"Malandragem" em campeonatos de Jiu-Jitsu

[Banana Maligna 0]

Se puder elaborar um pouco mais...

Entrei na academia do Saulo em San Diego numa tarde quente em pleno verão californiano... fazia uns 35 graus. Logo à esquerda tinha um tatame cheio de alunos, das mais variadas graduações... ao fundo à direita, um tatame vazio, para onde os alunos menos graduados vão quando o bicho começa a pegar no tatame principal. Na recepção tinha um cara de kimono e faixa preta na cintura. De longe ele me viu e começou a fazer um sinal, que eu não entendi. Quando cheguei perto e me apresentei em inglês, ele pediu que eu voltasse à porta e deixasse meus tênis junto com os demais, porque ali dentro, só se andava descalço. Feito isso, conversei com ele, descobri que era brasileiro e perguntei se podia ver o treino. Ele concordou, mas pediu para não fazer barulho, então eu logo desliguei o celular.

O tal faixa preta era o Léo Santos, campeão mundial na faixa marrom (não confundir com o Léo Santos irmão do Wagney Fabiano). Ele puxou aquecimento, alongamento e etc, como em muitas academias por aí. Depois passou técnica, simularam a técnica em luta e depois liberou pra luta à vontade. Isso era só um aperitivo do que vinha pela frente!

No meio do treino, surge uma figura e o treino para. Todo mundo para o que está fazendo e numa demonstração de puro respeito, todos o cumprimentam. Então o Léo fala que sou brasileiro e foi assim que tive a honra de apertar a mão do Saulo pela 1ª vez! Perguntei se poderia dar um treino e ele disse "Será muito bem vindo... vem aí amanhã bicho... 7 horas...".

No dia seguinte, eufórico, eu apareci na academia. Entrei mudo, me alonguei num canto e só esperei pela hora de entrar no tatame principal. Quando o treino começou, o Saulo me apresentou pra todos e fui muito bem recebido, mesmo indo treinar com o kimono da Gracie Barra. Nesse treino tive três campeões mundiais ao meu lado... é uma sensação diferente. Infelizmente o Xande não estava lá. Ele estava se preparando pro ADCC em Los Angeles (e também vendo detalhes da sua nova academia em LA).

Enquanto fazíamos aquecimento, Saulo andava pelo tatame com sua espada de madeira, distribuindo chibatadas em quem não fizesse TUDO com afinco e vontade. Desde o aquecimento eu podia ver que ele é diferenciado. Passando desafios, que aos olhos de uns pode ser besteira, mas que fazia os alunos quebrarem barreiras e limites... e TODOS apoiavam uns aos outros, como uma família de verdade. Era o mesmo sentimento que eu vivenciei quando comecei no jiu-jitsu há 10 anos.

Não vou nem detalhar a parte técnica, pois demoraria uns 5 posts pra explicar tudo, mas posso garantir que ele não passou nada anormal. Anormal foi perceber que o que ele faz com simplicidade é muito, MUITO mais eficiente do que muita coisa que a gente vê por aí. Ele traduziu a essência das alavancas, do "usar a força do adversário contra ele mesmo"... coisa dos Gracie mesmo, afinal, ele aprendeu com o Royler!

No fim do treino, todos fizeram reverências a ele, como se ele fosse um Mestre mesmo, um samurai dos tempos modernos, um estudioso da arte e da filosofia que envolvem o Jiu-Jitsu. A partir desse dia, eu percebi como eu tenho me dedicado pouco à arte e como muitas escolas por aí tratam de ensinar os alunos a vencer adversários e não a si mesmos e seus medos e barreiras.

Foi de longe o treino mais feliz da minha vida. Treinar ao lado do cara que eu admirei a minha adolescência toda, não tem preço!

Fiz também a sessão tietagem. Tirei uma foto com ele após o treino e ele fez questão de autografar um livro dele que eu havia acabado de comprar. Quando eu estava saindo, vi uma frase sobre a porta: "O faixa preta é um faixa branca que nunca desiste".

Editado November 16, 2011 por Banana Maligna

[jj4life 0]

Entrei na academia do Saulo em San Diego numa tarde quente em pleno verão californiano... fazia uns 35 graus. Logo à esquerda tinha um tatame cheio de alunos, das mais variadas graduações... ao fundo à direita, um tatame vazio, para onde os alunos menos graduados vão quando o bicho começa a pegar no tatame principal. Na recepção tinha um cara de kimono e faixa preta na cintura. De longe ele me viu e começou a fazer um sinal, que eu não entendi. Quando cheguei perto e me apresentei em inglês, ele pediu que eu voltasse à porta e deixasse meus tênis junto com os demais, porque ali dentro, só se andava descalço. Feito isso, conversei com ele, descobri que era brasileiro e perguntei se podia ver o treino. Ele concordou, mas pediu para não fazer barulho, então eu logo desliguei o celular.

O tal faixa preta era o Léo Santos, campeão mundial na faixa marrom (não confundir com o Léo Santos irmão do Wagney Fabiano). Ele puxou aquecimento, alongamento e etc, como em muitas academias por aí. Depois passou técnica, simularam a técnica em luta e depois liberou pra luta à vontade. Isso era só um aperitivo do que vinha pela frente!

No meio do treino, surge uma figura e o treino para. Todo mundo para o que está fazendo e numa demonstração de puro respeito, todos o cumprimentam. Então o Léo fala que sou brasileiro e foi assim que tive a honra de apertar a mão do Saulo pela 1ª vez! Perguntei se poderia dar um treino e ele disse "Será muito bem vindo... vem aí amanhã bicho... 7 horas...".

No dia seguinte, eufórico, eu apareci na academia. Entrei mudo, me alonguei num canto e só esperei pela hora de entrar no tatame principal. Quando o treino começou, o Saulo me apresentou pra todos e fui muito bem recebido, mesmo indo treinar com o kimono da Gracie Barra. Nesse treino tive três campeões mundiais ao meu lado... é uma sensação diferente. Infelizmente o Xande não estava lá. Ele estava se preparando pro ADCC em Los Angeles (e também vendo detalhes da sua nova academia em LA).

Enquanto fazíamos aquecimento, Saulo andava pelo tatame com sua espada de madeira, distribuindo chibatadas em quem não fizesse TUDO com afinco e vontade. Desde o aquecimento eu podia ver que ele é diferenciado. Passando desafios, que aos olhos de uns pode ser besteira, mas que fazia os alunos quebrarem barreiras e limites... e TODOS apoiavam uns aos outros, como uma família de verdade. Era o mesmo sentimento que eu vivenciei quando comecei no jiu-jitsu há 10 anos.

Não vou nem detalhar a parte técnica, pois demoraria uns 5 posts pra explicar tudo, mas posso garantir que ele não passou nada anormal. Anormal foi perceber que o que ele faz com simplicidade é muito, MUITO mais eficiente do que muita coisa que a gente vê por aí. Ele traduziu a essência das alavancas, do "usar a força do adversário contra ele mesmo"... coisa dos Gracie mesmo, afinal, ele aprendeu com o Royler!

No fim do treino, todos fizeram reverências a ele, como se ele fosse um Mestre mesmo, um samurai dos tempos modernos, um estudioso da arte e da filosofia que envolvem o Jiu-Jitsu. A partir desse dia, eu percebi como eu tenho me dedicado pouco à arte e como muitas escolas por aí tratam de ensinar os alunos a vencer adversários e não a si mesmos e seus medos e barreiras.

Foi de longe o treino mais feliz da minha vida. Treinar ao lado do cara que eu admirei a minha adolescência toda, não tem preço!

Fiz também a sessão tietagem. Tirei uma foto com ele após o treino e ele fez questão de autografar um livro dele que eu havia acabado de comprar. Quando eu estava saindo, vi uma frase sobre a porta: "O faixa preta é um faixa branca que nunca desiste".

Excelente post!

[Gardenal_JJ 0]

Sensacional Banana!

[pedraoJJ 0]

Pô Banana... esse seu post mostrou como é a "essência" do JJ.

É bem por aí mesmo... quando entrei no Jiu a primeira vez em 93 tive essa sensação aí... antigamente havia um negócio de muito respeito não só entre os colegas de treino mas tbm com os mais graduados. Hoje acho que isso já está mais "fraco", tudo está muito focado em campeonato e muita coisa do espirito está se perdendo.

[Banana Maligna 0]

Pô Banana... esse seu post mostrou como é a "essência" do JJ.

É bem por aí mesmo... quando entrei no Jiu a primeira vez em 93 tive essa sensação aí... antigamente havia um negócio de muito respeito não só entre os colegas de treino mas tbm com os mais graduados. Hoje acho que isso já está mais "fraco", tudo está muito focado em campeonato e muita coisa do espirito está se perdendo.

É Pedrão.. hoje em dia a coisa tá feia...

Já presenciei um antigo faixa branca, hoje faixa preta e profissional do MMA, dizer bem alto no vestiário: "Foda-se o graduado".

Fora outras coisas "pequenas" que estão sendo esquecidas, como cumprimentar seus colegas quando entrar no tatame e por ordem de graduação!

Ouvir dicas e comentários daqueles que tem mais experiência (de vida e de jiu).

[pedraoJJ 0]

É Pedrão.. hoje em dia a coisa tá feia...

Já presenciei um antigo faixa branca, hoje faixa preta e profissional do MMA, dizer bem alto no vestiário: "Foda-se o graduado".

Fora outras coisas "pequenas" que estão sendo esquecidas, como cumprimentar seus colegas quando entrar no tatame e por ordem de graduação!

Ouvir dicas e comentários daqueles que tem mais experiência (de vida e de jiu).

Eu faço questão de cumprimentar todos no inicio e no fim do treino e por ordem de graduação sempre. :)

Coisas que acho que eu ainda faço pelo que aprendi no inicio:

- Não chamo nenhum graduado pra treinar. Ou ele me chama ou o mestre casa o treino.

- Respeito qualquer graduado, independente se eu pego ele no treino ou não.

- Sempre "cumprimento" o tatame ao entrar e sair dele.

- Nunca fico "largado" no tatame.

- Não comento treino

Meu caso com o JJ é antigo... treinei uns 3 anos DIRETO na Bahia. Viajava pro Rio e treinava na academia do Murilo Bustamante, participava de campeonatos e me achava um bom lutador na época.

Quando minha filha nasceu (eu tinha 17 anos) tive que parar tudo pra focar no trabalho e nos estudos. Minha meta era terminar o colégio e mudar de cidade pra fazer Faculdade e arrumar um trampo de verdade. Passei uns 10 anos sem pisar no tatame e meu kimono guardado.

Depois que minha meta foi alcançada (facul terminada e trampo estavel), eu resolvi que era hora de voltar aos treinos, mas quando pisei no tatame de novo eu vi que TUDO tinha mudado. Eu tinha mudado, de um físico legal com 75 Kg eu passei pra 130 Kg (é o período da facul acabou comigo).

O JJ tinha mudado, estava mais técnico, mais dinâmico, haviam mais lapelas, meia-guarda, e o pessoal estava mais "forte" por causa dos "danoninhos".

Fui pra uma academia que eu não conhecia NINGUÉM em Campinas e fui recebido de braços abertos. Falei pro professor que queria começar do ZERO. Queria fazer tudo de novo!

E foi o que eu fiz. Começei na branca ralando, peguei azul mas ralei muito. Depois a roxa veio como recompensa pela determinação e força de vontade. Procuro nunca faltar aos treinos, mesmo que seja pra ir fazer só posição.

Acho que a marron vem agora no final de ano, mas se não vier continuarei a treinar pq pra minha vida a faixa não importa. O que importa são as lições que aprendi, valores como respeito, educação e amizade.

Fiz grandes amigos nos tatames e espero fazer muitos mais.

Minha jornada está só no começo, pois não pretendo parar de treinar NUNCA MAIS.

Vamos a luta!!! WARRRRR

[jj4life 0]

Eu faço questão de cumprimentar todos no inicio e no fim do treino e por ordem de graduação sempre. :)

Coisas que acho que eu ainda faço pelo que aprendi no inicio:

- Não chamo nenhum graduado pra treinar. Ou ele me chama ou o mestre casa o treino.

- Respeito qualquer graduado, independente se eu pego ele no treino ou não.

- Sempre "cumprimento" o tatame ao entrar e sair dele.

- Nunca fico "largado" no tatame.

- Não comento treino

Meu caso com o JJ é antigo... treinei uns 3 anos DIRETO na Bahia. Viajava pro Rio e treinava na academia do Murilo Bustamante, participava de campeonatos e me achava um bom lutador na época.

Quando minha filha nasceu (eu tinha 17 anos) tive que parar tudo pra focar no trabalho e nos estudos. Minha meta era terminar o colégio e mudar de cidade pra fazer Faculdade e arrumar um trampo de verdade. Passei uns 10 anos sem pisar no tatame e meu kimono guardado.

Depois que minha meta foi alcançada (facul terminada e trampo estavel), eu resolvi que era hora de voltar aos treinos, mas quando pisei no tatame de novo eu vi que TUDO tinha mudado. Eu tinha mudado, de um físico legal com 75 Kg eu passei pra 130 Kg (é o período da facul acabou comigo).

O JJ tinha mudado, estava mais técnico, mais dinâmico, haviam mais lapelas, meia-guarda, e o pessoal estava mais "forte" por causa dos "danoninhos".

Fui pra uma academia que eu não conhecia NINGUÉM em Campinas e fui recebido de braços abertos. Falei pro professor que queria começar do ZERO. Queria fazer tudo de novo!

E foi o que eu fiz. Começei na branca ralando, peguei azul mas ralei muito. Depois a roxa veio como recompensa pela determinação e força de vontade. Procuro nunca faltar aos treinos, mesmo que seja pra ir fazer só posição.

Acho que a marron vem agora no final de ano, mas se não vier continuarei a treinar pq pra minha vida a faixa não importa. O que importa são as lições que aprendi, valores como respeito, educação e amizade.

Fiz grandes amigos nos tatames e espero fazer muitos mais.

Minha jornada está só no começo, pois não pretendo parar de treinar NUNCA MAIS.

Vamos a luta!!! WARRRRR

BOOOOOOA!!!

Cara, se você segue isso aí que você falou, você é um exemplo pra MUITA gente, inclusive atletas renomados... Parabéns!

[Gardenal_JJ 0]

Concordo, vc ta de parabens pedrao!

Oss

[TuPeT 0]

Fiz também a sessão tietagem. Tirei uma foto com ele após o treino e ele fez questão de autografar um livro dele que eu havia acabado de comprar. Quando eu estava saindo, vi uma frase sobre a porta: "O faixa preta é um faixa branca que nunca desiste".

Foda, o cara é um Samurai do terceiro milênio.

[Valderazzi 0]

Não.

Valdez + Chuteiras - humanidade = Valderazzi.

Hahahahahah

[Felipe L 0]

BOOOOOOA!!!

Cara, se você segue isso aí que você falou, você é um exemplo pra MUITA gente, inclusive atletas renomados... Parabéns!

Jj4life.. tranquilão irmão?

desculpem desvirtuar o assunto do topico..mas po to lembrado dos posts seus...eu fui o "azarado" que rompeu o lca e menisco em um pulo comemorando a luta de um amigo rs..enfim lembrei dos seus posts la e de ter lido todos os topicos da sua lesão..e cara agora eu passando na pele...o pós-operatorio...a fisioterapia...o fortalecimento...toda essa merda é realmente horrivel, estou com 2 meses e meio da lesão e graças a Deus ja ando sem mancar...o admiro muito de ter voltado, pois só mesmo quem passa por dificuldade desssa que sabe "qual que é" rs...o medico disse que em mais 4~5 meses eu estarei voltando!

enfim sobre o topico...po acho chatissimo tambem o lance de chamar graduado para rolar...jamais fiz isso e jamais farei..eu qndo começei no jiu tinha 15 anos...hoje estou com 20..e vejo que de la pra ca mudou MUITO a postura das pessoas..que porra é essa nofun de chamar pro mma?uhauhauhu olha o respeito cara...eu particularmente não faço isso rs....eu penso que o lado ruim do mma ser tão popular como está ficando, é justamente virar uma "modinha" e as pessoas perderem o valor que está na arte marcial...o cumprimento a hora que se entra no tatame, o respeito com todos dentro do tatame..e não virar uma bagunça :/

enfim não sei se consegui me expressar muito...mas concordo com a cada palavra do lemos (south pitbull) tb

ossss bons treinos a todos e fiquem com Deus

[jj4life 0]

Jj4life.. tranquilão irmão?

desculpem desvirtuar o assunto do topico..mas po to lembrado dos posts seus...eu fui o "azarado" que rompeu o lca e menisco em um pulo comemorando a luta de um amigo rs..enfim lembrei dos seus posts la e de ter lido todos os topicos da sua lesão..e cara agora eu passando na pele...o pós-operatorio...a fisioterapia...o fortalecimento...toda essa merda é realmente horrivel, estou com 2 meses e meio da lesão e graças a Deus ja ando sem mancar...o admiro muito de ter voltado, pois só mesmo quem passa por dificuldade desssa que sabe "qual que é" rs...o medico disse que em mais 4~5 meses eu estarei voltando!

enfim sobre o topico...po acho chatissimo tambem o lance de chamar graduado para rolar...jamais fiz isso e jamais farei..eu qndo começei no jiu tinha 15 anos...hoje estou com 20..e vejo que de la pra ca mudou MUITO a postura das pessoas..que porra é essa nofun de chamar pro mma?uhauhauhu olha o respeito cara...eu particularmente não faço isso rs....eu penso que o lado ruim do mma ser tão popular como está ficando, é justamente virar uma "modinha" e as pessoas perderem o valor que está na arte marcial...o cumprimento a hora que se entra no tatame, o respeito com todos dentro do tatame..e não virar uma bagunça :/

enfim não sei se consegui me expressar muito...mas concordo com a cada palavra do lemos (south pitbull) tb

ossss bons treinos a todos e fiquem com Deus

Grande Felipe!!! Cara, pode ter certeza que essa fase do joelho é passageira! Na verdade o meu maior motivador nas fisioterapias, era justamente voltar a treinar... Era muita raça viu irmão... kkkk Mas pô, leva a sério a fisio, o fortalecimento na academia depois e volta devagar, fazendo mais guarda e tal que vai dar tudo certo! Tenho certeza!

Sobre o NoFun, a parte do MMA ele tava zoando, hehehehe, fui um simples mal entendido no tópico, ele já pagou as 10 flexões pra deixar de ser presepeiro e tá tudo certo... rs

No mais é isso aí brother, JJ é um estilo de vida mesmo, que ama sabe o que eu to falando, é algo sem explicação mesmo.

Absss

[Rise Hell 0]

Já sofri duas vezes com malandragem.

Uma eu estava com o joelho na barriga quase passando a guarda e o cara se arrastou pra fora da área de luta.

Na segunda eu estava aplicando um triângulo e dei aquela puxada na nunca empurrando a cabeça pra baixo e o cara reclamou da cervical(WTF)?

A primeira eu ganhei, mesmo com o roubo, pois nem os pontos da passagem de guarda eu ganhei, na segunda eu estava com febre, e na época eu pegava todo mundo com a guarda aranha seguida do triângulo, peguei o cara perfeitamente desse forma e eu sabia que aguentaria no máximo pouco mais de um minuto naquela situação, depois dessa palhaçada eu só segurei a onda pra não ser finalizado porque força pra fazer alguma coisa eu não tinha mais.

[jj4life 0]

Já sofri duas vezes com malandragem.

Uma eu estava com o joelho na barriga quase passando a guarda e o cara se arrastou pra fora da área de luta.

Na segunda eu estava aplicando um triângulo e dei aquela puxada na nunca empurrando a cabeça pra baixo e o cara reclamou da cervical(WTF)?

A primeira eu ganhei, mesmo com o roubo, pois nem os pontos da passagem de guarda eu ganhei, na segunda eu estava com febre, e na época eu pegava todo mundo com a guarda aranha seguida do triângulo, peguei o cara perfeitamente desse forma e eu sabia que aguentaria no máximo pouco mais de um minuto naquela situação, depois dessa palhaçada eu só segurei a onda pra não ser finalizado porque força pra fazer alguma coisa eu não tinha mais.

A primeira é ABSOLUTAMENTE normal! Meu amigo, se você estiver passando minha guarda, e eu estiver próximo de fora do tatame, eu vou sair correndo mesmo!

Mas você deu mole Rise, primeiro deveria ter estabilizado nos 3 pontos, principalmente por estar perto de sair do tatame...

[Rise Hell 0]

A primeira é ABSOLUTAMENTE normal! Meu amigo, se você estiver passando minha guarda, e eu estiver próximo de fora do tatame, eu vou sair correndo mesmo!

Mas você deu mole Rise, primeiro deveria ter estabilizado nos 3 pontos, principalmente por estar perto de sair do tatame...

Agora que eu vi, que eu escrevi errado. Na verdade eu já havia passado a guarda e estava com o joelho na barriga preparando a montada e o cara se arrastou pra fora do tatame. O que eu não entendo é o critério de alguns árbitros, uns param na mesma posição e mandam continuar do mesmo jeito no meio do tatame, mas esse foi tão incoerente que deu os pontos do joelho na barriga, mas não deu da passagem e ainda mandou voltar em pé.