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Cristiano Martins

Campanini envia esclarecimentos ao público sobre o EFC.

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O empresário Alessandro Campanini enviou o texto abaixo e solicitou que fosse públicado ao publico atingido pelos problemas em Sorocaba.

ESCLARECIMENTO AO PÚBLICO

A empresa L. de O. Nadia Propaganda e Publicidade (BOX PROPAGANDA) vem a público prestar esclarecimentos aos lamentáveis fatos ocorridos nos dias 21 e 22 de agosto no Clube União Recreativo Sede Campestre, na Cidade de Sorocaba/SP.

A BOX PROPAGANDA é idealizadora e realizadora do evento denominado EFC Brasil (Expo Fighting Championship), em sociedade (30%) com a A.S.F.I.P. (Associação de Submission Freestyle do Interior Paulista).

Nosso grupo de empresas tem mais de doze anos de experiência na realização de feiras e eventos, dos mais diversos tipos e em todos os cantos do País. Foram mais de 300 edições da Feira de Móveis de São Bernardo do Campo, Feiras de Noivas, Espaço Mulher, Feirões de Automóveis e, vendo o segmento de fightwear em crescente ascensão, criamos a EFC Brasil.

A escolha da cidade de Sorocaba para sediar a primeira edição deve-se a proximidade com a capital e também por seus proprietários serem naturais da Manchester Paulista.

Como toda “primeira” feira, sempre contamos com alguns erros e podemos afirmar que nós da organização da EFC Brasil cometemos apenas um: o de firmar um contrato de parceria com a Associação de Submission Freestyle do Interior Paulista.

A EXPO FIGHTING CHAMPIONSHIP é dividida em duas partes:

EXPO – onde as melhores marcas do país expõem seus produtos e lançamentos das linhas fightwear, suplementação alimentar, acessórios esportivos e quaisquer outros produtos desenvolvidos para atletas; com coordenação de Alessandro Campanini e Álvaro Froldi, responsável pelo departamento comercial.

FIGHTING – Competições de submission, seminários e dois dias com oito lutas de MMA em cada dia; tendo como responsáveis Adriana e Mário Ubirajara.

A ASFIP, responsável pela parte esportiva do EFC Brasil, além de despreparada e desorganizada, se mostrou de total incompetência para aquilo que se propôs a fazer: organizar a parte “FIGHTING” do negócio.

A ASFIP ficou responsável pelos contatos, negociações e acertos com todos os atletas. EM NENHUM MOMENTO A BOX PROPAGANDA TEVE QUALQUER TIPO DE ENVOLVIMENTO OU QUALQUER TIPO DE CONTATO COM QUALQUER ATLETA, seja ele competidor do submission, do MMA, equipe técnica ou de apoio (árbitros, juízes, etc...). Questionada qual seria a forma de honrar com as bolsas, devido ao alto valor negociado, fomos informados que, para garantir os pagamentos dos atletas, tanto do sábado quanto do domingo, seriam utilizados, segundo os responsáveis pela associação, os recursos obtidos com as inscrições para a competição de Submission e as inscrições para os Seminários do Léo Vieira e do Murilo “Ninja”. Com o compromisso da ASFIP em colocar mais de 300 atletas em cada um dos seminários (R$ 50,00/pessoa em cada um), e mais de 200 atletas competindo (R$ 50,00/pessoa), concordou com os mais de R$ 50.000,00 que seriam pagos em bolsas e premiações para os atletas (conforme planilha), visto que apenas uma pequena parte do pagamento seria, se necessário, retirada dos caixas do evento. Foram também programadas pela ASFIP “super-lutas” de submission, com prêmios de R$ 1.000,00 em dinheiro para os vencedores.

A desorganização da ASFIP já começou quando, com a própria revista TATAME, houve uma tremenda confusão. A Sra. Adriana disse ter feito uma permuta entre a revista e a EFC Brasil, que cederia um stand de 6m² em troca de um anúncio. Dias depois recebemos uma cobrança de mais de R$ 3.000,00. Até agora não sabemos que permuta foi essa.

Já os recursos obtidos pela parte “EXPO” seriam utilizados para estruturar todo o evento: Aluguel do espaço, “Cage”, arquibancadas, montagem de stands, estrutura em Box struss, palco, som luz, equipes de segurança, de limpeza, mídia e tudo mais que se faz necessário num evento deste porte.

Porém, os 300 atletas (R$ 15.000,00) que participariam do seminário do Léo Vieira transformaram-se em 8 (R$ 400,00). Os 300 atletas (mais R$ 15.000,00) que participariam do seminário do Murilo Ninja transformaram-se em 12 (R$ 600,00). O Campeonato de Submission então foi reduzido de 250 (R$ 10.000,00) atletas para 48 (R$ 1.920,00). Mas as super-lutas se mantiveram e levaram mais de R$ 5.000,00 em prêmios.

No sábado, os responsáveis pela ASFIP começaram a nos pedir mais dinheiro em espécie para o pagamento dos atletas. Fomos até o hotel onde estavam Fernando Alonso, que nos informou que ninguém ainda havia sido pago, inclusive Maurício Shogun. Levamos uma parte e começamos a perceber que a ASFIP ia nos dar trabalho. À noite, fomos até o caixa do evento e fizemos uma retirada de R$ 3.000,00, colocamos mais R$ 1.200,00, somados às 300 pulseiras (R$ 9.000,00) que eles haviam pegado para vender, ficamos tranqüilos quanto ao pagamento das bolsas. Pra nossa surpresa, após as lutas fomos cercados por mais de 30 atletas, que, com graves ameaças nos forçaram a pagar novamente, mesmo sem saber de valores ou quaisquer outras informações sobre as responsabilidades da ASFIP.

A ASFIP, pelos seus integrantes Adriana e Mário, evadiram-se do local tão logo nós da organização tomamos consciência do que estava ocorrendo. Não havia o dinheiro em espécie para o pagamento das bolsas, mas o dinheiro já havia sido repassado para os responsáveis pelas lutas. Se não fosse pela compreensão de atletas como Miguel Repanas, Pedro Rizzo, Gazé e outros, além da colaboração e paciência de Denis Simões, com certeza algo muito pior poderia ter ocorrido. Ficamos incomunicáveis, pois o rádio Nextel desapareceu e até o pneu de um dos carros da organização foi rasgado para que não saíssemos de lá.

A desorganização da ASFIP levou aos expositores e patrocinadores muita insegurança e fez com que alguns fornecedores até duvidassem nas nossas obrigações. Ficamos resolvendo estes assuntos até as 6h00.

Fomos atrás do pessoal da ASFIP e encontramos com o Presidente, Sr. Mário Ubirajara por volta das 8h00 em sua residência. Ele nos informou que não apareceria mais no evento. Questionado sobre a importância em dinheiro disponibilizada para o pagamento das bolsas, o Sr. Mário apenas encerrou a conversa dizendo que deveríamos bancar todas as despesas a partir daquele momento e que não daria mais nenhuma satisfação.

Nesse momento, voltamos ao Clube União Recreativo, conversamos com todos os fornecedores, resolvemos todas as pendências, acalmamos os expositores e colocamos o evento pra acontecer. Só faltavam duas coisas: O pagamento do Léo Vieira e a segunda parte do pagamento do pessoal do Shogun (Shogun, Ninja e Tuba), que mais uma vez a ASFIP afirmou não ter caixa para honrar com todas as obrigações.

Lá, conversamos com alguns expositores e expusemos a real situação e, de comum acordo, resolvemos tocar o evento. Agora contando apenas com a bilheteria da noite de domingo e alguns pagamentos de patrocínios e expositores que faltavam. Apenas solicitamos que nossa representante comercial entrasse em contato com os atletas de domingo e negociassem o prazo para o pagamento em espécie.

Com essas ações, todos receberiam e ainda teríamos algum lucro. Saímos de lá e fomos, mais uma vez, atrás de dinheiro em espécie para honrar tais compromissos.

Com a nossa saída, a Sra. Adriana e o Sr. Mário aproveitaram-se da situação e, sem nossa presença, colocaram todos em pânico dizendo que o evento não tinha dinheiro suficiente para honrar todos os compromissos e que toda a responsabilidade dos pagamentos dos atletas eram do Sr. Álvaro e Sr. Campanini. Com a nossa saída, estes despreparados instalaram uma situação de pânico entre todos. Nossa equipe de apoio nos ligou dizendo então que a arquibancada estava sendo desmontada, que os stands estavam sendo fechados e que, se um de nós aparecessem por lá estaríamos mortos.

Também ficamos sabendo que a Sra. Adriana, que até agora não conseguiu explicar o porquê da sua Associação não conseguir atletas para gerarem renda para honrarem seus compromissos e também ainda não explicou onde foram parar os pagamentos dos atletas de sábado, muito menos onde foram parar as 300 pulseiras que eles pegaram, reuniu-se com os expositores e afirmou que a organização estava fugindo com mais de R$ 60.000,00 em dinheiro vivo, dinheiro este que até agora não vimos a cor.

Neste momento, começamos a receber várias ligações de diversos atletas que nos ameaçaram e ameaçaram nossas famílias. Minutos depois começamos a receber ligações mais “calmas”, porém todas elas solicitando nossa presença no local. Mais uma vez tentamos entender o que estava acontecendo, já que esperávamos um público de mais 1.500 pessoas para o domingo, o que geraria uma renda de mais de R$ 80.000,00.

Em determinado momento, fomos avisados que se fossemos encontrados estaríamos “mortos”. A única atitude que nos restou foi entrar em contato com a direção do Clube União Recreativo, suspender o evento e arcar com os prejuízos, antes que algo de pior pudesse acontecer. Solicitamos a ajuda da Polícia Militar para conter qualquer atitude exacerbada por conta do tumulto ocasionado pelas acusações falsas da Sra. Adriana, pegamos nossas esposas e filhos em nossas casas e saímos da cidade.

Isto foi feito apenas para resguardar nossa integridade física, não nos isentando das responsabilidades financeiras que estão sob responsabilidade de nossa empresa.

Neste momento, nossos advogados já estão tomando todas as providências cabíveis contra todos que, de maneira irresponsável e criminosa levaram a EXPO FIGHTING CHAMPIOSHIP e a BOX PROPAGANDA a um prejuízo de mais de R$ 150.000,00.

Também estamos tomando as devidas providencias contra aqueles que, direta ou indiretamente, nos acusaram de ladrões e caloteiros, além de daqueles que ameaçaram nossos funcionários e nossas famílias.

Também deixamos claro que a BOX PROPAGANDA se responsabiliza e que, tão logo resolva essas pendências, cumprirá com todas as suas obrigações financeiras juntos aos fornecedores, patrocinadores e atletas.

Contamos com a colaboração de todos para colocar esse projeto a frente e tirar de uma vez por todas os verdadeiros “picaretas” do mercado. Já estamos entrando em contato com todos aqueles que foram de alguma forma prejudicados, negociando prazos e valores.

A BOX PROGANDA afirma ainda que está juntando todos os contratos e documentos para responsabilizar os verdadeiros responsáveis por esta vergonha nacional.

A todos os envolvidos, as nossas mais sinceras desculpas.

Aos atletas, deixamos a tranqüilidade da remuneração devida pelo trabalho, pois sabemos das dificuldades de ser um atleta neste país.

Atenciosamente

Alessandro Campanini e Álvaro Froldi

BOX PROPAGANDA / EFC Brasil

Texto de exclusiva responsabilidade do autor.

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é responsável igual.

Ainda q, em tese, seja a "menos" responsável.

Numa eventual ação judicial, é responsável solidária passiva pra pagar os atletas.

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Para ser honesto, eu achei q os caras dessa tal Box Propaganda foram insensatos, pois so visaram $$, e demostraram um amadorismo total. Como e q pode um pessoal sem ou pouca experiencia na area, querer fazer um evento desse porte, irresponsabilidade, imaturidade e pouco.

Esse trecho fala por si só:

"Nosso grupo de empresas tem mais de doze anos de experiência na realização de feiras e eventos, dos mais diversos tipos e em todos os cantos do País. Foram mais de 300 edições da Feira de Móveis de São Bernardo do Campo, Feiras de Noivas, Espaço Mulher, Feirões de Automóveis e, vendo o segmento de fightwear em crescente ascensão, criamos a EFC Brasil."

Quem sera q deu essa dica de negocio p/ eles? Oscar Marone? So pode....

.

Viajaram na ilusao de um lucro "facil" e fecharam um acordo com um bando de ze manes (A.S.F.I.P), tomaram calote e como um moleque mimado alega coisas como: "a culpa e dele, ele q esquematizo tudo!". Sao doze anos de experiência com essa filosofia? Sei.

Qualquer nego q luta percebe q os numeros sao absurdos: 300 p/ seminario (2x), 200 competindo num campeonatinho q rola em Sorocaba, alias q de perto da capital nao tem nada.

.

E ainda os caras tinha a ilusao q se rolasse o evento iria minimizar o prejuizo ou ate salvar a lavoura? Putz.

Se tivesse rolado?! E se nao bombasse? O q eu acho plausível. E se os lutadores se machucassem (normal), os caras teriam q esperar a mesma canseira para receber (se receber), so q com olho roxo e braço quebrado?

Va toma no ...seus fdsfdsa...

So tem 1 grupo q e realmente inocente nessa historia: os lutadores.

.

Obs: a conclusao foi tirada lendo o texto.

Editado por Paulo21

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Recebi a Resposta e tive a mesma impressão que você.

Postei por que acho valido mostrar a outra parte envolvida e não somente bater por bater.

outro trecho que me encomodou no texto foi esse:

Também estamos tomando as devidas providencias contra aqueles que, direta ou indiretamente, nos acusaram de ladrões e caloteiros, além de daqueles que ameaçaram nossos funcionários e nossas famílias.

Não acho que alguém que se envolveu diretamente em um fiasco como foi o evento pode se incisivo dessa forma, existe tempo para tudo, inclusive para engolir sapos, e o tempo de se engolir sapo para o autor do texto é esse.

Depois de tudo esclarecido e posto em seus devidos lugares ai sim pode-se usar termos como os acima, isso se vier ao caso, pois quem muito fala muito erra.

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Tá todo mundo errado nessa bagaça, e os lutadores que me desculpem, mas ameaçar de morte e por a família em risco, caso tenham feito, não justifica em nada.

Que essa situação se resolva, e cada um pague por seus respectivos erros.

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Como já disse em outro post, eu estive lá até de madrugada junto com Cristiano Marcello, Pedro Rizzo, Xicão Joly, Miguel Repanas, Eduardo Pamplona e muitos mais que não me recordo, e posso afirmar que não vi nem ouvi alguém ser ameaçado de morte, nem muito menos suas familias.

Houve sim um certo desconforto causado pela situação, mas em nenhum momento ouve ameaças.

abs

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Esse tipo de coisa faz o MMA dar uns bons passos para trás aqui no Brasil....

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caramba mas que lamentável...

brasileiro tem essa mania de querer fazer as coisas de um ramo específico sem o conhecimento específico que aquilo exige... Amadorismo total demonstrado aí, inclusive pela "empresa com doze anos de experiência"...

voltem pros eventos de móveis e noivas!!

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Meu irmão,,por que não foi lá conversar com a galera antes..agora com textinho é facil...eu fiquei lá com Maiquel Falcão esperando pra lutar DE SEXTA A NOITE ate 18:00 de domingo o cara bateu o peso, assim como o Michelan, era pra bolsa ser paga 50% na pesagem e não aconteceu e e ninguem resolveu nada... cancelar de ultima hora é facil, e o treino do atleta e tudo mais como fica, e As contas pessoais do atleta. Não conheço esse senhor ai de cima, mas se fez em conjunto a organização, a palavra ja é bem clara: c o n j u n t o!! Vamo pelo menos diminuir o prejuizo, até dou uma ideia, paga antes pra gente que vamos lutar lá. e ainda pósso dizer que empresas como a RUDEL estava disposta a pagar algumas bolsas só pra "acontecer" o evento, pra vc ver...como diz o Datena: "ME AJUDA AI Ô!!"

CHRISTOPHER LED-CHUTE BOXE TEAM

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Caso haja interesse do senhor Campanini, de minimizar os gastos obtido para a preparação do atleta Maiquel Falcão para a participação do EFC, estou a disposição.

christopherled@hotmail.com

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Estive no evento e como atleta presenciei de perto o ocorrido.O que estava claro é que o presidente da ASFIP, sr. Mario, tinha como responsabilidade apenas, a de trazer os atletas ao evento, sendo a responsabilidade financeira dos srs. Campanini e Alvaro, sendo então estes os responsáveis pelos pagamentos dos atletas. Presenciei tbm ameaças de morte pelo Nextel, mas não foi como o texto indica, e sim contra a sra. Adriana pelo próprio sr. Alvaro.

Deixo aqui minha indignação quanto ao texto, tentado esse sr. Campinini de se eximir da culpa pelo ocorrido.

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