Alex Poatan não deve ser negado a chance de um histórico terceiro título do UFC

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Jiří Procházk estava muito preocupado com magia e espíritos indo para o evento principal do UFC 303. Talvez a força sobrenatural com a qual ele deveria estar preocupado fosse o gancho de esquerda de Alex Pereira.

Assim como no primeiro encontro no outono passado, “Poatan” saiu vencedor com um nocaute no segundo round na noite de sábado em Las Vegas. Só que dessa vez o campeão meio-pesado do UFC fez parecer fácil — e decisivo.

Depois de metodicamente atacar Procházka durante a maior parte do primeiro round, Pereira derrubou o desafiante com um gancho de esquerda bem no chifre. Procházka conseguiu se levantar e cambalear para seu canto entre os rounds, mas ele nunca pareceu recuperar totalmente o juízo. Um chute na cabeça para começar o segundo round o colocou de volta no chão, e alguns socos de acompanhamento, em sua maioria desnecessários, de Pereira removeram todas as dúvidas.

Para Pereira, isso parecia um trabalho fácil. Em menos de quatro anos no UFC, ele ganhou títulos em duas categorias de peso diferentes. Ele venceu quase todo mundo que vale a pena discutir no meio-pesado e agora começou a discutir casualmente uma mudança para o peso pesado, onde ele poderia muito realisticamente perseguir um terceiro título sem precedentes do UFC.

O único problema são as águas turvas no topo dessa divisão. O atual campeão Jon Jones está se recuperando de uma ruptura no peitoral e se recusou teimosamente a considerar qualquer desafiante ao título que não fosse o ex-campeão Stipe Miocic, que tem 41 anos e não vence uma luta há quase quatro anos. O campeão interino dos pesos pesados Tom Aspinall já tem luta marcada com Curtis Blaydes no próximo mês no UFC 304 em Manchester, o que significa que todos devemos fingir que não é estranho ter um cara defendendo o cinturão interino enquanto o cinturão real permanece distante.

Enquanto isso, há Pereira. O único oponente razoável que resta para ele com 205 libras é Magomed Ankalaev. E ei, sem ofensa, mas não consegui nem digitar a última frase sem bocejar. Seria uma bela luta, tenho certeza. Provavelmente proporcionaria mais testes ao jogo geral de Pereira. Simplesmente não seria o tipo de coisa que deixaria alguém (fora da família Ankalaev) realmente entusiasmado.

A trajetória que Pereira está trilhando agora é realmente algo de superstar. O homem tem sido um foguete desde que assinou com o UFC e, de alguma forma, parece que ele ainda está apenas começando. Seria um crime negar a esse homem a oportunidade de perseguir toda uma nova estratosfera de grandeza. Quem sabe um terceiro título do UFC pode até fazê-lo sorrir.

Algumas outras notas sobre o UFC 303…

• Pare por um momento e aprecie a semana que Diego Lopes acabou de ter. Ele estava acima do peso e dormindo às quatro da manhã quando seu empresário o acordou para dizer que Brian Ortega não ganharia 145 libras. Então tudo bem, Lopes disse a ele, ele lutaria com o cara até 155 libras. Aí Ortega caiu totalmente fora da luta e Lopes disse que iria em frente e enfrentaria Dan Ige no peso catch. Esse é um cara que está em ruínas. Contra quem e com que peso são meros detalhes.

• Eu sei que Mayra Bueno Silva ficou brava porque o árbitro interrompeu sua luta com Macy Chiasson devido a um corte. É uma maneira difícil de perder. Mas quando você ouve uma arena cheia de pessoas suspirando ao ver seu ferimento facial quando ele é mostrado no telão, é um sinal de que pode ser hora de encerrar a noite.

• Roman Dolidze e Anthony Smith quase me convenceram de que o UFC não deveria ter se esforçado tanto para manter uma luta eliminatória dos meio-pesados nesta escalação. O plano original era dois canhões de 205 libras completamente diferentes. Aí tudo mudou e mudou de novo e acabamos com uma luta que não tinha riscos claros e nem muita motivação de nenhum dos lados. Às vezes, talvez a coisa a fazer quando uma briga desmorona seja deixá-la ir?

• Joe Pyfer precisava de uma grande vitória de recuperação. Ele conseguiu, aparentemente com facilidade, então mirou nos haters que não estou totalmente convencido de que ele realmente tenha. Os fãs podem ser inconstantes. Especialmente quando o trem do hype ainda está saindo da estação, não é preciso muito para convencer as pessoas a pularem fora. A derrota de Pyfer para Jack Hermansson poderia ter sido um passo necessário em seu crescimento contínuo. Ainda há espaço para crescer um pouco mais, no entanto.

• Payton Talbott acabou de nos mostrar como realmente é um favorito de -2000. Quando você aparece como um dos maiores favoritos nas apostas da história do UFC, é difícil fazer algo que pareça digno disso. Difícil, mas não impossível. Talbott precisou de 19 segundos para engomar Yanis Ghemmouri. E honestamente? Ele realmente nem precisou de todos esses 19 segundos. O futuro é brilhante, mas um aumento no nível de dificuldade provavelmente ocorrerá em breve.

• Ian Machado Garry agora tem oito vitórias no UFC, mas não muitos destaques recentes. Ele descartou Michael “Venom” Page como um destruidor de latas superestimado antes deste evento, então mal conseguiu vencê-lo. Uma interpretação pouco generosa da corrida de Garry até agora pode sugerir que ele realmente só parece ótimo quando está contra uma competição de nível inferior. O que, ironicamente, é exatamente a crítica que ele fez contra MVP. A diferença é que Garry ainda tem apenas 26 anos, então ainda há muito tempo no relógio. Depois das últimas vitórias por decisão esquecíveis, no entanto, você pode sentir a paciência das pessoas começando a se esgotar um pouco.

[Reinaldoperez 0]

Rapaz ...Poatan vs Aspinal vai ser brabo demais para o brasileiro , pior q a mão entra do mês o jeito 

[Lumberjack 0]

Como o mundo da voltas… tinha um monte de gente aqui que acreditava que somente a “amarração” ganhava luta, e falava que quem torcia para Poatan é emocionado.

Um bi-trem de manga para eles🤣🤣🤣🤣🤣🤣

 

 vai ser campeão nos pesados!!!

 

Edited July 3, 2024 by Lumberjack