Brasileiro que enfrentou Jon Jones coloca ele como GOAT

[Fabri 0]

Escalado para atuar na 62ª edição do Shooto Brasil, Carlos Eduardo Cachorrão, 34 anos, é um dos principais meio-pesados em atuação no cenário nacional. Além da passagem que teve pelo Bellator, onde atuou em 2013 e 2014, o cearense foi o segundo adversário da carreira de Jon Jones no MMA, ainda em 2008, pelo evento americano BCX 4 (assista ao vídeo da luta no vídeo acima).

A luta chegou ao terceiro round, no qual Jon Jones, com 21 anos, definiu com um nocaute após conectar uma sequência de socos. Em entrevista ao PVT, Cachorrão relembrou o duelo, revelou que na época já tinha se impressionado com as qualidades daquele que três anos depois se tornaria campeão dos meio-pesados do UFC e afirmou que, para ele, Jon Jones já chegou ao posto de melhor lutador de todos os tempos.

“Para mim, o Jones é o melhor, sem sombra de dúvidas. Na época que a gente lutou eu já senti que ele era um cara diferenciado, que tinha nascido com uma estrela muito grande. Logo depois ele entrou para o UFC e eu tinha certeza que seria questão de tempo ele se tornar campeão. Ele pegou as pedreiras e passou o carro em todo mundo”, comentou o brasileiro, que hoje só vê dois lutadores que podem levar perigo ao ex-campeão. “Gustafsson e o próprio Cormier”.

Questionado qual seria a estratégia que ele usaria caso enfrentasse Jon Jones hoje, ele apontou aquela que, para ele, pode ser um caminho para parar a fera.

“Se eu tivesse a oportunidade, certamente meu jogo seria de jogar abafando e levar a luta para o chão e finalizar”.

No cartel de Cachorrão também consta uma luta contra outro meio-pesado do atual plantel do UFC. Em 2012, na 29ª edição do Shooto Brasil, o atleta da Dragon Fight surpreendeu ao mandar Marcos Rogério Pezão para a lona com um devastador nocaute no início do segundo round.

“Todas as minhas lutas foram marcantes, mas essa contra o Pezão foi especial, pois eu vinha de diversos problemas particulares, cheguei a bater no fundo do poço, mas Graças a Deus, fui presenteado com o nocaute e o título do Shooto. Confesso que eu não esperava nocautear o Marcos Rogério, mas sabia que poderia trocar com ele de igual para igual. Mas a estratégia era colocar para baixo e finalizar. De lá para cá a minha confiança só aumentou”, relembrou Cachorrão, que afia o muay thai com Danilo Dragon, o boxe com Ricardo Dias e o wrestling na Nova União, no Rio, com Daniel Pirata.

Passagem no Bellator e esperança de voltar ao cenário internacional

Em sua estreia no Bellator, em outubro de 2013, o brasileiro impressionou ao finalizar Wayman Carter em menos de dois minutos de luta. Porém, duas derrotas – uma por decisão unânime outra por dividida – em sequência causaram a sua demissão da organização, embora tivesse a promessa de que não seria demitido. Mas ele não culpa o evento, prefere assumir a responsabilidade.

“Minha passagem pelo Bellator não foi muito boa, confesso que eu meio que deixei a desejar. É como meu professor Guilherme Santos sempre fala: ‘Não pode deixar o resultado nas mãos dos juízes, tem que finalizar ou nocautear’. Fiquei surpreso com a demissão, pois mesmo perdendo a última luta, eles disseram que eu continuaria. Só que trocaram o presidente (saiu Bjorn Rebney e entrou Scott Cocker) e o novo já veio cortando uma galera, inclusive os dois atletas que me venceram”.

Originalmente, Carlos Eduardo Cachorrão enfrentaria o campeão do Shooto Brasil Cassio Jacaré no evento do dia 2 de abril, em Recife. Porém, Jacaré assinou contrato com um evento russo, o impossibilitando de lutar no Brasil. Com isso, entrou em seu lugar o jovem pernambucano Willyanderson Paiva, de apenas 18 anos e um cartel de quatro vitórias e uma derrota.

“Vou entrar no cage respeitando esse garoto do mesmo jeito que fiz com todos os meus outros adversários. Será um desafio entre a experiência e a juventude. Espero que, vencedo esta luta, eu volte ao cenário internacional. Claro, se for a vontade de Deus”, deseja o lutador que vem de vitórias por finalização sobre Kleber Orgulho.

http://portaldovaletudo.com.br/1036-2/

[Timbó 0]

Cachorrão às vezes treina por aqui. Um ogro.

[mmtimao 0]

jura? pensei q fosse o AS

[Coringarj 0]

a capacidade física e técnica do jones é discutível.

bom primeira vez que leio isso

[danielxisto 0]

Vão dizer que o Cachorrão está falando isso porque perdeu pro GOAT.

Janja terá seu maior desafio contra o gordinho na minha opinião. Se ganha sinceramente não precisa lutar contra o sueco ou Rumble. Pode ir pra hw ou até se aposentar no auge se quiser. Mas ao que parece deverá ficar um pouco mais para melhorar a imagem que ficou do pó.

[Carateca 0]

Não sei porque acham que Cormier trás perigo. O cara não fez nada na luta, ao contrário de Gustafsson.

[mauriense 0]

Vão dizer que o Cachorrão está falando isso porque perdeu pro GOAT.

Janja terá seu maior desafio contra o gordinho na minha opinião. Se ganha sinceramente não precisa lutar contra o sueco ou Rumble. Pode ir pra hw ou até se aposentar no auge se quiser. Mas ao que parece deverá ficar um pouco mais para melhorar a imagem que ficou do pó.

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perdeu p goat ...qual o significado dessa palavra ?

[cisao 0]

Só olhar o cartel.. não precisa nem comentar mais.

[Roizman 0]

Vi a luta do JJ com o cachorrão, impressionante a evolução do JJ daquela luta para os dias atuais. hoje em dia salvo raríssimas exceções nego n consegue nem encostar na perna do JJ pra tentar derrubar, seu alcance impede a aproximação dos adversários, um verdadeiro Dalshin (game Street Fighter)

Editado March 16, 2016 por Roizman

[Timbó 0]

Vi a luta do JJ com o cachorrão, impressionante a evolução do JJ daquela luta para os dias atuais. hoje em dia salvo raríssimas exceções nego n consegue nem encostar na perna do JJ pra tentar derrubar, seu alcance impede a aproximação dos adversários, um verdadeiro Dalshin (game Street Fighter)

Efeito GJ também. Moldou o Jones bonito