Daniel Mendoza

[UFC 241] Yoel Romero vs. Paulo Borrachinha

Quem será o vencedor?  

66 votos

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17 horas atrás, Trindade disse:

Gostaria que os amigos aqui que entendem bem as novas regras atribuidas em 2017, que citem qual trecho que diz que as regras tem menos, ou menor valor que antes?

Porque ao ler o artigo em ingles, la é explícito em dizer que o principal critério de pontuação é o efetivo striking/grappling aplicado, incluindo golpes traumaticos, tentativas de finalzações, QUEDAS e contra ataques/raspagens

Esses são o primeiro critério, agressividade em 2 e controle de area em 3

Do jeito que estão falando dominar o centro do octógono caminhando para frente tem mais valor que quedas agora!

Carlão Barreto foi preciso em desmistificar isso durante uma transmissão

"As quedas sempre vão contar para pontuação, independente como for, mas agora conta mais a amplitude da queda (suple, uchimata etc) e o domínio que o lutador exerce depois dela"

Nada a ver essa história de 3 segundos para poder valer como pontuação!

Se tiver esse tópico na unified rules 2017 por favor apontem, porque eu não vi

Foi como eu disse, as regras são extremamente interpretativas e pouco transparentes. Assim como um supremo tribunal trabalha sobre certos princípios hermenêuticos, no MMA é a mesma coisa. Nos USA mesmo de estado para estado às vezes eles mudam algum critério de pontuação. A melhor coisa para entender como são pontuados é observar o que os próprios juízes falam e as reuniões e encontros que eles já tiveram.  Mesmo na lei seca é possível entender que quedas quaisquer não são consideradas da mesma forma : " It shall be noted that a successful takedown is not merely a changing of position, but the establishment of an attack from the use of the takedown. Top and bottom position fighters are assessed more on the impactful/effective result of their actions, more so than their position"  - Ou seja, quedar por quedar não entrará na categoria effective grappling se não tiver um FIM, que é causar dano e atacar. Quedar por quedar entra no critério de POSIÇÃO, ou seja, domínio de cage, só isso já traria um entendimento melhor.  Aliás, a CABMMA implementou uma explicação muito melhor sobre isso: "É importante observar que para uma queda ser pontuada e ser considerada bem sucedida ela deverá ter um ataque ou impacto via uso da queda. Queda que possibilite apenas uma simples mudança de posição será pontuada como controle de área de luta (cage), e não Grappling efetivo.

No entanto, como eles sempre falam o critério ainda é subjetivo, e a melhor forma de agarrar um entendimento é ouvir o que cada juiz tem a dizer, por mais raro que seja. Na unificação das regras de MMA houve diversos congressos com wrestlers e ou grapplers e uma das coisas que enfatizaram era que as quedas deveriam ser efetivas, estabilizadas e que tivessem como FIM causar dano ou ataque.

Veja o que, por exemplo, o juizes Michael Bell tem a dizer:

"(sobre efetividade no grappling)When assigning credit to grappling, achieving position is just what it is: It's position. It's what you do with that position that earns credit in the eyes of judges. A common misconception is that “takedowns win the round.” While takedowns are a factor in scoring, it's the quality of the takedown that earns credit in the eyes of the judges. Did the takedown have amplitude and effect, or was it just a simple takedown and “a change in position." Ou seja, ele também entende que há uma grande diferença no objetivo da queda, sendo que quedar por quedar é apenas critério de POSIÇÃO e não grappling efetivo.

Só isso já é suficiente para entender que o que o Carlão Barreto disse não procede para o entendimento de julgamento. Qualquer queda "independente como for" não pontua, pelo menos não como grappling efetivo, apenas define uma posição de vantagem que poderá ser pontuada se o objetivo for causar DAMAGE. Contudo, essa é a interpretação de UM juiz e é possível observar que outros não compartilham de algumas posições. É possível observar que a maioria deles se apoia para pontuar nos objetivos de DAMAGE e IMPACT, ou seja, há um grande peso na vontade de TERMINAR a luta como critério de pontuação hoje em dia, princípio que era muito usado no extinto PRIDE.

Quanto ao caso Romero em si, pra mim é bem claro que não houve pontuação, uma clara queda no final do round. Considerando os princípios de marcação: foi uma queda que mudou de posição que não tinha objetivo (fim do round) e que o lutador de baixo acertou uma cotovelada (damage). É possível interpretar que quem pontuou ali foi o próprio Borrachinha.

 

 

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Em relação aos 3 segundos, eu falei como uma regra GERAL e não que é isso, pois não há transparência. Utilizei esse princípio pois nos meetings que teve da comissão muitos concordavam que isso dava OBJETIVIDADE para avançar e causar dano. É uma constante esse princípio de causar dano no scoring e essa regra de 3 segundos da vazão a isso.

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Em 8/19/2019 at 10:13 PM, Cesar_Rasec disse:

Não acho que a queda seja desconsiderada. Nas regras não fala sobre o tempo, apenas trata da execução dos takedowns:

Successful execution of takedowns, submission attempts, reversals and the achievement of advantageous positions that produce immediate or cumulative impact with the potential to contribute to the end of the match, with the IMMEDIATE weighing more heavily than the cumulative impact” 

Mas também fala sobre produzir impacto imediato ou cumulativo que contribua para o encerramento da luta. Sendo que os golpes (ou as posições) que causem um dano imediato tem mais valor do que os que provoquem danos acumulados. Ou seja, um knockdown tem mais valor do que um monte de soco na cara que vá afundando a lataria.

Aproveitando esse tema e deixando de lado a luta do Borrachinha, gostaria de saber se já viram esse critério abaixo, sendo aplicado de forma clara? ???

Top and bottom position fighters are assessed more on the impactful/effective result of their actions, more so than their position”.

Aqui tá dizendo que mais importante do que a posição é o impacto causado pelo lutador.

Não lembro de cabeça pra exemplificar, mas já vi lutas onde o sujeito aplicava cotoveladas da guarda, causava alguns danos a mais do que o adversário, mas acabava perdendo o round. 

Eu penso que as regras ainda não estão bem definidas. Até hoje vemos eventos do UFC que dizem que não estão valendo as regras novas... parece que os próprios juízes não utilizam um critério padrão pra analisar a luta. Ainda acho meio bagunçado o peso dos pontos considerados.

Pois é, não tem nada muito claro ainda.

Tem queda que eu dou 0, tem queda que pra mim vale mais que muito soco.

Antes não diferenciavam uma queda da outra, mas a gente vê aquela passada de perna na grade que derruba o adversário, que vai caindo lentamente e ... ele logo levanta. Muito pouco efetiva essa queda foi, então, poucos pontos. Queda nos últimos segundos: se for do tipo que Romero aplicou, acho que deve ganhar nada de ponto, pra desestimular essa forma de desempatar um round. Já a queda do Randleman no Fedor, pra mim, se fosse pra pontuar, eu daria nota equivalente ao de um SemiDown (aquele soco que deixa o adversário grogue mas não chega ao nocaute).

 

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23 horas atrás, hvalentim disse:

Será que somente melhorar o gás é suficiente? Ele consegue melhorar o gás mantendo a estratégia que levou ele até aí? É quase unanimidade que o Borrachinha não conseguindo nocautear no começo, vai ficar ruim pra ele pelo gás. Mas qual outro caminho logístico que vocês veem? O jogo dele é esse, é inevitável cansar, ele aposta tudo no nocaute, tenho minhas dúvidas se ele conseguiria conservar energia pra explodir que nem o Romero faz, mas emular o cubano é uma opção. Acho que esperar e trocar em pé só na técnica é atraso de vida pra ele, tanto quanto o Adesanya, quanto com o Whittaker. Sinceramente acho que o mais tangível pro Borrachinha ser campeão HOJE, com o tempo que ele tem pra próxima luta é continuar apostando num nocaute no começo, nisso ele já mostrou que pode vencer qualquer um. Na minha visão seria azarão contra ambos, mas com chances reais de vencer. 

Outra coisa que muitos esquecem é que ele começou no jiu-jitsu né, dizem que tem um chão ajustado, talvez seja um caminho apesar de eu achar muito improvável... 

Gostei da ideia de emular o Romero. Este mesmo era estilo borrachinha, mas não deve estar podendo ciclar compostos que dão gás, então teve que se adaptar. Acho uma boa pro Borracha. De início é o que mais facilmente eu vejo como forma de equilibrar as açoes em campo.

Vou discordar de uma parte ok? Talvez seja a escrita, interpretação, ou discordo do conteúdo ok? É em relação a ele trocar só na técnica como sendo atraso de vida pra ele. É que, você está com a maioria, mas eu entendo que ele é bem técnico sim, ao estilo Brawler. Mas ficou na cabeça das pessoas que o técnico é o estilo Muhhamed Aly, Mayweather etc. Eu  já acho que cada estilo tem seu cara técnico, e o Borracha é técnico no estilo dele. Agora, se ficar sem explodir, aí vai descaracterizar o próprio lutador, que tende a se perder, pois que não foi preparado pra isso. Bom, nem sei se discordei de você rss

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