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'Super' Mário Miranda – Indo de encontro a um som diferente.

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'Super' Mário Miranda – Indo de encontro a um som diferente

Por Martins Denis

Ir para o centro do mundo das artes marciais mistas é o grande objetivo de todos lutadores. Afinal, quem não gostar de lutar por um melhor salário, com uma empresa por trás de tudo, cuidando de contratos e te colocando na elite dos atletas mais conhecidos do mundo?

Quando esse sonho se realiza e você se torna parte do elenco do UFC, muitas dessas coisas passam a fazer parte da sua vida, mas em troca é preciso ir até o limite, subir no ranking e garantir que, no final das contas, aquele cinturão será seu.

Claro que isso não acontece rapidamente, principalmente se você está longe do desse mundo de publicidade do MMA há muito tempo. E se esse é o caso, você precisa pensar numa forma de conquistar fãs, não apenas com o seu estilo de luta, mas com sua atitude fora do octógono também.

O niteroiense Mário Miranda está passando por esse processo agora, sendo seu primeiro passo a escolha de um apelido. Algumas vezes eles são estranhos, mas ao mesmo tempo trazem mais atenção e, ainda que Mário nunca tenha pensado seriamente nisso, encontrar um apelido se tornou importantíssimo antes da sua estreia no UFC contra Gerald Harris, em março.

“Eu nunca liguei para isso (apelido), mas todo mundo dizia que eu deveria ter um", ele disse, se referindo ao ‘Super’ que agora entra antes do seu primeiro nome. “Um dia eu fiz uma votação e meus amigos escolheram esse nome. Agora que eu sou um super-herói, eu posso usar meus super-poderes (risos)".

Vindo de um personagem da Nintendo que era capaz de duplicar seu tamanho com um cogumelo, executar grandes saltos e derrotar qualquer coisa quando adquiria uma estrela de invulnerabilidade, o nome ‘Super Mario’ é bem poderoso.

E ainda que Mário Miranda e o Super Mario tenham poucas semelhanças, a estrela da invulnerabilidade definitivamente parecia estar ao lado do brasileiro no início da luta contra Harris. Com grande controle sobre o adversário, o brasileiro quase finalizou a luta por volta dos 3:30. Mas faltando 23 segundos para o final do primeiro round, o efeito da estrela pareceu ter acabado quando Harris começou a atacar Miranda, culminando no nocaute, o primeiro da carreira do brasileiro, aos 4:49 do primeiro round.

“Eu estava tranquilo, relaxado e vencendo a luta. Eu achei que o árbitro encerrou a luta rápido demais. Eu estava realmente muito confiante e talvez, por conta disso, não tão cauteloso. Eu dou todo o crédito a ele por ter me surpreendido no momento em que baixei a guarda".

De volta à academia AMC Kickboxing & Pankration de Matt Hume em Kirkland, WA, Mário entendeu as mensagens vindas da sua estreia no UFC e lidou com elas para a sua luta no próximo sábado contra David ‘The Crow’ Loiseau em Vancouver.

“Eu tentei me concentrar em manter meu foco em manter a guarda alta todo o tempo, mas o resto do treino mantive como antes. Não acho que cometi algum erro além desse na última luta, mas sempre temos detalhes a serem melhorados. Então terminei meu treinamento em Los Angeles com o Anderson Silva (campeão peso médio)".

Apesar de Mário e Loiseau terem 30 anos, a diferença em termos de experiência é enorme. Enquanto Super Mário tem 11-1 (0-1 no UFC), ‘The Crow’ vai para sua quarta passagem no UFC com 19-9 (4-4 no UFC). No entanto, para o brasileiro, eles estão iguais em um aspecto: a pressão.

“Ambos estamos sob pressão para continuar no UFC, então dependemos de uma vitória. Mas vejo essa pressão de forma positiva, pois os fãs verão dois caras dando 100% de si, então a luta será ótima".

O 'Super Mário' brasileiro tenta relaxar um pouco diante de toda

essa cobrança de treinamentos e lutas dividindo sua carreira de lutador com a de músico. Ele toca repique de mão e surdo no grupo de pagode Café com Leite. O quarteto formado em Seattle, expõe um pouco da cultura brasileira para americanos e serve para aliviar a tensão do atleta.

"Nós somos exigidos aos nossos limites físicos e mentais no MMA; o Café com Leite e seus ensaios e shows me ajudam a diminuir a tensão. É engraçado que eu só fui aprender a tocar um instrumento quando eu vim morar no EUA". Ele diz e continua, "eu já tive que cancelar algumas apresentações devido aos meus compromissos no MMA. Um dia acho que eu terei que me decidir entre o mundo artístico ou o do MMA. (Risos) Claro que este esporte é minha vida e eu sempre estarei envolvido, até depois de me aposentar.

"Como um grupo novo, muitas vezes as pessoas vêm nos prestigiar porque eles sabem que um lutador de MMA é um dos componentes. Isto incomoda o líder que quer fãs por razões diferentes (risos)".

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Boa matéria se for old podem deletar.

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