Convidado Zarbon Floripa

O Corpo Humano

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Convidado Zarbon Floripa

Trabalhinho básico sobre Artrose.

Com sintomas e tratamento.

...

1. Introdução

A artrose, ou osteoartrose, é uma patologia musculoesquelética do tipo mecânica, que se enquadra nesse contexto junto com patologias como a Displasia Congênita do Quadril (origem congênita), Deslizamento da Epífise da Cabeça do Fêmur (origem no desenvolvimento ou traumática), Após Pioartrose Estafilocócica (origem infecciosa), Fratura de Estresse (origem traumática), Fratura Óssea Evidente (origem traumática) e Displasia Epifisária (origem hereditária) (KELLEY, 1999).

Trata-se de uma doença de etiologia desconhecida, tendo relação com envelhecimento, traumatismo, perda da sensação articular, imobilização, problemas imunes ou cartilaginosos. Há ainda a artrose secundária, de origem traumática, necrose avascular, inflamatória, infecciosa, metabólica (ocronose, gota) ou hemorrágica (hemofilia).

Os achados radiológicos são diminuição do espaço articular (cartilagem), hipertrofia do osso subcondral, formação de osteófitos e formação de cistos subcondrais (HOWARD, 1995).

2. Artrose

Ao avaliar as queixas articulares, é importante não confundir artrose com artrite. A artrite é uma inflamação da sinovia, o revestimento da cavidade articular. E a artrose é gerada por um problema mecânico da articulação, como a lesão traumática ou microlesões cumulativas. A inflamação da sinóvia na artrose é sempre ocasionada pela presença intra-articular de proteoglicanos sulfatados e debris de cartilagem articular e osso. Na fase inicial de ambas, não se observam alterações na “radiologia basal”, só quando o processe inflamatório ou degenerativo evolui.

Observa-se na situação de artrose, então, a perda do espaço cartilaginoso (isto é, redução do espaço articular), conforme a cartilagem articular vai desaparecendo. Os ossos tendem a ser normais e mais densos que o normal. A esclerose subcondral é evidente e quase sempre existem osteófitos – ao contrário da artrite, uma situação inflamatória onde há osteopenia e erosão óssea (KELLEY, 1999).

O tratamento para a artrose é conservador, com medicamentos anti-inflamatórios não-esteróides (MAINEs), modificação da atividade e fisioterapia, que inclui recursos como amplitude de movimento, fortalecimento muscular, entre outros. A cirurgia, se apropriada (e recomendada só em último caso), se utiliza da artroscopia, osteotomias, artroplastia ou artrodese, a mais comum. Nesses casos o tratamento é conservador, de 6 a 12 meses (HOWARD, 1995).

A fisioterapia possui diversos recursos para o tratamento da artrose. A eletroterapia, por exemplo, é muito utilizada, principalmente a Estimulação Nervosa Transcutânea (TENS), que se trata de uma analgesia de contra-irritação. O Ultra-Som pode ser usado para combater a inflamação e a Corrente-Russa pode auxiliar num programa para fortalecer a musculatura adjacente a articulação afetada, a fim de protegê-la e criar alguma compensação (ROBINSON, 1995).

A crioterapia, uso do frio, é uma das modalidades terapêuticas mais baratas, sendo usada na fase aguda de lesões (como nos esportes) como procedimento imediato e, mais tarde, como procedimento de reabilitação. Mas apesar de seu benefício, é geralmente pouco tolerada pelos pacientes com artrose, cabendo ao terapeuta busca outros recursos (KNIGHT, 2000).

A hidroterapia (caso haja uma piscina disponível) também é um caminho interessante no tratamento da artrose. A água diminui o peso sobre as articulações, podendo ser realizadas atividades de condicionamento e funcionais. E traz junto o benefício psicológico de estar na água aquecida (KOURY, 2000)

3. Conclusão

Ao se tratar artrose, não devemos encará-la como uma doença primariamente inflamatória, ainda que os sintomas (dor e rigidez articular) freqüentemente resultem de inflamação sinovial secundária. A denominação infeliz dada a esta patologia, osteoartrite, sugere uma causa inflamatória. Para fins de tratamentos de causa, é melhor pensar nessa doença como osteoartrose (KELLEY, 1999).

4. Referências Bibliográficas

HOWARD, S. Na, M.D. Manual do Residente em Ortopedia – uma sinopse para preparação aos exames da especialidade.

Revinter, ed1, RJ, 1995.

KELLEY, Willian N. Tratado de Medicina Interna.

Guanabra Koogan, ed 3, volume 1, RJ, 1999.

KNIGHT, Kenneth L. Crioterapia no Tratamento das Lesões Esportivas.

Manole, ed1, SP, 2000

ROBINSON, Andrew J; SNYDER-MACKER, Lynn.

EletroFisiologia Clínica – eletroterapia e teste eletrofisiológico.

Artmed, ed 2, Porto Alegre, RS, 1995.

KOURY, Joanne. Programa de Fisioterapia Aquática.

Manole, ed 1, SP, 2000.

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Zarbon vc esqueceu dos ossos irregulares(vértebras), dos supranumerais e dos heterotrópicos...

já que eu tô vendo que aqui tem mó galera que manja disso vou pedir ajuda pra facu....

quem aqui manjar ou souber alguma coisa sobre onde peaquisar:

- Rim policístico

- Doenças de organelas(mitocôndrias, lisossomos e peroxissomos)

Por fvor, pq tá foda....

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IMPORTÂNCIA DO ALONGAMENTO E TRABALHO COM PESOS LIVRES:

...

1- Alongamento:

goodforflexibilityai2.jpg

- Uma das metas do alongamento é aumentar a flexibilade dos músculos antes do exercícos, melhorando a qualidade do treino e evitando cãibras. E após os exercícios, o alongamento evita ou minimiza o risco de lesões musculotendíneas relacionadas ao exercício. Esse procedimento evita as dores pós-treinos e o encurtamento muscular, que deixa os atletas "travados", limitando a agilidade e flexibilidade.

* DICA: Inclua na dieta banana (vitamina B12 e potássio) e até água de coco (potássio), que tem elementos que ajudam a evitar dores.

...

2- Pesos Livres:

corpo_boladentro6_86.jpg

- EI!!! Pare de olhar a gostosinha e preste atenção aqui:

Os aparelhos fixos trabalham um grupo muscular específico, mas não trabalha o corpo com um todo e nem os músculos sinergistas. Por exemplo, se você trabalha o bíceps num aparelho, você estará trabalhando só o bíceps. Mas se você trabalhar o bíceps com pesos livres, você também estará trabalhando força nos ombros e dorsal, pois eles são sinergistas dos bíceps, ou seja, axuliam sua fixação e coordenação.

2.1 Vejam um exemplo abaixo a importância dos músculos sinergistas (sou fã do Wand, a foto tem fins didáticos):

silva_vs_crocop_ii_hk.jpg

O lutador Mirko "Cro Cop" Filipovic treinou com um sinesiologista para o Pride GP 2006. E provavelmente para treinar os chutes, o profissional da "ciência dos movimentos", não trabalhou só os músculos da perna, mas também os músculos que ajudam a perna a ter arrancada, coordenação e impacto, como a lombar, dorsal e, principlamente o abdome. Por esse mesmo motivo os boxeadores tem o dorsal mais desenvolvido que o restante do corpo, pois esse músculo ajuda o braço a acertar o alvo com mais coordenação e impacto. Ajuda também os wrestlers a erguerem seus adversários.

* DICA: Durante os treinos tome um suco (o de laranja, por exemplo, que tem vitamina C). E após os treinos, nutra os músculos com proteínas (carne) e carboidratos (macarrão). Eu como os dois juntos, apesar de alguns autores defenderem que proteína e carbo juntos engorda - mas creio que quem leva uma vida atlética não precisa levar essa ressalva em consideração. Eu sempre comia os dois juntos e era magro. O sobrepeso foi devido o sedentarismo, frituras e doces - coisas que já voltei a exluir da minha vida.

...

Do livro:

Exercícios Terapêuticos - Fundamentos e Técnicas.

KISNER & COLBY, 1998.

* As dicas de nutrição são para quem não usa suplementos, ou que usa, mas quer incluir uma alimentação saudável que auxilie nos treinos.

...

Zarbombado.

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COMPREENDA ALGUNS MECANISMOS DE LESÕES E PROTEJA SEU BRAÇO:

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Mecanismo do Arm-Lock

royce.jpg

- O "Arm-lock" (chave-de-braço) consiste num mecanismo de alavanca que o lutador aplica num dos membros superiores de seu adversário. Existem algumas maneiras de aplicar a chave, a principal é encaixar um dos braços do adversário entre as pernas e puxar pelo punho, no sentido da extensão do cotovelo, limitada por músculos, tendões e, principalmente, pelos ossos. Mais precisamente o olécrano da ulna e a cavidade do olécrano do úmero. A fratura na aplicação da chave é inevitável, causando desistência do adversário antes que ocorra (salvo casos aonde a vítima escapa com habilidade ou sofre fratura).

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Epicondilite

A9FL2.jpg

- A articulação do cotovelo tem as funções de dar alcance para as mãos, dar suporte para atividades de força (como alavanca no treino para bíceps) e estabilidade para movimentos finos (como digitação). O seu conjunto articular permite a rotação, flexão e também a extensão, que é o movimento utilizado num soco, arremesso, tacada ou raquetada. Estas exenções brutas nos esportes, trabalhos braçais e movimentos repetitivos (como a digitação e "práticas solitárias anti-religiosas" - zuera) podem causar inflamações com degeneração e limitação dos movimentos, com dor e perda da força! E para prevenir a epicondilite no cotovelo, bem como tendinite nas mãos e demais processos inflamatórios, é importante evitar a hiperextensão nos esportes, aquecer as articulações com movimentos circulares, alongar-se todos os dias (ao menos 10s cada grupo muscular, bem como os punhos), dar pausas de 10min. a cada 1h de trabalho contínuo e usar gelo nos locais exigidos (15 á 20min.) após os esforços (ou até mesmo após os alongamentos).

...

MUDANDO DE ASSUNTO - O perigo de lutar velho:

cerebro2.jpg

- O nosso cérebro fica perfeitamente encaixado dentro da calota craniana. O caso é que á partir dos 60 anos, ele sofre atrofia, ou seja, seu tamanho passa a ser reduzido. Com isso, o risco de lesões ao receber uma pancada são maiores, mas por quê!? A resposta é física: Se um jovem recebe um soco, por exemplo, seu cérebro pode balançar um pouco e causar desmaio, mas não se chocará contra as paredes do crânio por estar contido nele. Já alguém mais velho, ao receber um soco, tendo seu cérebro mais "folgado" dentro do crânio, haverá choque contra as paredes, pois haverá espaço para o choque. Assim, o risco de lesão é maior. Com a velhice, a memória e velocidade de raciocínio passam a ser prejudicas, e lesões no cérebro podem agravar o quadro. É lindo vermos uma pessoa de 3a idade competindo e praticando esportes, mas é preciso conhecer seus limites e ter consciência dos riscos (não só em relação ao cérebro, mas também aos ossos - em caso de osteoporose, articulações - em caso de desgaste, coração - ver sempre os batimentos cardíacos com um profissional, etc).

...

* Fontes: Aulas de fisioterapia e apostilas do professores sobre ortopedia esportiva e neurologia.

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Zarbon, sem tirar seu mérito dos posts, que inclusive gostei bastante.

Sobre os alongamentos pré-treino, pelo menos os pré-treino de musculação devem ser feitos bem de leve, mas bem de leve mesmo, e o músculo deve ser mais aquecido do que alongado, pois alongamentos extremos antes de puxar ferro promovem uma perda significativa de força durante o treino.

Alongamentos extremos devem ser feitos após o treino, pois além de "reorganizar" (termo meio contestado) as fibras musculares, auxiliam no trabalho de rompimento de fibras (que é o objetivo do praticante de musculação), otimizando assim o final do treino e resultados posteriores.

abração

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Convidado Zarbon Floripa

Valew a dica Rhapsody!

Com os experts colaborando no tópico, a tendência é todos crescerem com os conhecimentos.

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2.1 Vejam um exemplo abaixo a importância dos músculos sinergistas (sou fã do Wand, a foto tem fins didáticos):

>>> Caralho Zarba , aquela foto esta muito cruel porra , ahahhahahaha.... tinha outra pra colocar não ? :chuva::chuva:

Victor

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Zarbon, sem tirar seu mérito dos posts, que inclusive gostei bastante.

Sobre os alongamentos pré-treino, pelo menos os pré-treino de musculação devem ser feitos bem de leve, mas bem de leve mesmo, e o músculo deve ser mais aquecido do que alongado, pois alongamentos extremos antes de puxar ferro promovem uma perda significativa de força durante o treino.

Alongamentos extremos devem ser feitos após o treino, pois além de "reorganizar" (termo meio contestado) as fibras musculares, auxiliam no trabalho de rompimento de fibras (que é o objetivo do praticante de musculação), otimizando assim o final do treino e resultados posteriores.

abração

Sobre isso que eu ia falar.

Esse tópico foi o melhor. Exatamente nessas "mesas redondas" com profissionais que se aprende mais.

O alongamento pode ser feito apenas por aqueles que treinam leve.

Agora, alongamento e flexibilidade NÃO devem ser feitos antes, durante ou depois de um treinamento de força para quem treina pesado, pelos fato :

Antes: O músculo é elástico, e você fazendo o alongamento estarás afastando as placas de Actina e Miosina e diminuindo o potencial de ação do mesmo. Ainda atinge o OTG ( Orgão Tendinoso de Golgi ) que faz os músculos relaxarem nessa situação e piorando performance.

Durante: O músculo precisa de ATP para volta à calma, e devido à carência desde durante um exercício vigoroso, um flexionamento pode causas uma contratura muscular devido um uma colisão das placas de Actina e Miosina durante um exercício posterior.

Esse lance de ajudar a causar microlesões nas Miofibrilas, creio que seja lenda, porque senão o simples ate de se alongar/flexionar isoladamente iria causar hipertrofia, o que não acontece.

Último: MUSCULAÇÃO NÂO CAUSA ENCURTAMENTO MUSCULAR. Muito pelo contrário. Indivíduops ganham mais flexibilidade com a musculação. O que acontece é que tem muito neguinho que treina com movimentos curtos e sem amplitude ( como o frango que mal desce a barra de supino para colocar mais peso e "impressionar" a galera ), causa tal limitação. Treine sempre com amplitude total de movimentos.

Se vocês quiserem, posso postar os artigos na íntegra aqui. Já que esse é um assunto muito discutido.

Editado por ippon

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Sobre isso que eu ia falar.

Esse tópico foi o melhor. Exatamente nessas "mesas redondas" com profissionais que se aprende mais.

O alongamento pode ser feito apenas por aqueles que treinam leve.

Agora, alongamento e flexibilidade NÃO devem ser feitos antes, durante ou depois de um treinamento de força para quem treina pesado, pelos fato :

Antes: O músculo é elástico, e você fazendo o alongamento estarás afastando as placas de Actina e Miosina e diminuindo o potencial de ação do mesmo. Ainda atinge o OTG ( Orgão Tendinoso de Golgi ) que faz os músculos relaxarem nessa situação e piorando performance.

Durante: O músculo precisa de ATP para volta à calma, e devido à carência desde durante um exercício vigoroso, um flexionamento pode causas uma contratura muscular devido um uma colisão das placas de Actina e Miosina durante um exercício posterior.

Esse lance de ajudar a causar microlesões nas Miofibrilas, creio que seja lenda, porque senão o simples ate de se alongar/flexionar isoladamente iria causar hipertrofia, o que não acontece.

Último: MUSCULAÇÃO NÂO CAUSA ENCURTAMENTO MUSCULAR. Muito pelo contrário. Indivíduops ganham mais flexibilidade com a musculação. O que acontece é que tem muito neguinho que treina com movimentos curtos e sem amplitude ( como o frango que mal desce a barra de supino para colocar mais peso e "impressionar" a galera ), causa tal limitação. Treine sempre com amplitude total de movimentos.

Se vocês quiserem, posso postar os artigos na íntegra aqui. Já que esse é um assunto muito discutido.

Mas Ippon?

Você está dizendo que não se deve fazer alongamento DEPOIS de algum exercício resistido?

Eu nunca ouvi falar nisso não. Pelo contrário, sempre li que se auxilia muito o alongamento após o treino.

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Desculpe estar falando isso, mas o Paulo Gentil que é um dos caras que mais manjam da àrea e que eu gosto muito de ler sobre treinamento fala isso:

Alongamento e hipertrofia

Paulo Gentil

Alongamento: IGF-1, bag-stretching e hipertrofia.

Constantemente ouvíamos "marombeiros" falando: "não alongue pois atrapalha o ganho de massa muscular!","alongamento não serve para nada!". O legado desta teoria infundada é o grande número de malhadores com a musculatura encurtada, vemos freqüentemente bíceps que não estendem totalmente, ombros projetados à frente, escápulas elevadas...

Muitos desconhecem que o alongamento não serve só como meio de profilaxia de lesões ou na promoção da batidíssima qualidade de vida. Na verdade exercícios de alongamento podem favorecer o anabolismo através de duas maneiras distintas: aumento do espaço físico dentro da fibra muscular e liberação de hormônios anabólicos

Alguns autores acreditam que o alongamento da célula favorece o crescimento da fibra muscular por aumentar o espaço físico (HAUSSINGER, 1990 e 1993; MILLWARD, 1995). Supõe-se que ao "esticarmos" a célula, ocorre a dilatação dos tecidos conjuntivos que as envolvem. Além disso, há uma relação de proporcionalidade direta entre dimensão da célula muscular e sua quantidade de núcleos (ALLEN et al, 1995; MOSS, 1968). Outra suposição é que o contato físico entre as células musculares pode ser um sinal para que as células satélites permaneçam inativas, portanto ao aumentar-se o espaço entre as fibras, tais células ativam-se e formam novos núcleos e/ou novas fibras (BISCHOFF et al, 1990). Lembre-se: no núcleo se encontra o DNA, a partir do qual é sintetizado o RNAm, que por sua vez direciona o processo de síntese protéica. Tire daí sua conclusão...

Existem autores que se referem à hipertrofia ao aumento do IGF-1 em animais submetidos a alongamentos. Os resultados são impressionantes, os músculos chegam a crescer 85% e a expressão de RNAm para a síntese de IGF-1 aumenta até 40 vezes. Diversas pesquisas publicadas verificaram que o alongamento é uma maneira extremamente eficiente e rápida de induzir hipertrofia, proporcionando aumento na produção de proteínas contráteis e no número de sarcômeros, tanto em série, quanto em paralelo, o que obviamente pode ser ainda mais significativo com a utilização concominante de sobrecarga. (GOLDSPINK, 1999, JAMES et al, 1997, MITCHELL et al, 1999, YANG et al, 1996; YANG et al, 1997). Mas lembre-se que há inegáveis limitações na generalização das pesquisas acima, pois é muito difícil reproduzir as metodologias em humanos.

Na prática, existem diversas maneiras de aproveitar os exercícios de alongamento, muitos fisiculturistas, por exemplo, utilizam-se deles entre suas séries, o único cuidado a ser tomado é com a intensidade, pois um exagero na amplitude ocorrida na hora e maneira erradas pode causar lesões nos músculo e demais tecidos, o que te afastará dos treinos por um bom tempo. É interessante ressaltar que a maioria dos estudos refere-se a alongamentos intensos, o que seria entendido como treinos de flexibilidade, há relatos de estiramentos superiores à 20% do comprimento normal do músculo mantidos por horas, dias e até semanas, o alongamento leve, estilo relaxamento, certamente tem um efeito importante, mas dificilmente lhe trará os benefícios citados neste artigo.

Se você acreditava na antiga teoria de negligenciar (ou negar) o alongamento, pode ser que tenho sub-utilizado seu potencial de crescimento, pois, ao contrário do que se dizia, o alongamento ajuda, e muito, o processo de hipertrofia. Então o que você está esperando: ALONGUE-SE.

Veja mais em Amplitude

MITCHELL P, STEENSTRUP T,HANNON K. . Expression of the fibroblast growth factor family during postnatal skeletal muscle hypertrophy. J. Appl. Physiol.86(1): 313–319, 1999.

ALLEN DL, MONKE SR, TALMADGE RJ, ROY RR, EDGERTON VR. Plasticity of myonuclear number in hypertrophied and atrophied mammalian skeletal muscle fibers. J Appl Physiol 1995 May;78(5):1969-76

BISCHOFF R. Interaction between satellite cells and skeletal muscle fibers. Development 1990 Aug;109(4):943-52 GOLDSPINK, G et al. Changes in muscle mass and phenotype and the expression of autocirne and systemic growth factors by muscle in response to stretch and overload. J Anat 1999 Apr;194 ( Pt 3):323-34

HÄUSSINGER, D., et al., "Cell Swelling Inhibits Proteolysis in Perfused Rat Liver," Biochem. J. 272.1 (1990) : 239-242.

HÄUSSINGER, D., et al., "Cellular Hydration State: An Important Determinant of Protein Catabolism in Health and Disease," Lancet 341.8856 (1993) : 1330-1332.

JAMES RS, COX VM, YOUNG IS, ALTINGHAM JD, and GOLDSPINK DF. Mechanical properties of rabbit latissimus dorsi muscle after stretch and/or electrical stimulation. J. Appl. Physiol. 83(2): 398–406, 1997.

McKOY, G et al. Expression of insulin grwth factor-1 splice variantes and structural genes in rabit skeleta muscle induced by stretch and stimulation. J Physiol (London), 1999)

MILLWARD, D.J., "A Protein-Stat Mechanism for Regulation of Growth and Maintenance of the Lean Body Mass," Nutr. Res. Rev. 8 (1995) : 93-120.

MOSS, F.P. "The Relationship Between the Dimension of the Fibers and the Number of Nuclei During Normal Growth of Skeletal Muscle in the Domestic Fowl," Am. J. Anat. 122 (1968) : 555-564.

YANG, H et al. Changes in muscle fiber type, muscle mass and IGF-1 gene expression in rabbit skeletal muscle subjected to estretch. J Anat, May 1997

YANG, S et al. Cloning and characterizatio of an IGF-1 isoform expressed in skeletal muscle subjected to stretch (J Mucle Res Cell Motil, Aug 1996

PS: Então como você contraria a opnião do Paulo Gentil?

Só falando so sistema ATP não achei muita coisa não. Pois se o cara fizer uso de creatina e fizer o sistema ATP-PC ele vai estar usando mais ATP se for assim, na sua ressíntese de ADP.

Editado por CALBAIANO

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PS: Então como você contraria a opnião do Paulo Gentil?

Só falando so sistema ATP não achei muita coisa não. Pois se o cara fizer uso de creatina e fizer o sistema ATP-PC ele vai estar usando mais ATP se for assim, na sua ressíntese de ADP.

Fantástico post Cal...

Vamos lá...

Quando se fala do corpo humano, sabemos que estamos lidando com o que há de mais complexo.

O que se faz hoje é, estudar, e com base do seu conhecimento específico, decidir qual tendência ou teoria você confia mais.

Porque há uma gama de autores que acham que há hipertrofia e outra acha que não.

Comentando o seu post... ( de maneira simples para todos do forum entenderem )

Sabe-se com certeza que o sistema ATP-CP é uma via energética que proporciona grande feitos de força. É como uma explosão Rápida, intensa que acaba rápido ( cerca de 4 a 6 segundos ).

Exemplos: O bate-estaca de Rampage em Arona, ou um arremesso de dardo.

Quando se suplementa com Creatijna, NÃO há mais ATP, e sim mais laçadores de Fosfato ( Que é a Creatina-Fosfato )para manter os níveis de ATP estáveis por mais tempo.

Isso foi provado através de um artigo que indivíduos suplementados com Creatina, não conseguiam aumentar os seus valores de 1RM ( Supino com carga máxima para 1 repetição )

OUtro:

As referências que você citou são parcialmente atuais...1999, 1998. Como sabemos que o estudo de Força é uma ciência muito nova, toda hora há notícias diferentes.

Se bobear até o Paulo Gentil tem uma opinião diferente... ou não.

Eu, na minha humilde opinião, discordo. Porque nunca li nada sobre alongamente e aumento de disparo hormônios anabolizantes como o IGF ( ligado à insulina ), principalmente em proporções COLOSSAIS como citadas acima.. como "s resultados são impressionantes, os músculos chegam a crescer 85%" Porra, isso é quase o DOBRO de tamanho do músculo ! Imagina saltar de 30 de braço para 50 só porque alongou mais?

Bom... é isso. Você também é Personal Trainer?

Continuem postando.

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Hmm, alguem ai poderia me explicar o que é aquela merda de dor que dá quando agente corre de mais (dá de vez em quando) pq ela ocorre e como fazer para evita-la

Sim sim, eu sei que tem na net, mas cada pessoa diz uma coisa, vamos ver o que o povo que entende daqui diz! x)

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Hmm, alguem ai poderia me explicar o que é aquela merda de dor que dá quando agente corre de mais (dá de vez em quando) pq ela ocorre e como fazer para evita-la

Sim sim, eu sei que tem na net, mas cada pessoa diz uma coisa, vamos ver o que o povo que entende daqui diz! x)

já postei essa resposta em outro tópico... mas tá aí de novo....

a atividade física superior ao nosso condicionamento lesa as fibras musculares causando inflamação e, conseqüentemente, dor...

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Acho que ele se referia à dor no baço, mas não tenho certeza...

@Dienekes: valeu por ter lembrado, mas perto desses feras que vc mencionou aí eu sou um mero aprendiz hehehe

EDIT: sem falsa modétia nem puxação de saco, até pq não preciso nem de um nem de outro, mas esse pessoal aí que o Diekenes citou está BEM acima em termos de conhecimento.

Eu sou sim um aprendiz independente de c/ quem for comparado, mas me colocar nesse "time" aí é até demais hehehe

Editado por Carlos Ferrari

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