OGROdrigo

Ano das bruxas

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A árvore de Natal de Dana White e da família Fertitta esteve bem mais vazia que o esperado neste final de ano. Afinal de contas, o tão propagado crescimento do UFC, que sonha em ser um dia maior que o futebol, recebeu um duro golpe em 2014. Pela primeira vez em anos, a Zuffa (empresa que administra o Ultimate) vai fechar com queda de valor. E o principal indicador de interesse, as vendas de pay per view, também despencaram bruscamente.

Foram 13 eventos programados de pay per view para 2014 - este são os chamados eventos numéricos (o UFC 180, o 181 e assim por diante). Um deles acabou cancelado, graças à lesão de José Aldo em agosto que adiou a revanche contra Chad Mendes. As quatro últimas edições do ano ainda não têm números consolidados, mas, mesmo nas melhores perspectivas, o UFC vai fechar com quase metade das vendas que teve em 2013. E com o pior desempenho desde 2005.

Aos números: foram 3.225.000 pacotes vendidos em 2014 - e pouco mais de um milhão deste número é considerando as melhores expectativas para os quatro últimos eventos do ano. Em 2013, o UFC vendeu 6.075.000 em pay per view. No auge, o Ultimate quase bateu os 9 milhões em 2010.

Os números individuais de cada evento explicam a péssima soma final. Duas edições de 2014 tiveram o pior desempenho no pay per view desde o UFC 53, em junho de 2005. Os embates entre Demetrious Johnson e Ali Bagautinov e entre TJ Dillashaw e Joe Soto não empolgaram nem um pouco e venderam apenas 115 e 125 mil pacotes.

Nem mesmo o evento mais prestigiado de 2014 chegou perto das glórias passadas. O desafio de Lyoto Machida ao cinturão de Chris Weidman vendeu 545 mil pacotes. Como base de comparação, a revanche entre o mesmo Weidman e Anderson Silva, em dezembro do ano passado, vendeu mais de um milhão.

A baixa no pay per view, claro, doeu nos bolsos. Mesmo que há tempos essa não seja a única forma de lucro do UFC - os milionários patrocínios e, principalmente, o contrato com uma das maiores redes de TV aberta dos EUA livraram Dana White e cia. da dependência dos pacotes vendidos. Segundo levantamentos de novembro, a Zuffa deve fechar o ano com uma queda de 40% no faturamento.

E tudo isso em um ano que o UFC esteve mais presente que nunca. Foram nada menos que 45 eventos no ano - sem contar o que acabou cancelado - que resultaram em 503 lutas.

Os resultados, porém, são a maior prova de que quantidade é muito diferente de qualidade. E, às vezes, podem significar até um retrocesso enorme. Com muitas lutas, os eventos ficaram cada vez mais cheios de atletas que ainda não atraem a atenção do grande público. Pior: os astros passaram a ser pressionados a entrar mais vezes em ação e acabaram atuando bem menos graças às lesões. Foram apenas 15 lutas por cinturão em 2014.

A expansão internacional também cobra seu preço. Em um primeiro momento, pelo menos, é necessário fazer investimentos e esperar por lucros futuros quando se pisa em outro país. E o UFC vem tentando expandir seus ramos como nunca.

O UFC não se mostra tão preocupado assim com a queda nos números. Mas já começa a tomar atitudes para mudar o rumo. Prova disso são as contratações de CM Punk e Rampage Jackson, trazidos muito mais pelo poder midiático do que pelas habilidades de luta.

A expectativa é de que o ano de 2015 reverta tudo novamente e recoloque o UFC nos trilhos. Se isso acontecerá, ninguém sabe. Mas uma cosia é certa: dificilmente os números serão tão ruins como em 2014.

Fonte - Igor Resende, do ESPN.com.br

Editado por OGROdrigo

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Difícil não é chegar no topo. Difícil é se manter no topo. Quantidade não é sinônimo de qualidade. 2015 promete.

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Depois que o UFC criou mais categorias de peso o número de lutas aumentou muito e o apelo não. Antes começava no peso leve, depois criou 66, 61 e 58kg, após a compra do WEC. Depois vieram as duas categorias femininas. Fato é que main event com dois anoes não vende nada.

Outro fator foi a estratégia de entrar em novos mercados. UFC Macau não dá!

Demorou mais de uma década para fazer um evento no Brasil, UFC Rio foi um sucesso! Depois disso fazer 3,4,5 eventos por ano Brasil mas no estilo "jungle fight" também não dá.

Estamos tão acostumados a Pepey's e Sertanejos da vida, que a galera tá delirando com a luta do Edson Barboza no UFC POA.

Precisamos de menos lutas por evento, uma coisa é ficar 5 horas acordado vendo lutas boas, outra coisa é ficar 5horas acordado esperando por UMA luta.

Precisamos de menos lutas ruins e menos eventos medianos, mesmo que isso custe ficar mais tempo sem assistir um UFC.

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Muitos atletas d baixo nivel,muitos eventos e muitaaaaaaaa luta cancelada

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Assisti ontem, no Netflix, o vídeo de 20 Anos do UFC. É bem interessante do ponto de vista mercadológico e do surgimento das regras atuais, recomendo.

Usando um pouco de teoria do marketing e economia, pode-se ganhar mais no giro (muitos eventos sem estrelas do MMA) ou mais na margem de lucro (menos eventos, mas com as estrelas do MMA).

As lesões de grandes estrelas, como Velasquez, AS e Weidman, mais a saída de GSP e a decadência dos herdeiros do Pride, fizeram diminuir a atratividade dos eventos.

Os TUFs, estratégia de lançamento de novos talentos e conquista de novos países-mercados, é investimento. E portanto, não é perda. Se ao menos uma estrela surgir dos TUFs, garantirá faturamento por alguns eventos.

O contrato com a Fox já garante o giro mínimo de grana - é a chamada "vaca leiteira". Agora, vem a Reebok, para aumentar o rebanho.

De negativo, há os casos de doping e os recentes processos de atletas contra a Zuffa. Mas tudo isso também da mídia, e o UFC nasceu no meio de muita polêmica negativa (no vídeo citado, isso fica bem claro).

Com a turma do departamento médico voltando a "jogar" MMA, a procura aumentará e a lucratividade voltará. Todos querem ver os tops em ação!

Além do mais, eles perderam faturamento e valor de mercado, mas são mafiosos e "brincam" na casa dos bilhões de dólares. Os Fertita vão raspar rápido, e continuar no "grana e power" por um bom tempo ainda.

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Hoje os eventos do UFC que acontecem no Brasil tem o nível menor que o face to face. Cards fraquíssimo, esperei um tempão para assistir um evento em Brasília e eles colocam Pezão (semi aposentado). Preço lá em cima e a qualidade lá em baixo, preferir assistir pelo combate...

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Gostei do artigo, mas faltou dizer algo importante: a queda já era esperada. Vamos relembrar que no início do ano já circulava a discussão sobre as faltas que fariam os grandes nomes do UFC pra esse ano, principalmente em termos de mídia. GSP abandonou no final do ano, AS ficaria um ano de molho. O golden boy do UFC seria exclusivamente, Jon Jones.

Cain, Aldo podem ser um dos melhores peso-por-peso, porém deixam a desejar no carisma. Weidman ainda precisa provar que é o rei da categoria. Não tivemos nenhuma super-luta nesse ano, que gerasse uma grande expectativa. De fato, o mais próximo disso foi a de Lyoto com Weidman, mas vale lembrar q Lyoto entrou como substituto de Belfort.

2015 com a volta de AS, enfim, as lutas de Cormier vs. Bones e Weiman e Belfort, já prometem um primeiro bimestre de ano de muito mais expectativas que 2014.

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é fato que n mercado Brasileiro o UFC vem caindo, e muito.

Eu sou louco por MMA, mas cancelei meu combate, e conheço várias pessoas que fizeram o mesmo..

Vários eventos, cards fracos, AS sem cinturão, Cigano também.. nossas estrelas perdendo, se aposentando, também faz aumentar esse efeito negativo..

vejo 2015 como um ano bem dificil pro UFC por aqui..

talvez invistam mais no México, no próprio Canadá, e alguns países na Europa..

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E o mané do Dana White ainda protegendo a moçoila... Deve tá chorando na cama de tanto que ironizou a Cyborg, e dela não ter conseguido bater o peso para enfrentar a Ronda... :D :D TOMA CARECA TROUXA!!

Editado por esfii

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O jeito é trazer de volta GSP pra uma disputa contra o Lawler, traz tb o Lesnar coloca ele pra lutar contra o Mir que eu acho que ele vence novamente ou contra o Minota, em seguida title contra o Cain novamente ou Werdum e já melhora e muito, sem contar que tem que dar uma melhorada nesses cards, que diminuam os eventos e coloquem cards respeitáveis, esse ano foi evento na madrugada de sexta e outro sábado, lembro de te visto um se não me engano China ou Korea que pelamor, sem contar uns que tiverem no Brasil. thumbdown

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Basta ver a qualidade dos eventos no Brasil. Muito fracos. Só salva 1 ou 2 lutas. Tinha que ter no máximo 2 eventos por mês. Diminuir a quantidade de lutadores e assim, melhorar a quaalidade dos eventos.

Deste modo UFC continuaria sendo top, só com os melhores e os demais iriam para outros eventos, fazendo os mesmos crescerem.

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Gostei do artigo, mas faltou dizer algo importante: a queda já era esperada. Vamos relembrar que no início do ano já circulava a discussão sobre as faltas que fariam os grandes nomes do UFC pra esse ano, principalmente em termos de mídia. GSP abandonou no final do ano, AS ficaria um ano de molho. O golden boy do UFC seria exclusivamente, Jon Jones.

Cain, Aldo podem ser um dos melhores peso-por-peso, porém deixam a desejar no carisma. Weidman ainda precisa provar que é o rei da categoria. Não tivemos nenhuma super-luta nesse ano, que gerasse uma grande expectativa. De fato, o mais próximo disso foi a de Lyoto com Weidman, mas vale lembrar q Lyoto entrou como substituto de Belfort.

2015 com a volta de AS, enfim, as lutas de Cormier vs. Bones e Weiman e Belfort, já prometem um primeiro bimestre de ano de muito mais expectativas que 2014.

mandou bem!

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msm assim acho que o ufc esse ano deve ter sido mais lucrativo do q anos anteriores...fechar com a fox e a reebook deve ter sido bem mais lucrativo do q vender tantos ppv

alguns eventos q tinham um apelo de venda grande de ppv...foram transmitido pela fox

outra coisa os idolos estão mudando...esta faltando fazer uma promoção verdadeiramente boa no cain, weidmain, pettis, aldo...acho q devem ser mais trabalho o marketing nesses caras

lesões atrapalaram muito esse ano tb

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