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2 minutos atrás, João P disse:

Com o Roney diretamente foi só uma vez, a aula era com o filho dele, ele já tava em uma de dar só aula particular pra quem tem muita grana e o filho dele que puxava o treino que eu fiz, mas foi por pouco tempo, depois me achei lá em São Paulo com a galera do Kyokushin, que virou Seiwakai depois dele ter brigado com os japoneses. Morei 6 anos em São Paulo, treinei pouco neste período, bem menos do que eu precisava mas enfim, isto é outra história. Quanto ao Roney a principal diferença positiva que eu achei é que tinha mais treino de thai pad do que eu vi nos outros lugares que eu passei durante as minhas andanças no Brasil mas tecnicamente falando a escola de Curitiba é bem mais forte e na casca grossisse a do Rio tá bem na frente tbm.

 

Eu já  treinei  thai com cara fez umas 20 lutas na Tailândia  foi um curso que rolou na verdade na boa vi nada demais a não  ser chute bastão  que roda o quadril o qual  eu uso  por valorizar a canela e quando andei em São  Paulo  vi todas as academias  usando na gibi thai,veras e outra  que fui adotei de vez.

Mas falando  é  muita repetição  e time do golpe agora técnica  mesmo eu prefiro essa mistira brasileira  de thai +kick. 

Uma vez falei com um brother  que foi a tailandia ele disse que o treino  e forte e exaustivo  deuxa vc forte demais  porem não  viu tanto segredo técnico  e achou umas coisas bem estranhas e ultrapassadas, como vc chega e luta sem pesar ou paga pra ganhar  ou treina 3 semanas e pega uma luta duea totalmente  estranho e confirmei  numa live de caras que moram  achei que era mentira. 

O carioca é  estilo baiano descontraído  ,gosta de boa vida,cachaça  etc mas na hora da briga  sai de baixo  hj como estou mais velho vejo com outros olhos.

Crianças  de 14 anos lutando  na periferia  igual  a qualquer  adulto semre vi mas não  me impressionava  parece  a Tailândia nesse sentido

 

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21 horas atrás, masterblaster disse:

Fala Rucci, tudo bem?

Caramba, que post bacana! Realmente sendo alto e longilíneo, o tkd é uma excelente opção, até para defesa pessoal. Conheço o hapkido desde que, novo, via as matérias na extinta Kiai! Realmente uma modalidade muito completa, relativamente próxima ao MMA e até ao sambo, guardadas as proporções.   

E, pela evolução do MMA e a dinâmica atual das lutas, vejo um mix de boxe +  tkd + wrestling, ou também kickboxing + wrestling como sendo muito efetivos, até pela movimentação empregada, mesmo que o combo muay thai + jj ainda seja muito efetivo.

Muito legal seu post, obrigado pela colaboração. Continua trazendo mais informações tão boas pra gente.

Grande abraço!

A Coreia pós guerra tem uma história muito interessante com relação às artes marciais. Depois que se livraram da invasão japonesa com a rendição deles na segunda guerra, vários imigrantes que foram para países como a China e o próprio Japão voltaram do exílio e trouxeram influências de diversas escolas marciais que se mesclaram com o tempo e foram condensadas em 9 escolas principais. Vários desses mestres fizeram intercâmbios entre as diferentes escolas então muitos sistemas híbridos surgiram por lá como o próprio Hapkido cujo mestre original bebia muito do Jujutsu japonês mas um de seus alunos, que popularizou o estilo no ocidente, adicionou o currículo de chutes do TKD.
É curioso perceber como algo parecido rolou por aqui com relação a mesclar os estilos para serem mais versáteis, acho que a diferença tenha sido que aqui as coisas ocorreram de forma mais competitiva enquanto lá tenha ocorrido um esforço natural pela unificação com investimentos pesados dos governos tanto na sistematização dos currículos como na promoção, principalmente do Taekwondo. Na origem os estilos eram muito mais voltados para as artes marciais, ao contrário do que temos hoje.
Acho que aqui no Brasil a própria competição entre as academias acabou forçando os caras a aprenderem pelo menos o básico para se defenderem em áreas que não eram sua especialidade, e o fato desses embates terem ocorrido de forma praticamente clandestina forçou uma adaptação marcial mais pura para o que se construiu aqui.
Eu nunca fui profissional, sempre gostei de estudar artes marciais para auto defesa e muito influenciado por aquela noção de honra que a gente via nos filmes, mas sempre me frustrava com as regras de competição que acabavam limitando o treino e impedindo que aspectos importantes do que estava no currículo fossem explorados nos sparrings.
Hoje eu até entendo em parte essa decisão, academias como a da família do Stephen Thompson nos EUA só fazem sparrings com contato leve na cabeça, e eu também acho isso importante, como ele costuma dizer "não existe condicionamento de queixo". Impacto na cabeça é dano que vai se acumulando e não é reversível, mas tem muitas formas de adicionar outras variáveis de forma segura, é mais questão de pensar soluções.
Os próprios protetores de tronco do Taekwondo foram inventados partindo de designs que eram utilizados para outras práticas, por exemplo. Pra mim o treino de sparring tem que ser feito aproximando ao máximo de uma situação real. Você não precisa, nem deve, machucar o seu parceiro de dança, mas treinar o mais solto possível e buscando os ângulos e aberturas de modo a corrigir falhas e lapidar as armas de ataque.
Vi alguns colegas comentando sobre preparação física mais acima, e concordo que é um dos nossos pontos fracos no cenário mais geral. Outro ponto que também foi citado e que tem voltado com muita força é o wrestling, que ainda vejo ser um pouco negligenciado em algumas das escolas formadoras de atletas nacionais mas outras tem construído bons intercâmbios nessa área.
No mais, sim acho que temos condições de formar atletas de elite por aqui, mas todo um ambiente precisa ser formado para que ocorra a profissionalização. Tanto atletas como treinadores precisam ser bem remunerados ou migrarão para fora onde alcançarão esses objetivos e formarão atletas dos países que os pagarem melhor.
Nossos resultados chegam muito pela garra e o espírito da galera que investe tempo nesse estudo por aqui, mas em termos de promoção, entendimento da mecânica empresarial dos eventos, treinos seguros, nutrição e preparação física ainda temos muito o que melhorar.
Acredito que quando chegarmos nesse nível os atletas de destaque passarão a ser a regra e não pontos fora da curva como é hoje.

Editado por Rucci

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10 horas atrás, NEGO DÁGUA disse:

Eu já  treinei  thai com cara fez umas 20 lutas na Tailândia  foi um curso que rolou na verdade na boa vi nada demais a não  ser chute bastão  que roda o quadril o qual  eu uso  por valorizar a canela e quando andei em São  Paulo  vi todas as academias  usando na gibi thai,veras e outra  que fui adotei de vez.

Mas falando  é  muita repetição  e time do golpe agora técnica  mesmo eu prefiro essa mistira brasileira  de thai +kick. 

Uma vez falei com um brother  que foi a tailandia ele disse que o treino  e forte e exaustivo  deuxa vc forte demais  porem não  viu tanto segredo técnico  e achou umas coisas bem estranhas e ultrapassadas, como vc chega e luta sem pesar ou paga pra ganhar  ou treina 3 semanas e pega uma luta duea totalmente  estranho e confirmei  numa live de caras que moram  achei que era mentira. 

O carioca é  estilo baiano descontraído  ,gosta de boa vida,cachaça  etc mas na hora da briga  sai de baixo  hj como estou mais velho vejo com outros olhos.

Crianças  de 14 anos lutando  na periferia  igual  a qualquer  adulto semre vi mas não  me impressionava  parece  a Tailândia nesse sentido

 

Tailândia como em todo lugar tem coisa boa e coisa ruim, picaretagem e coisa seria. Treinei lá nas 2x que estive lá e achei excelente do ponto de vista técnico. Muita malandragem de clinch, bandas e cotovelos que não vemos por aqui mas por outro lado nosso boxe é superior e os nossos chutes na coxa idem. 

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5 horas atrás, Rucci disse:

A Coreia pós guerra tem uma história muito interessante com relação às artes marciais. Depois que se livraram da invasão japonesa com a rendição deles na segunda guerra, vários imigrantes que foram para países como a China e o próprio Japão voltaram do exílio e trouxeram influências de diversas escolas marciais que se mesclaram com o tempo e foram condensadas em 9 escolas principais. Vários desses mestres fizeram intercâmbios entre as diferentes escolas então muitos sistemas híbridos surgiram por lá como o próprio Hapkido cujo mestre original bebia muito do Jujutsu japonês mas um de seus alunos, que popularizou o estilo no ocidente, adicionou o currículo de chutes do TKD.
É curioso perceber como algo parecido rolou por aqui com relação a mesclar os estilos para serem mais versáteis, acho que a diferença tenha sido que aqui as coisas ocorreram de forma mais competitiva enquanto lá tenha ocorrido um esforço natural pela unificação com investimentos pesados dos governos tanto na sistematização dos currículos como na promoção, principalmente do Taekwondo. Na origem os estilos eram muito mais voltados para as artes marciais, ao contrário do que temos hoje.
Acho que aqui no Brasil a própria competição entre as academias acabou forçando os caras a aprenderem pelo menos o básico para se defenderem em áreas que não eram sua especialidade, e o fato desses embates terem ocorrido de forma praticamente clandestina forçou uma adaptação marcial mais pura para o que se construiu aqui.
Eu nunca fui profissional, sempre gostei de estudar artes marciais para auto defesa e muito influenciado por aquela noção de honra que a gente via nos filmes, mas sempre me frustrava com as regras de competição que acabavam limitando o treino e impedindo que aspectos importantes do que estava no currículo fossem explorados nos sparrings.
Hoje eu até entendo em parte essa decisão, academias como a da família do Stephen Thompson nos EUA só fazem sparrings com contato leve na cabeça, e eu também acho isso importante, como ele costuma dizer "não existe condicionamento de queixo". Impacto na cabeça é dano que vai se acumulando e não é reversível, mas tem muitas formas de adicionar outras variáveis de forma segura, é mais questão de pensar soluções.
Os próprios protetores de tronco do Taekwondo foram inventados partindo de designs que eram utilizados para outras práticas, por exemplo. Pra mim o treino de sparring tem que ser feito aproximando ao máximo de uma situação real. Você não precisa, nem deve, machucar o seu parceiro de dança, mas treinar o mais solto possível e buscando os ângulos e aberturas de modo a corrigir falhas e lapidar as armas de ataque.
Vi alguns colegas comentando sobre preparação física mais acima, e concordo que é um dos nossos pontos fracos no cenário mais geral. Outro ponto que também foi citado e que tem voltado com muita força é o wrestling, que ainda vejo ser um pouco negligenciado em algumas das escolas formadoras de atletas nacionais mas outras tem construído bons intercâmbios nessa área.
No mais, sim acho que temos condições de formar atletas de elite por aqui, mas todo um ambiente precisa ser formado para que ocorra a profissionalização. Tanto atletas como treinadores precisam ser bem remunerados ou migrarão para fora onde alcançarão esses objetivos e formarão atletas dos países que os pagarem melhor.
Nossos resultados chegam muito pela garra e o espírito da galera que investe tempo nesse estudo por aqui, mas em termos de promoção, entendimento da mecânica empresarial dos eventos, treinos seguros, nutrição e preparação física ainda temos muito o que melhorar.
Acredito que quando chegarmos nesse nível os atletas de destaque passarão a ser a regra e não pontos fora da curva como é hoje.

É isto. Fala um pouco mais pra gente do Hapkido...sou extremamente leigo neste assunto. É parecido com o Sambo? Que aspectos vc acha interessante para adaptar para o MMA? O Whittaker se eu não me engano é preta né? Mais alguém de destaque? Aqui em Curitiba tem uma academia grande da arte, de repente dou até uma passada lá. Tem uma galera do Sambo aqui tbm...só não sei se é picaretagem ou se é coisa séria.

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9 minutos atrás, João P disse:

Tailândia como em todo lugar tem coisa boa e coisa ruim, picaretagem e coisa seria. Treinei lá nas 2x que estive lá e achei excelente do ponto de vista técnico. Muita malandragem de clinch, bandas e cotovelos que não vemos por aqui mas por outro lado nosso boxe é superior e os nossos chutes na coxa idem. 

Concordo  pelo que vejo o muay thai de lá  o grabde segredo seriam  o clinch e quedas ..o cotovelo  vc achou  muito diferente?

Clinch treinei com esse  brither me  ele com 68 e eu 85 me derrubava  direto facilmente .

Tailandês  não  treina tamto chute na coxa pelo fato de pontuar pouco e como lutam muito  eles evitam o choque canela com canela eles tem time muito bom de bloqueio. 

Quem são  insistentes em low kick  é  o kyokushin na verdade  a luta é  um torneio  de resistência 

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1 minuto atrás, NEGO DÁGUA disse:

Concordo  pelo que vejo o muay thai de lá  o grabde segredo seriam  o clinch e quedas ..o cotovelo  vc achou  muito diferente?

Clinch treinei com esse  brither me  ele com 68 e eu 85 me derrubava  direto facilmente .

Tailandês  não  treina tamto chute na coxa pelo fato de pontuar pouco e como lutam muito  eles evitam o choque canela com canela eles tem time muito bom de bloqueio. 

Quem são  insistentes em low kick  é  o kyokushin na verdade  a luta é  um torneio  de resistência 

O cotovelo é muito mais treinado lá, até em função da regra sempre permitir. Aqui treinamos mas não tanto pq machuca, muitos campeonatos não permitem, então eles tem um refino maior. Tem muita malandragem de cotovelo dentro do clinch e umas bandas que tiram o equilíbrio, abrem a base é aí entra o cotovelo. É um jogo cheio de veneno, vejo que o nosso é mais basicão, agressividade, disposição e muito baseado no feijão com arroz que funciona do jab, direto e chute na coxa. Lá realmente a pontuação não premia o chute na coxa e tem o bloqueio tbm que vc citou.

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1 hora atrás, João P disse:

É isto. Fala um pouco mais pra gente do Hapkido...sou extremamente leigo neste assunto. É parecido com o Sambo? Que aspectos vc acha interessante para adaptar para o MMA? O Whittaker se eu não me engano é preta né? Mais alguém de destaque? Aqui em Curitiba tem uma academia grande da arte, de repente dou até uma passada lá. Tem uma galera do Sambo aqui tbm...só não sei se é picaretagem ou se é coisa séria.

Acho que fica mais fácil entender isso com um vídeo. Está em inglês mas mostra bastante do trabalho de chão do Hapkido. O Hapkido não é tão unificado quanto o Taekwondo porque desde a origem sempre foi muito aberto a aperfeiçoamentos. Como eu disse, o fundador tinha uma base forte no Ju Jutsu
 japonês, até tinha chutes mas eram todos baixos, como os do Karatê mais tradicional. Porém um dos primeiros discípulos do fundador já alterou essa situação acrescentando chutes que fazem parte do currículo do Taekwondo e seus predecessores.

 

Editado por Rucci

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2 horas atrás, João P disse:

É isto. Fala um pouco mais pra gente do Hapkido...sou extremamente leigo neste assunto. É parecido com o Sambo? Que aspectos vc acha interessante para adaptar para o MMA? O Whittaker se eu não me engano é preta né? Mais alguém de destaque? Aqui em Curitiba tem uma academia grande da arte, de repente dou até uma passada lá. Tem uma galera do Sambo aqui tbm...só não sei se é picaretagem ou se é coisa séria.

Ah sim, sobre tua pergunta em relação ao Sambo, não sei se dá para considerar esse paralelo como estreito porque o trabalho de sparring não tem o mesmo foco que o sambo tem nas quedas. Para mim lembra uma mistura de Taekwondo, Ju Jutsu e algo de Kung Fu com técnicas para curta distância, mas isso considerando a linhagem que eu treinei. Existem outras e o foco nessas áreas pode variar. A do Whittaker é uma variante bem proeminente que é a escola australiana.
Sobre o que eu acho interessante é o conjunto mesmo, porque é uma arte que de saída você já aprende striking com socos, chutes e chão. Você pode complementar isso com treinos mais específicos como Muay Thai para adicionar joelhadas e cotoveladas trabalhando no clinche e jiu jitsu brasileiro se quiser mergulhar ainda mais fundo nas técnicas de solo, mas o treino em si já te dá uma boa base para MMA porque trabalha todas essas partes.

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5 horas atrás, Rucci disse:

Ah sim, sobre tua pergunta em relação ao Sambo, não sei se dá para considerar esse paralelo como estreito porque o trabalho de sparring não tem o mesmo foco que o sambo tem nas quedas. Para mim lembra uma mistura de Taekwondo, Ju Jutsu e algo de Kung Fu com técnicas para curta distância, mas isso considerando a linhagem que eu treinei. Existem outras e o foco nessas áreas pode variar. A do Whittaker é uma variante bem proeminente que é a escola australiana.
Sobre o que eu acho interessante é o conjunto mesmo, porque é uma arte que de saída você já aprende striking com socos, chutes e chão. Você pode complementar isso com treinos mais específicos como Muay Thai para adicionar joelhadas e cotoveladas trabalhando no clinche e jiu jitsu brasileiro se quiser mergulhar ainda mais fundo nas técnicas de solo, mas o treino em si já te dá uma boa base para MMA porque trabalha todas essas partes.

Legal. A academia aqui de Curitiba que eu citei é esta daqui: https://www.hapkidocuritiba.com/ não conheço mas já passei na frente várias vezes e a estrutura impressiona. Tenho curiosidade em artes marciais em geral e ju jutsu japonês é algo que eu sempre tive curiosidade mas nunca tive acesso, vou dar uma olhada com calma no vídeo. TKD eu treinei quando criança e conheço o estilo, gosto dos chutes apesar de não achar que a movimentação seja eficiente para o meu jogo. Kung fu eu fui uma vez dar um treino numa academia do wu shu, achei alguns aspectos interessantes, principalmente na defesa dos golpes de mão e alguns bloqueios nas pernas mas como tem muitos estilos e não conheço Hapkido eu não sei ao certo que aspectos técnicos são utilizados, você sabe me dizer?

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2 horas atrás, João P disse:

Legal. A academia aqui de Curitiba que eu citei é esta daqui: https://www.hapkidocuritiba.com/ não conheço mas já passei na frente várias vezes e a estrutura impressiona. Tenho curiosidade em artes marciais em geral e ju jutsu japonês é algo que eu sempre tive curiosidade mas nunca tive acesso, vou dar uma olhada com calma no vídeo. TKD eu treinei quando criança e conheço o estilo, gosto dos chutes apesar de não achar que a movimentação seja eficiente para o meu jogo. Kung fu eu fui uma vez dar um treino numa academia do wu shu, achei alguns aspectos interessantes, principalmente na defesa dos golpes de mão e alguns bloqueios nas pernas mas como tem muitos estilos e não conheço Hapkido eu não sei ao certo que aspectos técnicos são utilizados, você sabe me dizer?

Então, João, não sei se eu entendi sua pergunta mas vou tentar responder com o que sei.

Primeiramente, você deve ter em mente que o Hapkido não tem um treinamento muito centrado em sparring antes que você tenha graduações mais elevadas. Você vai aprender uma variedade de técnicas que incluem bases e deslocamentos em pé, socos, chutes, arremessos, quedas similares às do judô além de chaves e estrangulamentos similares aos do Jiu Jitsu.

Existem muitos estilos mas as duas vertentes principais são as que derivam do currículo original do fundador, Choi Yong Sul, mais focada nas chaves e técnicas de grappling derivadas do judô e do Ju Jutsu japonês, e a escola derivada de um dos alunos dele, o Ji Han Jae, que foi quem popularizou o Hapkido pelo mundo (ele é aquele cara que aparece no segundo level do filme o Jogo da Morte do Bruce Lee e que alguns confundem o estilo com o taekwondo), o estilo deste inclui os chutes altos e acrobáticos do taekwondo e foca mais nas técnicas traumáticas do que no grappling e chama-se Sin Moo Hapkido.

Você teria que perguntar nessa academia qual a linhagem que eles seguem para ter uma noção melhor do que esperar.
Na minha postagem anterior eu disse que seria interessante complementar com outra arte, de preferência uma que visasse sparring, talvez no estilo do MMA ou Kickboxe, se você tiver a pretensão de se testar e treinar sob pressão.


Alguns estilos de Hapkido, como o australiano do vídeo que eu mandei ontem, tem uma base de solo mais próxima do nosso jiu jitsu, mas não é garantia que você verá isso em qualquer academia que encontrar aqui no Brasil.

A diferença do Taekwondo e do Jiu Jitsu, que são artes especializadas, o Hapkido tem um currículo mais generalista pois foi formado da mescla de conhecimentos de várias das artes marciais. Talvez não tenha a excelência que estas outras artes tem em suas respectivas áreas, mas em teoria oferece uma variedade maior de técnicas para cada situação que surgir.

Editado por Rucci

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@João P Amigo, ontem eu assisti algumas lutas de Muay-Thai e vi que muitos dão joelhada erguendo o joelho de forma lateral e golpeando lateralmente dentro do clinch como se fosse um golpe de joelho em "L" invertido, achei muito curioso, alguns conseguem atingir a cabeça com essa joelhada, e também vi muito golpe com o cotovelo de forma diagonal, poderia falar um pouco sobre?

@NEGO DÁGUA

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2 horas atrás, oxeboxing disse:

@João P Amigo, ontem eu assisti algumas lutas de Muay-Thai e vi que muitos dão joelhada erguendo o joelho de forma lateral e golpeando lateralmente dentro do clinch como se fosse um golpe de joelho em "L" invertido, achei muito curioso, alguns conseguem atingir a cabeça com essa joelhada, e também vi muito golpe com o cotovelo de forma diagonal, poderia falar um pouco sobre?

@NEGO DÁGUA

Sim, tem joelhadas reta e lateral no Muay Thai, inclusive treinamos muito isto aqui no Brasil tbm, as joelhadas laterais são muito eficientes pra bater na costela e em ângulos # da reta. Cotovelo em diagonal idem, pensa que o cotovelo é como se fosse uma gilete que temos no corpo e o movimento em diagonal corta bastante de cima pra baixo e tem bastante impacto de baixo pra cima.  

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2 horas atrás, Rucci disse:

Então, João, não sei se eu entendi sua pergunta mas vou tentar responder com o que sei.

Primeiramente, você deve ter em mente que o Hapkido não tem um treinamento muito centrado em sparring antes que você tenha graduações mais elevadas. Você vai aprender uma variedade de técnicas que incluem bases e deslocamentos em pé, socos, chutes, arremessos, quedas similares às do judô além de chaves e estrangulamentos similares aos do Jiu Jitsu.

Existem muitos estilos mas as duas vertentes principais são as que derivam do currículo original do fundador, Choi Yong Sul, mais focada nas chaves e técnicas de grappling derivadas do judô e do Ju Jutsu japonês, e a escola derivada de um dos alunos dele, o Ji Han Jae, que foi quem popularizou o Hapkido pelo mundo (ele é aquele cara que aparece no segundo level do filme o Jogo da Morte do Bruce Lee e que alguns confundem o estilo com o taekwondo), o estilo deste inclui os chutes altos e acrobáticos do taekwondo e foca mais nas técnicas traumáticas do que no grappling e chama-se Sin Moo Hapkido.

Você teria que perguntar nessa academia qual a linhagem que eles seguem para ter uma noção melhor do que esperar.
Na minha postagem anterior eu disse que seria interessante complementar com outra arte, de preferência uma que visasse sparring, talvez no estilo do MMA ou Kickboxe, se você tiver a pretensão de se testar e treinar sob pressão.


Alguns estilos de Hapkido, como o australiano do vídeo que eu mandei ontem, tem uma base de solo mais próxima do nosso jiu jitsu, mas não é garantia que você verá isso em qualquer academia que encontrar aqui no Brasil.

A diferença do Taekwondo e do Jiu Jitsu, que são artes especializadas, o Hapkido tem um currículo mais generalista pois foi formado da mescla de conhecimentos de várias das artes marciais. Talvez não tenha a excelência que estas outras artes tem em suas respectivas áreas, mas em teoria oferece uma variedade maior de técnicas para cada situação que surgir.

Show, ficou mais claro mas a minha pergunta foi relacionado a influência do Kung Fu no Hapkido.  

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14 horas atrás, João P disse:

Show, ficou mais claro mas a minha pergunta foi relacionado a influência do Kung Fu no Hapkido.  

Ah sim. É uma influência um pouco menor e mais relacionada com intercâmbios geográficos entre a Coreia do Sul e o norte da China. Tem quem atribua os chutes comuns nas artes marciais coreanas aos estilos de kung fu praticados no norte da China (chutes altos eram mais comuns nessas artes do que as formas praticadas no litoral sul). Mas essas informações são um pouco controversas, até onde eu sei. Infelizmente não me lembro de cabeça o nome do estilo.

Os coreanos alimentaram muitas histórias de cunho nacionalista no período pós guerra, segundo a versão deles os chutes, comuns em vários estilos como Hapkido, Taekwondo, Tang Soo Do etc, teriam sido adicionados por influência do Taekyon, que é um jogo que mistura dança e chutes mas que historiadores sustentam que foi perdido pelo longo tempo em que atividades culturais coreanas foram proibidas durante a invasão japonesa. 

É difícil saber ao certo porque pode ser que os fundamentos do Taekyon tenham sido praticados clandestinamente, mas sabe-se que imigrantes que se exilaram no Japão e na China e retornaram para a Coreia ao fim da invasão japonesa foram os responsáveis por trazer e popularizar as artes marciais pelo país, daí a possível relação de algumas técnicas com os estilos de kung fu praticados no norte da China, mais notadamente os chutes altos e algumas torções de pulso praticadas para luta em pé.

Mas é fato que a influência dos estilos provenientes do Japão é mais pronunciada. O fundador do Hapkido viveu e treinou  com o pai do estilo Daito-Ryu, Sokaku Takeda. Agora o mais interessante é que desse estilo também se ramificaram o Ju Jutsu, o Judô (diretamente conectado ao Jiu Jitsu brasileiro) e o Aikido japonês, ainda que cada uma delas pareça completamente diferente uma da outra, são meio que artes irmãs.

Quando o Choi Yong Sul voltou para a Coreia, sua primeira academia foi financiada por um discípulo dele que era faixa preta de Judô. Desde o início, quando eles começaram a desenvolver o que a gente conhece hoje como Hapkido, elementos de outras artes marciais foram adicionados ao currículo conforme novos alunos iam chegando e trazendo suas próprias influências.

Editado por Rucci

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Os caras precisavam de seus 5 min de fama @NEGO DÁGUA faturando em cima do falecido Mestre Naja. Dispensa comentarios porque como citado pelo @João P acima, o Naja deixou um bom trabalho. So dois nomes para comecar: Rudimar e Noguchi.

Editado por Gurkha

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