, aceitando mais a luta em pé e acertando excelentes golpes no croata, que mais uma vez terminou sendo derrubado, passando o resto do round apanhando.

    O terceiro round foi uma repetição do 2º e garantiu a Fedor a vitória em decisão unânime. Após a luta, Fedor revelou na coletiva de imprensa que quebrara a mão ainda no primeiro round, mas continuou lutando.

    http://portaldovaletudo.com.br/os-classicos-do-pride-gp-2005-e-consagracao-de-mauricio-shogun/

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  23. Dono de uma movimentação encantadora, que confundem frustra e cansa seus adversários ao decorrer dos rounds, Dominick Cruz defende o cinturão peso-galo do UFC no próximo dia 30 contra o representante da nova geração e nocauteador Cody Garbrandt, mais um que terá a difícil missão de encontrar e golpear “The Dominator” durante a luta. A pedido do PVT, Vinicio Antony analisou o trabalho de movimentação do campeão, o que ele classificou como “a evolução de uma série de lutadores que já apresentavam esse padrão de movimento há um bom tempo”.

    “Vou tirar um do fundo do baú, que era muito esquisito: Keith Jardine. Esse rapaz se movimentava de uma maneira que confundia os adversários exatamente pela peculiaridade de não haver um padrão na movimentação. A movimentação era tão fora de padrão, tão fora de esquadro, que quem lutava com ele se confundia, não sabia qual era o momento ideal de golpeá-lo”, lembrou Antony.

    “Depois a gente viu mais à frente, demonstrado com um pouco mais de beleza, de plasticidade, com o nosso Ricardo Almeida, o Cachorrão, que se movimentava já de uma maneira diferente, com um jogo de pernas misto entre boxe, muay thai e karatê, uma coisa meio híbrida, mixada mesmo, e confundia o adversário com aquela coisa de entra e sai em linha, depois movimenta em circulo, vira angulando… Uma coisa que realmente confunde”, continuou. “Depois Frankie Edgar. Se repararem, o Frankie Edgar, além de não parar, ter um condicionamento físico privilegiado, ele tem o poder de causar no adversário sempre a dúvida”.

    De acordo com o carateca brasileiro, Dominick Cruz é o que melhor domina o estilo.

    “O Dominick Cruz, de todos esses nomes que eu disse, é quem melhor controla essa situação, essa técnica de ‘não ter técnica’, essa movimentação sem padrão. O Dominick Cruz volta e meia pula, de repente ele troca, ele anda, ele gira, ele nunca para, nunca tem um padrão de movimento”.

    http://portaldovaletudo.com.br/vinicio-antony-analisa-movimentacao-de-dominick-cruz/

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    Morreu nesta quinta-feira por causas naturais o faixa vermelha de jiu-jitsu Hélio Vigio, conhecido por ter arbitrado lutas históricas, tanto no jiu-jitsu quanto no vale-tudo. O enterro está marcado para esta sexta-feira, às 12h, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária do Rio de Janeiro.

    Discípulo Gracie, Hélio Vigio iniciou no jiu-jitsu na década de 1940. Muito técnico, rapidamente se tornou um dos principais lutadores da academia, na qual treinavam também as lendas Carlson Gracie e João Alberto Barreto, no Rio de Janeiro.

    Embora tenha competido tanto no jiu-jitsu quanto no vale-tudo, Vigio ficou mais conhecido pelas lutas em que foi árbitro. Além de ter mediado lutas na primeira edição do UFC a convite de João Alberto Barreto, ele também arbitrou o histórico duelo de jiu-jitsu em que Wallid Ismail finalizou Royce Gracie em 1998.

    Porém, sua história mais marcante no mundo das lutas aconteceu no vale-tudo de 1984, no Maracanãzinho. Na ocasião, a equipe de Flavio Molina, reconhecendo a derrota para Marcelo Behring, jogou a toalha no ringue em sinal de desistência. Árbitro responsável pela luta, Vigio pegou a toalha, enxugou o rosto de suor e jogou para fora do ringue, interrompendo a luta momentos depois.

    Fora da luta, Helio Vigio foi um respeitado e temido delegado da Polícia Civil, instituição na qual fez parte dos anos 1960 aos 1990, sendo responsável pela divisão anti-sequestro e no combate ao narcotráfico.

    http://portaldovaletudo.com.br/morre-helio-vigio-lenda-da-arbitragem-marcial/


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    Considerada uma das melhores lutas de MMA de todos os tempos, o confronto entre Rogério Minotouro e Maurício Shogun foi também um dos capítulos mais marcantes da histórica rivalidade entre BTT e Chute Boxe, que tanto marcou o Pride.

    Na reportagem a seguir vamos relembrar os bastidores desta 2ª fase do GP dos médios, realizada no dia 26 de Junho de 2005 no Japão. Um torneio que teve ainda Ricardo Arona vencendo Kazushi Sakuraba; Valentin Overeem finalizando Igor Vovchanchyn; e Wanderlei Silva nocauteando Kazuhiro Nakamura.

    O MAIOR CLÁSSICO DO MMA MUNDIAL

    Com tantas estrelas no card, nada mais natural que os fãs japoneses lotassem os 50 mil lugares da Saitama Arena. E, sem dúvida alguma, a luta mais aguardada da noite era entre Rogério Minotouro (BTT) – que finalizara Dan Henderson na 1º fase – e Maurício Shogun (CB) – que nocauteara Quinton Jackson no mesmo evento.

    As histórias das brigas entre BTT e Chute Boxe nos bastidores do evento já haviam vazado e até os fãs japoneses respiravam a rivalidade do maior clássico do MMA mundial. Tanto que, desde o início do evento, um telão relembrava ao público japonês todos os capítulos da guerra entre as equipes brasileiras: a discussão entre Arona e Wanderlei no café; Minotauro chorando pela derrota de Zé Mario para Ninja; os componentes da BTT vibrando muito após a vitória de Arona sobre Ninja.

    O fato de Anderson Silva ter acabado de deixar a Chute Boxe e, pela primeira vez, aparecer no corner dos Nogueira contra sua antiga equipe, deixava o clima nos bastidores ainda mais quente. Somado a tudo isto estava o fato de que a equipe que vencesse este confronto passaria a ter dois semifinalistas, aumentando e muito as chances de fazer um campeão.

    Foi neste clima de guerra que Maurício Shogun e Rogério Minotouro subiram ao ringue. O que ninguém esperava era a maneira que a batalha transcorreria, com o faixa preta de Jiu-Jitsu da BTT buscando a luta em pé e o chute boxer buscando o chão.

    Os três primeiros minutos foram uma síntese da luta. Shogun começou melhor, derrubando Minotouro duas vezes e tentando acertá-lo com pisões, mas logo recebeu um cruzado e caiu. Após sentir o golpe, porém, Shogun clinchou o baiano e o derrubou pela terceira vez.

    Mas a agressividade de Shogun seria definitiva no 2º e 3º round, quando o curitibano conseguiu derrubar seu adversário diversas vezes, tentando pisões e socos voadores por dentro da guarda (superman) de Rogério, que levava vantagem em pé, mas não conseguia evitar as quedas. O último minuto de luta foi o mais emocionante. Decidido a virar o combate, Rogério partiu para cima e acertou dois cruzados em Shogun, que acusou o golpe e caiu por baixo. Rogério se levantou e tentou definir a luta com o golpe preferido dos rivais, o tiro de meta, mas Shogun agarrou sua perna e caiu por cima, terminando o combate na guarda do baiano. Após 20 minutos de uma batalha antológica, que poderia ter sido a final do torneio, Shogun seria declarado vencedor.

    O excelente combate entre ambos acabou diminuindo o clima de guerra entre as duas equipes, tanto que após a luta, o líder da Chute Boxe, Rudimar Fedrigo, fez questão de cumprimentar Rogério. “Foi uma luta histórica, o Rogério está de parabéns. Agora está 3×1 para nós no Pride, mas o jogo ainda vai continuar por muito tempo”. Bebeo Duarte da BTT respondeu lembrando que o jogo não estava terminado. “O Rogério perdeu a luta, mas ganhou a briga, é só olhar a cara dos dois, mas a BTT está na final e eu aposto no Arona”.

    ARONA TRATORIZA SAKURABA

    Depois de vencer Dean Lister na primeira etapa do evento, Ricardo Arona enfrentou o maior ídolo do MMA japonês de todos os tempos: Kazushi Sakuraba. No dia da pesagem, como de praxe, o figuraço japonês aprontou uma das suas. Na tentativa de simular o corpo definido do carioca, Saku pintou seu peitoral e abdômen definidos. Arona não gostou, mas levou na esportiva. “Já esperava uma dessas, mas meu espírito é outro. Para mim ringue não é lugar de brincadeiras”, comentou o atleta da BTT.

    No ringue Arona não deu chance a Sakuraba. Com seu estilo explosivo, o faixa preta de Jiu-Jitsu colocou o japonês para baixo e o tratorizou com seu Ground n´Pound. Tanto no primeiro quanto no 2º round, quando o brasileiro abusou das joelhadas enquanto Sakuraba tentava em vão se defender de quatro. Ao final do 2º round, o rosto do japonês estava tão deformado que os médicos não deixaram que ele continuasse. No final, Arona, sem saber quem enfrentaria, arriscou um palpite. “Preferia o Wanderlei, mas depois desta vitória do Shogun sobre o Rogério, pode ser o Shogun, não escolho adversários”

    WANDERLEI ATROPELA MAIS UM JAPONÊS

    Depois de vencer Yoshida pela segunda vez na primeira etapa do torneio, Wanderlei Silva, que na época era campeão dos médios e também campeão da primeira edição do GP, enfrentou outro judoca japonês, Kazuhiro Nakamura, que eliminara Kevin Randleman na primeira etapa.

    Antes de sua luta, porém, Wanderlei interrompeu a concentração para assistir ao confronto entre Shogun e Rogério. “Clássico é clássico, tinha que dar uma força para o Piá na beira do ringue. A vitória dele me motivou ainda mais. Hoje vocês podem ter visto o nascimento do meu sucessor”, disse o curitibano.

    Nakamura, com a parte de cima do quimono, até começou bem, inclusive aceitando a trocação. Mas logo a agressividade do curitibano passou a fazer a diferença. Foi quando o japonês decidiu, no meio da luta, tirar a parte de cima do quimono e acabou sendo surpreendido com uma sequência de socos. Depois de conseguir o knock down, Wand montou e obrigou o juiz a interromper com socos da montada.

    OVEREEM DESAFIA CHUTE BOXE

    Conhecido pelo seu excelente Muay Thai, o holandês Alistair Overeem surpreendeu a todos ao finalizar Vitor Belfort com uma guilhotina na primeira etapa do torneio. Nesta segunda etapa, o holandês voltou a usar o golpe para finalizar Igor Vovchanchyn. Depois de derrubar o russo, Alistair aproveitou sua tentativa de virar de quatro para encaixar o golpe. Ao final do evento diante da possibilidade de enfrentar os chute-boxers Shogun ou Wanderlei, Alistair não economizou palavras. “Agora a Chute Boxe vai conhecer o Muay Thai de verdade. Pode colocar aí: um holandês vai estragar a festa brasileira”.

    Na conferência de imprensa, logo após a luta, Wanderlei disse que gostaria de fazer a semifinal com Overeem. “Gosto de dar show, ele tem um jogo solto e acho que posso nocauteá-lo com joelhadas”. No dia seguinte ao saber por mim que Overeem havia dito que ele só o nocautearia em seus sonhos, Wanderlei deu uma de suas declarações bombásticas. “O Muay Thai holandês é muito eficiente, mas o que vale ali é porrada, quando eu botar aquele grilinho pra baixo, vou deformá-lo”, disse o Mr. Pride.

    Duas semanas após o evento a chave seria definida com Arona e Wanderlei de um lado e Overeem e Shogun de outro. Sendo que na última etapa, o campeão teria que vencer duas lutas numa noite.

    RIZZO ESTRÉIA COM PÉ ESQUERDO NO PRIDE

    Na primeira vez que o Combate transmitia o Pride ao vivo, os fãs tomaram um susto logo na abertura do show, quando Pedro Rizzo, que vinha sendo apontado como o 3º Brazuca (além de Minotauro e Werdum) com chances de lutar pelo cinturão do evento, fez sua estréia sendo nocauteado por Sergei Kharitonov em apenas 2 minutos. Abatido após a luta, Rizzo não quis dar desculpas. “Estou sem ritmo de luta. Só treinei com sparring a sete dias do evento quando o Marco e o Peter chegaram. Mas não quero dar desculpas, perdi e isso é tudo”, disse o discípulo de Marco Ruas, que no café da manhã no dia seguinte foi convidado por Rudimar e Rafael Cordeiro para treinar na Chute Boxe.

    Neste mesmo evento, Mirko Cro Cop conquistou o direito de enfrentar Fedor valendo o cinturão dos pesados, após nocautear seu companheiro de treinos Ibragim Magomedov com um chute na costela no início da luta. Após a vitória Mirko pediu o microfone e desafiou Fedor, que subiu ao ringue com o cinturão dos pesados, aceitando o desafio.

    MINOTAURO VINGA AURÉLIO MIGUEL

    Na esteira de judocas olímpicos como os japoneses Yoshida e Nakamura, que resolveram tentar a sorte no MMA, o bicampeão olímpico Pawel Nastula, algoz de Aurélio Miguel na semifinal da Olimpíada de Atlanta, fez sua estréia no Pride enfrentando Rodrigo Minotauro.

    Levando em conta o fato de estar lutando contra um oponente que já tinha 30 lutas e na época era ranqueado entre os 3 maiores pesados do mundo, até que Nastula começou bem, chegando a surpreender Minotauro com uma raspagem de gancho e uma boa defesa de finalizações, mas logo cansou e acabou se tornando presa fácil para o baiano, que conseguiu colocá-lo para baixo com um arm drag, passar a guarda e chegar a montada, obrigando os juízes a interromperem a 8min38s de luta com uma saraivada de socos.

    CONTINUA NA PRÓXIMA SEMANA…

    Na semana que vem o Baú traz as lutas das semifinais entre Ricardo Arona x Wanderlei Silva e Maurício Shogun x Overeem, e a grande final entre Arona e Shogun, além da disputa entre os pesados Fedor Emelianenko e Mirko Cro Cop. Não perca!

    galeria de fotos no link http://portaldovaletudo.com.br/shogun-x-minotouro-um-duelo-para-historia-do-mma/