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Convidado Mena I

Chile se rende ao Jiu-Jitsu

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Convidado Mena I

domingo, 22 de junho de 2008 - 14:32:01

Chile se rende ao Jiu-Jitsu

Depois do Mundial de Jiu-Jitsu deste ano, pôde se ter uma melhor noção da força da arte-suave pelo mundo. Dos 1500 atletas inscritos, 1250 eram estrangeiros. Estados Unidos e Japão mostraram que são os países, sem contar com o Brasil, que contam com mais praticantes, mas Europa e América do Sul também vem conqsuitando seu espaço. Faixa-preta de Jiu-Jitsu e árbitro oficial da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ), Álvaro Bobadilla dá aulas de Jiu-Jitsu há quatro anos no Chile em parceira com o único faixa-preta chileno, Victor Vasquez, e esse ano montaram a Federação Chilena de Brazilian Jiu-Jitsu (FCHBJJ), que já conta com 300 afiliados. Confira abaixo um bate-papo com Bobadilla e saiba a quantas anda o Jiu-Jitsu no Chile.

Como você começou a dar aulas de Jiu-Jitsu no Chile?

Tenho família lá e desde os cinco anos de idade vou para o Chile visitá-los. Sempre procurei Jiu-Jitsu, mas ninguém conhecia. Até que eu fui a um bar brasileiro há uns quatro anos atrás e tinha um cara de orelha estourada e com uma camisa escrita 100% Jiu-Jitsu, era o Victor Vasquez, faixa-preta do Miguel Repanas lá de São Paulo. Comecei a conversar com o Victor e ele me convidou para dar um treino. Eu sou pluma e ele médio e gostou muito de treinar comigo e me chamou para assistir um campeonato de Jiu-Jitsu que ele estava fazendo. Tinha uns 50 competidores no máximo, fiquei bastante empolgado com o que vi e como eles ainda estavam começando, dei uma rápida explicação sobre as regras, já que faço parte do quadro oficial de árbitros da CBJJ.

E como surgiu a parceria entre vocês?

O Victor já vinha ao Brasil há 19 anos, tanto que pegou a faixa preta aqui. Depois que nos conhecemos ele veio ao Brasil para lutar e eu dei todo o suporte para ele e perguntei se ele queria fazer uma sociedade. Ele ficou muito feliz e passou a ser meu aluno. Montamos a equipe Bobadilla/ Vasquez e todo ano vou para o Chile dar seminários e o Victor vem ao Brasil para competir e treinar comigo. Inclusive ele estará vindo no próximo mês com o seu filho, que é meu faixa marrom, para competir no Internacional de Másters e Sêniors, e depois eu volto com ele para o Chile.

Existe uma federação Chilena de Jiu-Jitsu?

Sim. Fui até a CBJJ e conversei com o Carlinhos Gracie, presidente da Confederação, e ele me deu o aval para montar essa Federação. Peguei toda a documentação necessária e montei no início deste o ano a Federação Chilena de Jiu-Jitsu.

Quantos campeonatos estão sendo realizados por ano?

Desde o ano passado montamos um torneio com três etapas com ranking e tudo mais. O Chile deve ter em torno de 300 praticantes de Jiu-Jitsu e na primeira etapa deste ano, 128 deles se inscreveram para competir. O pessoal está empolgado e eu acredito que é questão de tempo para aumentar o número de praticantes.

Quantas filiais da equipe vocês tem no Chile?

A matriz fica em Santiago, onde o Victor é responsável, temos filial em Calama, no norte do Chile, em Los Andes, que fica cerca de 200km de Santiago, em Peñaflor, cerca de 100km da capital e em Talca. A maioria dos professores são faixas-roxas, mas toda semana o Victor visita essas filiais para dar aulas e instruir os professores.

Para mais informações sobre o Jiu-Jitsu no Chile acesse www.chilejiujitsu.cl

Fonte: Tatame

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