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Peso-pesado estreante no UFC explica falta de renovação da categoria no Brasil

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Peso-pesado estreante no UFC explica falta de renovação da categoria no Brasil

Quando pensamos em grandes referências do MMA dentre os pesos-pesados do Brasil logo nos vêm à cabeça nomes como Junior ‘Cigano’, Rodrigo ‘Minotauro’ e Fabrício Werdum. No entanto, o único desses três atletas ainda em atividade no Ultimate é ‘Cigano’, que já está com seus 35 anos e na parte final da carreira – Minotauro de aposentou e Werdum cumpre suspensão por doing. É difícil apontar revelações nacionais que despontam na divisão até 120 kg e, de acordo com Giácomo Lemos, há uma explicação racional para essa falta de renovação.

Recém contratado pelo Ultimate – em junho passado -, o peso-pesado afirmou, em entrevista exclusiva à equipe de reportagem da Ag Fight, que não é uma exclusividade do Brasil ter dificuldade em revelar novos talentos. De acordo com Giácomo, o principal obstáculo que a categoria enfrenta são os altos gastos com relação as demais. Confiante, o lutador da ‘Rangel Farias Team’ ainda aproveitou para projetar em si próprio a ‘nova cara’ da divisão mais pesada do MMA.

“O Brasil não tem revelado pesos-pesados de destaque porque é uma categoria muito cara. Exige um investimento muito alto, é muita comida, é muita suplementação. É o dobro de um atleta de uma categoria mais ligeira, o cara tem que comer muita quantidade de comida. O desgaste dos treinos, se o cara não suplementar e se alimentar corretamente, o cara vai acabar lutando de 93 kg, essa é a realidade. O alto custo dos pesos-pesados impede de ter mais atletas brasileiros. Inclusive o biótipo do brasileiro, a média (de altura) é 1,70m, com em torno de 70 kg. O peso-pesado foge um pouco desse padrão do brasileiro, o que torna mais difícil ainda. Mas a falta de atletas de destaque é só até agora. Se Deus quiser, essa falta de atletas pesos-pesados será suprida agora. Principalmente de brasileiros novos. Espero chegar lá arrasando”, analisou o mais novo brasileiro no UFC.

Invicto como profissional e ex-campeão do ‘Angel’s Fighting Championship’ (AFC), liga asiática, o peso-pesado chega com moral na organização. E logo em sua estreia, Giácomo já fará parte de um card numerado da maior liga de MMA do planeta. O brasileiro encara o canadense e atleta da casa Tanner Boser no UFC 240, agendado para o dia 27 de julho.

“Por se tratar de estreia, acredito que vai ser uma luta bem dura. Ele vai estar lutando em casa, então não vai ter problema da viagem, fuso horário. Porém luta é luta. Quando fechar aquela grade lá, ele vai ter que pegar o extintor de incêndio do ginásio para acabar com a minha invencibilidade. Ele já perdeu e eu não. Para eu perder vai custar caro, porque ele vai ter que me nocautear com ‘a porrada’, porque senão não vou cair e vou bater nele. Mas o melhor desfecho possível seria mais um nocaute, para ficar com sete lutas e seis nocautes. Porque se for dar o óbvio, vai dar mais um nocaute. Já venho de cinco nocautes em sequência, mais um não vou reclamar. Mas se vier uma vitória por finalização ou decisão do juiz, ok também”, previu Giácomo em conversa com a Ag Fight.

Além do peso-pesado, outros cinco brasileiros já estão confirmados no card com sede em Edmonton (CAN), em julho. Cris ‘Cyborg’, ‘Vivi’ Araujo, Deiveson Figueiredo, Alexandre Pantoja e Sarah ‘Treta’ completam o exército verde e amarelo no UFC 240 até então.

https://agfight.com.br/peso-pesado-estreante-no-ufc-explica-falta-de-renovacao-da-categoria-no-brasil/

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