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Olá, meus queridos amigos.

Resolvi criar esse tópico como um exemplo de motivação para todos nós que suamos sangue e mijamos lâminas todos os dias no tatame. Não sei se o teor desse tópico é para a "Segundona", "OFF" ou aqui mesmo. Preferi colocá-lo aqui pois se trata de um atleta de BJJ.

Bom, caso não se integre nesse espaço, peço aos moderadores que movam para aonde for mais conveniente.

Vamos lá: Essa é uma figura muito querida no meio do BJJ baiano. Trata-se do grande Pitty Gladiador, um deficiente visual faixa-preta conquistada recentemente e aluno de Edson Carvalho. Muitas pessoas do meio dizem que se trata de uma pessoa maravilhosa, onde o professor "Pitty" é muito atencioso e companheiro para com seus irmãos de tatame.

Eu me lembro na reportagem que fizeram quando ele conquistou a faixa-preta. Foi emocionante, meus amigos. Até hoje eu procuro, mas não a encontrei até hoje, mas eu achei esta:

Deficiente visual usa jiu-jitsu para vencer barreiras e se torna medalhista.

Deficiente visual usa jiu-jitsu para vencer barreiras e se torna medalhista

Esporte mudou a vida de Pitty: “Antes eu era deficiente visual, agora sou um ‘eficiente visual’”, diz o lutador

Dicas de um campeão, mas não de qualquer campeão. Pitty é um lutador diferenciado. Deficiente visual, mas não debilitado. Aos vinte anos, Pitty parou de enxergar. Um glaucoma congênito tirou sua visão. Aos 28, ele decidiu entrar na luta e encarar o jiu-jitsu. No esporte, Pitty encontrou o caminho para se desvencilhar das dificuldades da deficiência física e se reerguer. Mas como um deficiente visual consegue finalizar seus oponentes no tatame?

- Primeiro uso a audição, porque o ouvir é fundamental para o competidor. Depois, o tato. O restante é aprimorar a técnica. Eu consigo perceber, de acordo com a posição em que eu estiver, o que meu oponente pode fazer. Então, de certa forma, eu me previno – conta Pitty.

O professor Roberto Cruz é testemunha de que a técnica funciona.

- Todo oponente que pega ele pela primeira vez se dá mal. Ele tem uma audiência bem apurada, a ponto de ter a percepção de onde o movimento do oponente está vindo. Ele não enxerga, mas ouve o outro – conta o professor.

Mesmo com todas as explicações é complicado acreditar que apenas a audição e o tato derrubam lutadores que têm a visão a seu favor. Mas Pitty revela que sua maior vantagem vem justamente do adversário.

Pitty supera dificuldades com o jiu-jitsu (Foto:

Reprodução/TV Bahia)- Os meus oponentes me subestimam e, por isso, acabam me deixando à vontade – afirma.

Como resultado, Pitty acumula medalhas e autoconfiança. O jiu-jitsu preencheu mais do que a estante de premiações do lutador.

- Tenho 49: trinta de outro, doze de prata e sete de bronze. Mas o jiu-jitsu melhorou minha autoestima, meu autocontrole e minha confiança. Agora sou Pitty Gladiador. Antes eu era deficiente visual, agora sou um “eficiente visual” e não sou mais um no meio da multidão.

E assim Pitty vai abocanhando títulos e vencendo as batalhas diárias.

- Ele é um vencedor na vida. Um exemplo – afirma, admirado, o professor Roberto Cruz.

Por GLOBOESPORTE.COM, com informações da TV Bahia

Salvador

http://globoesporte.globo.com/ba/noticia/2011/06/deficiente-visual-usa-jiu-jitsu-para-vencer-barreiras-e-se-torna-medalhista.html

Eu gostaria que os companheiros de treino pudessem contribuir para este debate.

Oss!

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Esses guerreiros servem de exemplo pra nós pois apesar de toda dificuldade sempre estão prontos para treinar com qualquer um.

Na academia onde treino tem um moleque que é sensacional apesar de toda a sua limitação treina quase todos os dias hoje ele é faixa roxa de Judô.

Apartir de 1:17 ele aparece treinando chão com o pessoal

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este tipo de coisa tem que ser sempre parte da essência de uma arte marcial; cabe a um bom professor achar um caminho para cada aluno encontrar segurança e auto-estima, seja lá o tipo de pessoa que for...

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A esquerda de faixa azul é o Thiaguinho meu parceiro, paralisia cerebral, pegou roxa esse ano. Ele chegou inclusive a medalhar em um brasileiro na branca se não me engano. O da direita é o Fabrício, síndrome de down, gente boa e mulherengo pra caramba :bheh:

E no meio o nosso professor o faixa-coral Chicão. Os dois tem uma das maiores rivalidades da academia...

Esse pessoal nos dá uma enorme motivação pra treinar. Tão lá todo dia...

[]'s

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putz cara e eu aqui reclamando de dor... Que chegue logo segunda que eu quero treinar!

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