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Atleta mais velho a lutar no UFC, americano que enfrentou Royce diz que só se aposentará aos 80

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Atleta mais velho a lutar no UFC, americano que enfrentou Royce diz que só se aposentará aos 80

Ron Van Clief lutou com Royce Gracie aos 51 anos no UFC 4, em 1994, e segue competindo até hoje em dia

Por Gleidson Venga 

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Nos primórdios do UFC, categorias de peso e limites de tempo nos combates não existiam. E nem de idade. Quando Royce Gracie, já bicampeão do evento, subiu ao octógono da quarta edição para fazer sua primeira luta em um torneio de oito lutadores, ele teve pela frente um adversário com 51 anos de idade: era o americano Ron Van Clief que, assim como o filho do Grande Mestre Helio Gracie, também respirava artes marciais em toda sua vida.

- Comecei treinando jiu-jítsu tradicional japonês no Brooklyn, em Nova York, em 1955. Eu treinei também tae kwon do, caratê goju-ryu japonês, shotokan e ninjitsu. Eu me aposentei das competições de caratê aos 60 anos de idade, com cinco títulos mundiais e 15 vezes campeão all american – disse o americano em bate-papo com o Combate.com.

A ideia de participar daquela então controversa competição de Vale-Tudo do início dos anos 90 surgiu assim que assistiu aos primeiros combates.

- Eu vi o UFC 1 na tevê a cabo. E eu sabia que teria que estar lá.

Mas uma lesão poucos dias antes da luta quase impediu o “Black Dragon”, como era conhecido, de participar daquele desafio.

- Uma semana antes de pisar no octógono eu quebrei meu tornozelo esquerdo treinando wrestling com um cara de 260lbs (cerca de 118kg). Foi um evento incrível, então, lesionado ou não, eu lutaria porque realmente queria fazer aquilo.

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Ron Van Clief — Foto: Reprodução/TV

Ao anunciarem as chaves do torneio da quarta edição do UFC, Van Clief pegou logo de cara Royce Gracie, o favorito absoluto da competição. O brasileiro venceu por finalização com um mata-leão aos 3m59s, e depois venceria mais duas lutas para conquistar seu terceiro e último título do evento.

A luta com Royce foi a única vez em que o americano disputou um combate de Vale-Tudo, mas a experiência em enfrentar um membro da família mais tradicional do jiu-jítsu foi marcante para ele.

 

- O UFC 4 foi incrível. Eu lutei quando tinha 51 anos e 10 meses. Foi demais! O Royce é um verdadeiro campeão e um cavalheiro. E eu me diverti muito naquela nossa luta. Ele me fez perceber que o meu jogo de chão precisava ser trabalhado de verdade. E, sem dúvida alguma, aquele foi meu grande momento nas artes marciais.
Após o combate no UFC 4, Van Clief se tornou um dirigente do evento da quinta à nona edição. Foi ele, por sinal, quem entregou pessoalmente o cinturão para Marco Ruas, ainda no octógono, quando o brasileiro venceu Paul Varelans e se tornou campeão do UFC 7.
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Ron Van Clief cumprimenta Royce Gracie. Ao fundo, Relson, que anos depois se tornou mestre do americano — Foto: Reprodução/TV

E foi em 2012 que o americano finalmente começou a praticar a arte suave. Ao se mudar para o Havaí, conheceu a academia de Relson Gracie, irmão de Royce, e desde então vem se dedicando e competindo neste esporte.

- Eu moro em Waikiki, no Havaí, e treino desde 2012 com o Mestre Relson Gracie e o professor Ronn Shiraki. Eu adoro o clima daqui. Fiquei dois anos na faixa-branca, dois anos na azul e peguei meu segundo grau na faixa-roxa. Estou competindo em torneios de brazilian jiu-jítsu umas três ou quatro vezes por ano.

Além de treinar e participar de competições, atuações no cinema também fizeram parte de sua rotina, onde chegou a trabalhar com Bruce Lee, de quem recebeu o apelido de “Black Dragon”. Em dezembro, lançará “The Hanged Man”, um documentário sobre sua vida. Prestes a completar 77 anos e cheio de vitalidade, Ron Van Clief revelou seus planos.

- Minha ideia é competir até eu completar 80 anos de idade. Eu amo jiu-jítsu. E vou treinar até morrer!

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Nossa q bacana esse eh véio de guerra das antigas mesmo lutador raiz... kkkkkkkkkk

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Que massa! Maior prova que idade não importa quando o assunto é esporte! O que depende é a intensidade!

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