Kadio
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Carlo Prater treinava duro para uma luta no sul do Brasil, quando recebeu uma notícia que pode mudar sua vida: foi chamado para substituir o afegão Siyar Bahadurzada no UFC 142, no Rio de Janeiro, e enfrentar Erick Silva. Será a chance de ouro para o americano-brasileiro, que já passou por WEC e Strikeforce sem nunca conseguir se firma.
Em entrevista exclusiva ao PVT nesta quarta-feira, Prater garantiu estar completamente preparado para dar um passo adiante na carreira, disse que vai enfrentar Erick Silva “de frente” e falou sobre a dúvida de sempre das pessoas, sobre sua nacionalidade.
“Sou misto mesmo, um cão vira-lata”, brincou o lutador. “Nasci aqui no Brasil, e cresci entre os dois países devido ao trabalho dos meus pais. Me considero brasileiro quando estou lá e americano quando estou aqui, até porque as pessoas me definem desta forma”.
PVT: Como você recebeu a notícia de que iria para o UFC? Onde você estava quem te passou a notícia e como foi sua reação?
Carlo Prater: Eu recebi a ligação durante um treino, na noite de sexta feira, no Cerrado MMA em Brasília, do meu empresário nos EUA, e aceitei de imediato. Acho que gritei de alegria e logo voltei a treinar cheio de disposição.
PVT: De quantas lutas é seu contrato? Existe alguma obrigatoriedade de vencer a primeira?
Carlo Prater: O meu contrato é de algumas lutas sim, não só esta. A gente sempre tem que vencer para ficar.
Como será sua preparação para essa luta? Você terá menos de um mês para se preparar, bater peso. Complica ainda mais o desafio?
O meu camp já estava acontecendo, pois eu achei que iria lutar em um evento no Sul, dia 20 de janeiro, então já estava em ritmo de camp de luta mesmo. Não complica não.
O que conhece do Erick Silva? Como pretende enfrentá-lo? Vai focar um pouco mais no seu treino em pé ou vai tentar usar o seu jiu-jitsu afiado como arma em cima dele?
Vi a luta dele com o Beição ao vivo e gostei. Já vi outras lutas dele também. Pretendo enfrentar ele de frente. Eu dou sempre a mesma ênfase no meu treinamento, que é me preparar para lutar com qualquer um. Treino não com um adversário em mente, mas sim para conseguir me esgotar ao máximo para entrar na luta pronto para qualquer coisa.
PVT Acha que sua experiência em eventos como o WEC, Shine e Strikeforce pode contar em seu favor contra o Erick, que apesar de já estar no UFC, só fez uma luta?
Carlo Prater: Pode ser que conte, mas não conto com isso. Respeito muito o Erick e estou me preparando para vencer.
PVT: Acredita que está mais preparado agora para dar um passo adiante na carreira, conseguir as vitórias no UFC que não conseguiu no WEC?
Carlo Prater: Com certeza. Sou infinitamente melhor do que 4 anos atrás. Estou treinando para mostrar isto para o mundo, e só tenho a agradecer às academias Cerrado MMA, RFT-DF, 2Brothers, Constrictor Team, Distrito da Luta, Academia Unique e Mr. Vita Nutrição Esportiva e a Pezom Fightwear pela minha preparação. Convido todos a me seguirem no Twitter @TheOneMMA e visitarem o meu site www.carloprater.com.
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O UFC anunciou, na última segunda-feira (12), que Vitor Belfort e Wanderlei Silva serão os treinadores da edição brasileira do reality show The Ultimate Fighter. Mas, se a revelação dos dois nomes foi feita numa coletiva de imprensa formal, o mesmo não se pode dizer do convite de Dana White, que usou seu estilo “curto e grosso” na ocasião.
Belfort revelou, ao Sensei Sportv, como o presidente do UFC o chamou para ser treinador: “A escolha foi muito simples: o Dana White me chamou na semana passada (anterior à coletiva de imprensa) para conversar, disse 'Vem aqui e me encontra', quando cheguei ele me chamou para dentro da cozinha e disse para fazer a reunião ali mesmo. Ele disse que ia me oferecer o cargo de treinador do TUF, que a reunião dele era assim mesmo, e eu aceitei, disse que era um prazer e que honraria com o compromisso.”
Muito ao contrário de seu treinador adversário, Wanderlei Silva, Vitor Belfort mede bem as palavras antes de falar. O “Fenômeno” garantiu não estar preocupado com o famoso “trash talk” do “Cachorro Louco”, e evitou falar da revanche entre os dois.
“Conviver com o Wanderlei nunca será ou vai causar problemas. Ele é um atleta que evoluiu não só na parte técnica, mas mental. Vamos dar um show de valores. Eu não tenho como controlar a atitude de ninguém perante a mim, mas tenho como controlar a minha mediante qualquer pessoa. A integridade moral e a ética só são testadas sob pressão. Existirão momentos que vamos errar, que eu vou errar, mas acredito que a competitividade e o desafio entre nós será com respeito. Vai ser um sucesso essa edição do TUF”, analisou.
Antes da luta contra Wanderlei Silva, que acontece em junho, Belfort ainda tem de medir forças contra Anthony Johnson, no dia 14 de janeiro. Eles fazem a co-luta principal do UFC Rio, que terá a disputa de cinturão dos penas entre José Aldo e Chad Mendes.
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O UFC 140 não foi no dia 31 de outubro, mas ficou marcado como a verdadeira noite do halloween para o MMA brasileiro, com finalizações assustadoras de Frank Mir sobre Rodrigo Minotauro e de Jon Jones sobre Lyoto Machida. Somente Rogério Minotouro venceu. Os três brasucas entraram no octógono apoiados pelo empresário Bony Monteiro, dono da marca Bony Açaí, que há anos investe no esporte.
Bony, que esteve no Canadá para acompanhar de perto seus patrocinados e amigos, conversou com o PVT ainda durante a viagem. Ele, como todos, ficou triste com as derrotas, mas nem um pouco menos confiante na volta das feras.
“Não tivemos os resultados que gostaríamos de ter, mas provou-se que o Minotouro está muito bem. O Rodrigo [Minotauro], se um caminhão não o parou, não vai ser um braço quebrado que via. O Lyoto bateu no Jon Jones e mostrou que ele pode ser vencido, apesar de o Jones ainda estar alguns passos à nossa frente em vários quesitos”, analisou.
Único que patrocinou os três brasileiros, Bony Monteiro garantiu a continuidade do apoio. “Patrocinador não pode ser eventual. Eu acredito no esporte, nas pessoas que praticam o esporte, que são verdadeiros heróis e símbolos de superação. Somos um país com pessoas brilhantes e com garra, mas quase não temos heróis. O Minotauro quebrou o braço, mas vai voltar para a vitória, vai aprender com essa derrota”, frisou.
Confira abaixo a entrevista completa com o empresário de Belém-PA, que também revelou planos de expansão nacional para seu famoso açaí em lata.
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Esta é a função da Paulinha Sack.
A Paula Sack é jornalista, amigo, repórter do site do UFC. Papel de jornalista é trazer notícia, informação, e não pedir pra botar lutador no card de evento. Isso é papel dos empresários e dos matchmakers ;)
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Vitor Miranda também ficou fora O.o
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O PVT recebeu nesta semana um presente de natal adiantado. Foram consolidadas as estatísticas de acesso do mês de novembro, e mais um recorde foi quebrado, com a marca de 224,5 milhões de páginas acessadas (pageviews), incluindo notícias, material multimídia e fórum. O período entre os dias 13 e 16 de novembro, posteriores à conquista do cinturão dos pesados por Junior Cigano, foi o mais acessado, com média de 75 mil acessos únicos, ou seja, um acesso por pessoa.
A marca não supera o recorde de 130.274 visitantes únicos do dia 29 de agosto, pico da cobertura do UFC Rio, mas entra para a história do PVT. “Agradecemos o apoio dos internautas, que foram mais uma vez os principais responsáveis por essa marca. Quando criei o site há 10 anos era difícil imaginar que atingiríamos 220 milhões de páginas acessadas num mês, mas isso mostra a força que o MMA tem no Brasil e fico feliz de o PVT fazer parte disso”, comemorou o criador e um dos editores do site, Gleidson Venga.
No mês passado, o PVT esteve em Los Angeles e San Diego, patrocinado pela Pretorian Hard Sports, para cobrir, in loco, o UFC on FOX, que terminou com o título de Cigano, e o UFC 139, que teve a vitória de Wanderlei Silva e a histórica luta entre Mauricio Shogun e Dan Henderson. Isso motivou ainda mais as discussões no Fórum do PVT, que geraram 1,6 milhões de acessos durante novembro (média de cerca de 53 mil acessos por dia).
A equipe do PVT agradece, mais uma vez, a seus internautas, por quebrarmos cada vez mais novos recordes, e temos certeza que vem muito mais por aí.
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André Galvão sagrou-se em 2011 campeão dos pesos até 88 Kg e absoluto do ADCC, derrotando Rousimar "Toquinho" e Pablo Popovitch nas finais, respectivamente. Galvão, que é faixa preta de Jiu-Jitsu da lenda Fernando "Tererê", agora está se dedicando à sua academia, em San José, nos Estados Unidos, onde dá aula da arte-suave. Em entrevista ao PVT, o atleta que vem de derrota no Strikeforce falou que pretende voltar a lutar MMA.
"Eu to me dedicando à minha academia agora, praticamente estou botando quimono todo dia, foi uma coisa que foi muito boa para mim, me forçou a eu estar dando aula, estar treinando. Por enquanto as propostas estão vindo, o Joinha e o Ed Soares estão sempre conversando comigo, eles são meus managers, e eu estou me preparando. Sempre aparecem oportunidades. Apareceram duas e eu não estava me sentindo tão bem na trocação", confidenciou André Galvão, que ainda disse que mesmo lutando MMA nunca vai deixar de treinar pano: "Com esse título agora muitas portas se abriram, mas eu não vou deixar o Jiu-Jitsu não, vou continuar no Jiu-Jitsu que é a minha raiz. Estou treinando todo dia, e independente de eu estar lutando MMA ou não eu vou estar sempre treinando de quimono e sem quimono também, todo dia".
Confira abaixo a entrevista completa com o campeão de peso e absoluto do ADCC 2011, André Galvão, que ainda falou sobre sua vida na Califórnia.
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Após vencer 13 lutas consecutivas, a maioria por nocaute e conquistar o cinturão do Jungle Fight, o paranaense John Liniker, considerado o peso galo número um do Brasil, finalmente assinou com o UFC. Segundo fontes ligadas ao lutador, a estreia será na nova categoria da organização, dos pesos mosca. A única vez em que ele lutou neste peso foi nos seus tempos de boxer.
"Mão de Pedra" fez uma das melhores lutas da carreira contra Iliarde Santos pelo cinturão do Jungle Fight, em setembro deste ano, desde então estava à espera da tão sonhada notícia. Conforme as economias foram acabando, Lineker se viu obrigado a fazer bicos como carregador de sacos para sustentar a família, em Paranaguá.
Procurado nesta quarta-feira, depois que a notícia correu pela internet, ele não conseguiu disfarçar a alegria, mas educadamente explicou que não poderia dar maiores detalhes, conforme orientação do empresário Wallid Ismail.
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Apenas 23 dias se passaram da cirurgia no ombro direito, e Antônio Pezão já está de volta aos treinos. Nesta quinta-feira foi divulgado um vídeo do peso pesado na Imperial Athletics, na Flórida, fazendo movimentos de boxe cada vez mais soltos, mas ainda sem contato físico. “Pessoal, eu vou voltar”, comemorou.
Pezão se lesionou na derrota para Daniel Cormier, no dia 10 de setembro, quando foi eliminado do GP de pesos pesados do Strikeforce. De lá para cá, repouso e muita especulação sobre seu futuro, que deve ser mesmo o UFC, a partir de 2012.
Em entrevista recente ao PVT, seu empresário, Alex Davis, disse que Pezão “abriria uma avenida” na divisão dos pesados do Ultimate, hoje dominada por Junior Cigano.
Confira abaixo o vídeo de Pezão fazendo “shadow boxe”:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=NpwOWn8aMdw
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O fã de MMA certamente está curioso para saber quem são os atletas aprovados para a edição brasileira do “The Ultimate Fighter”, mas terá de esperar mais três meses. Segundo informações apuradas pelo PVT com diversos líderes de academia do Brasil que estiveram em São Paulo, o UFC impôs que nenhum nome fosse divulgado, nem dos que passaram, nem dos que saíram da disputa. Até os treinadores Wanderlei Silva e Vitor Belfort foram proibidos de acompanhar a seletiva.
Segundo informações de pessoas próximas ao UFC, nomes como Edilberto Crocotá, que já teve passagem no evento, Sérgio Junior, da RFT, Zezão Trator, Paulo Bananada, Iliarde Santos e Henrique Mello, da Nova União, estão fora. Renato Moicano, Pedro Nobre, Mario Soldado, Marcelo Zulu e Hernani Perpétuo estariam garantidos na próxima fase de seleção.
Posteriormente, o PVT conversou com a repórter do Sportv Ana Hissa, que acompanha as gravações da seletiva. Ela também teve que concordar em não divulgar nomes, sob condição para gravar, mas pôde revelar que somente em março serão definidos os participantes da casa e que os 70 atletas definidos nesta quarta-feira ainda serão submetidos a exames antidoping e novas entrevistas. Em março o Sensei Sportv exibirá reportagem especial com os bastidores do reality show, que começa no dia 25, com transmissão pela TV Globo todos os domingos.
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Um dos lutadores mais duros do peso meio-médio no UFC, Anthony Johnson decidiu subir de categoria no momento que engatou duas vitórias seguidas contra adversários de alto nível. Sua estreia entre os médios será contra ninguém menos que Vitor Belfort, no UFC Rio II, dia 14 de janeiro, na HSBC Arena.
Nesta terça-feira, logo após a entrevista coletiva de anúncio da venda de ingressos do evento, Johnson falou com exclusividade ao PVT sobre suas expectativas para a luta e garantiu não temer Belfort, a quem considera uma “lenda”.
“Farei tudo o que posso para vencer essa luta, mesmo sendo a 'zebra' e o Vitor o favorito. Ele é uma lenda e merece esse status, por causa dele o esporte cresceu tanto. Mas no dia 14 de janeiro eu não venho aqui para brincar, venho para vencer. Minha missão é destruir de qualquer maneira”, destacou o americano.
Anthony Johnson é mais um top do UFC que se juntou ao Blackzilians, time do empresário Glenn Robinson que treina na Flórida e tem diversos brasileiros. Além de parceiros de treino como Jorge Santiago, Guto Inocente e Gesias Cavalcante, Jonhson já trabalhou com Sérgio Babu, Zé Mario Sperry e terá a ajuda do treinador de jiu-jitsu Flavius Silva, faixa-preta de Rodrigo Minotauro, que já trabalhou com Belfort, para estragar a festa armada para a HSBC Arena.
“Comecei a treinar com o Blackzilians agora, e meus parceiros de treino me ajudam muito. O Jorge Santiago é um grande parceiro de treinos, mostrou muitas coisas que caras de 84kg podem fazer na luta. Tenho grandes treinadores também, Vamos ver o que consigo fazer. Não importa contra quem luto ou com quem treino, estarei confiante em mim e confortável na luta”, afirmou.
O americano também rechaçou qualquer dificuldade que possa vir a ter por estar subindo de categoria pela primeira vez no UFC. “As pessoas falam que tenho velocidade e força lutando entre os meio-médios. Pois bem, agora eu não vou perder tanto peso para lutar, então não terei dificuldades de adaptação e podem esperar um cara mais atlético e um lutador que dá mais entretenimento aos fãs”, completou Anthony Johnson.
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O braço quebrado de Rodrigo Minotauro pode não ser a única preocupação da família Nogueira após o UFC 140. Em entrevista exclusiva ao PVT, Rogério Minotouro revelou que sentiu uma lesão no joelho na semana que antecedeu sua luta contra Tito Ortiz e que pode até mesmo ter que passar por cirurgia.
“Eu estava na melhor forma da minha vida até uma semana atrás, mas senti uma contusão no menisco e fiquei meio 'cabreiro' essa semana”, explicou o lutador, ressaltando a importância dos treinos para que pudesse lutar e se defender do wrestling de Tito Ortiz.
“O Erick Albarracin me deu aquela mão no wrestling, minha defesa de queda estava afiada. Vinha treinando muito com o Antoine Jaoude e me preparei para me soltar, porque a defesa estava em dia. Acho que isso que faltou na luta contra o Phil Davis: atacar logo depois de defender”, analisou.
No vídeo abaixo, Rogério Minotouro fala da lesão de seu irmão, da postura arrogante de Frank Mir e de seu sonho de enfrentar Jon Jones. “Já fiz grandes lutas, mas nunca ganhei um cinturão. Realmente seria muito bom um dia ter essa oportunidade”.
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José Aldo está próximo de anunciar novidades antes de sua luta no UFC Rio II, dia 14 de janeiro, quando coloca o cinturão dos pesos pena em jogo contra Chad Mendes. Nesta terça-feira, após entrevista coletiva de anúncio do evento, o campeão conversou com o PVT e disse aguardar para breve a chegada do último desafiante do cinturão dos pesos leves, Gray Maynard, à Nova União, para fortalecer ainda mais seu camp.
“O Gray disse para nós que pode vir no dia 19, só estamos esperando por isso. Ele me perguntou se poderia ser nessa data e tomara que no dia 20 ele esteja aqui treinando com a gente até o dia da luta”, explicou Aldo, ressaltando seus parceiros de equipe. “O coletivo da Nova União faz a diferença, toda a equipe ajuda um pouco, nem que seja com uma palavra de incentivo e considero todos [os companheiros de treino] como meus principais sparrings”.
Além da chegada de Maynard, José Aldo deve, enfim, vestir as cores do Flamengo. Ele confirmou que há uma negociação com o clube para o UFC Rio II. Confira no vídeo abaixo mais detalhes do provável acordo com o time rubro-negro e o bate-papo completo com o campeão dos pesos pena.
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=5p1cFNVniXU
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Rodrigo Minotauro não vai precisar passar por cirurgia no úmero, osso do braço quebrado durante a derrota por finalização para Frank Mir, no último sábado, pelo UFC 140. A informação foi passada por Rogério Minotouro, irmão do peso pesado, no Twitter, no início da noite desta segunda.
“Acabamos de ter um diagnóstico do médico. Ele disse que prefere não fazer a cirurgia. Falou que [o osso] calcifica e em cinco meses ele [Minotauro] está lutando de novo”, postou Minotouro, em sua conta no Twitter.
O médio responsável pelo diagnóstico foi John Itamura. Ele foi indicado pelo UFC, que também fretou o avião que levou o lutador a Los Angeles, onde aconteceria a cirurgia. Segundo seu empresário, Jorge Guimarães, o Joinha, será utilizada uma braceleira plástica ajustável e será feito um tratamento de ultrassom duas vezes por dia, durante 20 minutos.
“Ele acredita que o Big Nog [Minotauro] estará de volta no octógono em não mais do que nove meses”, postou Joinha.
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As performances memoráveis de Rousimar Toquinho e Erick Silva no UFC Rio I, em agosto, renderam um “upgrade” a eles na segunda edição na Cidade Maravilhosa. As lutas dos dois, contra Mike Massenzio e Siyar Bahadurzada, respectivamente, foram confirmados nesta segunda-feira no card principal do evento, que acontece dia 14 de janeiro, na HSBC Arena.
O grande astro do show será José Aldo, que coloca seu cinturão dos penas em jogo contra Chad Mendes, enquanto Vitor Belfort e Anthony Johnson fazem a co-luta principal. Ganhador do bônus de melhor combate da noite no UFC Rio I, Edson Barboza completa o card contra Terry Etim. Iuri Marajó abre o UFC 142 contra Michihiro Omigawa, seguido por Felipe Sertanejo vs Antonio “Pato” Carvalho.
A única certeza do card principal são as lutas mencionadas, mas a ordem pode ser alterada sem aviso prévio. No UFC Rio I, Edson Barboza fez a antepenúltima luta da noite, enquanto Rodrigo Minotauro foi colocado para lutar antes. Nesta terça-feira será realizada, na Barra da Tijuca, uma coletiva de imprensa com Aldo, Belfort, Mendes, Johnson e o presidente Dana White, para definir os últimos detalhes do show.
Em entrevista recente ao PVT, José Aldo comemorou a chance de encabeçar um evento no Rio de Janeiro e rechaçou qualquer tipo de pressão.
“Vai ser ótimo lutar aqui no Rio, ainda mais fazendo a luta principal. Vinha pedindo isso já faz tempo e o Dana [White, presidente do UFC] me prometeu isso e chegou a hora. Nada melhor que ser aqui no Brasil, onde fui criado. Estou ansiosíssimo para chegar esse dia e não sinto pressão, acredito que a pressão sempre será a da próxima luta. Lutei com público de 55 mil pessoas contra mim e não senti nada demais, não ligo para isso”, afirmou.
Confira abaixo o card completo:
UFC 142
Sábado, 14 de janeiro de 2012
HSBC Arena – Rio de Janeiro (Brasil)
Card principal
José Aldo vs Chad Mendes – disputa de cinturão dos pesos pena
Vitor Belfort vs Anthony Johnson
Rousimar Toquinho vs Mike Massenzio
Erick Silva vs Siyar Bahadurzada
Edson Barboza vs Terry Etim
Card preliminar
Thiago Tavares vs Sam Stout
Paulo Thiago vs Mike Pyle
Fábio Maldonado vs Stanislav Nedkov
Ednaldo Lula vs Rob Broughton
Felipe Sertanejo vs Antonio Carvalho
Iuri Marajó vs Michihiro Omigawa
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Ontem cheguei praticamente direto do aeroporto de Toronto para a pesagem do UFC 140, realizada no ginásio Air Canada Centre e confesso que gostei do que vi. Levando em conta o nível dos oponentes que enfrentarão, tanto Lyoto Machida quanto Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro mostraram muita confiança. Obviamente, tendo em vista o patamar atual do esporte, encarada e cara feia não ganham luta, mas na hora da pesagem, principalmente ali da primeira fila, a gente consegue sentir pelo menos como esta o psicológico de cada atleta.
Nesse quesito, sem dúvida alguma, nossos atletas começaram bem neste que pode ser considerado um dos UFC’s mais difíceis do ano para os brasileiros. Ao fazer o check-in no hotel West in Harbor Castle, em Toronto, onde estão hospedados todos os lutadores e equipe do UFC, consegui entender melhor o excelente clima que contagia e empurra nossos atletas. Em menos de meia hora no lobby do hotel encontrei com vários brasileiros, todos componentes das equipes dos três lutadores.
Lyoto Machida trouxe oito (além de aproximadamente 15 fãs de Belém, que ocupam quartos do hotel), Rodrigo e Rogério somam 18 (na tarde de hoje chegaria mais um grupo). Se a energia positiva de parceiros, familiares e amigos de treinos contagia a nós, imaginem aos atletas. “Num momento importante como este não há nada melhor que estar junto com amigos, parceiros e familiares. Isso traz uma energia muito boa e empurra a gente”, me revelou hoje um tranquilo Lyoto Machida, durante o café da manha ao lado do irmão Chinzo, do pai Yoshizo e dos treinadores Ricardo Galvão, de Muay Thai, e Paulo Afonso, de caratê.
Depois do Café com Lyoto busquei entender sua tranquilidade conversando com seu pai e com Paulo Afonso.“ Conheço o Lyoto desde os 6 anos e nunca vi ele tao focado e tao bem preparado, tanto física como tecnicamente e psicologicamente. Ele sabe que o Jones e um oponente duríssimo, mas esta totalmente leve e consciente do dever cumprido”. Minutos depois o patriarca do clã Machida me confirmaria as palavras de Paulo. “O Lyoto que entra hoje está leve, não tem nada daquele Lyoto tenso, pesado, pela responsabilidade do cinturão”, revelou “Seu Machidão”.
Minotauro e Minotouro não tomaram café da manha no hotel, mas durante o plantão que fiz das 7h às 10h na primeira mesa do restaurante tive a oportunidade de conversar com diversos parceiros de treino, como Amaury Bitetti e Everaldo, que vêm treinando o chão dos irmãos. “O Rodrigo está muito motivado e muito mais treinado do que aquele que venceu o Brendan Schaub”, garantiu Everaldo, faixa preta de De La Riva.
Amaury também se mostrou bastante otimista com relação a Rodrigo e disse que Rogério melhorou muito seu wrestling, pois sabe que este deve ser o caminho natural buscado por Ortiz. “Acho que o primeiro round desta luta sera definitivo. Se o Rogério conseguir mantê-lo em pé, tem tudo para nocautear”, revelou.
Angela Cortes, fisioterapeuta e anjo da guarda de Minotauro, que faz aniversário hoje, comemorava com o marido falando do excelente estágio que seu paciente atingiu. “A amplitude de movimento que o Rodrigo atingiu ontem foi incrível. Estou muito otimista, clinicamente falando o Rodrigo que luta hoje está muito melhor do que aquele que venceu o Schaub no Rio”, garantiu.
Luis Dorea, único treinador que trabalhou com os três brasileiros que vão lutar hoje, também esbanjava otimismo. “Somos uma grande família, os três estão muito bem treinados. Acredito que a velocidade do Lyoto vai complicar o Jones, que sempre lutou com atletas fixos… Acredito que o Rogério seja mais rápido e se mova melhor, mas obviamente o Tito vai tentar trabalhar ground and pound. Se os golpes do Rogério entrarem a preocupação com as defesas de queda ficam para o segundo plano”, analisou o treinador, apostando também na vitória de Minotauro sobre Frank Mir.
Mesmo influenciado pela atmosfera de otimismo que inunda o hotel Westin, não custa lembrar que daqui a pouco os três brasileiros enfrentarão alguns dos desafios mais duros de suas carreiras. Independentemente do resultado é muito bom saber que os três estão subindo no octagon muito bem preparados para seus respectivos desafios. Amanhã o PVT traz todos os detalhes dos bastidores do UFC 140 direto de Toronto. Fique ligado.
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Um rumor para lá de preocupante pegou os fãs brasileiros de surpresa na manhã deste sábado, quando acontece o UFC 140. Segundo Jordan Breen, editor do Sherdog.com, Lyoto Machida estaria sofrendo de forte gripe e sua performance diante de Jon Jones, de quem tenta tomar o cinturão dos meio-pesados, estaria bem prejudicada.
O PVT está em Toronto, no Canadá, onde acontece a luta, acompanhou o café-da-manhã da família Machida e conversou com o pai de Lyoto, Yoshizo. Ele garantiu que o filho “não está doente e está muito tranquilo para enfrentar Jon Jones”.
Confira abaixo uma galeria de fotos exclusivas das últimas horas de concentração de Lyoto Machida antes de subir no octógono para o combate contra Jon Jones. No mesmo dia lutam Rodrigo Minotauro contra Frank Mir e Rogério Minotouro contra Tito Ortiz.
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* Esta cobertura tem o patrocínio de Bony Açaí
Rogério Minotouro entra no octógono do UFC 140, neste sábado, em Toronto, pressionado. Precisa vencer Tito Ortiz para se recuperar das duas derrotas seguidas que sofreu, para Ryan Bader e Phil Davis, respectivamente, e evitar um possível corte.
Para isso ele afiou não só as artes marciais, mas também a parte física durante os treinos no Rio de Janeiro. No vídeo abaixo, Minotouro aparece fazendo os mais variados tipos de treinos, desde força até explosão física e agilidade. Será que Tito Ortiz aguenta? A resposta você confere a partir das 20h50 (horário de Brasília) na transmissão ao vivo do Canal Combate.
Veja o vídeo:
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* Esta cobertura tem o patrocínio de Bony Açaí
Inimigo cruel durante muitos anos, o corpo agora é um dos principais aliados de Rodrigo Minotauro. Completamente recuperado das cirurgias que fez nos joelhos e quadril, o ex-campeão do Pride e do UFC tem a resistência física e mobilidade como armas para, neste sábado, no UFC 140, vingar a derrota sofrida para Frank Mir em 2008. Pelo menos é assim que pensa Vinícius Spartan.
Trazido pessoalmente pelos irmãos Nogueira para o CT no Rio de Janeiro, Spartan foi um dos principais sparrings na preparação dos dois. Em entrevista ao PVT, ele comentou o que tem visto de diferente do Minotauro que assistia pela TV em relação ao que vê nos treinos.
“Com esse trabalho de fisioterapia, ele tem feito coisas que ninguém nunca viu, está colocando bem par abaixo e saindo na mão. Do jeito que ele está treinando, a luta pode sair tanto em pé quanto no chão. Na primeira luta, o Rodrigo se movimentou muito e deixou o Mir ganhar confiança. Dessa vez se ele aproximar mais, clinchar, pode cansar o Mir, que já apresentou dificuldades no segundo round em outras vezes. O Rodrigo, ao contrário, não tem se cansado, está com gás”, analisou.
Além da parte física em dia, Spartan vê Minotauro ainda mais motivado com a possibilidade de revanche. “Essa luta representa muito para ele, o Rodrigo está com sede de vingança. O Mir está ali falando bastante, tranquilo, mas o Rodrigo não é o mesmo daquela derrota. Ele falou para mim que não entendeu o que aconteceu àquela época e, para mim, dois raios não caem duas vezes no mesmo lugar. Com o Minota inteiro, o negócio vai ficar ruim pro Mir”.
Quem também luta neste sábado é o irmão gêmeo de Minotauro, Rogério Minotouro. Na corda-bamba após duas derrotas, Minoto precisa mais do que nunca de uma vitória sobre Tito Ortiz, e também teve a ajuda de Spartan nos últimos 15 dias.
“O Rogério está voando e fiquei muito feliz de poder fazer parte dessa preparação. Ele tem essa situação de precisar vencer, mas não o vejo sentindo pressão. Ele tem que lutar bem, porque o pessoal sabe o seu valor. Ele está confiante na mão dele, com boa defesa de queda e jiu-jitsu muito bom. Também foi importante ele já ter saído do Brasil no peso esperado para dar o último corte”, finalizou.
O Canal Combate transmite, ao vivo, todas as emoções do UFC 140, que acontece no Canadá, e terá também a disputa de cinturão dos meio-pesados entre Jon Jones e Lyoto Machida.
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Depois de levar MMA à Cidade de Deus e à quadra da Estação Primeira de Mangueira, o Jungle Fight voltará a acontecer num ginásio. Nesta sexta-feira, a organização anunciou a realização da última edição do ano para o dia 17 de dezembro, no ginásio do Pacaembu, em São Paulo, com uma novidade aguardada há algum tempo: o GP de meio-pesados.
As semifinais terão Bruno Capelosa contra o argentino Emiliano Sordi de um lado e Kleber Orgulho enfrentando João Paulo no outro. Capelosa e Orgulho, dois destaques do evento, são amplos favoritos em seus combates, e tudo indica que avançarão à final, marcada já para janeiro de 2012.
Segundo Wallid Ismail, presidente do Jungle Fight, esta edição será outro grande sucesso. “Além de manter o alto nível das lutas, o JF 35 terá a novidade do mini GP na categoria até 93 kg que promete dar o que falar. Não tenho dúvida que será mais um evento de muita qualidade”. Sobre o futuro do esporte no Brasil, Wallid se mantém bastante otimista. “Recentemente o MMA demonstrou sua força no país, conseguindo ultrapassar o futebol em audiência momentaneamente. Continuo convicto que o MMA um dia será o principal esporte do Brasil”.
A pesagem dos lutadores será no dia 16, sexta-feira, no Hotel Ceasar Business, às 16h. Os ingressos para a competição serão distribuídos gratuitamente na semana do evento em locais ainda não definidos.
Card do Jungle Fight 35
Bruno Capelosa ( Gracie Fusion / Veras Tk ) vs Emiliano Sordy (Argentina) semifinal até 93 kg
Kleber "Orgulho" (Champion Team) vs João Paulo (Mix Fighting) semifinal até 93 kg
Gil de Freitas (Barbosa Team ) vs Charles Maicon (Herman Team ) 77 kg
Ricardo "Mirrado" Maciel (Chute Boxe/Bauru) vs Maykon "Mudinho" Costa (Emporium Team) 61 kg
Bazan Rojas ( Barbosa Team ) vs Tiago Passos (Bolado Team ) 77 kg
Edson "Conterraneo" (CT Miguel Repanas) vs Tiago "Thor" (São Paulo) Peso pesado
Diego Cavalcante (Constrictor Team) vs Janio Carvalho (Gibi Thay) 70 kg
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Os benefícios do esporte no combate às drogas são notórios, e o MMA também está embarcando nessa onda. Presidente do Shooto na América do Sul, André Pederneiras revelou em primeira mão ao PVT que o evento promoverá a campanha “Luta contra o Crack” em 2012.
A primeira edição do Shooto com a bandeira do combate à droga acontece no dia 21 de abril, data de aniversário de Brasília, uma das principais casas do evento.
“O eventos serão espalhados pelo Brasil inteiro, e os lutadores locais irão dar palestras alertando para os malefícios do crack. Zerar o número de usuários é muito difícil, mas vamos tentar diminuir bastante isso, com os atletas indo em escolas e comunidades carentes”, explicou Dedé.
Estudo da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, da Câmara dos Deputados, mostra que o Brasil tem em torno de 1,2 milhão de usuários de crack e que a idade média para início do uso é de 13 anos. A industria da droga movimenta R$ 20 milhões por dia, com consumo médio de 1 tonelada.
Abaixo a lista de eventos do Shooto em 2012
10 de março
21 de abril - Brasília
02 de junho
21 de julho
25 de agosto
14 de setembro
27 de outubro
08 de dezembro
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Há exato um ano, uma das principais promessas brasileiras entre os pesos pesados era cortada do UFC. Vinicius “Spartan” foi pego no exame antidoping depois da luta contra Rob Broughton e teve seu contrato suspenso, mas desde então não lutou mais, por conta de uma grave lesão no joelho que o impede de fazer uma preparação forte. O drama é maior porque ele não tem condições financeiras de arcar com a cirurgia, que aconteceria ainda neste ano, mas foi adiada por causa de problemas no visto dos Estados Unidos, onde morava, que o obrigaram a voltar ao Brasil.
Ex-atleta da Chute Boxe, Spartan, hoje com 28 anos, está treinando no CT do Team Nogueira, no Rio de Janeiro, e buscando meios de conseguir realizar a cirurgia até sua volta a solo americano, em fevereiro. Eventos como o próprio UFC já quiseram saber por que ele não luta há tanto tempo e o Bellator surge como uma possibilidade para o fim de 2012, quando a fera espera estar 100% pronto para entrar no cage.
Num bate-papo franco e revelador com o PVT, Vinicius Spartan mandou um aviso aos fãs: não desistiu de seu sonho de ser um grande peso pesado do UFC e vai voltar.
PVT: Como se deu sua saída da Chute Boxe e sua entrada no Team Nogueira?
Vinicius Spartan: Tive problemas para resolver depois do UFC e veio a ideia dos Estados Unidos. Meu treinador, Christopher Led, e o Maiquel Falcão também saíram e achei melhor seguir meu caminho sozinho para abrir mais portas. Estava na BJJ Revolution, com o Rodrigo Medeiros, conheci o Adriano Camolese e fui convidado para treinar na Blackhouse. Os irmãos Nogueira chegaram lá para inaugurar a academia, pediram para eu fazer manopla e gostaram, disseram que precisavam do meu trabalho, que eu tinha bastante coisa de muay thai para passar e que tinham bastante coisa para mim também. Foi um prazer, são lendas do esporte e fico feliz demais com isso.
PVT: Houve algum problema com a Chute Boxe?
Vinicius Spartan: Nenhum problema, apenas achei melhor seguir meu caminho sozinho nos Estados Unidos. Tenho o maior orgulho de ter começado na Chute Boxe, carrego muito da filosofia da academia em mim e tenho o maior respeito por todos de lá.
E como é ter sido convidado pelo Minotauro e pelo Minotouro para ajudá-los?
Sempre tive o maior respeito por eles, mas agora entendi o porquê deles serem o que são. São caras muito simples, educados, não têm orgulho, se veem potencial em alguém procuram para ter o treino mais forte, sem medo de alguém vá tomar espaço deles. Não sou o melhor lutador do mundo, mas viram potencial em mim, pelo fato de eu ser alto e grande, e fico feliz de trabalhar na academia.
O que achou da estrutura do CT do Team Nogueira nessa primeira visita?
Os caras não devem nada para ninguém no mundo, você chega na academia e até dá uma lembrança de quando entrei na Chute Boxe. Era só campeão. Aqui eu olho pro lado e vejo Minotauro, Minotouro, De la Riva, Amaury Bitetti, Rafael Feijão, Zé Mario Sperry... isso sem contar nos atletas despontando no Brasil, como o André Chatuba. É muito bacana que todo mundo treina junto.
Qual foi o motivo do seu corte do UFC? O doping ou a derrota?
Foi pelo doping mesmo, eles disseram que eu poderia lutar em outros eventos. Isso foi amador da minha parte, aceitei ajuda de alguns amigos, ganhei um monte de suplementos juntos e depois vimos que tinha stanozolol (substância proibida) junto aos comprimidos de BCAA. Eu era inexperiente, mas jamais faria algo por livre vontade que pudesse acabar com minha carreira. É difícil das pessoas acreditarem, mas vou provar quando voltar que foi um acidente.
Por que você não luta desde então?
Tive uma lesão grave no joelho, ruptura total do ligamento cruzado anterior e um corte no menisco. Hoje consigo treinar jiu-jitsu, boxe, wrestling na grade, mas não dá pra fazer muito MMA ou muay thai. Eu nunca tive lesão grave antes então achava que era só dor de treino, depois que soube que precisava operar. Atrapalhou muito minha preparação para aquela luta.
Mas por que você ainda não operou?
Não achei meios financeiros ainda. Nos EUA eu tinha um seguro, estava me organizando para isso, recebi apoio de amigos mas meu visto venceu e para não dar problemas vim correndo para o Brasil. Tenho que operar logo e depois são mais seis meses para voltar a treinar e quatro ou cinco para me preparar para uma luta. Se eu conseguir fazer logo, volto no fim de 2012.
PVT: O que os representantes do UFC falaram da sua luta contra o Rob Broughton?
Que gostaram muito, entenderam que era minha estreia, senti e cansei. Falaram para eu me manter lutando e com uma ou duas boas eu voltaria. Já até questionaram por que não lutei, mas eu ainda não tinha falado para ninguém da lesão. Estou abrindo agora. Sinto que deixei as portas abertas, sabem que sou um cara novo que vai para dentro, que oferece um bom show.
PVT: Quais são as possibilidades para voltar a lutar?
Vinicius Spartan: O Bellator já demonstrou interesse em mim, mas ainda estou pensando. A categoria dos pesados do UFC é mais simples, tenho 28 anos, sou um peso pesado e tenho bastante tempo para lutar ainda. Não penso em confronto com Minotauro ou Cigano, que é um exemplo bom de que não precisa passar por cima de um amigo para ser campeão. Deus tem bons planos para mim, e agora quero ajudar os dois e o Ednaldo Lula que também está no UFC.
PVT: Quer deixar um recado?
Vinicius Spartan: Fiquei um pouco calado esse tempo todo porque estava numa fase complicada. Quando você ganha, tem o mundo ao teu lado, mas quando perde fica tudo diferente. Quero agradecer a quem, mesmo durante esse silêncio, me procurou, perguntou se eu ia voltar. Digo que nunca desisti e que estava sempre trabalhando. Assim que resolver tudo, as pessoas não vão se desapontar e vão ver um bom show meu.
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Diego Brandão chocou o mundo do MMA com suas performances devastadoras na 14ª edição do reality show The Ultimate Fighter. Com três nocautes que o fizeram ser comparado a Wanderlei Silva, o amazonense carimbou sua passagem para enfrentar Dennis Bermudez na final do evento, que acontece neste sábado em Las Vegas e vale um contrato com o UFC entre os pesos pena.
O PVT conversou com Brandão nesta sexta-feira, pouco antes dele começar o trabalho de perda de peso, e descobriu mais detalhes de sua carreira, que ganhou novo rumo graças a Donald “Caubói” Cerrone. Hoje top dos pesos leves do UFC, Cerrone o conheceu enquanto fazia sparring com o brasileiro como treino para o WEC 43, no Texas, em 2009. Impressionado, o pegou para “criar” e o indicou a academia de Greg Jackson, onde o brasileiro treina até hoje.
“Troquei porrada com o Caubói durante uns 10 minutos, e os caras da Tapout que estavam lá no treino falaram pra ele me levar pra casa dele. Nem acreditei. Ele falou que eu era sinistro e me levou pra lá, fui só com a mala e 3 dólares no bolso, e fiquei lá dois meses morando com ele e ajudando no jiu-jitsu. Até fiquei no corner no WEC 45, quando ele finalizou o Ratcliff. Eu não tinha grana para treinar no Greg Jackson e ele disse para eu ficar 'de boa' que o Caubói já tinha falado de mim para ele. Só tenho a agradecer por isso”, lembra.
Confira abaixo o bate-papo exclusivo com Diego Brandão, que fala das expectativas para a luta e para entrar na categoria dos pesos pena do UFC, hoje dominada pelo também manauara José Aldo.
PVT: Como está a preparação para essa luta contra um cara de bom jiu-jitsu que é o Bermudez?
Diego Brandão: A expectativa é grande, estou sentindo a energia do Brasil nas minhas costas. O Bermudez finalizou bem na semifinal, mas treino com caras duros no jiu-jitsu, que competem mundial, e estou acima dele. Estou preparado para trocar ou fazer grappling se for o caso. Se ele me botar para baixo, finalizo, tenho uma guarda forte e treinei muito ela com os caras da academia. Estou muito forte, com 67kg, mas imagina quando eu botar meu soro para dentro, minha água e comida? Vou ficar o Hulk!
PVT: Qual sua avaliação do seu período na casa do TUF? Chegou lá desconhecido e hoje está na final.
Diego Brandão: O pessoal pensava que eu era um brasileiro doido, porque americano tem essa mania. Eu ficava na minha, focado, e os caras fazendo palhaçada, querendo mexer na minha comida. Eu fui ficando mais animal a cada dia, foram seis semanas sem telefone, sem falar nada, e quando eu treinava queria nocautear todo mundo. Acharam que foi sorte na primeira luta, mas quando consegui o nocaute brutal no Steven Siler começaram a me respeitar. Desafiei o Bryan Caraway, ele não aceitou, vi que ficou com medo e meti a porrada.
E o Dennis Bermudez?
Ele é outro que eu sempre quis lutar, desde o começo. Ele falou umas merdas num dia que estava bêbado, na noite anterior à minha luta, e eu disse que iria “matá-lo” na final, que seria difícil ele bater em mim. Aí ele já ficou com carinha de choro. A única pessoa que tira esse título de mim é Deus, se não for minha hora. Vou nocautear no segundo round, montei uma estratégia muito boa com o Greg Jackson, que não posso revelar, e confio nele, é o melhor. Se eu tocar a cara do Dennis, ele vai cair.
Você teve uma história de vida muito difícil, seu irmão ficou envolvido com drogas...
Depois que meu pai faleceu vi meu irmão ficando para baixo e indo para o mundo das drogas, não sabia o que acontecia. Sempre fui uma criança revoltada, nunca aceitei as coisas, e o esporte me fez ficar em paz, me fez entender. Encontrei amigos em Manaus que estão comigo até hoje. Minha família é muito humilde, minha mãe mora numa casa de 10m² muito quente. Quando eu treinava lá, dormia na casa de amigos, porque na minha eu não conseguia. Mas sempre pensava que eu estava no conforto, mas minha família não, e meu pai pediu para que eu cuidasse deles. O Dennis não vai enfrentar só a mim, sinto meu pai sempre, me dá calafrios sei que ele está do meu lado.
Como você foi parar na academia do Greg Jackson?
Eu morava no Texas e o Donald Cerrone estava procurando academia para treinar para o WEC 43. Ele chegou lá na do meu amigo, trocamos porrada por uns 10 minutos, e os caras falaram que eu era sinistro, me chamaram para entrar no ônibus da Tapout e ir morar na casa do Cerrone, que é um centro de treinamentos. Peguei minha mala e fui com 3 dólares no bolso. Ele me cuidou por dois meses, vivi momentos difíceis mas sempre acreditando no meu potencial. Cheguei para treinar no Greg Jackson e não tinha os 100 dólares que custava, mas ele disse para eu ficar “de boa”, que o Caubói já tinha dito que eu era duro. Estou lá há 3 anos sem nunca ter botado dinheiro e agora vou conseguir começar a ajudar a academia também.
PVT: O Dana White já disse que você pode disputar rapidamente o cinturão dos penas se continuar nesse estilo avassalador. O que acha disso?
Diego Brandão: Isso é uma motivação muito grande para continuar treinando. Gosto muito do José Aldo, eu o conheço dos campeonatos de jiu-jitsu em Manaus, tenho orgulho de vê-lo representar o Brasil e o Amazonas, mas não quero pensar nele. Ainda sou criança no UFC, tenho que cuidar do Dennis Bermudez, e claro que quero o cinturão, quero ser o campeão um dia. Quem estiver com o cinturão vou ter que quebrar na porrada.
PVT: E quem você vê de bons nomes na categoria até 66kg do UFC?
Diego Brandão: Tirando o José Aldo tem o Chad Mendes, que é muito bom de wrestling, é um cara duro. O Mark Hominick também é legal, é calmo, experiente, e já até falei para o Dana White que gostaria de lutar com ele no UFC. Criei uma boa amizade com o Dana White, ele conversa comigo, e isso é bom porque se pedir luta ele coloca.
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Melhor peso pesado brasileiro no muay thai por anos, Vitor Miranda ainda tenta emplacar num grande evento de MMA. A oportunidade que ele tanto espera pode ser o reality show “The Ultimate” Fighter, que terá uma edição no Brasil em 2012 para lutadores até 84kg, e o casca-grossa não perdeu tempo: ao PVT, revelou que vai descer de peso depois de lutar entre os meio-pesados contra Andrew Smich no Nitrix, dia 12 de dezembro.
“Acho que nunca mais vou poder comer besteira”, brincou. “Tenho uma estrutura muito boa para essa categoria, ela está recheada de campeões e vai ser incrível lutar até 84kg. A categoria vai ser dos médios, mas meus nocautes serão de peso pesado, podem ter certeza”.
Antes de tentar entrar na casa, Vitor Miranda vem trabalhando duro em outra missão: ajudar na reta final dos treinos de Rodrigo Minotauro para a lutra contra Frank Mir no UFC 140, dia 10 de dezembro, no Canadá. No mesmo dia luta o irmão de Rodrigo, Rogério Minotouro.
Miranda, que já treinou com Pedro Rizzo, estava em Curitiba desde o mês passado, treinando com a CM System, e chegou no Rio de Janeiro no nesta terça-feira, às 23h. Descanso? Nem pensar. Treino e mais treino. “Não tem desculpa, 'bora' treinar”, postou em seu Facebook.
“Estou muito feliz em poder aprender com esses lutadores e treinar com um dos pilares do MMA brasileiro. Tive a oportunidade de aprender com Pedro Rizzo, e agora com Minotauro. Minha hora está chegando, não tem como negar”, completou.
Entrevista c/ treinador de wrestling do Team Nogueira
em Vale Tudo
Postado
http://portaldovaletudo.com.br/br/noticias/item/1598-%E2%80%9Ccapit%C3%A3o-am%C3%A9rica%E2%80%9D-do-team-nogueira-espera-ajudar-wrestling-ol%C3%ADmpico-brasileiro
O wrestling sempre foi o ponto fraco dos brasileiros, que durante anos – muitos ainda hoje – se viram incapazes de defender uma queda ou de derrubar um adversário dentro do cage. Anos atrás, a BTT trouxe Darrel Gholar para seus quadros, e foi seguida por equipes como a Ruas Vale-Tudo, com Beto Leitão, Chute Boxe, com Alejo Morales, e Nova União, que apostou em Pedro Garcia e alguns membros da seleção olímpica para ajudar José Aldo e Renan Barão recentemente.
Único brasileiro a vencer no traumático UFC 140, há 13 dias, Rogério Minotouro só conseguiu nocautear Tito Ortiz porque antes defendeu primorosamente as tentativas de queda. Muito disso se deve ao trabalho de Eric Albarracin, treinador de wrestling contratado pelo Team Nogueira e que mudou completamente as habilidades dos irmãos, antes conhecidos por sofrerem na mão desses especialistas.
Filho de pai colombiano, Albarracin está apaixonado pelo Brasil e, em entrevista exclusiva ao PVT que você confere abaixo, revelou seus planos de ficar no país por muitos anos e ajudar a seleção nacional e outros lutadores de MMA com sua experiência olímpica de 10 anos.
“Sempre quis ajudar com o wrestling ou MMA em outro país. Felizmente estou fazendo os dois no Team Nogueira e gostaria de ajudar o Brasil inteiro, da mesma forma como os brasileiros vão para os Estados Unidos ensinar jiu-jitsu. Você acha que Frank Mir aprendeu com quem? Brasileiros. Gostaria que mais americanos viessem para cá ensinar um de nossos esportes nacionais”, declarou.
PVT: Qual sua experiência no wrestling e sua ligação com o MMA?
Eric Albarracin: Fui wrestler por 20 anos, sendo 10 de nível internacional, treinando no Olympic Training Center, com caras como Randy Couture, Mike Van Arsdale, Mark Kerr, Dan Henderson... Quando o Dan Severn foi o primeiro wrestler a lutar no UFC, nós nos reunimos para ver. Ele era da mesma universidade que eu, me tornei um fã a partir daí e sempre quis lutar, mas nunca tinha tido espaço para categorias até 57kg. Agora passo meu conhecimento para os estudantes.
PVT: Quem é seu wrestler favorito?
Albarracin: Henry Cejudo, campeão olímpico de wrestling em 2008 até 55kg. Ele é como um irmão mais novo meu, e depois de vencer as Olimpíadas em 2012 de novo ele vai para o UFC lutar entre os moscas. Nós fazemos muitos seminários e clinicas pelo país.
Como se deu o inicio da sua relação com o Minotauro?
Já fui treinador da AKA Fresno, da Xtreme Couture e da ATT Atlanta, onde conheci o Roan Jucão e fui treinador de caras como Douglas Lima (campeão até 77kg do Bellator) e Raphael Assunção. O Jucão foi um dos primeiros treinadores de jiu-jitsu do Minotauro e me indicou para trabalhar no camp para o UFC Rio. Conheci o Rodrigo em San Diego, em fevereiro, ele ainda estava de muletas, eu disse que gostaria de ajudar o Rogério [Minotouro] para a luta contra o Tito Ortiz, mas o Rogério se machucou e não houve a luta. Eu me lembro de estar de terno, entregando currículo, como se fosse uma entrevista de emprego. Foi incrível ver como o Rodrigo voltou e fez o que fez no UFC Rio. Há oito meses ele não andava.
Durante a luta do Rogério contra o Tito um momento fundamental foi quando você gritou “pendura, pendura”. O que foi aquilo?
Estávamos assistindo a vídeos do Tito Ortiz e ontem e vi algumas entradas de queda que o Rogério poderia cansar os braços dele. Como não falo o melhor português e, mesmo com o Rogério tendo bom inglês, existem algumas palavras de wrestling difíceis de entender, traduzi a palavra e gritei no corner “pendura, pendura”, para pesar e cansar os braços do Tito Ortiz se ele viesse com ganchos para derrubar. Ele defendeu e foi muito bom.
Para você, o quão difícil foi o trabalho de recuperação do Minotauro para o UFC Rio?
Foi incrível, ele estava fazendo seis horas de fisioterapia e treinando duas vezes por dia, puxando seu corpo ao máximo para voltar em quatro meses. Uma semana antes da luta ele machucou as costas treinando com o Pezão, um cara muito pesado, e tirou alguns dias para se recuperar. Fiquei preocupado, mas ele é uma lenda, com coração de campeão e mente de gladiador. Digo que o UFC Rio foi um dos melhores momentos da minha vida depois do nascimento da minha filha e de ver o Cejudo campeão olímpico. Chorei no UFC Rio e no UFC 140 também.
O que acha que aconteceu para que ele não conseguisse derrotar o Frank Mir?
Ele estava muito bem, tudo o que trabalhou estava funcionando. Acho que ele ficou muito empolgado e errou quando viu o pescoço e foi para a guilhotina. Foi um erro simples que mudou tudo, como acontece no MMA, no UFC. O Mir é um bom lutador, mas o Minotauro estava muito melhor, 10 vezes melhor que contra o Schaub, e se ele soca mais duas ou três vezes venceria ontem também. Mas isso é mais um obstáculo que ele vai superar, vai voltar e subir de novo.
Você faz alguns trabalhos motivacionais bem interessantes também...
Em 2005 fizeram uma música para mim “Champion by Design” e eu venci um campeonato do exército. Em 2008 achei que seria bom que fizéssemos também para o Cejudo, no time olímpico, e ele foi campeão. Tenho feito isso para os atletas, pegando músicas e filmes favoritos, colocando depoimentos. Coloquei o Anderson, o Cigano e o pai dos irmãos Nogueira para falar para eles. Falei também com o Silvester Stallone, que já conhecia o Minotauro, para passar uma mensagem de apoio. Ele é um grande fã de MMA.
Por que te chamam de Capitão América?
Porque eu servi o exército americano como capitão.
Pretende seguir morando no Brasil?
Tenho pai colombiano e sempre quis ajudar no wrestling ou MMA em outro país. Felizmente estou fazendo os dois no Team Nogueira, mas gostaria de ajudar o Brasil inteiro, da mesma forma como os brasileiros vão para os Estados Unidos ensinar jiu-jitsu. Você acha que Frank Mir aprendeu com quem? Brasileiros. Gostaria que mais americanos viessem para cá ensinar um de nossos esportes nacionais. Também quero ajudar o time olímpico, já falei com o presidente da Confederação, o Pedro Gama Filho, que é meu amigo há 10 anos, e talvez consiga fazer isso.
Quero que os brasileiros fiquem completos, porque eles têm muito orgulho, coração, nunca desistem e gosto disso. Se aprenderem wrestling serão ainda mais perigosos e ficarão ainda mais completos, podem ser imparáveis, porque são os melhores caras para trabalhar, o que você fala, eles fazem.