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28 minutos atrás, Axe_Spartan disse:

Já ouvi falar dessa história também. A chave de perna/pé era coisa mais de outras artes antigamente, catch wrestling, sambô, luta livre, etc. Hoje em dia, acredito que muito por influência do Danaher, todo jiu-jiteiro de alto nível (principalmente os que praticam No Gi) sabe uma coisa ou outra dessas finalizações, Gordon Ryan mesmo começou sua carreira pegando muito pé e joelho. Mas isso que você disse do treino a partir das faixas mais graduadas é verdade, pelo menos nas academias que pratiquei jiu, eram proibidas, não sei como é nos EUA. Mas é algo complicado mesmo, imagine ensinar um branca esse tipo de chave, se colocar mais pressão que o necessário ou não soltar rapidamente, destrói joelhos.

Ajudou muito na verdade  hj eu vi que fui muito auto didata , fui campeão  brasileiro, estadual  de kickboxing  bsseado em muitos achados que eu tive aqui .

Pouco aprende com meus professores. 

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16 minutos atrás, Timbó disse:

Grande Spartan, manja muito de wrestling. O que achou dessas Olimpíadas? Primeira vez, desde 1968, que o time masculino dos EUA não ganha uma medalha de ouro. E o Japão cada vez mais se tornando uma potência na modalidade 

E aí Timbó. Olha, no começo estava desanimado quanto ao fato de a Rússia não ter ido, mas isso não fez muita diferença no final das contas, das 6 categorias, 3 foram vencidas por russos. Muito russo está lutando por outros países, o que acaba até aumentando o número de atletas desses países na divisões de peso, o que é muito bom para o esporte. Senti falta de alguns nomes, como o Sidakov na 74kg, mas isso não diminuiu de forma significativa o nível do campeonato. Na 97kg temos um outro grande nome agora, o Tazhudinov, que já venceu o Sadulaev e o Snyder no ano passado, e esse ano voltou a vencer o americano e levou a categoria. Na 125kg finalmente o Geno venceu o tão sonhado ouro que ele perdeu no segundo final para o Gable Steveson na última Olimpíada. Nas divisões mais leves (57 e 65) o Japão dominou, eles já eram fortes nessas divisões, e teve outro na final, na 74kg, eles realmente estão se fortalecendo como uma das maiores potências do esporte.

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23 minutos atrás, cisao disse:

Eu já vi o Roger falando em podcast que enxerga os ataques no pé como aquela coisa de “não consigo passar o cara, vou atacar o pé daqui mesmo”. 
 

quando eu ouvi esse podcast, eu, sinceramente, meio que concordei com ele. Nunca fui, particularmente, muito simpatizante das finalizações nas pernas, mas é uma realidade 

Eu não consigo concordar com o Roger nessa. Temos aí, na minha opinião, um fortalecimento do jiu-jitsu, com ataques em áreas que facilitam finalizações de atletas que eles não conseguem derrubar (wrestlers), não sei como isso pode ser uma coisa ruim.

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3 minutos atrás, Axe_Spartan disse:

E aí Timbó. Olha, no começo estava desanimado quanto ao fato de a Rússia não ter ido, mas isso não fez muita diferença no final das contas, das 6 categorias, 3 foram vencidas por russos. Muito russo está lutando por outros países, o que acaba até aumentando o número de atletas desses países na divisões de peso, o que é muito bom para o esporte. Senti falta de alguns nomes, como o Sidakov na 74kg, mas isso não diminuiu de forma significativa o nível do campeonato. Na 97kg temos um outro grande nome agora, o Tazhudinov, que já venceu o Sadulaev e o Snyder no ano passado, e esse ano voltou a vencer o americano e levou a categoria. Na 125kg finalmente o Geno venceu o tão sonhado ouro que ele perdeu no segundo final para o Gable Steveson na última Olimpíada. Nas divisões mais leves (57 e 65) o Japão dominou, eles já eram fortes nessas divisões, e teve outro na final, na 74kg, eles realmente estão se fortalecendo como uma das maiores potências do esporte.

Muito bom ver vc por aqui, amigo 

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1 minuto atrás, pipo disse:

Muito bom ver vc por aqui, amigo 

A lenda pipo! Valeu cara! Sempre que eu consigo, dou uma passada aqui.

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3 minutos atrás, Axe_Spartan disse:

E aí Timbó. Olha, no começo estava desanimado quanto ao fato de a Rússia não ter ido, mas isso não fez muita diferença no final das contas, das 6 categorias, 3 foram vencidas por russos. Muito russo está lutando por outros países, o que acaba até aumentando o número de atletas desses países na divisões de peso, o que é muito bom para o esporte. Senti falta de alguns nomes, como o Sidakov na 74kg, mas isso não diminuiu de forma significativa o nível do campeonato. Na 97kg temos um outro grande nome agora, o Tazhudinov, que já venceu o Sadulaev e o Snyder no ano passado, e esse ano voltou a vencer o americano e levou a categoria. Na 125kg finalmente o Geno venceu o tão sonhado ouro que ele perdeu no segundo final para o Gable Steveson na última Olimpíada. Nas divisões mais leves (57 e 65) o Japão dominou, eles já eram fortes nessas divisões, e teve outro na final, na 74kg, eles realmente estão se fortalecendo como uma das maiores potências do esporte.

Thazudinov é insano demais. 21 anos e despachando os até então fenômenos do wrestling, Sadulaev e Snyder. Outro que surpreendeu foi o "Khabib Super Saiyajin", Magomed Ramazanov, lutou demais 

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3 minutos atrás, Axe_Spartan disse:

Eu não consigo concordar com o Roger nessa. Temos aí, na minha opinião, um fortalecimento do jiu-jitsu, com ataques em áreas que facilitam finalizações de atletas que eles não conseguem derrubar (wrestlers), não sei como isso pode ser uma coisa ruim.

Fato. Inclusive, foi algo que o Ruas comentou na luta entre Kerr x Gurgel, que uma coisa que ele buscaria seria justamente o pé do Kerr

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2 minutos atrás, Timbó disse:

Thazudinov é insano demais. 21 anos e despachando os até então fenômenos do wrestling, Sadulaev e Snyder. Outro que surpreendeu foi o "Khabib Super Saiyajin", Magomed Ramazanov, lutou demais 

Top mesmo, e luta tranquilo, é leão novo começando a conquistar tudo, Snyder já não está arrumando mais nada e o Sadulaev parece que está naquela fase que começa a dar uma decaída, e já venceu tudo o que tinha pra vencer também, Snyder também na verdade.

Ah, outra coisa, não é só russo lutando por outros países, muito americano está fazendo isso também. Sebastian Riveira (ganhou bronze), Roman Bravo Young (lenda do folkstyle) para o México, Stevan Micic na Sérvia (Micic ganhou o ouro no mundial do ano passado vencendo o campeão desse ano, o Higuchi), mas esse último infelizmente se lesionou algumas semanas antes das Olimpíadas, o Darian Cruz (outro campeão da NCAA D1). Então o nível está ficando ainda maior, das Olimpíadas e dos mundiais.

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1 hora atrás, Timbó disse:

Isso é lenda, brow. Os Gracies venceram esse desafio por uma boa margem até

Sei que wikipedia não é a melhor bibliografia mas nesse caso cita fontes e já vi em outras entrevistas também, segue uma parte da matéria pra quem tem curiosidade sobre esse confronto, inclusive cita a parte de chave de pé:

Primeiro desafio

Em 1954, o Mestre Fadda foi aos jornais O Globo e o Diário da Noite e declarou:

Desejamos enfrentar os Gracie, respeitamo-los como incomparáveis adversários, porém não os tememos. Disponho de cerca de vinte alunos para os encontros.[5]

Atendendo as expectativas, Hélio Gracie aceitou o desafio, dizendo-se impressionado pelo cavalheirismo do desafiante e garantiu que as lutas iriam ocorrer na própria sede da academia Gracie, na Avenida Rio Branco, centro da cidade do Rio de Janeiro. Fadda foi até a Academia Gracie, acompanhando de vários de seus alunos, para uma série de combates com o famoso clã do Jiu-Jitsu. As lutas ocorreram no segundo semestre do mesmo ano, mas dessa vez os fatos foram de encontro às expectativas: a academia Fadda superou a academia dos Gracie, surpreendendo a comunidade do Jiu-jitsu. Destaque para a finalização emplacada por José Guimarães, que deixou desacordado Leônidas, então lutador da Gracie.[5] Ao término do desafio, a Academia Fadda, ganhou expressão e notoriedade. Hélio, impressionado com a técnica dos lutadores suburbanos, declarou que o Jiu-jitsu não era exclusividade de uma família.

Os alunos de mestre Fadda surpreenderam os alunos da Gracie com a finalizações por chaves de perna (leglock's). E, durante longo tempo, esta forma de finalização sofreu preconceitos por ser considerada uma técnica de "lutador suburbano." [6]

O segundo desafio

No ano seguinte, nas lutas preliminares do confronto entre Waldemar Santana e Carlson Gracie, realizou-se um novo desafio entre as duas academias. Nesta ocasião, sempre que os alunos de Fadda atacavam as pernas e pés dos adversários, os alunos de Gracie gritavam "Sapateiro!", na tentativa de constrange-los. Porém, novamente os suburbanos levaram a melhor.[5]

É preciso existir um Fadda, para mostrar que o Jiu-Jitsu não é privilégio dos Gracie.[2] [5]
 
 Hélio Gracie, na Revista dos Esportes, publicada no Rio de Janeiro em 1955.
Acabamos com o tabu dos Gracie.[2] [5] [7]
 
 disse Fadda, na época à Revista do Esporte.

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Posted (edited)
4 horas atrás, Moicano79 disse:

Sei que wikipedia não é a melhor bibliografia mas nesse caso cita fontes e já vi em outras entrevistas também, segue uma parte da matéria pra quem tem curiosidade sobre esse confronto, inclusive cita a parte de chave de pé:

Primeiro desafio

Em 1954, o Mestre Fadda foi aos jornais O Globo e o Diário da Noite e declarou:

Desejamos enfrentar os Gracie, respeitamo-los como incomparáveis adversários, porém não os tememos. Disponho de cerca de vinte alunos para os encontros.[5]

Atendendo as expectativas, Hélio Gracie aceitou o desafio, dizendo-se impressionado pelo cavalheirismo do desafiante e garantiu que as lutas iriam ocorrer na própria sede da academia Gracie, na Avenida Rio Branco, centro da cidade do Rio de Janeiro. Fadda foi até a Academia Gracie, acompanhando de vários de seus alunos, para uma série de combates com o famoso clã do Jiu-Jitsu. As lutas ocorreram no segundo semestre do mesmo ano, mas dessa vez os fatos foram de encontro às expectativas: a academia Fadda superou a academia dos Gracie, surpreendendo a comunidade do Jiu-jitsu. Destaque para a finalização emplacada por José Guimarães, que deixou desacordado Leônidas, então lutador da Gracie.[5] Ao término do desafio, a Academia Fadda, ganhou expressão e notoriedade. Hélio, impressionado com a técnica dos lutadores suburbanos, declarou que o Jiu-jitsu não era exclusividade de uma família.

Os alunos de mestre Fadda surpreenderam os alunos da Gracie com a finalizações por chaves de perna (leglock's). E, durante longo tempo, esta forma de finalização sofreu preconceitos por ser considerada uma técnica de "lutador suburbano." [6]

O segundo desafio

No ano seguinte, nas lutas preliminares do confronto entre Waldemar Santana e Carlson Gracie, realizou-se um novo desafio entre as duas academias. Nesta ocasião, sempre que os alunos de Fadda atacavam as pernas e pés dos adversários, os alunos de Gracie gritavam "Sapateiro!", na tentativa de constrange-los. Porém, novamente os suburbanos levaram a melhor.[5]

É preciso existir um Fadda, para mostrar que o Jiu-Jitsu não é privilégio dos Gracie.[2] [5]
 
 Hélio Gracie, na Revista dos Esportes, publicada no Rio de Janeiro em 1955.
Acabamos com o tabu dos Gracie.[2] [5] [7]
 
 disse Fadda, na época à Revista do Esporte.

 

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Edited by Timbó

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42 minutos atrás, Timbó disse:

 

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É meu amigo... Agora fica a dúvida... Pode ser que essa matéria diz respeito a algum outro encontro... E não o primeiro e segundo, pois não faz referencia se essa era a primeira vez que se encontravam... Mas, vou dar uma pesquisada a mais a respeito do assunto. 

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9 hours ago, Moicano79 said:

Sobre as chaves de pé e calcanhar, conta a história que teve um campeonato no RJ entre a família Gracie (zona sul) e a família Fada (zona norte), onde a Família Fada saiu vitoriosa justamente usando chave de pé e, contam que em razão dessa derrota os gracies desprezavam essa técnica chamando coisa de suburbano. Não sei se é lenda ou verdade. Pode-se ver que poucas academias de JJ treinam técnica de chave de pé, calcanhar, e quando o fazem é a partir das faixas mais graduadas (diz-se que é em razão do perigo de lesão).

Fake, os Gracies passaram o carro, e a família Machado chama o Hélio de sapateiro inclusive, usava muito finalizações de membros inferiores. 

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9 hours ago, Axe_Spartan said:

Mas é algo complicado mesmo, imagine ensinar um branca esse tipo de chave, se colocar mais pressão que o necessário ou não soltar rapidamente, destrói joelhos.

Acredita que não vejo dessa maneira mano? No Wrestling universitário americano essas chaves são ensinadas desde o início, na luta-livre esportiva brasileira também se ensina desde a faixa-branca, a questão de controle e disciplina depende na minha visão, única e exclusivamente do método de ensino e disciplina do professor, se esse cuidar muito bem dos seus, o ambiente será seguro pra esse tipo de treino. Veja que a deficiência brasileira em relação aos gringos está justamente na aplicação dessas chaves.  

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9 hours ago, cisao said:

Eu já vi o Roger falando em podcast que enxerga os ataques no pé como aquela coisa de “não consigo passar o cara, vou atacar o pé daqui mesmo”. 
 

quando eu ouvi esse podcast, eu, sinceramente, meio que concordei com ele. Nunca fui, particularmente, muito simpatizante das finalizações nas pernas, mas é uma realidade 

Discordo com força do Roger, acho que a luta não deve ter essa visão romantizada, Roger é pra mim o melhor lutador de jiu-jitsu de todos os tempos e a sua visão é maravilhosa, mas nisso aí não concordo, se existe a chave, ela precisa ser aprendida e usada, importante é vencer a luta dentro das regras, se a chave ta na regra e pode ser usada, que se use. 

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8 hours ago, Axe_Spartan said:

Eu não consigo concordar com o Roger nessa. Temos aí, na minha opinião, um fortalecimento do jiu-jitsu, com ataques em áreas que facilitam finalizações de atletas que eles não conseguem derrubar (wrestlers), não sei como isso pode ser uma coisa ruim.

Perfeito! 

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