Kadio

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  1. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1109-ba%C3%BA-do-alonso-23-ufc-xv-com-belfort-e-carl%C3%A3o-e-frases-hist%C3%B3ricas-de-carlson

    Era a primeira vez que jiu-jitsu e wrestling se enfrentariam em igualdade de peso pelo UFC, e estariam dentro do octógono as lendas Vitor Belfort, enfrentando Randy Couture, e Carlão Barreto pegando o canadense Dave Benetau, mas de olho mesmo em Mark Kerr. Só que o UFC XV esteve longe de ser guardado com boas memórias pelos brasileiros.

    O Baú do Alonso da PVT Mag 23 traz detalhes dessa noite histórica, que finalmente colocou um ponto final aos combates entre lutadores de pesos totalmente diferentes, mas mostrou um lado imaturo do jovem Belfort. Com apenas 20 anos, ele prometeu “trocar wrestling” com Couture, 14 anos mais velho, mostrando um menosprezo que acabou se transformando em derrota.

    Sempre com comentários inusitados, o mestre Carlson Gracie tinha a justificativa e a bronca na ponta da língua: “Como alguém que passa duas semanas trancado no quarto com a namorada antes da luta pode vencer?”, argumentou.

    Subestimar o adversário também foi o problema de Carlão Barreto, que vinha de sete vitórias seguidas e estreou no UFC cercado de expectativas e todos esperavam uma final contra Mark Kerr. Mas diante do canadense Dave Benetau, uma dura derrota na decisão dos árbitros, que não foi criticada por Carlão, mas sim por Carlson, que lançou outra pérola no final.

    “Para mim o Carlão venceu a luta, mas não rendeu tudo o que vinha rendendo nos treinos porque ele come o dia inteiro e não dá descanso ao estômago. Só pode ser isso”.

    Quer saber mais sobre o UFC XV e ver algumas fotos históricas do evento? Clique aqui e acesse gratuitamente a PVT Mag 23. O Baú do Alonso começa na página 111.


  2. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1106-em-carta-aberta-rodrigo-riscado-diz-temer-pela-vida-de-paul%C3%A3o

    Após a entrevista de Paulo Filho ao PVT, o promotor e lutador Rodrigo Riscado se disse obrigado a se defender daquelas que considera calúnias sobre ele. Riscado se disse obrigado a vir a público esclarecer o que se passou com Paulão em Campos e, entre outras coisas, disse que a dosagem de roupinol consumida era de 60 comprimidos – com meio uma pessoa pode ficar viciada.

    “Não adianta mais esconder. O Paulão precisa ser internado urgentemente”, alertou.

    O PVT publica, abaixo e na íntegra, a carta aberta enviada por Rodrigo Riscado:

    “Não quero polemizar ainda mais esta situação, mas também não posso ficar parado enquanto o Paulão, ou alguém em nome dele, manipula calúnias contra mim. Por tudo que passei com o Paulão tenho condições de afirmar que ele não está e nem fica um dia sem tomar o Roupinol e o Potenai. Basta alguém ir até ele e ver as marcas explícitas das agulhadas em seus dois braços. O Paulão precisa de uma internação urgente, caso contrário vai morrer.

    Fiz o possivel e o impossivel para libertá-lo destes vicios, mas não consegui. A mãe dele sabe que falo a verdade, assim como todos os amigos mais próximos. Fico triste, pois a doença faz com que ele se volte contra todos que tentam ajudá-lo. É bom esclarecer que nunca falei que o Paulão deve R$ 20 mil em Campos, mas que a mãe dele me passou que ele deve valores próximos em Niterói e que o grupo que o ajudou até agora iria se unir para ajudá-lo a pagar.

    Ele alega não ter recebido nada de mim, mas comprou R$ 10 mil em cachorros e mais de R$ 8 mil em galos em Campos... Tudo foi pago ao Paulão e o que ele comprou é problema dele. De mim não sai mais nem um real. Já gastei muito com ele. Ele afirmou ter uma ajuda mensal. De onde acha que vinha? Do céu? Todos os gastos saíram direta e indiretamentede de mim.

    Paulão chegou em Campos com uma muda de roupa, tomando 60 comprimidos de roupinol por dia e 4 vidros de potenai juntos. Queria ter filmado a reação do primeiro médico que o levei quando ele falou a quantidade ingerida. É um milagre nada ainda ter acontecido. Paulão se negou a tomar todos os medicamentos alternativos para substituir o potenai. Fiz de tudo, dei a ele de comer, assistência médica, pisiquiátrica, coloquei ele na casa da minha familia e foi tratado como um filho por todos. Fiquei por dias escondendo remédios para ele não tomar, na tentativa de reduzir as dosagens.

    Dormi no chão ao lado dele, com a luz acesa, pois ele não dorme no escuro. Dormi não, cochilei, porque ele não dorme. Passei noites e noites nesse ritimo e acredito que ninguém nunca tenha feito igual. Eu o considero um irmão, não sei por que fez isso comigo. Ele sabe que recebeu, tenho como provar. O que foi descontado da bolsa dele e não repassado foram as passagens e a bonificação da bolsa. Isso não foi feito por mim e sim pelo evento.

    Não quero receber, mas é ele quem me deve, e deve mais do que grana, me deve a vida. Isso não tenho como cobrar porque ele não tem como pagar, pois na minha opinião vida se paga com gratidão e não com grana. Ele está sendo ingrato, falando a mesma coisa, que está limpo, que ninguém o paga, que todos que o ajudam ou o ajudaram o devem... Essa é a mesma história há mais de 10 anos.

    Há duas semanas ele tocou o maior terror emocional em mim e tive que comprar 4 caixas de roupinol. Tenho pessoas que são testemunhas de todas as contas que paguei e da grana que dei a ele, e são as pessoas que o ajudaram em parceria comigo, pessoas idôneas e sóbrias como eu. Volto a afirmar: se ele não aceitar uma internação sua vida terá um final trágico e infeliz.”


  3. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1102-vitor-vianna-celebra-supera%C3%A7%C3%A3o-nocaute-e-vaga-na-final-do-gp-do-bellator

    A vitória não chegou a ser surpresa, mas veículos de imprensa de todo o mundo repercutiram o nocaute brutal de Vitor Vianna sobre Bryan Baker, no último sábado, que lhe rendeu vaga na final do GP de médios do Bellator. Vianna é instrutor de jiu-jitsu da academia de Wanderlei Silva, mas conquistou seu quinto triunfo por nocaute, e desta vez mostrou um boxe afiadíssimo.

    Agora ele pega o russo Alexander Shlemenko na final do torneio, e não pretende mudar a rotina de treinos, que serão mais uma vez em sua terra natal, o Espírito Santo. Lá ele acompanha a esposa, que passou por uma cirurgia recentemente e que foi sua inspiração na vitória sobre Baker e um dos motivos pelos tantos gritos de desabafo após a luta.

    Confira abaixo a entrevista completa com Vitor Vianna. Ele analisa a semifinal e a final, fala de sua evolução no boxe e volta a dizer que se inspira em Wanderlei Silva.

    PVT: Você prometeu bater forte no Baker e bateu mesmo. A estratégia era partir para o nocaute ou foi o que apareceu primeiro?

    Vitor Vianna: Minha estratégia era manter a luta em pé mesmo, pelo menos no começo. Vi as lutas dele e vi que vinha para cima, mas se abria muito. Então eu queria movimentar até achar o espaço e largar a bomba. Foi exatamente que aconteceu.

    PVT: Sua evolução no boxe é visível. Com quem tem treinado principalmente?

    Vitor Vianna: Meu boxe esta cada dia melhor graças ao Adaílton Santos, esse baiano é fera. Ele tem vários alunos na Seleção Brasileira e está me deixando com as mãos afiadas. Além disso tenho a bagagem de treinos com o Wanderlei Silva, que amadureceu muito minha carreira.

    Trabalhar mais o boxe é algo que você visualiza como fundamental na carreira para se tornar um lutador de MMA mais completo?

    Eu dou muita importância à parte do boxe, mas além disso tenho treinado muay thai, wrestling e muito jiu-jitsu. Temos que buscar o máximo de treinos que pudermos e graças a Deus tenho ótimos coaches comigo.

    Aquele chute que você deu no estômago e o domínio por cima foram bem parecidos com o estilo do Wanderlei. Tem tentando pegar um pouco do estilo agressivo dele?

    É a escola do Wand, sempre curti o estilo dele e tento sempre ser agressivo nas lutas. Dei o chute na fé mesmo, respeito o Bryan Baker, mas ele estava muito arrogante nos dias antes da luta e isso me fortaleceu muito, me deu mais vontade de bater nele e aquele chute foi para liberar a energia.

    O que passou na sua cabeça quando o árbitro interrompeu? Você gritou e comemorou muito. Estava colocando tudo o que passou com sua esposa “para fora”?

    Com certeza, ninguém sabe o que eu passei nesses últimos 3 meses. Só Deus sabe o quanto eu me dedico nos treinos. O Bryan também estava muito metido, me olhando com olhar arrogante e isso me deixou louco. Depois que ganhei passou um filme na minha cabeça, lembrei da minha esposa, do meu sacrifício nos treinos, todos que me ajudaram a vencer... Foi emocionante!

    PVT: Já tem a estratégia para o Shlemenko traçada? Como será a preparação?

    Vitor Vianna: Faltam cinco semanas para a luta e vou manter meus treinos sem mudar nada. Vou continuar treinando muito boxe e jiu-jitsu, quero chegar preparado para puxar o ritmo em todos os rounds sem casar. Quero ficar confortável onde a luta acontecer, sem perder posição no chão se for o caso. Acho que dá para vencê-lo e conquistar o título desse GP.


  4. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1101-chatuba-vit%C3%B3rias-no-bitetti-combat-aumentam-expectativa-para-lutar-no-exterior

    André Chatuba não era o favorito ao título do GP até 77kg do Bitetti Combat 10. Mas, numa só noite, ele derrotou Ivan Batman, um dos principais nomes do MMA do sul do país, o ex-UFC Edilberto Crocotá e, de quebra, o ex-parceiro de treinos Julian Jabá.

    Depois de oito rounds, ele se tornou o campeão do torneio, e agora espera uma oportunidade no exterior.

    “Os adversários eram duros, mas minha noite foi ótima. Foi minha melhor performance em cima do ringue. Pensei que o Crocotá fosse o mais complicado e ele foi o mais fácil de vencer. Agora com quatro vitórias seguidas e um cartel bom que tenho acho que posso pensar no exterior”, analisou o atleta da Relma/Team Nogueira.

    Confira abaixo a entrevista em vídeo com o campeão do GP de meio-médios do Bitetti Combat 10.

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=l5Ql0chyzHU


  5. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1098-paul%C3%A3o-garante-estar-limpo-critica-riscado-e-diz-se-inspirar-em-sonnen

    Já não é novidade há muito tempo a dependência química de Paulo Filho com o medicamento Rohypnol, que levou a carreira do ex-número 2 do mundo praticamente ao fundo do poço. Após o X-Combat, em maio, quando teve performance preocupante diante de Norman Paraisy, ele se mudou para Campos dos Goytacazes, no Noroeste do Rio de Janeiro, à convite do promotor Rodrigo Riscado, para uma espécie de retiro espiritual, onde ficaria isolado de tudo e todos para se recuperar.

    Nesta semana, no entanto, ele voltou para o Rio de Janeiro após desentendimentos com Riscado, que alega, entre outras coisas, que o vício continua e que Paulão teria contraído uma dívida de R$ 20 mil em rações para cachorros e em farmácias.

    O PVT procurou o lutador, que concedeu entrevista exclusiva por quase uma hora, dando sua versão dos fatos. Ele garante estar limpo há mais de um mês, negou as acusações de Rodrigo Riscado – de quem cobra a bolsa do Amazon Forest Combat - e disse se inspirar no antigo rival Chael Sonnen para voltar à boa fase na carreira.

    “Fiz um tratamento em Campos, com apoio do deputado Geraldo Pudim, e consegui largar a medicação. Era muito difícil, não sabia os riscos e a dependência que isso poderia me gerar quando comecei a consumir. Infelizmente dei margem para que começassem a levantar novos boatos sobre mim e achei falho da parte do Riscado dizer que queria me levar internado. Estou aqui, sóbrio, sem medicamento. Quero acertar minhas contas com ele, e está tudo certo”, disparou.

    “O Sonnen é um cara um ano mais velho que eu, uma fonte de inspiração porque tem a mente muito forte e soube usar os pontos negativos da carreira para impulsionar sua volta”, completou.

    Confira abaixo a entrevista completa com Paulo Filho:

    PVT: Como está a situação do pagamento da bolsa do Amazon Forest Combat?

    Paulão: Deixei o Riscado ficar à frente como meu empresário, ele recebeu e está me devendo o valor da bolsa. Espero que ele tenha consciência, bote a mão na cabeça. Me pagando, morre tudo. Houve um mal-entendido em relação ao evento, que pagou tudo certo, mas ele não me repassou. Eu vi quando ele foi chamado para receber o dinheiro. Estou esperando, mas minhas contas não sabem esperar, essas não param de chegar e já fui até ameaçado.

    PVT: Foram passadas a nós informações de que você deve, entre outras coisas, R$ 20 mil em ração de cachorro em Campos.

    Paulão: Gostaria de saber quantos milhões de cachorros tenho para gastar 20 mil em ração. Vou querer que ele prove isso tudo no papel. Porque isso não existe. Com certeza ele esperava algo em troca usando minha imagem, e isso saiu para ele, graças a Deus. Só espero que não se esqueça de mim, que pare de inventar fofoca. Eu tinha um dinheiro mensal, que recebia, e não precisava de dinheiro dele para coisa nenhuma. Minhas dívidas são antigas, por causa de outros eventos que não acertaram comigo. Não devo nada a ninguém lá, saí com a cara limpa. É tudo história dele para argumentar contra mim. É fácil tacar pedra em quem já foi apedrejado.

    PVT: Você realmente está fora do Campos Combat? E quanto à luta na Polônia?

    Paulão: Nem esse nem nenhum que ele faça. Meu nome foi retirado do card, ele mandou um e-mail bem grosseiro à minha namorada, com palavrão e tudo, e disse que eu não lutaria mais. Só que ele andou desfilando minha marca e fotos na cidade. Quando botei pressão, ele veio com história de me internar. Quero que o Campos Combat seja um sucesso e que ele me pague depois o que deve. Na Polônia eu luto, quem está de frente é o Fred Fontes, que será meu empresário.

    PVT: E como está sua saúde agora? Muitas pessoas dizem que você deveria parar e se internar. O que acha disso?

    Paulão: Estou ótimo. Esse tratamento que fiz em Campos, com apoio do Geraldo Pudim, já me deixou tranquilo. Consegui largar a medicação, o que era muito difícil. Não sabia dos riscos e dependência que poderia me gerar. Dei margem, infelizmente, às pessoas para começarem a levantar novos boatos e achei muito falho da parte do Riscado falar de internação. Estou sóbrio conversando, sem medicação alguma. Isso entristeceu as pessoas que gostam de mim, minha família. Meu pai está no final da vida dele, é a última pessoa que machucaria, não gostaria que ele soubesse que tive uma recaída em relação ao meu passado.

    PVT: Então você está limpo?

    Paulão: Sim, há um mês não uso medicação. A fase inicial foi muito difícil, mas tomei a decisão de que não queria mais e acabou. Tentei empurrar com a barriga esse tempo todo, mas não dá. Por amor ao esporte, à família e aos amigos do Paulo, não do Paulão, tomei essa iniciativa de me limpar completamente e poder dar uma alegria um pouco maior a quem se importa com minha vida.

    Precisa tomar algum medicamento para ajudar a combater o vício de Rohypnol?

    No início eu tinha que tomar, junto com a redução do Rohypnol, para não ter convulsões. As pessoas acham que é brincadeira, mas é algo muito sério. Foram 11 anos de vício, no Japão usava para dormir e depois virou rotina, não vivia mais sem aquilo, passava mal, tinha crises. Essa fase já passou, graças a Deus. Estou no zero agora, sem nada para acordar nem para desligar, 100% lúcido. Passei um drama que não quero que ninguém passe. Vi uma carreira construída e destruída por causa disso, por causa de remédios que não custam nem R$ 20. É difícil largar.

    O fato de se apresentar mal recentemente, de não cumprir horários e compromissos, era por causa do remédio?

    Foram problemas pessoais, ou perda de peso excessiva. Dizer que foi pelo remédio é história da carochinha. Tive queda de ânimo, sensação de abandono, por causa do remédio. Isso sim me afetou durante um tempo. No X-Combat tive um problema pessoal na véspera, explodi e disse que não iria mais lutar. Mas fui, em consideração, mesmo sabendo que poderia perder. Fui no peito, perdi 12kg naquela semana, fiquei cinco dias sem ingerir líquido ou carboidrato e bati 83kg no dia da luta. Não consegui me reidratar nem me alimentar e tive uma hipoglicemia.

    Não teme que esses problemas possam te levar à morte no ringue?

    Não. Nunca tive nenhuma crise que me botasse preocupado com a vida. São coisas que criaram, pessoas que queriam retorno em cima de mim. Acontecia de não ir treinar, ficar sonolento, com a mente confusa, ter convulsão... Eu me burlava, mas nada a esse ponto.

    Como está a situação de saúde dos seus pais?

    Estamos todos em recuperação conjunta. Meu pai faz hemodiálise dia sim, dia não, e minha mãe se desgasta muito acompanhando-o. Essa fase difícil que passamos me fizeram enxergar muitas coisas e me deram força para buscar a recuperação. Daí minha obrigação de me manter firme e forte.

    E sua questão com a BTT?

    O Murilo [bustamante, líder da BTT] sempre foi um cara nota 10, assim como o Bebeo Duarte e o Zé Mario Sperry durante o período que convivemos. Luto pela BTT, mas na época [do vício] estava difícil para eu ir lá. Agora as coisas estão clareando um pouco mais na minha mente, estou voltando a pensar em ter uma rotina pesada, dura, como é lá. Naquele momento eu não dava conta de manter tratamento e rotina, e a tendência natural que segui era de fugir, se esconder. Seria ignorância da minha parte achar que com a minha performance eu poderia acompanhar uma equipe daquelas.

    PVT: Você é um dos brasileiros que derrotou o Chael Sonnen e acabou de voltar a lutar finalizando. O que achou dessa luta?

    Paulão: O Chael Sonnen tem uma cabeça muito forte. Vindo de derrota como ele vinha, voltar como voltou é algo bem bacana de se observar. É a diferença de um atleta com mente forte e mente fraca. Ele soube usar os pontos negativos da carreira para se impulsionar. Sonnen, de fato, causa perigo à nossa bandeira, ao nosso cinturão. Ele provou ser de alto rendimento, vem crescendo nas adversidades, posso observar que está cada vez melhor, com jogo mais justo, fechado, falhas corrigidas. Ele é um ano mais velho que eu e é uma grande fonte de inspiração.

    PVT: Como analisa Jon Jones vs Lyoto Machida? Gostou da escolha do brasileiro?

    Paulão: O Lyoto é um cara embaçado de lutar, complicado e isso tem que ser respeitado, ele leva vantagem no timing. A envergadura e o fato surpresa do Jon Jones são perigosos, mas isso vai ser complicado de usar contra o Lyoto. Ele já foi campeão da categoria, passou por altos e baixos, e, vendo de fora, acho que tem todas as armas para vencer.


  6. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1096-fera-do-jiu-jitsu-rafael-dias-acredita-que-luta-contra-marlon-transcorre-em-p%C3%A9

    Um é faixa preta de Murilo Bustamante e Bebeo Duarte e o outro de André Pederneiras. Com essas credenciais, Rafael Dias e Marlon Sandro se enfrentam no Bellator 58, dia 19 de novembro, tendo o mesmo objetivo em mente: recomeço. O atleta da ATT quer retomar a carreira num grande evento, após ter sido cortado do WEC em 2009, e o da Nova União quer mostrar que está recuperado do primeiro nocaute da carreira, sofrido em maio para Pat Curran, na final do GP de penas.

    Teoricamente, a luta entre os dois se desenvolveria no chão. Mas essa não é a opinião de Rafael Dias, que acredita que o poder de finalização dos dois fará com que tudo transcorra em pé.

    “Quando dois faixas preta de jiu-jitsu se enfrentam é como se fossem dois wrestlers. Eles acabam trocando a luta toda. Tenho treinado muita trocação na ATT, com o Katel Kubis e o Luciano Macarrão, e estou incorporando muito muay thai nos treinos. O Marlon joga golpes pesados em pé, às vezes isolados, e estou trabalhando nisso. Mas minha linhagem é do Jiu-Jitsu e se tiver oportunidade, certamente vou trabalhar”, analisou.

    Além de Kubis e Macarrão, Dias vem treinando duro com Conan, Parrumpinha, Vágner e Stefany Dias na ATT. Aos 31 anos e mais maduro, ele consegue apontar o que deu errado em sua passagem no WEC, onde perdeu duas vezes e venceu uma antes de ser cortado.

    “Faltou trocação lá. Eles não gostam muito de luta de chão, só quando é o jiu-jitsu pra MMA, agressivo. O público compra a luta então não adianta ser do jiu-jitsu e não saber adaptar pro MMA. Acho que faltou isso também. Àquela época eu dava muitas aulas e conciliar com treinos é complicado”, explicou, sem medo de enfrentar um dos melhores do mundo no peso em sua estreia no Bellator.

    “Não penso em derrota, em futuro, estou tranquilo. O Bellator acreditou em mim, assinei por três lutas, e se me botaram para enfrentar o Marlon é porque acreditam que farei uma boa luta. Estou amarradão em me testar contra um top 10 do mundo no segundo maior evento do mercado de MMA, depois do UFC”.

    Apesar de Marlon Sandro já ter afirmado ao PVT que tem vaga garantida no próximo GP de penas, Rafael Dias acredita que a luta do Bellator 58 poderá ser decisiva para o futuro de ambos.

    “Não falaram nada de GP para mim, só recebi o contrato e assinei. Pelo que ouvi falar, o próximo GP começará em janeiro, então acho que essa nossa luta será uma eliminatória para o torneio. Curto muito lutar, estar ativo, e esse formato é muito bom porque, indo para a final, você faz três lutas em três meses”, finalizou.


  7. http://www.portaldovt.com.br/br/noticias/item/1092-pedro-rizzo-est%C3%A1-fora-do-combate-contra-tim-sylvia

    Pedro Rizzo está fora da luta contra Tim Sylvia. O combate aconteceria no dia 05 de novembro, no Pro Elite, mas o brasileiro se machucou durante seus treinamentos na Holanda com Peter Aerts e terá que adiar seu retorno ao cage.

    “Infelizmente me machuquei treinando aqui na Holanda”, lamentou, “Tive uma ruptura parcial do tendão do tríceps do braço esquerdo. Com isso, gostaria de pedir desculpas ao Pro Elite e em especial ao Tim Sylvia por não poder estar no ringue no dia 05 de novembro para enfrenta-lo. Estava no melhor da minha forma e realmente estou muito frustrado com o que aconteceu. Espero me recuperar o mais rápido possível para poder voltar a luta, pois a minha felicidade plena ainda é estar dentro do ringue”.


  8. http://www.portaldovt.com.br/br/noticias/item/1094-fl%C3%A1vio-%C3%A1lvaro-vs-diego-braga-%C3%A9-a-sexta-luta-confirmada-para-o-wfe-platinum-11

    A montagem do card do WFE Platinum 11, que acontece no dia 16 de dezembro, em Salvador, segue a toda. Neste fim de semana, os organizadores anunciaram a sexta luta, entre os veteranos Flávio Álvaro e Diego Braga, que farão um duelo São Paulo vs Rio de Janeiro.

    Flávio Álvaro pode chegar à luta em Salvador muito próximo de sua 50ª vitória na carreira de lutador de MMA. Braga, no entanto, não vence há duas lutas, sendo a última válida pelo cinturão dos leves do WFE, perdido para Adriano Martins, e quer estragar a festa do paulista.

    A luta principal do WFE Platinum 11 colocará frente a frente o polêmico Edilberto Crocotá e o promissor Cassiano Tytschyo, que faz um 2011 impecável, com duas vitórias e dois cinturões conquistados. Ambos duelam pelo título até 77kg da organização baiana.

    Também estão confirmados Jurandir Sardinha vs Vinicius Vina, Bruno Menezes vs Erinaldo Pitbull, Hugo Wolverine vs Leandro Hygo e Fernando Almeida contra Goiti Yamauchi.


  9. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1084-glover-teixeira-exalta-treinos-com-pedro-rizzo-e-peter-aerts-e-anuncia-luta

    Considerado o melhor lutador em atividade no Brasil, Glover Teixeira segue trabalhando forte enquanto não resolve o problema do visto americano que o impede de lutar nos Estados Unidos. Teixeira está na Holanda acompanhando a preparação de Pedro Rizzo para a luta com Tim Sylvia e aproveita a oportunidade para trocar experiências com um de seus ídolos, o campeão do K-1 Peter Aerts, a quem considera fundamental nos treinos de Rizzo.

    “Só por ele estar com foco na luta, já melhorou muito. O Peter Aerts acompanha o Pedro desde o início da carreira e vai ajudar muito. Sou fã dele, sempre o acompanhei e sempre quis treinar com ele. Vou aproveitar essa oportunidade que o Pedro está me dando para ajudá-los no wrestling e no chão. Vou aprender muito, com certeza, e vou voltar chutando. Vocês verão o Glover chutando (risos”, destacou o casca-grossa.

    No vídeo abaixo, Glover Teixeira anuncia que voltará a lutar no dia 19 de novembro, pelo Shooto, mas ainda sem adversário definido. Ele também fala do andamento da obtenção de visto, que parece próxima de acontecer – haverá uma reunião na próxima semana para marcar entrevistas – e analisa a luta entre Pedro Rizzo e Tim Sylvia.


  10. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1082-edson-jr-agora-quer-um-top-dos-leves-e-visualiza-descida-de-peso-no-futuro

    Se há uma categoria abarrotada de talentos no UFC e que deixa Dana White e o matchmaker Joe Silva de cabelo em pé esta é, certamente, a dos leves. Com a derrota para Frankie Edgar na disputa de cinturão, Gray Maynard foi para o fim de uma fila que tem nomes como Clay Guida, Ben Henderson e Donald Cerrone, isso sem contar o campeão do Strikeforce Gilbert Melendez.

    De olho nesse bolo e nessa confusão está Edson Barboza, que fez a melhor luta do UFC Rio ao vencer Ross Pearson e se credenciou entre um dos tops. Em entrevista exclusiva ao PVT nesta sexta, o friburguense afirmou não temer ninguém da categoria, mas surpreendentemente revelou que não descarta descer para os penas no futuro.

    “Contra quem me botarem, eu vou. Nunca escolhi adversário, pego quem oferecer, mesmo se for o Frankie Edgar, e vou fazer bonito. Quem me botarem à frente, saio na mão. Não vejo ninguém que me deixe receoso, mas sei que preciso treinar e melhorar muito em todas as partes”, ponderou.

    “Bato 70kg facilmente e quando lutava muay thai já competi várias vezes até 66kg. Já conversei com meu empresário, Alex Davis, disse que me sinto muito bem, muito forte, entre os leves, mas que existe essa possibilidade. Quem sabe no futuro, se tiver uma oportunidade boa? Acho que chegaria bem entre os penas”.

    Confira a entrevista com Edson Barboza, a visão dele sobre o UFC Rio, o futuro da modalidade e dos pesos leves no UFC.

    PVT: Como foi a rotina no Rio após o UFC e como estão as coisas nos Estados Unidos, agora que você já chegou?

    Edson Jr.: Voltei na segunda-feira para os EUA e o período no Rio foi ótimo. Reencontrei a galera toda, família e amigos que estão comigo desde o começo. Deu para recarregar as energias para a próxima luta. Treinei todos os dias muay thai e jiu jitsu, estou focado em me manter entre 50% e 60%, mas não tenho luta definida. Houve rumores, mas estou esperando, cheio de gás e sem lesões. Quero lutar o mais rápido possível, se for nesse UFC 141, do fim de dezembro, estarei bem.

    PVT: E a emoção do UFC Rio, de estar com seu ídolo Minotauro? Dá para acreditar que já passaram quase dois meses?

    Edson Jr.: Tem hora que olho pra trás e falo: “caraca, que loucura, nem acredito ainda em tudo o que aconteceu”. Foi ótimo estar com os caras que sempre fui fã e assistia às lutas. Às vezes penso: será que aconteceu mesmo? Foi rápido, mas fiquei muito feliz, principalmente pela atenção do povo, especialmente de Friburgo.

    O que mudou em Friburgo para você?

    O que mudou foi o reconhecimento mesmo. Tudo mundo sabia que eu era “o Juninho que lutava”, mas muita gente achava que eu era só mais um que não gostava de fazer nada, só queria malhar. As pessoas passaram a me respeitar e a ver como atleta. Mudou muito o reconhecimento da mídia, da cidade em si. Poder estar lutando no UFC e tocar essas pessoas que não acreditavam foi muito bom.

    Muita gente falou que você perdeu a luta para o Ross Pearson. Pode fazer uma análise fria agora que já passou um bom tempo?

    A luta foi muito dura, mas me preparei para a guerra mesmo. Assisti depois, analisei bem, e, sinceramente, foi a luta que menos corri riscos na vida. Ele não acertou uma pancada que realmente me tirasse do foco, eu fui mais contundente, as que entravam, ele sentia. Eu estava inteiro, na semana seguinte já estava treinando. Acho que ganhei mesmo e se tivesse perdido, falaria. Fiquei triste porque sei que posso lutar muito melhoro. Ganhei, me apresentei bem, mas sei onde posso chegar e trabalhar para isso.

    E o que faltou para mostrar todo seu jogo?

    Não sei se foi pressão, se fiquei com medo de errar e dar oportunidade para ele encaixar o jogo... Sei que poderia ter lutado muito, mas muito melhor. Só não sei dizer o que acontece. O esporte está crescendo muito e não se pode dar espaço ao erro. Lutei com a cabeça mesmo. O Pearson é muito perigoso, mas vi que a mão dele não estava entrando e mantive o foco no que o corner falou, sem correr riscos. Treinei o camp inteiro andando para trás e sabia que ele iria botar pressão.

    Em alguns momentos pareceu que você perdeu o controle do octógono.

    Minha tática era mesmo defender as quedas, andar para trás e encaixar golpes mais contundentes. E foi o que aconteceu, tudo certinho. Li entrevistas do Pearson dizendo que iria botar pressão e armei para ele cair na minha armadilha. Sempre fui caçador, de andar pra frente, ir para o pau, mas o nível do UFC é outro.

    O que espera agora para o seu futuro? Acha que pode pegar um top?

    Espero pegar um top 6 ou 7 mesmo. Estou lá dentro para me testar, quero caras duros, com wrestling melhor, trocação melhor... Quero vencer os melhores e eles podem treinar muito porque estarei preparado para crescer tanto em pé quanto no chão. Quero um cara conhecido, que venha de bastante vitórias, para eu embolar lá no topo.

    Se te ligam e te chamam para desafiar o cinturão do Frankie Edgar você vai?

    Mas é claro! Sou funcionário do UFC e quem me botarem para enfrentar, eu vou. Sempre falo isso para o Alex Davis, meu empresário. Nunca escolhi luta e pego quem oferecer. Quem o Joe Silva botar na frente vou sair na mão e fazer bonito, pode ser o Frankie Edgar também. Não vejo nenhum cara que me deixe receoso, mas sei que tenho muito a melhorar em todas as partes. Na minha cabeça estou pronto para qualquer um e darei meus 100%.

    PVT: O que acha de uma possível ida do José Aldo para sua categoria?

    Edson Jr.: Seria mais um grande atleta na categoria de 70kg. É a categoria com mais gente no UFC, a mais embolada, junto com a 93kg. Ele é um top muito bom em pé e muito bom de chão. Mas é diferente, é outra categoria, as pessoas são bem maiores, mais fortes. Não dá para dar certeza, mas acho que ele se sairia bem, é um ótimo atleta, tem provado isso ao longo de toda a carreira. Acho que pode chegar e fazer frente com qualquer um.

    PVT: Acha que vai começar a haver uma descida de peso geral entre os leves?

    Edson Jr.: Pode ser que uma galera baixe de peso. Eu bato 70kg facilmente, quando lutava muay thai competi várias vezes em 66kg. Já conversei com meu empresário e disse que me sinto muito bem na minha categoria, muito forte, mas tem essa possibilidade. Quem sabe, no futuro, se tiver uma oportunidade boa? Consideraria essa oportunidade e acho que chegaria bem.


  11. Moderadores, se for Segundona, por favor mudem :-)

    http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1081-revista-elege-thiago-tavares-%E2%80%9Chomem-do-ano-de-santa-catarina%E2%80%9D

    31a4faa1393284941a0a77ff3faf2c17_XL.jpg

    A vida de Thiago Tavares mudou completamente depois do “boom” do UFC Rio. Contratado para representar o Avaí, seu time do coração, dentro do octógono, ele teve de tirar as luvas e a camisa do Leão da Ressacada para vestir terno e gravata. Mas foi por um ótimo motivo. Tavares foi eleito o Homem do Ano em Santa Catarina pela revista OQ e vai estampar a capa da edição de novembro.

    O PVT teve acesso com exclusividade a uma das fotos de bastidores de Thiaguinho, que se mostrou muito animado com a repercussão que ele e o MMA vêm ganhando desde o UFC Rio.

    “Outro dia cheguei cansado em casa porque estava no shopping almoçando, uma pessoa me reconheceu e depois vieram várias outras pedir autógrafos. Meu pai perguntou: 'Não era isso que você queria, não é por isso que você treina 7 dias por semana?'. Eu disse: 'É mesmo, paizinho, o senhor tem razão'. Tem sido demais”, comemorou, em entrevista recente ao PVT.

    Tavares, que venceu Spencer Fisher por nocaute técnico no UFC Rio, esperava ter uma definição ainda nesta semana sobre quando lutará de novo. Mas, com o fechamento do card do UFC 140, no dia 10 de dezembro, o único evento restante em 2011 sem todas as lutas definidas é o UFC 141, que acontece no dia 30 de dezembro e terá Brock Lesnar contra Alistair Overeem como destaque.


  12. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1077-combate-traz-ponto-final-do-ufc-136-wand-no-pride-e-bitetti-combat-ao-vivo

    Nesta sexta-feira, o Canal Combate traz seu tradicional balanço da última edição do UFC. A partir das 21h (horário de Brasília), Diego Nunes, Rafael Alejarra e Carlão barreto debatem a vitória de José Aldo sobre Kenny Florian no UFC 136, que aconteceu no último sábado (8), em Houston, nos Estados Unidos. Nunes foi o último a enfrentar Florian antes de Aldo.

    Logo depois, às 22h, é a vez da galera assistir ao Campinas Fight 3, que aconteceu no fim de setembro e que teve Allan Popye enfrentando Thiago Rella, Marcos Stevão encarando Rodrigo Cabeça na categoria até 77kg e ainda Emiliano Vatti lutando com Edson PC nos pesos leves. Os notívagos e insones também poderão curtir de novo o UFC 136, às 2h da manhã.

    O sábado começa nostálgico. Às 10h, o quinto episódio do “The Best of Pride” traz ninguém menos que Wanderlei Silva e Rickson Gracie duelando contra Guy Mezger e Nobuhiko Takada, respectivamente. Às 15h, também relembrando o Pride, Minotauro vs Heath Herring, Wand vs Yuki Kondo; Mirko Cro Cop vs Ron Waterman e Sergei Kharitonov x Pedro Rizzo.

    Às 20h, a programação é ao vivo, direto do ginásio do Botafogo, no Rio de Janeiro. O Canal Combate transmite com exclusividade o Bitetti Combat 10, que terá dois mini GP até 77kg, com presenças de Edilberto Crocotá, Ivan Batman e André Chuatuba. A super luta fica por conta de Ismael Marmota e Alexandre Macaco.

    Bitetti Combat 10

    Ginásio do Botafogo, Rio de Janeiro, RJ

    15 de outubro de 2011

    Mini GP: 77kg

    Ivan Batman (Tavares Team) vs André Chatuba (Relma)

    Edilberto Crocotá (Champions) vs Moisés dos Santos (Parazinho/Belém)

    Mini GP: 77kg

    Julio César Merenda (TFT) vs Emanuel Martins (Delfim)

    Julian Jabá (RFT) vs Gersinho Conceição (BTT)

    Super Luta

    Ismael Marmota vs Alexandre Macaco

    Lutas Alternativas

    Elton Teivseira (Lambreta/Oswaldo Alves) vs Danilo Patusco (Pelezinho/BTT)

    Eduardo Herdy (Instrutor do Core) vs Fabiano Conceição (Nativo / Chapeu Mangueira)

    Luciano Izzy (Brazilian Fight) vs Mário Reis (BTT)


  13. http://www.portaldovt.com.br/br/noticias/item/1071-vitor-vianna-supera-problema-familiar-e-promete-%E2%80%9Cbater-forte%E2%80%9D-em-bryan-baker

    Vitor Vianna é um típico caso de quem vai buscar melhores oportunidades profissionais nos Estados Unidos. Instrutor de Jiu-Jitsu na academia de Wanderlei Silva, em Las Vegas, ele teve que voltar para o Espírito Santo, por conta de um problema de saúde com sua esposa, para se preparar para a semifinal do torneio de pesos médios do Bellator, contra Bryan Baker, neste sábado.

    “Minha esposa teve de voltar ao Brasil para passar por uma cirurgia e fui acompanhá-la. Foi muito difícil no começo, fiquei assustado com tudo que estava acontecendo, mas ela me deu muita força para continuar treinando”, comentou Vianna em entrevista ao PVT.

    O lutador, uma das principais revelações brasileiras na categoria, admite ter ficado preocupado também com a mudança de camp, mas que rapidamente se adaptou aos treinos em Vila Velha na Caveira Team.

    “Há três anos que eu moro em Las Vegas e estava totalmente adaptado. Não era meu plano mudar. Mas os treinos no Brasil melhoraram muito, fiz um camp de alto nível com o Caveira, que tem um time casca-grossa que puxou muito meu ritmo nas quedas e no Jiu-Jitsu. Também tive um ótimo treino de muay thai, com Daniel Mendes, e boxe com o Adailton Santos, que tem três atletas na Seleção Brasileira”, frisou.

    Vitor Vianna teve de suar muito para derrotar Sam Alvey na primeira fase do GP. Desde 2006 sem levar uma luta até o fim dos três rounds – foram quatro vitórias e a única derrota da carreira, por lesão – ele venceu na decisão dividida dos árbitros. Na semifinal, o brasileiro espera conseguir terminar antes com Bryan Baker, mas também se diz pronto para mais três rounds se preciso.

    “Essa luta contra o Alvey foi uma grande experiência, contra um cara que tinha cartel de 15-2. Foi bem difícil, mas está superada e vou me apresentar melhor nas próximas. Esses três rounds foram importantíssimos para mim, para minha confiança, para saber meu limite. Vi que posso puxar mais o ritmo da luta. Posso dizer que foi um treino 5 estrelas pra essa de sábado. Contra o Baker vai ser porrada. Vou bater muito forte nele”.


  14. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1066-paulo-thiago-volta-a-treinar-forte-e-quer-evitar-%E2%80%9Coba-oba%E2%80%9D-ap%C3%B3s-ufc-rio-hist%C3%B3rico

    A entrada de Paulo Thiago no UFC Rio, ao som de “Tropa de Elite” e com a HSBC Arena inteira vindo abaixo cantando a música, ficará para a história. Mas a festa já passou e é hora de voltar a focar no trabalho duro para estar pronto quando o UFC ligar e convocá-lo para outra luta.

    Paulo Thiago está consciente disso e não perdeu tempo para iniciar os treinos fortes na Constrictor Team. O “Caveira” conversou com o PVT nesta quarta-feira e ressaltou a importância da vitória sobre David Mitchell para seu futuro na organização.

    “Estava vindo de duas derrotas e precisava vencer de qualquer maneira, e deu tudo certo. O apoio da torcida me motivou muito, foi um momento incrível. Eu nunca tinha visto tanta participação assim do público e fiquei muito emocionado. Sair com a vitória foi muito importante para mim, mas não posso achar que é tudo 'oba-oba' porque o que importa é estar bem para a próxima luta”, comentou.

    O lutador também se disse ansioso para voltar ao octógono. Até agora, dos que lutaram o UFC Rio, somente Rodrigo Minotauro e Maurício Shogun têm luta marcada. Paulo Thiago colocou o crachá de funcionário do Ultimate no pescoço e mandou o recado para Dana White e Joe Silva: escolham quem quiserem para me enfrentar.

    “Estou aí para me colocarem onde quiserem, não estou em condições de escolher adversário. Acabei de ganhar uma luta depois de duas derrotas. Contra quem me colocarem, vou pra dentro. Já estou treinando forte de novo e me preparando para voltar a qualquer momento”, garantiu.

    Apesar da performance dominante sobre David Mitchell, Paulo Thiago aparentou alguns sinais de cansaço no fim da luta, da mesma forma como já aconteceu em outras ocasiões. O “Caveira” não acredita que tenha cansado, mas reconheceu que o gás é algo que deve trabalhar.

    “Tenho que treinar mais de tudo. Tenho muita coisa a aprender e por isso coloquei várias aulas particulares. Quero dar mais atenção à técnica. Na luta do Rio me senti bem, teve uma hora que fiquei mais quieto, mas é porque estava tentando manter a vantagem. Bateu cansaço, mas nada desesperador, estava normal. Mas tenho que melhorar muito o gás”.

    Parceira de sucesso com o Cruzeiro

    Paulo Thiago foi o segundo lutador a assinar com um time de futebol para representar no UFC Rio. Depois de Anderson Silva com o Corinthians, ele acertou para carregar o escudo do Cruzeiro, e garante que a diretoria, assim como ele, ficou satisfeita.

    “Não tivemos nenhuma reunião, mas pelo que soube o pessoal do clube gostou bastante. Tenho recebido muito apoio da torcida do Cruzeiro e foi muito legal isso tudo. A diretoria quer renovar para a próxima luta”, revelou, considerando positiva a ligação entre futebol e MMA.

    “Não vejo nada que tenha que ser tratado com mais cuidado. Como lutador, só vejo coisas boas nessa parceria. O esporte precisa de gente entrando com dinheiro para levantar os atletas, os eventos. Os clubes têm isso então acho muito bom. Alguns lutadores me questionaram se seria bom acertar com um clube, ou se estavam só aproveitando o momento. Na minha opinião é ótimo. O ruim é quando o atleta não tem patrocínio, tem que dividir-se em vários trabalhos para ganhar um dinheirinho”.


  15. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1062-rafael-cordeiro-garante-n%C3%A3o-ter-m%C3%A1goas-com-escolha-de-shogun-treinar-no-brasil

    A ida de Maurício Shogun para Huntington Beach, na Califórnia, treinar com Rafael Cordeiro na Kings MMA, foi vista por muitos como fator determinante para a apresentação impecável no UFC Rio, em agosto. Escalado para enfrentar Dan Henderson no UFC 139, dia 19 de novembro, na luta que pode definir o próximo desafiante do cinturão dos meio-pesados, Shogun surpreendeu.

    Na última semana, o lutador revelou que não vai voltar para os Estados Unidos, onde era esperado para treinar na Kings MMA, e que fará seu camp em São Paulo, da mesma forma que fez para a luta contra Chuck Liddell em 2009. Líder da Kings, Rafael Cordeiro concedeu entrevista exclusiva ao PVT nesta terça-feira e garantiu não ter mágoas com o pupilo dos tempos de Chute Boxe.

    “Não ficou nada. Ele resolveu fazer o treino dele em São Paulo, achou que seria mais fácil, então ótimo. Vai que vai. Não tem drama. Só posso desejar boa sorte, tudo de melhor para ele, e que seja feliz, que consiga angariar este cinturão de novo. A vida é feita de escolhas, essa foi uma escolha dele com a equipe, e que Deus o abençoe. Estou bem tranquilo quanto a isso”, frisou.

    Cordeiro, que disse recentemente ao PVT que esperava Shogun “imediatamente” para iniciar o camp nos Estados Unidos, disse não tê-lo procurado.

    “Não tenho o hábito de convidar atletas, porque a academia não tem exclusividade para ninguém. A Kings é irmã de todas as outras academias e os atletas com mentalidade de treino forte, filosofia de grupo, de buscar resultado, serão bem vindos. Essa metodologia de coletividade é que está fazendo a academia crescer. A Kings MMA sempre estará de portas abertas para receber o Shogun”.

    O treinador preferiu não se estender, e tratou de valorizar a presença de Wanderlei Silva no UFC 139, quando lutará contra Cung Le. “Meu foco é o Wanderlei, quero trabalhar nele, que está focado todos os dias e integrado. Falo dos atletas que fazem parte do camp, não é ético falar de quem não está lá dentro. Quero valorizar os meus”, declarou, afirmando que o “Cachorro Louco” está preparado para reencontrar o caminho das vitórias após o duro nocaute para Chris Leben no UFC 132.

    “Ele está super dedicado nos treinamentos, está sendo muito bom vê-lo assim, motivadão, voltando com tudo. Estou gostando muito e o trabalho está duro, para chegar preparado, que é o mais importante. O Cung Le tem um jogo interessante, gosta de ficar em pé, não procura muito quedar, e é mais fácil de estudar assim. Vai ser legal. O Wanderlei está muito feliz e aceitou o convite para lutar com grande prazer”, concluiu.

    Seminário marca reforma da academia

    A Kings MMA passou recentemente por uma grande reforma estrutural, que praticamente dobrou o tamanho da academia. Para celebrar a nova fase, Rafael Cordeiro está organizando, para este sábado, um seminário especial com Wanderlei Silva, Fabrício Werdum, Renato Babalú e João Assis.

    “Será nosso primeiro grande seminário, com cinco horas de duração. Vamos dividir entre técnicas de muay thai, jiu-jitsu e MMA. Será bem legal e nós cinco vamos fechar esse círculo. É uma forma de abrir ao público o que a gente faz no dia a dia, uma chance de quem é fã de porrada conferir nossa metodologia e será bem interessante”, explicou.


  16. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1059-jacar%C3%A9-quer-recuperar-cintur%C3%A3o-e-pode-ter-ajuda-de-br%C3%A1ulio-para-pr%C3%B3xima-luta

    Ronaldo Jacaré entrou no cage do Strikeforce, no último dia 10 de setembro, carregando invencibilidade de três anos e o cinturão do evento. O adversário era o até então desconhecido Luke Rockhold, que surpreendeu o mundo ao vencer numa polêmica decisão unânime dos árbitros e se tornar o novo campeão. Menos de 20 dias depois, o brasileiro estava em Nottingham, na Inglaterra, para enfrentar Bráulio Estima no ADCC, onde acabou saindo derrotado também.

    Oficialmente aposentado do ADCC, Jaca quer voltar ao MMA o quanto antes para tirar da boca o gosto amargo das duas derrotas consecutivas, algo que nunca havia experimentado na carreira.

    “Tenho que lutar e ganhar, essa é minha parada. Não nasci para perder e fiquei super chateado. Disse ao Bráulio no ADCC que fui lá para vencer, mas ele estava com a guarda muito boa e me surpreendeu. No Strikeforce, não sei o que faltou para a arbitragem, mas a galera que acompanhou me deu a vitória. Dei quedas, knockdowns e busquei mais o jogo, mas não contaram isso. Mas eu voltarei melhor e mais forte”, garantiu Jacaré em entrevista exclusiva ao PVT nesta terça-feira.

    No bate-papo abaixo, Ronaldo Jacaré fala pela primeira vez sobre suas derrotas e revela que não seguiu corretamente seu cronograma de perda de peso para a luta contra Rockhold. Ele também comenta as expectativas para o futuro e surpreende dizendo que pode treinar com Bráulio Estima, seu eterno rival no jiu-jitsu, para sua volta ao cage do Strikeforce.

    PVT: Já assistiu à sua luta contra o Luke Rockhold? O que faltou para a vitória?

    Jacaré: Assisti a algumas partes apenas. Quero analisar com meus treinadores, ver onde errei. Fiz uma excelente preparação, mas não segui bem o que me passaram para a perda de peso. Não perdi da forma como era para perder e isso teve grande parcela no meu desempenho. Mas foi mais mérito do Rockhold, que foi com uma estratégia muito melhor que a minha e a colocou em jogo, surpreendendo a todos e a mim. Eu não pude estudá-lo, porque todas as lutas dele terminaram no primeiro round, só sabia que ele tinha bons chutes altos e um bom cruzado de esquerda.

    PVT: Acha que o corte errado de peso te prejudicou no gás?

    Jacaré: Isso é algo que tenho que resolver, não fiz o que foi mandado e paguei o preço alto. Apesar dos pesares, foi uma boa luta, e se for analisar, todo mundo fala que não foi suficiente pra ele levar meu cinturão. Mas ele levou, infelizmente. Vou botar a cabeça em dia e quero lutar o mais rápido possível contra qualquer um. Se for contra ele, melhor.

    Acredita que a arbitragem te prejudicou?

    Eu trabalho lutando, não arbitrando. Os especialistas que comentam, analisam, fazem play by play no fórum, podem falar como foi. Vi que 90% falou em meu favor. O Rockhold me tocou mais, conectou mais golpes, mas os mais contundentes, sem sombra de dúvidas, foram meus. Tanto que o levaram a knockdown. Busquei mais as quedas, derrubei umas cinco vezes, mas não contaram isso.

    Já tem próxima luta marcada? Conversaram com você?

    Infelizmente não tenho nada em vista e não falaram nada comigo nem de Strikeforce nem de UFC. Sou profissional e preciso lutar para trabalhar, esse é meu trabalho. Se eu não trabalhar, o que vou fazer? Mas sou atleta do Strikeforce hoje e só luto lá.

    Acha que seu jiu-jitsu deu uma caída nessa luta, assim como acontece com outros especialistas que passam a focar em outras áreas do MMA?

    Sinceramente, acho que não. Hoje eu tento botar pra baixo, mas ninguém quer, e ninguém quer me botar para baixo também. Ninguém se atreve a tentar ground and pound comigo, e quando caem se levantam na hora. Acho que os meus adversários estão vindo muito mais fortes do que antes, porque eu estava muito mais forte. O Rockhold veio com uma defesa muito boa de quedas, me surpreendeu. Consegui derrubá-lo, mas não travá-lo, e ele não tentou me colocar para baixo. Mas isso prova a evolução do MMA, que não se pode treinar só jiu-jitsu ou quedas.

    Viu alguma evolução sua nessa luta?

    Apesar da derrota estou evoluindo. Estava bem fisicamente, forte, com uma evolução natural. Minha luta em pé melhorou um pouco, mas ainda vou afiar mais. Faço pouco isso, treino mais queda e jiu-jitsu, é meu jogo. Mas vou dar ênfase nisso, porque senti que tive a chance de nocautear várias vezes, balancei o Luke, mas não consegui. Talvez tenha faltado timing.

    Depois da sua derrota para o Bráulio no ADCC, surgiram rumores de que vocês iriam treinar juntos. Como está essa situação?

    Não cheguei a treinar com ele, mas ele se ofereceu para me ajudar na próxima luta. Eu agradeci pela intenção dele e disse que aceitaria essa ajuda, sim. Passei um tempo nos Estados Unidos com a família, agora estou em São Paulo e na próxima semana volto ao Rio de Janeiro para conversar com o Rogério Camões e o Josuel Distak. Vou fechar os buracos que tenho no jogo e voltar mais forte.

    PVT: E como você analisa a luta contra ele no ADCC?

    Jacaré: Lutar é maravilhoso, mas minha parada é lutar e ganhar. Quando dois entram um perde, mas eu não nasci pra perder e fiquei super chateado com isso. Disse a ele que fui à Inglaterra para vencê-lo, não fui de bobeira, mas ele estava com uma guarda muito boa e me surpreendeu. Eu consegui derrubá-lo, mas não deram ponto, e quando ele encostou os ganchos nas minhas costas pontuaram muito rápido. São coisas que acontecem, mas méritos dele que estava treinado.

    PVT: Confirmou sua aposentadoria do ADCC? E o kimono? Falaram que você poderia fazer uma luta de despedida...

    Jacaré: Está confirmado que não luto mais, fiquei decepcionado por ter perdido. O ADCC é isso aí, uma loucura que todo mundo quer lutar a cada dois anos. É maravilhoso e já me ajudou muito, sou muito grato ao evento. Tive lutas memoráveis, mas parei. Sou apaixonado pelo kimono e minha maior tristeza é ter largado o pano cedo. Mas foi por uma boa razão. Quando falo que paro, realmente paro. Mas o kimono é minha fraqueza, minha raiz e paixão.


  17. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1056-galeria-minotauro-e-minotouro-treinam-para-o-ufc-140-no-team-nogueira

    Penúltimo evento de 2011, o UFC 140 terá nada menos do que Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro no mesmo card, enfrentando Frank Mir e Tito Ortiz, respectivamente. E os dois irmãos mais famosos do MMA mundial já estão em ritmo forte de preparação para as lutas do dia 10 de dezembro, em Toronto, no Canadá.

    O PVT passou um dia inteiro no CT do Team Nogueira na semana passada e acompanhou o treinamento e os sparrings de Minota e Minoto, além da aula de boxe do professor Cesário Bezerra no projeto social da academia.

    No fim da tarde, Minotauro foi o convidado especial do Team Nogueira Kids, na aula do Professor Everaldo Penco. Lá, ele ensinou algumas das técnicas que o fizeram ser o único peso pesado detentor de cinturões em quatro organizações diferentes.

    Como não poderia deixar de ser, registramos tudo numa super galeria exclusiva de fotos. Clique aqui e confira um pouco do que é a rotina de treinos no Team Nogueira.


  18. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1046-rorion-gracie-%C3%A0-pvt-mag-%E2%80%9Cn%C3%A3o-aconselho-nenhum-gracie-a-lutar-mma-hoje%E2%80%9D

    Ele trabalhou como faxineiro e garçom nos Estados Unidos em busca do sonho de expandir o Brazilian Jiu-Jitsu. Lá, ele criou o UFC para mostrar a superioridade da arte-suave em relação às outras modalidades, e deixou o barco quando o MMA moderno começou a pedir passagem para o duelo de estilos, que por sua vez passou a ficar obsoleto.

    O filho mais velho de Hélio Gracie não está nada agradado com os rumos atuais da organização que vendeu para os irmãos Fertitta e que hoje é capitaneada por Dana White. Em entrevista exclusiva à PVT Mag 23, Rorion Gracie revela seu desapontamento pela mudança de filosofia e diz que sequer assistiu às lutas de Roger Gracie contra King Mo Lawal e de Royler contra Masakatsu Ueda.

    “Coloquei o Royce para lutar o UFC porque ele era magro, fraco e inexpressivo em relação aos outros lutadores. Isso foi para as pessoas verem aquilo e pensarem: 'Se aquele magrinho pode fazer, eu também posso'. Para mim, [o UFC] sempre foi para uma finalidade educacional”, afirmou.

    “Não recomendo que nenhum Gracie lute com as regras atuais. Temos mais a perder do que a ganhar. O campeão do UFC pode ser um grande atleta, mas, na minha opinião, não é o melhor lutador do mundo”.

    Além de uma profunda análise do MMA, Rorion também fala sobre a Gracie University online, onde ele e seus filhos ensinam jiu-jitsu pela internet, além dos diversos DVDs de defesa pessoal lançados, inclusive o programa contra bullying. Clique aqui e confira esse bate-papo exclusivo a partir da página 91 da PVT MAG 23.


  19. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1043-demian-acredita-ter-encontrado-equil%C3%ADbrio-entre-jiu-jitsu-e-troca%C3%A7%C3%A3o-no-ufc

    O duelo de brasileiros do UFC 136, no sábado, foi vencido por Demian Maia, que dominou Jorge Santiago nos três rounds e se recuperou da derrota no UFC 131 para Mark Muñoz. Apesar de estarem no octógono um especialista entre jiu-jitsu e um em trocação, a luta foi para a decisão dos árbitros e não agradou o público, que vaiou.

    Em entrevista ao PVT, Demian comentou que já esperava uma luta complicada contra Santiago e acredita que a pressão por virem de derrotas diminuiu o brilho do show.

    “Tanto eu quanto ele estávamos um pouco travados, por causa da importância da luta, por estarmos vindo de derrotas, lutas complicadas, então ninguém se soltou muito”, analisou o lutador. “O Santiago tem uma estrutura de corpo muito forte pro peso, é faixa preta de jiu-jitsu, ex-campeão do Sengoku, mas entrei com estratégia de encurtar, derrubar e finalizar. Não consegui concretizar a última parte, mas minha primeira intenção era vencer”.

    Demian Maia mostrou grande evolução em pé na luta contra Muñoz, chegando perto de nocautear no primeiro round. Contra Santiago, mostrou consistência, mas deixou brechas, que ele mesmo reconhece, mas vê como normais na busca pelo ponto de equilíbrio de seu jogo.

    “Estou encontrando o equilíbrio e acho que fiz o que tinha que fazer, que era dar importância para o jogo em pé. Eu era muito cru. Sempre acontece de dar brechas em pé, não sou especialistas. Tenho uma estratégia para cada lutador, e com o Muñoz sabia que dava para arriscar mais. Mas não adianta eu achar uma coisa, tenho que fazer. O que eu faço é treinar e tentar evoluir”, frisou.

    Pentacampeão mundial de jiu-jitsu, Demian conquistou oito de suas 15 vitórias no MMA por finalização. Mas ele não faz um adversário dar três tapinhas desde que pegou Chael Sonnen com um triângulo em 2009, ainda no UFC 95, algo que ele pretende mudar em breve.

    “Agora estou voltando às origens do jiu-jitsu, que estava com ajustes deficitários e que estão voltando ainda. Treinei bastante chão para essa luta, e apesar de não ter tido oportunidades de mostrar, posso dizer que estava afiado”.


  20. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1045-pederneiras-comemora-vit%C3%B3ria-inteligente-de-aldo-%E2%80%9Cflorian-o-fez-pensar-muito%E2%80%9D

    José Aldo manteve novamente o cinturão dos pesos pena do UFC, mas pela segunda vez seguida a luta teve que ir para a decisão dos árbitros. Diante de Kenny Florian, ele teve que fazer um jogo inteligente e ser agressivo mesmo quando o adversário buscava a luta amarrada. Inteligente, ele convenceu os três árbitros a lhe darem quatro dos cinco rounds.

    A atuação madura e a capacidade de fazer a mudança de plano de jogo deixaram seu treinador, André Pederneiras, orgulhoso. Em entrevista exclusiva ao PVT, o líder da Nova União se disse surpreso com Florian, mas disse que essa não foi a luta mais dura da carreira do pupilo.

    “Foi a que ele mais teve que pensar antes de se expor. Considero o combate contra o Hominick mais duro, porque em pé ele tem poder de nocaute, coisa que o Florian não tem. O Florian jogou na cadência que esperávamos, com golpes sem muita pressão, e cada round a gente via nitidamente que ele caia de produção. O jogo de quedas dele eu não esperava tanto e isso deu uma travada em nossa estratégia”, analisou.

    Confira abaixo o bate-papo na íntegra, no qual Dedé, entre outras coisas, descarta, por ele, uma subida de peso de José Aldo para os leves. “Ainda há muitos desafios até 66kg”.

    PVT: Qual sua avaliação geral da luta entre José Aldo e Kenny Florian?

    André Pederneiras: O José Aldo estava preparado para nocautear, mas o Florian fez um jogo de só botar pra baixo e isso travou o Aldo. Ele se soltou o suficiente para ganhar a luta, mas poderia ter nocauteado, e até tentou algumas vezes, mas o Florian entrou bem nas pernas e conseguiu derrubar algumas vezes, com o Aldo se levantando em todas. Mas isso deu uma travada na nossa estratégia, porque não esperava que ele fosse botar para baixo hora nenhuma. Preferimos dar uma segurada.

    PVT: A experiência do Florian contou para fazer essa luta chegar aos cinco rounds?

    André Pederneiras: Se para para pensar, o José Aldo é um garoto de 25 anos, estava fazendo sua segunda luta no Ultimate. O Florian tinha 16 lutas, está acostumado com essa pressão que é diferente de qualquer evento, mesmo do WEC. Tira o cinturão do Aldo, e põe um cara com duas lutas contra um de 16, esse mais experiente tem uma baita vantagem.

    PVT: Foi a luta mais complicada para o José Aldo? O Kenny Florian foi o primeiro a fazê-lo pensar mesmo durante a luta.

    André Pederneiras: Não considero a mais dura, mas foi a que ele mais teve que pensar antes de se expor, com certeza. Considero o Hominick mais duro, não no quesito de ter mais lá e cá, mas porque o Hominick em pé tem poder de nocaute, coisa que o Florian não tem. Luta dura, hoje em dia, para mim, é quando o cara dá um direto e o outro sente, ou quando fica uma troca intensa de golpes. O Florian não fez isso, mesmo que revidasse. Ele jogou na cadência que esperávamos, com golpes sem muita pressão, e cada round a gente via nitidamente que ele caia de produção.

    Você orientou o Aldo a fugir do clinche e isso não aconteceu. Por quê?

    Não foi questão de indisciplina, nós conversamos sobre isso depois. Ele disse que toda hora que tentava fazer alguma coisa, o Florian vinha e agarrava. Para não ficar rodando o tempo todo no octógono, prefeiu ficar no clinche e matar o ímpeto de quedas do Florian.

    O José Aldo aparentou estar com muito mais resistência nessa luta do que contra o Hominick.

    O ritmo da luta contra o Florian foi muito mais lento que contra o Hominick. Dessa vez foi mais fácil administrar o gás e se a luta começasse no sexto round, ele estaria tranquilo. O Aldo vai bem preparado sempre, mas quem tá de fora não entende que ele espancou o Hominick 22 minutos. Você sabe o que é isso? Quero ver não cansar. É muita coisa. Se comparar o número de golpes das duas lutas, vai ver a diferença.

    Houve algum problema no UFC 129? Como foi o corte de peso para essa luta?

    Não teve problema nenhum no UFC 129, aconteceu o normal. Ele perdeu 10kg em Toronto e nessa ele perdeu 9, mas dois dias antes é a mesma coisa. Na mídia há uma explosão, gente achando absurdo, mas ele já faz isso com a equipe desde sua primeira luta de MMA. É algo normal para quem quer chegar ao alto nível. Só tem que saber fazer e adaptar para cada atleta. Não é uma receita de bolo, tem que mexer. O José Aldo comeu algo que lhe fez mal em Houston e teve diarreia, chegou a ficar mais leve do que queríamos e aí ajustei a dieta para não ficar muito leve na luta.

    O José Aldo vai subir de peso para lutar entre os leves?

    Na minha cabeça ele continua na mesma categoria, sem problema algum. Ele pode ser convidado a subir, mas não vai abandonar os penas. Tem muito desafio ainda nesse peso, ele chegou agora, foram duas lutas. Também tem bastante gente dos leves que vai descer. Existem muitos desafios antes de pensar em subir de peso.

    Acredita, então, que o peso pena vai gerar interesse também do pessoal dos leves?

    Essa categoria é empolgante, tem porrada o tempo todo. Tem gente que não vai ter condição de ser campeão até 70kg, gente muito bem preparada, de técnica apurada, que não vai chegar perto disso e que talvez tenham chance se descer.

    PVT: Qual foi sua opinião do Kenny Florian depois de fazer parte das duas primeiras lutas dele entre os penas?

    Pederneiras: Ele é duro para qualquer categoria, provou isso, não fez feio em nenhuma. Agora ele tem que focar na categoria que quer ficar e me surpreendeu lutando entre os penas. Não esperava que ele fosse jogar tão bem, achei que fosse ter menos gás e não se recuperar tão bem.

    PVT: Em que essas duas lutas no UFC auxiliaram no crescimento dele e da Nova União?

    Pederneiras: O Júnior cada vez mais se sente em casa no UFC. Mesmo com cinturão, ele chegou como visitante e agora é um cara que já sabe como são as coisas, está mais adaptado às regras. A tendência é só crescer. A cada luta se aprende algo novo que pode servir para o próximo. Normalmente a cada luta que vou pego um detalhe novo para o treino, como de que maneira perder peso, recuperar, treinar... Detalhes fazem diferença. A Nova União soma 417 lutas desde 2006 e depois disso você acaba aprendendo alguma coisa, mesmo que erre bastante também.

    A consolidação do Aldo, então, é a consolidação da Nova União?

    Pederneiras: A equipe está começando a aparecer mais e muito disso é por conta do José Aldo. Mas se virarem mais os holofotes para dentro da nova União vão ver a quantidade de atletas esperando oportunidades para aparecer lá fora. São excelentes lutadores que podem almejar ser grandes campeões como o Júnior, o Marlon Sandro, e tantos outros. Queremos dar cada vez mais oportunidade aos atletas de lutarem fora do país.


  21. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1036-chael-sonnen-finaliza-brian-stann-e-desafia-anderson-silva-%E2%80%9Cvoc%C3%AA-fede%E2%80%9D

    Quem disse que Chael Sonnen não tem jiu-jitsu? Depois de ser finalizado quatro vezes por brasileiros, Sonnen atropelou Brian Stann neste sábado, no UFC 136, e finalizou com um katagatame no segundo round depois de conseguir quantas quedas quis no octógono.

    Depois da luta, o momento que todos esperavam. Anderson Silva, na arquibancada ao lado do astro da NBA Charles Barkley, foi desafiado no melhor estilo Sonnen, que foi finalizado pelo Aranha no UFC 117.

    “Anderson Silva, você é um merda”, disparou Sonnen, quando perguntado o quanto feliz estava por vencer Stann. “Quero a revanche mais esperada da história do UFC, no fim de semana do Super Bowl [final do nacional de futebol americano, dia 5 de fevereiro de 201]. Se eu perder novamente, nunca mais luto no UFC”.

    Filmado e exibido no telão, Anderson Silva apenas fez caretas e risadas irônicas. E aí? É a revanche?


  22. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1034-luis-sapo-desvaloriza-experi%C3%AAncia-de-advers%C3%A1rio-ex-ufc-na-semifinal-do-bellator

    Embalado por nove vitórias nas últimas dez lutas – e um empate, contra Carlos Índio – Luis Sapo chega confiante para sua terceira luta pelo Bellator, na edição 53, que acontece neste sábado a noite. Agora valendo vaga na final do GP de meio-médios, contra Ben Saunders, atleta com sete lutas pelo UFC e dois nocautes seguidos no Bellator.

    Em entrevista ao PVT, Sapo, que atingiu sua 50 vitória – pelo Sherdog – na semifinal do GP desvalorizou a maior rodagem internacional e poder de nocaute de Saunders.

    “Será uma luta dura, mas espero que eu consiga vencer. Não importa de quantos nocautes ele esteja vindo, nem onde ele lutou ou deixou de lutar. Eu também sou um nocauteador e o Bellator tem outros atletas duríssimos. De que adianta ser um ex-lutador do UFC?”, comentou.

    Dono de 26 nocautes na carreira, Luis Sapo venceu suas últimas duas lutas na decisão unânime dos árbitros, e agora espera soltar mais o jogo.

    “Estou muito empolgado e treinado, sem lesões e com sede de vitória. Acredito que essa luta será melhor do que a minha primeira no GP porque estou mais preparado”, analisou o lutador, que treinou na filial da Flórida da ATT com Edvan Barros e Marcelo Grillo.

    Além de Luis Sapo vs Ben Saunders, o Bellator 53 terá Douglas Lima vs Chris Lozano na outra semifinal até 77kg e Giva Santana contra Darryl Cob no card principal. Pelo card preliminar, Luis Betão pega Zak Laird tentando se recuperar de derrota.

    Bellator 53

    8 de outubro de 2011

    Miami, Estados Unidos

    Card principal

    Luis Sapo vs. Ben Saunders (semifinal do GP dos meio médios)

    Chris Lozano vs. Douglas Lima (semifinal do GP dos meio médios)

    Darryl Cobb vs. Giva Santana

    Kenny Foster vs. Ronnie Mann

    Card preliminar

    A.J. Matthews vs Rudy Bears

    Raphael Davis vs Myron Dennis

    Levi Avera vs David Rickels

    Zak Laird vs Luis Betão

    Emanuel Brooks vs Greg Scott


  23. http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1018-minotauro-promete-luta-melhor-em-revanche-contra-frank-mir-no-ufc-140

    Depois de emocionar a torcida brasileira em seu retorno ao octagon no UFC Rio, quando nocauteou Brendan Schaub, Rodrigo Minotauro já tem novo compromisso marcado na organização. O lutador irá enfrentar Frank Mir, no UFC 140, no dia 10 de dezembro, em Toronto.

    O combate é uma revanche, já que Mir derrotou Minotauro no UFC 92, em 2008. Longe de suas melhores condições naquela época, o brasileiro espera se apresentar desta vez.

    "O treino está indo bem, e pretendo chegar lá meu melhor, me apresentar bem, e fazer uma luta melhor do que a outra que fiz com ele, que não tive um resultado positivo", disse Minotauro ao PVT, "É uma revanche, uma luta que não lutei bem, mas acho que posso lutar melhor do que aquilo. Pedi pra lutar com ele, pois muita gente quer ver essa luta. Estou voltando com tudo, quero ver se consigo fazer uma boa luta. Peguei o treinamento que fiz da última luta, não vou sair do zero, vou chegar lá bem, com fé em Deus. O Mir é outro lutador, será uma estratégia diferente, mas acho que estou evoluindo em relação a outra luta".