FMonteiro_

Confederações de JJ reconhecem esquema de venda de faixas

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eu tenho 5 anos de jiu jitsu e estou na faixa roxa heheheh acho que esta hora de comprar a faixa preta uhauahauhauah sacanagem esse esquema uma falta de consideração com o esporte.

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eu tenho 5 anos de jiu jitsu e estou na faixa roxa heheheh acho que esta hora de comprar a faixa preta uhauahauhauah sacanagem esse esquema uma falta de consideração com o esporte.

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Eu não entendo cara... Por que o cara vai comprar a faixa.

Olha, eu sou louco pelo jiu jitsu, mas na realidade o mais gratificante das artes marciais pra mim, é o fato de vc ter que provar ser bom.

Você em nenhuma arte marcial pode falar que é bom sem provar isso... Sem viver isso, sem sangrar, sem suar, sem chorar no tatame, sem ser realmente feliz na dor, aliais, a dor é tão constante para nós que ela ja nos motiva e traz felicidade, tamanho absurdo é a nossa realidade!

Nao adianta cara, vc chega em uma roda de pessoas e diz que eh faixa preta... Parceiro, tu vai ter que provar em algum momento que tu merece estar em um tatame.

E eu nao estou falando da faixa, estou dizendo em provar que vc aguenta o tatame.

O tatame nao é pra todo mundo irmao, ja vi cara marrento e que dizia nao ter medo de nada, entrar no tatame e se borrar em minutos. Como tb ja vi muleque com cara de nerd entrar nele e fazer dele sua casa.

Pegar faixa é um demonstrativo da sua evoluçao espiritual dentro do tatame e nao necessariamente conhecimento tecnico.

Eu tive que mudar minha vida para estar lá e agradeço a DEUS todo dia por esses anos.

Anos que nao me deram 0 grana! 0!!!! Anos de dor, onde as vitorias eram/sao/serao sempre só minhas e as derrotas tb.

Uma arte que exige do meu corpo e da minha mente ao extremo e que eu nao posso nem sequer sonhar em ter uma vida decente com ela, e é isso que mais me dói!

Fui taxado de vagabundo por aqueles que estudavam e eu sempre os respeitei, eu respeito todo mundo, cada um sabe suas batalhas.

Mas eu nao sou vagabundo, eu amo o jiu jitsu, tentei ao maximo lutar e ganhar dinheiro nisso, o mesmo esforço que o concurseiro faz ao estudar 12 horas por dia, era oq eu tb fazia, dividido entre treinar, lutar e dar aula... E quem é o vagabundo?

Mas mesmo assim é o lugar que eu me sinto em paz. Quando eu nao estou em treino intensivo para lutar, eu as vezes fico rindo sozinho pelo fato de nao estar sentindo dor!

Dor... Dor fisica, dores mentais de nao saber meu futuro.

Tantas preocupaçoes... Mas dentro do tatame isso desaparece.

O tatame é o único lugar da minha vida onde os meus problemas e minhas soluções andam juntos. O tatame é a minha paz e minha guerra.

Fico puto com quem compra ou vende faixa, com mestres que nao se tornam amigos de seus alunos, que nao fazem diferença na vida deles.

Arte marcial nao é isso... E essas pessoas, mesmo que sejam boas tecnicamente, nunca vao vivenciar isso.

fiquem com DEUS

Brother, concordo com tudo que vc falou. Mas vou te falar, são raros os que pensam desse jeito. Nego hj quer botar uma faixa mais escura na cintura e foda-se de que maneira.

Eu era roxa, e assisti um exame de faixa do meu mestre com um garotão de uns 18 anos que era branca e treinava tinha mais ou menos 1 ano. Só que o cara nem ia direito, faltava pra caramba. Como os amigos que começaram com ele fizeram o exame e pegaram a azul, ele achou que era moleza, que ia mudar de faixa tranquilamente. Chegou na hora do exame, o camarada não fez NENHUMA posição certa sequer, e o meu mestre cobrava que a posição fosse executada perfeitamente, pq para ele, e para mim tb não existe jiu-jitsu mais ou menos, ou está certo ou não está.

Resultado: o garotão não pegou a faixa, teve que continuar na branca, ficou tão puto que parou de treinar, queria porque queria uma azul mesmo sem ter a menor condição técnica.

Meu mestre sempre foi muito rigoroso com a questão de faixa, e um dia uns alunos vieram falar pra ele que caras de outra academia mudavam de faixa bem mais rápido, que o mestre deveria pensar em passar geral de faixa pra motivar a galera. Ele não estava pra muita conversa no dia, e deu um berro nos incautos: "Porra, vocês já treinam a arte marcial mais foda que existe, ainda querem me falar que precisam de incentivo pra se motivar?!?!?!?!?!? Os incautos abaixaram a cabeça e saíram da sala do mestre com os respectivos rabinhos entre as pernas

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Esse lance de motivar ou não, as vezes serve pra demonstrar lealdade ao mestre, coisa que EU, acho fundamental!

O meu professor, é gente boa demais, figuraça, mas fora do tatame, pq dentro, ele é chato pra kct, rigoroso e meio bruto ou ignorante.

Pra se ter idéia, eu sempre fui passador nato, sempre joguei por cima, e certo dia, ele falou, brincando mas já dando a letra: negão, se tu não esquecer o que sabe por cima e começar a jogar por baixo, tu não vai sair da marrom. Não que eu não soubesse, mas eu por questão de gosto e comodidade, só jogava por cima. Depois disso, eu comecei a treinar forte, só por baixo, inclusive quando raspava, me colocava por baixo de novo, só pra que meu jogo continuasse evoluindo. O resultado tá aê na minha assinatura, e acredito que não basta vc "saber" jogar por cima e por baixo, mas se sentir a vontade, nos dois casos.

Já houveram casos na academia, de nego achar que já estava tempo suficiente na marrom e mudar pra academia que sabia que era mais fácil pegar a preta.

No dia da graduação mesmo, teve um marrom que ficou puuuuto pq não recebeu a preta, e quando começou a graduação dos novos faixa marrom, ele levantou e foi embora. Depois ficamos sabendo que ele foi treinar em outra academia, sem sequer comunicar isso lá na nossa. Simplesmente sumiu.

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Convidado south_Pitbull

Pô mermão, eu até postei lá no tópico de graduações do PVT, mas tu devia estar mergulhado aê no trabalho ou estudos...

Se Deus quiser né, tenho certeza que tu merece, e se não pegou ainda, foi pq a saúde não deixou...

Eu recuperei o ombro, voltei em agosto mas em um treino um branca me capotou e eu cai por cima do ombro denovo, ele forçou com o peso e foi pro saco de vez. Agora que vou tentar voltar.

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Convidado south_Pitbull

Esse lance de motivar ou não, as vezes serve pra demonstrar lealdade ao mestre, coisa que EU, acho fundamental!

O meu professor, é gente boa demais, figuraça, mas fora do tatame, pq dentro, ele é chato pra kct, rigoroso e meio bruto ou ignorante.

Pra se ter idéia, eu sempre fui passador nato, sempre joguei por cima, e certo dia, ele falou, brincando mas já dando a letra: negão, se tu não esquecer o que sabe por cima e começar a jogar por baixo, tu não vai sair da marrom. Não que eu não soubesse, mas eu por questão de gosto e comodidade, só jogava por cima. Depois disso, eu comecei a treinar forte, só por baixo, inclusive quando raspava, me colocava por baixo de novo, só pra que meu jogo continuasse evoluindo. O resultado tá aê na minha assinatura, e acredito que não basta vc "saber" jogar por cima e por baixo, mas se sentir a vontade, nos dois casos.

Já houveram casos na academia, de nego achar que já estava tempo suficiente na marrom e mudar pra academia que sabia que era mais fácil pegar a preta.

No dia da graduação mesmo, teve um marrom que ficou puuuuto pq não recebeu a preta, e quando começou a graduação dos novos faixa marrom, ele levantou e foi embora. Depois ficamos sabendo que ele foi treinar em outra academia, sem sequer comunicar isso lá na nossa. Simplesmente sumiu.

A marrom é uma faixa difícil, a gente vê muita coisa foda, principalmente nego que está há muito tempo na academia como eu.

Vê novos marrons, novos pretas, novos roxas. Aí tu lembra de quanto tempo ficou em cada faixa, quantos campeonatos, quantas medalhas, quantas viagens, quantas lesões, quantos treinos, quantas pessoas tu ensinou e formou. Compara com os graduados, vê que as pessoas não fizeram um décimo do esforço que tu fez, mas não pode questionar, não pode falar nada, só tem que ficar quieto.

No meu caso então é mais difícil, já tiver algumas lesões bem sérias durante a marrom, e agora a pior delas que é a do ombro, 1 ano sem treinar, nem sei se volto a ficar bem mesmo, saudável para a prática esportiva.

E enquanto isso eu observo, de longe, vou vendo as coisas acontecerem, vejo o pessoal graduando, vejo as coisas mudando, enfim... não sou eu quem me graduo, eu não sou meu professor, eu não mando em nada. Eu só sei que fui um dos primeiros a abrir a porta, cansei de limpar o tatame, cansei de ensinar a primeira raspada para meninos, obesos, raquíticos, senhores, mulheres, bombados, praticantes de arte marcial que desconfiavam da arte, etc, etc.

Fiz, junto do mestre, branca virar azul, azul virar roxa, no dia a dia, ensinando os detalhes, corrigidos depois pelo mestre. Enquanto isso, os novos graduados, sequer cogitavam treinar, outros estavam divertindo-se no tatame, porque "pensar no coletivo" é besteira, é chato, é "coisa de otário".

Gastei joelho, tornozelo, pulso, cotovelo, costas, dedos, e principalmente os ombros no tatame, em competições, onde nem fui tão bom, enquanto eu vi tantos dos novos graduados de afrouxarem. Quando o mestre dizia: Semana que vem os que treinarem melhor vão para o campeonato! Naquela semana só iam 5, 10! E eu fui, por muitos anos. Eu e outros 9, que mudavam de anos em anos.

E assim eu sei que foi minha história, quando tinha treino duro, do Faixa Roxa/Marrom/Preta forte como cheiro de merda, que todo mundo dizia que estava com dor no joelho, cãibra, cansado, eu sempre treinei, nem que fosse para tomar um pau. Aprendi com o meu mestre e com o Mestre Carlson, que galo corrido não tem valor. Mas eu vejo muito galo corrido de faixa roxa, marrom e faixa preta.

Enfim, a idade da gente chega, o corpo já não responde tanto, eu tenho um ombro que segundo os médicos, "está pendurado", porque não tem mais nada dentro, os tendões já foram pro saco, os ligamentos estão por um fio, e a cartilagem está tão detonada a ponto de uma prótese ser necessária, o ombro direito, esse é meu companheiro, aos 20 anos ele foi operado, um grande amigo, hoje faixa preta 1o grau (esses são os meus parceiros de treino da academia, os pretas de 1o grau), me deu um quedão, eu tinha terminado de competir naquele ano, ele ia para mais uma disputa, a luta casada contra a Sul Jiu Jitsu (do masina e valdez), inclusive o valdez lutou.

Ninguém apareceu para treinar com ele, mas eu fui, eu tava lá, eu era instrutor (com 20 anos). Eu jamais negaria treino para o meu irmão e para meu mestre. Mas eu sabia que a cabeça não tava boa, nem o corpo. Naquele ano tinham sido disputadas todas as etapas do regional, e alguns campeonatos menores, no total foram 6 competições, praticamente mensalmente tinha um campeonato, em meio à faculdade e estágios foi bastante coisa, eu tava cansado. Ele entrou em um uki-goshi, eu sentei para defender, porém no tempo errado, eu já estava há 1 semana descansando e ele no ritmo já, deveria ter aceitado a queda, ele foi para o sacríficio, caimos eu e ele por cima do ombro.

Resultado, fim dos ligamos do ombro. Operação. Mas tudo bem, deu tudo certo, no outro ano consegui me superar, me dediquei e lutei o mundial de jj, consegui voltar, até hoje tenho esse ombro bom, consigo fazer tudo, tá bem. Meu problema é o outro.

Enfim... são histórias, que formam a gente... que quando começamos a olhar os novos graduados, sabemos que eles não passam por isso, e não passam porque a gente sabe que não passam. É claro que alguns deles sim, são talhados em batalhas duras, históricas, árduas, mas outros não, outros... sei lá.

É a vida.

O negócio é curar a lesão, juntar os cacos de vidro e tentar treinar denovo, ver se não vem outro novato inconsequente e me machuque de novo... A vontade é pedir as contas, a lesão física dói menos que a falta de reconhecimento.

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Eu não sei se minha linha de raciocínio está correta, mas eu acho que uma academia onde eu não acredito no mestre, não serve pra mim. E acreditar, é diferente de concordar. Acreditar que se o cara que EU escolhi como meu mentor (sim, eu escolhi, pois eu fui na academia, decidi que treinaria ali, me inscrevi, paguei a mensalidade, tomei esporro, aprendi um monte de coisa; e não o mestre me escolheu, indo bater na porta da minha casa), não me vê como faixa preta, então não é a minha hora.

Aceitar que vc não é capaz para algo é duro, mas acho que o respeito pelo mestre vai além do ego, da vaidade. Concordar com o mestre só quando vc está levando vantagem é fácil, duro é engolir, seguir em frente e treinar ainda mais.

Eu tive alunos que devido a minha parada de 7 anos, pegaram a preta antes de mim! Imagina um cara que vc ensinou a amarrar faixa, ensinou como fazer pegada, os mais básicos fundamentos, pegar a faixa preta antes de vc! E sim, isso aconteceu comigo.

Ninguém tem culpa se em 2004 eu dei uma pirada, me envolvi com mulheres erradas, só queria saber de putaria, de esbornia, e só não trocava o dia pela noite quando ia surfar. Quando a ficha caiu, eu estava com 28 anos, sem perspectiva de um futuro, com visto de menos de 3 anos no Japão e somente com o 2o grau. Aí voltei ao Brasil e minha vida foi só estudar, tanto é que consegui acelerar em 01 ano a minha graduação, por estudar aos sábados e fazer 01 aula a mais diariamente.

Por baixo, era pra eu estar com 2 graus na faixa preta, quem sabe até 3, pq quando parei já tinha 4 graus na marrom. Mas segue o barco...e vamos lutar pra atingir a faixa vermelha e preta.

Abs muleke!

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Convidado south_Pitbull

Eu não sei se minha linha de raciocínio está correta, mas eu acho que uma academia onde eu não acredito no mestre, não serve pra mim. E acreditar, é diferente de concordar. Acreditar que se o cara que EU escolhi como meu mentor (sim, eu escolhi, pois eu fui na academia, decidi que treinaria ali, me inscrevi, paguei a mensalidade, tomei esporro, aprendi um monte de coisa; e não o mestre me escolheu, indo bater na porta da minha casa), não me vê como faixa preta, então não é a minha hora.

Aceitar que vc não é capaz para algo é duro, mas acho que o respeito pelo mestre vai além do ego, da vaidade. Concordar com o mestre só quando vc está levando vantagem é fácil, duro é engolir, seguir em frente e treinar ainda mais.

Eu tive alunos que devido a minha parada de 7 anos, pegaram a preta antes de mim! Imagina um cara que vc ensinou a amarrar faixa, ensinou como fazer pegada, os mais básicos fundamentos, pegar a faixa preta antes de vc! E sim, isso aconteceu comigo.

Ninguém tem culpa se em 2004 eu dei uma pirada, me envolvi com mulheres erradas, só queria saber de putaria, de esbornia, e só não trocava o dia pela noite quando ia surfar. Quando a ficha caiu, eu estava com 28 anos, sem perspectiva de um futuro, com visto de menos de 3 anos no Japão e somente com o 2o grau. Aí voltei ao Brasil e minha vida foi só estudar, tanto é que consegui acelerar em 01 ano a minha graduação, por estudar aos sábados e fazer 01 aula a mais diariamente.

Por baixo, era pra eu estar com 2 graus na faixa preta, quem sabe até 3, pq quando parei já tinha 4 graus na marrom. Mas segue o barco...e vamos lutar pra atingir a faixa vermelha e preta.

Abs muleke!

O negócio é treinar e esperar né. Mas na real é que nem vontade de treinar dá mais, ainda mais machucado, toda vez que eu volto me machuco, atualmente to completamente fudido.

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Muito legal o relato de alguns ,neste caso o do Carioca e do South .

Talvez fuja um pouco do tema do tópico ,no sentido de julgar as atitudes de quem vende ,etc .Mas hoje já com minha faixa na cintura e reavaliando toda minha vida no JJ ,posso dizer que é dificil separar o que vivi dentro do tatame e minha vida fora dele ,na minha graduação ( e normalmente ) o Carlinhos costuma ressaltar que o BB é o faixa branca que não desistiu ,pode parecer muito resumido ,mas não desistir envolve milhares de problemas e adversidades ,que todos nós passamos nesta jornada em busca da perfeição ,que neste caso se resume a receber a BB. Eu mesmo achava que a BB era o começo ,mas não vejo esse começo no mesmo sentido de quando fui graduado ,hoje infelizmente vejo que a preta é o início do fim de uma jornada ,cada dia que passamos ficamos menos competitivos ,menos poderosos ,ganhamos sabedoria ,técnicas ,mas temos que aprender a conviver mais e mais com o sabor de ser subjugado ,amargo como sempre mas este é o ciclo da vida ,não seria diferente no tatame .

Hoje já penso no prazer de ensinar apenas ( no futuro ) ,penso em parar de treinar tb ,pois qual a graça em não ser competitivo ? Por que treinar para ser aliviado ? Enfim dúvidas sempre existirão ,seja na faixa branca ,seja na BB .

Quem já estiver na BB ,curta o momento ,aproveite a sabedoria ,respeite os anos de prática que vc passou e ajude a formar grandes cidadãos,com certeza pensando e cobrando isso vcs irão formar excelentes BB .Se por acaso hoje alguém tiver dúvidas sobre o posicionamento de seu mestre em relação as suas qualidades e quanto ao seu futuro ,não deixe de questionar ,de que adianta um respeito tão grande e sem questionamentos ,talvez seja essa submissão que esteja travando essa busca ,ficando nesse marasmo ,pode ser que nunca alcance o que sempre buscou .

A faixa em si pode ser o ideal de motivação ,mas o que vem junto dela é sim uma grande motivação ,vem a sensação de capacidade ,de jornada cumprida ,de sucesso .

Abs e desculpe se ficou meio desconexo ,mas misturei um pouco da minha situação atual ,com a de alguns aqui ( por quem tenho um enorme respeito ) .

Oss

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quero pegar a preta em 10 anos, vou me esforçar mto para isso, nos treinos estou sempre bem focado, tenho 26 anos, comecei esse ano, e quero com 36 pegar a faixa preta, espero ser possível... mas da maneira certa, não da errada, o seu conhecimento é representado pela faixa, se vc tem uma faixa que não represente seu conhecimento, vc é vigarista!

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Falei pro mestrão ... que meu presente de aniversário de 40 anos, quero minha faixa-preta.

Ele falou que tá combinado !!! É só eu cumprir minha parte ... hahaha

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Falei pro mestrão ... que meu presente de aniversário de 40 anos, quero minha faixa-preta.

Ele falou que tá combinado !!! É só eu cumprir minha parte ... hahaha

Quantos anos você tem, Fefo?

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Quantos anos você tem, Fefo?

33 verões !!! (pq esse negócio, de "tantas primaveras" é muito zoeira) :lol:

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A marrom é uma faixa difícil, a gente vê muita coisa foda, principalmente nego que está há muito tempo na academia como eu.

Vê novos marrons, novos pretas, novos roxas. Aí tu lembra de quanto tempo ficou em cada faixa, quantos campeonatos, quantas medalhas, quantas viagens, quantas lesões, quantos treinos, quantas pessoas tu ensinou e formou. Compara com os graduados, vê que as pessoas não fizeram um décimo do esforço que tu fez, mas não pode questionar, não pode falar nada, só tem que ficar quieto.

No meu caso então é mais difícil, já tiver algumas lesões bem sérias durante a marrom, e agora a pior delas que é a do ombro, 1 ano sem treinar, nem sei se volto a ficar bem mesmo, saudável para a prática esportiva.

E enquanto isso eu observo, de longe, vou vendo as coisas acontecerem, vejo o pessoal graduando, vejo as coisas mudando, enfim... não sou eu quem me graduo, eu não sou meu professor, eu não mando em nada. Eu só sei que fui um dos primeiros a abrir a porta, cansei de limpar o tatame, cansei de ensinar a primeira raspada para meninos, obesos, raquíticos, senhores, mulheres, bombados, praticantes de arte marcial que desconfiavam da arte, etc, etc.

Fiz, junto do mestre, branca virar azul, azul virar roxa, no dia a dia, ensinando os detalhes, corrigidos depois pelo mestre. Enquanto isso, os novos graduados, sequer cogitavam treinar, outros estavam divertindo-se no tatame, porque "pensar no coletivo" é besteira, é chato, é "coisa de otário".

Gastei joelho, tornozelo, pulso, cotovelo, costas, dedos, e principalmente os ombros no tatame, em competições, onde nem fui tão bom, enquanto eu vi tantos dos novos graduados de afrouxarem. Quando o mestre dizia: Semana que vem os que treinarem melhor vão para o campeonato! Naquela semana só iam 5, 10! E eu fui, por muitos anos. Eu e outros 9, que mudavam de anos em anos.

E assim eu sei que foi minha história, quando tinha treino duro, do Faixa Roxa/Marrom/Preta forte como cheiro de merda, que todo mundo dizia que estava com dor no joelho, cãibra, cansado, eu sempre treinei, nem que fosse para tomar um pau. Aprendi com o meu mestre e com o Mestre Carlson, que galo corrido não tem valor. Mas eu vejo muito galo corrido de faixa roxa, marrom e faixa preta.

Enfim, a idade da gente chega, o corpo já não responde tanto, eu tenho um ombro que segundo os médicos, "está pendurado", porque não tem mais nada dentro, os tendões já foram pro saco, os ligamentos estão por um fio, e a cartilagem está tão detonada a ponto de uma prótese ser necessária, o ombro direito, esse é meu companheiro, aos 20 anos ele foi operado, um grande amigo, hoje faixa preta 1o grau (esses são os meus parceiros de treino da academia, os pretas de 1o grau), me deu um quedão, eu tinha terminado de competir naquele ano, ele ia para mais uma disputa, a luta casada contra a Sul Jiu Jitsu (do masina e valdez), inclusive o valdez lutou.

Ninguém apareceu para treinar com ele, mas eu fui, eu tava lá, eu era instrutor (com 20 anos). Eu jamais negaria treino para o meu irmão e para meu mestre. Mas eu sabia que a cabeça não tava boa, nem o corpo. Naquele ano tinham sido disputadas todas as etapas do regional, e alguns campeonatos menores, no total foram 6 competições, praticamente mensalmente tinha um campeonato, em meio à faculdade e estágios foi bastante coisa, eu tava cansado. Ele entrou em um uki-goshi, eu sentei para defender, porém no tempo errado, eu já estava há 1 semana descansando e ele no ritmo já, deveria ter aceitado a queda, ele foi para o sacríficio, caimos eu e ele por cima do ombro.

Resultado, fim dos ligamos do ombro. Operação. Mas tudo bem, deu tudo certo, no outro ano consegui me superar, me dediquei e lutei o mundial de jj, consegui voltar, até hoje tenho esse ombro bom, consigo fazer tudo, tá bem. Meu problema é o outro.

Enfim... são histórias, que formam a gente... que quando começamos a olhar os novos graduados, sabemos que eles não passam por isso, e não passam porque a gente sabe que não passam. É claro que alguns deles sim, são talhados em batalhas duras, históricas, árduas, mas outros não, outros... sei lá.

É a vida.

O negócio é curar a lesão, juntar os cacos de vidro e tentar treinar denovo, ver se não vem outro novato inconsequente e me machuque de novo... A vontade é pedir as contas, a lesão física dói menos que a falta de reconhecimento.

historia nova.....

Bom, como ja foi dito, a Federação carioca nao tem essa moral toda nao. Sei de um kra q era judoca nivel de selecao brasileira que pegou a Roxa logo de cara e a preta pegou com o Carlinhos na epoca nao sei se pela CBJJ ou FCJJ.

O q eu sei eh que nao existe uniao alguma entre as federações, seu diploma na FPJJ por ex nao e reconhecido na CBJJ e isso eh um ABSURDO.

Outra coisa q eh um absurdo, eh quem pegou a preta mt antes dessas federações existirem ter que "implorar" pra pegar seus graus na faixa preta...

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Engraçado que quando o Rolles deu a preta pro Rashad eu não vi o Robson e a Federação falando nada.

Gracie pode?

touché !!!

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