Chances de Medalhas do Brasil no Judô - Tóquio/2020

[Moicano79 0]

Judô - Brasil - Tóquio2020

Ao longo da história dos jogos olímpicos de verão, o judô tem sido uma das modalidades que mais tem trazido medalhas para a delegação brasileira.

Ao todo são 22 medalhas, sendo 04 de Ouro, 03 de prata e 15 de bronze.

Na Olimpíada Rio 2016, o Brasil classificou 14 vagas atletas nesta edição, disputando em todas as categorias de peso, tanto no masculino quanto no feminino. Foram esses os atletas:

Feminino
Sarah Menezes (48kg)
Erika Miranda (52kg)
Rafaela Silva (57kg)
Mariana Silva (63kg)
Maria Portela (70kg)
Mayra Aguiar (78kg)
Maria Suelen Altheman (+78kg)

 

Masculino
Felipe Kitadai (60kg)
Charles Chibana (66kg)
Alex Pombo (73kg)
Victor Penalber (81kg)
Tiago Camilo (90kg)
Rafael Buzacarini (100kg)
Rafael Silva (+100kg)

 

Ao final, o Brasil obteve 03 medalhas, sendo uma de ouro com a atleta Rafaela Silva e duas de bronzes com Mayra Aguiar e Rafael Silva.

Pelo atual ranking, atualmente o Brasil conta com 14 atletas classificados para a Olimpíada Tóquio-2020, com a  ressalva de que a pontuação para a classificação irá até o dia 31 de maio de 2020, sendo que 13 estão classificados diretamente, e um atleta classificado em razão de cota continental.

Portanto, pelo atual cenário, o Brasil repetirá o número de atletas para compor a delegação brasileira de judô nesta Olimpíada, competindo em todas as categorias, tanto no masculino quanto no feminino. São eles:

Feminino
Gabriela Chibana (48kg)
Larissa Pimenta (52kg)
Rafaela Silva (57kg)
Ketleyn Quadros (63kg)
Maria Portela (70kg)
Mayra Aguiar (78kg)
Maria Suelen Altheman (+78kg)

 

Masculino
Eric Takabatake (60kg)

Daniel Cargnin (66kg)

Eduardo Barbosa (73kg) – qualificado pela cota continental

Eduardo Yudi Santos (81kg)

Rafael Macedo (90kg)

Rafael Buzacarini (100kg)

Rafael Silva (+100kg)

Com uma renovação de pouco mais de 50% (cinquenta por cento), observa-se que a delegação brasileira será um misto de atletas experientes e outros novatos em se tratando de jogos olímpicos.

Sabe-se que o judô é decidido em detalhes onde a aplicação de um golpe perfeito (IPON) e o sistemas de lutas eliminatórias não dá chances para pequenos erros durante uma competição de tiro curto como é as olimpíadas, o que, por diversas vezes já gerou resultados inesperados ao se utilizar o ranking mundial na esperança de se cravar quais serão os medalhistas de uma nova edição de jogos olímpicos, fazendo com que atletas menos ranqueados ganhem medalhas, enquanto que aqueles com maior pontuação no ranking fiquem de fora do pódio.

Mas, se formos fazer uma análise com base apenas no ranking mundial e pegarmos os classificados até a 10ª posição e utilizarmos como parâmetro, as chances de medalhas do Brasil são para os seguintes atletas e categorias em negrito:

  Masculino
Eric Takabatake (60kg) – 9º classificado no ranking mundial

Daniel Cargnin (66kg) – 5º classificado no ranking mundial

Eduardo Barbosa (73kg) – 38.º - sem chances de medalha

Eduardo Yudi Santos (81kg) – 26.º - sem chances de medalha

Rafael Macedo (90kg) – 12.º - sem chances de medalha

Rafael Buzacarini (100kg) – 17.º - sem chances de medalha

Rafael Silva (+100kg) – 7.º classificado no ranking mundial.

Feminino
Gabriela Chibana (48kg) – 24ª – sem chances de medalha

Larissa Pimenta (52kg) – 12ª – sem chances de medalha

Rafaela Silva (57kg) – 3ª classificada no ranking mundial

Ketleyn Quadros (63kg) - 13ª – sem chances de medalha  

Maria Portela (70kg) – 10ª classificada no ranking mundial

Mayra Aguiar (78kg) – 2ª classificada no ranking mundial

Maria Suelen Altheman (+78kg) – 3ª classificada no ranking mundial

 

Enxergo que o Brasil tem chances reais de ganhar até 07 medalhas, sendo 03 no masculino e 04 no feminino. Mas, se eu tivesse que apostar meu fusca 66, eu diria que o Brasil tem grande chances de levar 02 medalhas de Ouro com Rafaela Silva e Mayra Aguiar, 01 de bronze com a Maria Suellen Altheman e, no masculino, 01 medalha de bronze com Rafael Silva.

Torcida não faltará para nossos atletas e espero ter errado nesta minha análise e o Brasil possa trazer muito mais medalhas neste esporte que apaixona todos os amantes do caminho suave.