VITORFLAPB
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Já falei e repito acho que o pessoal aqui do fórum tira muita onda com o Brock por causa do WWE tinha um cara comparando ele com o kimbo,pelo amor de deus,vi uma entrevista do brock,ele disse que está totalmente recuperado e que tá em melhor forma do que quando lutava no ultimate,se o brock quedar o hunt tchau samoa,se o brock se focar no UFC não for pego no doping,ele num dia bom, lutando como quando ele pegou o carwin ele pode ganhar de um cigano,de um miocic, o brock é muito forte e o seu jogo de wrestling é muito forte e agressivo não é como outros que só ficam em cima ele tem aquele peso todo e ainda bate muito nos caras,se o hunt não der uma pedrada no 1 round e o brock quedar ele,no segundo o samoa não vai ter mais gás,pessoal do forum vocês são espertos não tirem o olho do lesnar porque ele é perigoso.
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Eu não sei se o pessoal aqui é muito novo não viu muio o Brock lutar,o bicho entre 2009 e 2011 tava no auge,ninguém ganhava dele,o carwin um dos maiores mão pesadas que eu já vi na minha vida espancou o Lesnar durante um round inteiro,no segundo o grandão finalizou o carwin,FINALIZOU,Nem jiu jitsu ele deve saber lutar direito kkkk ,se ele usava esteroide naquela época não importa pra mim o importante é agora,não esqueçam que ele teve vários problemas de saúde sérios já quando era campeão do ultimate que o deixaram mais fragil e lento,claro que o WWE tira um pouco da seriedade da luta dele,mas sinceramente o Brock por exemplo com Werdum,Miocic,Cigano num dia bom como em 2010 não duvido ser campeão de novo.Acho que o pessoal aqui do PVT tá tirando muita onda do Brock como se ele fosse só um palhaço de WWE coisa que ele não foi e nem é.
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Assim como toda grande liga americana, o UFC criou anos atrás seu próprio Hall da Fama para homenagear personagens importantes da sua história.
Os primeiro indicados foram Royce Gracie e Ken Shamrock, depois vieram Dan Severn, Mark Coleman, Randy Couture, e por aí vai.
Além disso, homenageou figuras importantes como Charles Lewis, fundador de uma marca de roupas que sempre apoiou a organização, mas que faleceu em um acidente de carro, além de Jeff Blatnick, um wrestler super premiado e que foi comentarista do evento em seus primórdios, em outra homenagem póstuma.
Porém, eu sempre me questionei devido a alguns nomes importantes da história do show não constarem até hoje entre os homenageados. O mais injustiçado na opinião deste blogueiro é o brasileiro Marco Ruas, mas outros lutadores importantes como Don Frye e Oleg Taktarov até hoje não tiveram seus nomes lembrados.
Estas ausências me chamaram ainda mais atenção desde que Bas Rutten foi introduzido na classe do ano passado. Um lutador importante nos primórdios do esporte, principalmente no Japão, mas que atuou apenas duas vezes no UFC, sendo que conquistou o título dos pesos-pesados em uma das decisões dos jurados mais polêmicas da história do evento, contra Kevin Randleman no UFC 20.
Dois nomes já foram anunciados para homenagens na classe deste ano. Rodrigo Minotauro, que dispensa apresentações, e Bob Meyrowitz. Este último é considerado um dos co-fundadores do UFC. Era o cabeça por trás da SEG, o grupo responsável pela transmissão das primeiras edições do show. Ele ainda comandou o UFC durante alguns anos após a saída de Rorion Gracie e até ser vendido para Dana White e os irmãos Fertitta tempos depois.
Bom, mas se estamos falando dos fundadores do evento, você reparou que eu citei um outro deles e que é justamente o primeiro que vem a cabeça quando falamos do assunto? Sim, Rorion Gracie. O verdadeiro pai da criança, que deu aulas de Jiu-Jitsu em sua garagem nos EUA até chegar nos caras certos com sua ideia de criar um evento sem regras e com todos os estilos de lutas se confrontando. Era o Ultimate Fighting Championship.
Se Ruas, Taktarov e Frye são alguns dos injustiçados por estarem de fora deste Hall da Fama, o que dizer do cara que criou o evento?
Espero estar sendo precipitado e que o convite ao Gracie aconteça nas próximas semanas. Caso contrário, será uma tremenda injustiça.
http://espn.uol.com.br/post/603363_ufc-e-seus-estranhos-ou-injustos-criterios-para-o-hall-da-fama
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O Próprio Floyd já postou no instagram ,já disse que vai ser uma luta de boxe que vai ter uma bolsa monstra da showtime,e que só falta confirmar a data.
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Os boatos de uma possível luta entre Floyd Mayweather e Conor McGregor continuam a todo vapor. Depois que o lendário treinador Freddie Roach declarou que Mayweather pediu para que ele treinasse McGregor, neste domingo, o próprio boxeador aposentado e ex-atleta mais bem pago do mundo usou a sua conta do Instagram para publicar uma montagem da possível luta contra o irlandês.
Mayweather, no entanto, não divulgou data para o combate, apenas escreveu "Boxe x MMA" na foto.
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Na semana passada, alguns lutadores do UFC divulgaram em suas redes sociais que a organização vai implementar, a partir de julho, uma nova rotina no processo de corte de peso.
Em entrevista exclusiva ao Combate.com, o vice-presidente de Saúde e Performance dos Atletas do Ultimate, Jeff Novitzky, explicou detalhes da nova política, que pede que o lutador da organização não corte mais do que 8% do peso limite da categoria na semana da luta.
- Primeiro de tudo, há um equívoco lá fora. Não é uma regra, é uma diretriz e nós estamos encorajando nossos atletas a chegarem à semana da luta com 8% do peso a perder. Enviamos e-mails e cartas a todos os atletas explicando por categoria qual é o peso que eles deveriam ter no check-in do evento. Mas não se trata de uma regra e sim de uma orientação, uma ferramenta de educação. Nós optamos por esse número de 8% com base em nossas conversas com especialistas sobre qual seria uma quantidade segura de peso a ser cortada nessa última semana - declara.
No bate-papo, o dirigente fala sobre as consequências que essa nova realidade terá sobre os atletas que costumam fazer cortes drásticos de peso, faz um balanço sobre os resultados obtidos com a proibição da reidratação por soro intravenoso, e revela que a organização alterou algumas regras internas (em dia de pesagem e de eventos) para permitir que os lutadores possam fazer o processo de reidratação de forma mais adequada.
Confira abaixo a entrevista na íntegra:
Você poderia explicar essa nova regra de que os atletas só podem deixar para perder 8% do peso a ser batido na semana do evento?
Primeiro de tudo, há um equívoco lá fora. Não é uma regra, é uma diretriz e nós estamos encorajando nossos atletas a chegarem à semana da luta com 8% do peso a perder. Enviamos e-mails e cartas a todos os atletas explicando, por categoria, qual é o peso que eles deveriam ter no check-in do evento. Mas não se trata de uma regra, e sim de uma orientação, uma ferramenta de educação. Nós optamos por esse número de 8% com base em nossas conversas com especialistas sobre qual seria uma quantidade segura de peso a ser cortada nessa última semana. Perguntamos a eles como seria uma maneira segura e saudável de se fazer isso, para se reidratar depois, e 8% foi um número que esses experts nos deram.
Tabela; novas regras; peso máximo; corte de peso; UFC (Foto: Montagem Infoesporte)
Tabela mostra o limite de peso que o atleta de cada categoria pode perder na semana da luta (Foto: Montagem Infoesporte)
Como chegaram a esse valor de 8%?
Quando os atletas se pesam no "check-in", eles acabaram de sair de um voo, estão chegando de viagem, e geralmente ainda têm comida em seus sistemas. Muitos deles até se hidrataram demais no voo, beberam muito mais água do que beberiam geralmente. É daí que saiu esse número de 8%. Uma quantidade segura de água a se perder, quando o atleta começa a perder peso no final do processo, é entre 5% a 6%. Lembrando novamente que foram os especialistas que nos disseram isso, porque os atletas terão que se reidratar oralmente, já que o soro intravenoso não é mais permitido nesse processo. Então, os especialistas nos disseram que 5% a 6% seria uma quantidade segura de líquido a se perder para se reidratar oralmente. A partir daí, adicionamos a isso 2% de água e comida no sistema digestivo e é daí que tiramos esse número de 8%.
Quando essas diretrizes passarão a valer?
Isso vai começar perto dos três eventos que acontecem na semana do UFC 200, no começo de julho. E sim, é uma diretriz. Eu recebi muitas perguntas dos atletas dizendo: “Ei, se eu pegar um voo e chegar com 9% de peso extra em vez de 8%, eu preciso me desidratar no voo?”. A resposta é: absolutamente não! Vá viajar da mesma forma que você viajaria. Se você chegar aqui com mais de 8%, nós vamos certamente falar com você, para te educar e explicar porque 8% é um número importante, mas estamos chamando isso de um método de medição. Nós não queremos fazer nada muito drástico agora. Nesse momento, queremos divulgar esse número de 8% para que os lutadores comecem a pensar a respeito. No entanto, acho que é importante que eles entendam que precisam pensar nisso, não uma semana antes de viajar para uma luta, mas quando o camp da luta começa. É importante que eles passem a considerar esse número com oito ou nove semanas de antecedência, assim nós veremos um gerenciamento de peso gradual nesse tempo para, uma semana antes da luta, eles estarem nesse peso ideal.
Em quanto tempo vocês esperam que os lutadores se adaptem a essa nova realidade?
Acho que os problemas com o processo de perda de peso no MMA têm existido por 15 ou 20 anos, então isso não é algo que nós esperamos mudar da noite para o dia. Vai ser um processo gradual. Porém, quando nós olhamos para o que aconteceu após a proibição do soro intravenoso, percebemos que, em questão de semanas ou meses, nós vimos uma redução da perda de peso nessa última semana. Então, nós estamos muito otimistas por conta desses resultados, e achamos que assim que todos os lutadores tiverem ciência desse número de 8%, veremos lutadores chegando para a semana da luta com o peso cada vez mais próximo dessa meta. Dessa forma, teremos cada vez menos cortes de peso drásticos nessa última semana.
Apesar de ser um processo de orientação, o lutador que não se adaptar sofrerá alguma punição como, por exemplo, ser obrigado a trocar de divisão ou algo nesse sentido?
De novo, é um método de medição, mas estamos constantemente avaliando isso. Nesse momento, nós acreditamos que, quando você coloca essas novas regras de forma muito brusca, às vezes você cria mais problemas do que soluções. Por exemplo, há ideias lá fora sobre peso mínimo para lutadores ou de análises de lutadores em períodos fora de competição para averiguar qual seria o seu peso mínimo e isso deixa muito espaço para manipulação dos lutadores que queiram fazer isso. Então, estamos tomando uma medida mais cautelosa. Mas se nós olharmos para isso e, em cinco ou seis meses essas medidas não forem tendo resultados graduais, aí iremos reavaliar e, talvez, tomar alguma medida mais dura e rápida. Mas não, não há punição. A única punição que eles terão é que vão ter que ouvir provavelmente a minha voz quando fizerem o check-in. Vão ficar cansados de me ouvir explicar porque todos esses números são importantes para a sua saúde e segurança.
Primeiro houve a implementação da proibição da reidratação por soro intravenoso e agora essa medida para reduzir perdas de peso drásticas. Quais outras medidas já foram tomadas pelo Ultimate no sentido de diminuir os problemas com corte de peso?
Nós estamos buscando oferecer coisas. Em vez de punir os atletas, queremos oferecer todas as ferramentas e todos os recursos que pudermos para que eles possam bater essas metas e para que eles possam se reidratar adequadamente depois da pesagem. Por exemplo, nós revimos a nossa política de refeições, as coisas que nós oferecemos aos atletas após a pesagem. Nós falamos com especialistas e perguntamos quais seriam as melhores opções de comidas e bebidas que os lutadores poderiam consumir diretamente depois da pesagem, 24 horas antes da luta. E hoje nós oferecemos isso para todos os atletas. Um grande percentual deles atualmente vem com um nutricionista que já tem um planejamento, e nós explicamos que essa medida não é para interferir no trabalho do nutricionista que ele já tem, mas não são todos os atletas que podem pagar por esse recurso. Nós queremos que isso seja justo para todo mundo. Se você não pode pagar para que o seu nutricionista te acompanhe na semana do evento, o UFC está te oferecendo coisas que especialistas disseram que você vai querer beber e comer depois daquela pesagem. Da mesma forma, começamos um programa na noite da luta... Quando os lutadores chegam à arena, nós começamos a pedir aprovação das comissões atléticas para oferecer comidas e bebidas para esses atletas levarem para os vestiários e para que eles consumam esses produtos antes de lutarem. Eu acho que isso é um passo muito importante, porque se você olhar para qualquer outro esporte, durante a preparação para um jogo ou um evento, os atletas estão em seu vestiário comendo, bebendo… Não estou falando sobre refeições elaboradas, mas não existe outro esporte como o MMA. Antes dessa medida, a única coisa que era permitida no vestiário antes de um evento do UFC eram garrafa de água lacradas. Então, você não podia ter outros tipos de bebida ou frutas simples, comida, bolacha de água e sal ou coisas desse tipo. Mas nós começamos a entrar em contato com as comissões para perguntar por que isso era uma regra, em um momento tão importante. Mesmo sendo apenas algumas horas antes da luta, esses atletas precisam continuar se alimentando e se reidratando. Até agora, temos várias comissões nos apoiando, como Nevada, Califórnia, a CABMMA no Brasil, todas elas aprovaram isso e tivemos um feedback muito positivo por parte dos lutadores. É um gesto super simples e pequeno, mas eles adoraram.
Quando essas mudanças foram introduzidas?
Isso começou há poucos meses. A Comissão Atlética de Nevada foi a primeira a aderir. Nós enviamos um pedido formal a eles e eles aprovaram, desde então nós conseguimos que fosse aprovado na Flórida, Califórnia e no Brasil.
Qual a média de peso que os atletas perdiam na semana da luta, antes e depois da proibição do soro intravenoso na reidratação?
Nesse ano que eu estou aqui, temos acompanhado isso de perto, e já vi algo como um atleta deixar para perder 15% de peso nos últimos três ou quatro dias, o que não está dentro de um nível seguro e saudável. Porém, também já vi alguns lutadores não perderem nada, atletas que cortaram o peso no ponto certo. Desde a proibição do soro, a média de corte de peso nos cards, que inicialmente era em torno de 9%, já caiu cerca de 2% ou 3%. Os lutadores do card, naquela última semana, em média agora estão perdendo de 6% a 7%, ou seja, dentro de um nível muito mais saudável.
Desde a proibição do soro, a média de corte de peso nos cards, que inicialmente era em torno de 9%, já caiu cerca de 2% ou 3%
Jeff Novitzky
Consegue fazer um balanço dos resultados obtidos desde a proibição do soro?
Inicialmente, havia uma certa preocupação por parte de muitos atletas e equipes, que achavam que não estariam seguros na semana da luta, que nós não iríamos permitir que os atletas se reidratassem de forma apropriada. Então, nós começamos a educá-los, trouxemos especialistas para os nossos “summits”, eu mesmo faço muitas sessões de educação exclusivas com os lutadores quando eles chegam e digo: “Contanto que você esteja em um nível moderado de perda de peso, você pode se reidratar naturalmente”. Nós demos a eles algumas opções de reidratação oral, que eles podem escolher após a pesagem. Vários deles contrataram seu próprio nutricionista, que monta uma outra fórmula, mas hoje, oito ou nove meses depois, os atletas perceberam que podem se reidratar oralmente, em vez de usar o soro. O que é realmente encorajador é o feedback que tenho recebido de atletas depois da luta, no domingo de manhã, dizendo que usavam soro para se reidratar antes e, por causa dessa nova regra, foram obrigados a se reidratar oralmente . É incrível, eles dizem: “Uau eu não sabia que podia fazer isso e me sinto muito melhor fazendo isso oralmente em vez de usar soro na veia”. Isso é muito encorajador e está mudando essa cultura.
Quantas mensagens por dia tem recebido de atletas com dúvidas sobre as novas políticas antidoping da organização ou sobre essas mudanças no processo do corte de peso?
Eu passo a maior parte do meu tempo respondendo mensagens de texto, emails, telefonemas. Em um dia bem movimentado, eu receber 10, 18 contatos, mas sempre tem alguém me ligando, seja um lutador, empresário, treinador. Isso é muito encorajador, é esse o meu papel: ter certeza de que os lutadores possam me procurar para falar sobre as regras antidoping, do programa, problemas no corte de peso, perguntar sobre suplementos. Estou muito empolgado pelo número de lutadores que me procuram e eles devem me procurar. Eu sempre digo: "Se você esqueceu tudo o que aprendeu sobre esse processo de educação, lembre-se de duas coisas: do meu nome e do meu telefone. Me ligue a qualquer hora do dia se você tiver alguma pergunta".
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Um assunto que parecia morto e enterrado pode ter começado a ressuscitar: a volta de Brock Lesnar ao UFC. O lutador, que é ex-campeão dos pesos-pesados da organização e um dos maiores vendedores de pay-per-view por sua popularidade no WWE, o evento de lutas coreografadas que é muito assistido nos EUA, teve seu nome incluído em uma lista de atletas adicionados ao quadro do UFC neste sábado. A conta "UFC Fighters Info" no Twitter é um guia que mostra atletas contratados e dispensados pela organização. O nome de Brock Lesnar aparece listado exatamente no dia 21 de maio, três dias após a última adição, do peso-leve Jordan Rinaldi, que aconteceu dia 18.
Brock Lesnar atuou pela última vez no UFC em dezembro de 2011, no UFC 141, quando foi nocauteado por Alistair Overeem. O lutador possui contrato em vigor com o WWE, e recusou as últimas ofertas para voltar ao UFC, mesmo tendo lhe sido oferecido o dobro do que ganhava em sua primeira passagem pela organização, na qual venceu quatro lutas e perdeu três.
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É na Itália o Venator
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Uma outra situação inusitada aconteceu durante a pesagem do evento: após o americano Matt Hammil passar pela balança, o camaronês Rameau Sokoudjou teve de tirar o calção para se pesar, pois não havia batido o peso vestido. Os organizadores, provavelmente pouco acostumados com o manuseio da toalha enquanto o atleta se pesa sem roupa, a retiraram antes que Sokoudjou se vestisse, deixando o atleta nu no palco, diante do público.
Clique aqui LINK DO VIDEO DO SOKOUDJOU NU
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O Venator FC 3, que acontece em Milão, na Itália, teve sua pesagem esta tarde, na cidade italiana. O card, que conta com diversos ex-lutadores do UFC, como Luke Barnatt, Rousimar Toquinho Palhares, Matt Hammil, Igor Araújo, Cody Mckenzie, Che Mills e Rameau Sokoudjou, teve como protagonista o também ex-UFC Jason Miller. O lutador estourou o limite do peso-médio em inacreditáveis 10,9kg, inviabilizando sua presença na co-luta principal da noite, contra Barnatt, pelo título do peso-médio da organização. Miller pesou 94,9kg, quando o limite da divisão é de 83,9kg. Barnatt, que bateu o peso, recusou-se a enfrentar o americano, e após algum tempo de negociações, aceitou uma alteração de oponente, passando a encarar o moldávio Stefan Croitoru, que estava escalado para outra luta no card, contra o italiano Mattia Schiavolin.
O evento contará com dois brasileiros: o meio-médio Rousimar Palhares, que fará a luta principal da noite contra o norueguês Emil Weber Meek, e o também meio-médio Igor Araújo, que encara o italiano Marvin Vettori.
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Semifinalista do TUF Brasil 4, Matheus Nicolau volta ao octógono do Ultimate no dia 08 de julho para enfrentar John Moraga.
O duelo foi apurado pelo Combate.com com fontes próximas à situação.
Nicolau fará a sua primeira luta no peso-mosca, categoria pela qual fez oito lutas no Brasil antes de participar do reality pelo peso-galo. Aos 23 anos de idade, o atleta mineiro tem um cartel de 11 vitórias e apenas uma derrota.
Já Moraga é o atual sexto colocado na divisão peso-mosca. Aos 32 anos, o americano vem de derrota para Joseph Benavidez, em maio de 2015, e tem um cartel de 16 vitórias e quatro revezes.
O TUF 23 Finale acontece um dia antes do histórico UFC 200, em Las Vegas, e terá na luta principal o combate entre as treinadoras da edição do reality, Joanna Jedrzejczyk e Cláudia Gadelha, pelo cinturão peso-palha feminino do Ultimate.
TUF 23 Finale
8 de julho, em Las Vegas (EUA)
CARD DO EVENTO (até agora):
Peso-galo: Joanna Jedrzejczyk x Cláudia Gadelha
Peso-leve: James Krause x Ross Pearson
Peso-médio: Cezar Mutante x Anthony Smith
Peso-meio-médio: Li Jingliang x Anton Zafir
Peso-leve: Jake Matthews x Steven Ray
Peso-pena: Thiago Tavares x Doo Ho Choi
Peso-pena: Gray Maynard x Fernando Açougueiro
Peso-mosca: John Moraga x Matheus Nicolau
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Presidente do Invicta FC, Shannon Knapp afirmou em entrevista ao "MMA Junkie" que está planejando o próximo evento da organização para o dia 29 de julho.
A dirigente também declarou que está analisando as opções, mas que tem interesse em ter Cris Cyborg como estrela principal do card, defendendo o cinturão peso-pena da organização. Isso, claro, se Cris e o UFC concordarem, pois a brasileira é contratada do Ultimate e luta pelo evento feminino porque não existe sua divisão de peso na organização de Dana White.
- Estou trabalhando com a data de 19 de julho. Se todas as partes concordarem, certamente ela (Cyborg) faria a luta principal - declarou Knapp ao site americano.
Na última quarta-feira, o "UFC Tonight", programa oficial de TV do Ultimate, anunciou que a companhia trabalhava para tentar fechar um duelo entre Cyborg e Germaine de Randaime no UFC 201, em 30 de julho. Após a divulgação, no entanto, a atleta brasileira foi às redes sociais desmentir que enfrentaria a holandesa.
"A minha próxima luta vai ser no meu peso 145 lbs (65,7 kg). Defesa de cinturão no Invicta FC. Peso-casado apenas com Ronda Rousey ou Miesha Tate. Sou campeã nos 65,7 kg, o UFC não tem minha categoria, tudo bem! Mas não tem o direito de deletar a minha divisão...Não adianta tentar manipular meus fãs, estarei defendendo o meu cinturão na próxima luta! Já provei que posso bater 140 lbs (63,5kg), fiz a minha parte", escreveu Cris, na ocasião.
Aos 30 anos, Cyborg tem um cartel de 16 vitórias, uma derrota e uma luta "sem resultado" e é considerada a melhor lutadora de MMA de todos os tempos.
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Na semana do UFC 198, é natural que Fabricio Werdum, campeão dos pesos-pesados da organização e responsável pela luta principal do evento em Curitiba, contra Stipe Miocic, tenha respondido inúmeras perguntas sobre o confronto contra o americano na Arena da Baixada. Muitas vezes as mesmas questões de sempre. Para fugir um pouco da quase inevitável temática, o Combate.com bateu um papo com o "Vai Cavalo" por 45 minutos sobre diversos assuntos, exceto sobre luta. Entre eles, a inusitada história de como Werdum perdeu a virgindade com uma mulher conhecida em seu bairro como "Nêga Cláudia"; sua posição sobre a legalização da maconha; e um encontro inesperado com Al Pacino que fez o lutador congelar.
Fabrício Werdum UFC (Foto: Adriano Albuquerque)
Fabrício Werdum abriu o jogo sobre sua vida pessoal em entrevista ao Combate.com (Foto: Adriano Albuquerque)
Fã de Ayrton Senna, Rodrigo Minotauro e Wanderlei Silva, Fabricio Werdum contou que se não fosse lutador, seria "ladrão de carro forte ou policial", além de admitir que foi um adolescente complicado, que conseguiu a façanha de ser expulso duas vezes do mesmo colégio.
- Fui para a Espanha, sempre tive esse negócio da polícia na cabeça. Comprei uma algema e uma réplica de arma. A algema era de brinquedo, mas trancava mesmo. Voltei polícia da Espanha, né? Fui para o colégio e no recreio chamei um guri no campo de futebol, mostrei o que trouxe da Espanha e algemei. "Está preso". Fui brincar e o moleque preso, meio que chorando. Voltei para sala e esqueci dele. Veio a diretora na sala e falou: "Fabricio, vem". Eu já sabia o que era. Perguntaram da chave da algema. Aí lembrei do fulano. Foi a gota d'água para expulsar legal, para não ter outra chance - contou Werdum, divertindo-se em cada causo de sua vida.
Confira a entrevista na íntegra:
COMBATE.COM: Qual foi a primeira vez que ficou bêbado?
Fabricio Werdum: Primeira vez não vou me lembrar (risos). Bêbado legal, que eu me lembre, não posso falar porque tem a ver com luta, né? Já estava velho já, estava com 36, quando ganhei do Fedor. Tem até lá no Youtube, estava andando, tropeçando, tive que parar porque deu cãibra na perna. Essa que lembro. Bêbado foi isso, se tivesse falado de droga, não lembrava (risos). Lembro que antes de começar o jiu-jítsu, eu cheirava cheirinho do morro, ia buscar na favela. Era pela convivência com a galera, que fumava maconha, tinha 16 anos. Tenho que falar a realidade. Devia ter de 15 para 16, foi pouco tempo, devo ter ido até os 20 (risos). Brincando, mas foi um tempinho. Era para não ficar de fora. Todo mundo cheirava, fumava maconha e não queria ficar de fora e fazia o que os outros faziam. Eu era "Maria vai com as outras". Mas não era viciado, foi pouco tempo. Não tenho essa história de que era da favela, fui pobre e tive que me superar. Sempre tive condição boa de vida, ganhava mesada da minha mãe. A mesada do mês a gente gastava em cinco dias, gastava rápido. Uma amiga dela, a Corina, que cuidava da gente, eu e meu irmão ficávamos num apartamento nosso, e ela fazia dois dias de comida para congelar, pegava comida pronta já. A gente morava sozinho. Minha irmã morava com a gente, depois foi trabalhar na Irlanda, na embaixada brasileira. Minha mãe sempre convidou a gente para ir a Espanha. A gente não queria, tinha dinheiro, ficava na rua. Todo mundo ia lá para casa, umas 12, 14 cabeças, às vezes até mais. Aí acabava o cheirinho, todo mundo com fome, fumava maconha, então a gente botava tudo no micro-ondas e comia tudo, em dois ou três dias e era a comida do mês... Depois a gente foi para a Espanha.
Foi para lá por pressão da sua mãe?
Sempre fui muito bagunceiro. Fui expulso de dois ou três colégios. Lembro uma vez que foi engraçado, minha mãe estava aqui no Brasil, ela vinha muito para o Natal, essas coisas, e eu tinha sido expulso do colégio. Aí ela me pegou e me levou com a Corina, que era companheira dela, para um internato em Taquara, mas eu já tinha uma mente tão maquiavélica que quando entrei no internato já estava pensando em fugir, onde ia pular. Ela fez para me assustar, na verdade. Lembro desse dia que ficou marcado. Posso chorar? (risos). Assustou, mas não parei, continuei.
Como foi a sua primeira vez?
Essa eu tenho que contar, essa é f... (risos). Vou contar legal, lembro direitinho. Tinha 15 para 16 anos. Foi a época que descobri quase tudo. Tinha uma rua atrás da minha que andava uma galera nova, que não conhecia e andava com eles. Porque eu tinha que sair de onde morava para ficar com meus amigos, mas quis dar uma mudada. Aí tinha a Nêga Claudia, apelido dela era esse. Ela começou a se interessar, eu era bem magrinho, aí depois de um tempo ela me chamou para a casa dela, fiquei até nervoso e fui. Tomei um banho antes, aí quando bati no apartamento abriu um negão de dois metros de altura perguntando o que eu queria. Eu falei: "Nêga Claudia está aí?" (risos). Juro para você. Aí o negão falou que ela estava me esperando no quarto, entrei completamente tímido e a Nêga Claudia deitada na cama. Comecei a pegar, beijar ela e a camisinha no bolso, mas ela não saiu do bolso. Levei, mas ela não saiu do bolso. Estava tão nervoso, na ansiedade né, primeira vez, botei o guri, quando vi, já heeey! Foram duas estocadas e já foi. Mas ela falou que isso acontecia, era normal. Ela sabia que era a minha primeira vez. Pior trauma da minha vida. Cheguei em casa, tomei um banho e no outro dia peguei uma amidalite aguda. Ela estava com isso e me passou. Fiquei anos e anos com isso, mas já superei o trauma. Para você ter uma noção, lutei com o Minotauro, no Pride, e estava com amidalite aguda da Nêga Claudia. Não tenho amígdala. Tive que cortar por causa da Nêga Claudia. Médico olhou e disse que nunca viu uma garganta tão ruim. Depois comecei a pegar as gurias do bairro. Mas não sei se era tão pegador assim. Na verdade era sim (risos).
Você disse que já usou maconha. É a favor da legalização?
Eu sou a favor. Nos EUA não é legalizado, mas tem na farmácia, tem uma carteirinha, fumam em casa. Nas ruas tem um monte de traficante. Se legalizar fica melhor para todo mundo. Bebida é a mesma coisa, vê quanta gente é dependente. Fuma quem quer. Ninguém te obriga a fumar. Vai ser melhor porque será legalizado. Será uma boa. Não fumo não, já fumei, mas nem posso né, por causa do doping. Mas um dia de repente, quem sabe, mas não fumo mais.
Se não fosse lutador, seria o quê?
Tenho duas opções. Ladrão de carro forte ou policial. Os extremos. Quando era criança sempre quis ser policial, sempre gostei de atirar. Hoje faço. Na Rússia agora, depois do treino dei 250 tiros. Sempre gostei. Vou sozinho, dou os tiros, fico na minha. Mas te falar que não tinha uma coisa assim... Já trabalhei de tudo. Já trabalhei de estoquista, na obra... Na Espanha eu queria ter o meu dinheiro, para lutar o Mundial (de jiu-jítsu), fazer as coisas do meu jeito. Nunca tive vergonha de trabalhar. O que marcou muito foi que queria voltar ao Brasil para lutar o Mundial e trabalhei em uma fábrica que lacrava revistas na madrugada. Pegava umas 20, 30 revistas, botava na máquina. Trabalhava a noite toda para juntar um dinheiro. Minha mãe dizia que não precisava. Trabalhava na obra também, inscrevi numa agência de trabalho temporário que dava emprego por três dias, por aí. Na Espanha teve uma vez que me inscrevi, eu e mais dois amigos, e eles perguntaram se a gente sabia dirigir o "touro", que é aquele carrinho de empilhadeira. Era um show que ia acontecer na Plaza del Toro, aí chegamos seis da manhã, e o cara mandava a gente colocar a carga para dentro. Lembro que eu me emocionei, subi o negócio e na hora que estava entrando na praça deu um problema. Subi demais a carga, tinha que ser só um pouco e aí ficou tombado. Fiquei tão nervoso que não sabia o que fazer, mas era só voltar que ele ficava normal, mas não sabia dirigir nada daquilo ali. Mas os caras nem viram. Fiquei das seis da manhã às seis da tarde. Mas peguei rapidinho a manha do negócio e, na última vez, tinha uma estrutura do palco, uma treliça, era muito grande, tinha uma lona na frente. Todo mundo estava olhando e fui fazer um jeito, peguei ela no meio e sobrou muito para os lados, só que virei muito rápido e o negócio começou a rodar, passou perto da lona e ia rasgá-la toda, mas saí na boa. No Brasil trabalhei no estoque, lembro direitinho. As vendedoras pediam o sapato e ia lá buscar. Até cortei a cabeça, porque tinha cabelo comprido, fui pegar uma caixa e me levantei antes, passei e abri a cabeça.
Nessas viagens todas que você já fez, teve algum lugar que te marcou mais por ser diferente, pela cultura ou por ser de adaptação mais difícil?
Quando morei na Croácia foi bem difícil. Já fui para a Rússia, Argentina, que é um lugar bem diferente. Fui para Marrocos uma vez e é bem diferente, todos muçulmanos, cultura bem diferente. Na Jordânia teve uma questão, pela guerra, é um lugar bem frio. Teve também uma engraçada. Tinha uma namorada francesa e ela inventou um cruzeiro no Egito. Pegamos do sul do Egito até o Cairo, era um barco legal. Tudo certinho, visitando as pirâmides. Tem uma parte você vê as três pirâmides, você pode tirar foto com os camelos, mas num calor de 50 graus, tu não sabe como eles fedem. Ela queria subir no camelo, quando ele me olhou, eu olhei para ele e senti que ele disse para eu não ir (risos). Ela subiu e depois ficou fedendo a esse negócio de camelo. A gente visitava as pirâmides, saía e ia para o barco. Mas uma vez, na hora de sair, passamos pela polícia, os caras me olharam, começaram a falar em árabe comigo e eu não entendia. Mandaram eu entrar na sala, pensaram que eu era árabe também. Começaram a me revistar, pegar meu passaporte. Para não deixar eu sair do país era fácil. Fiquei cerca de meia hora e foi uma tensão, fiquei com medo. Pergunta se eu volto pra lá? Nem me viu.
Se você não fosse você, quem gostaria de ser?
Eu gosto de ser eu mesmo. Não tenho essa ideia de ser outra pessoa, ser esse cara, ter as coisas dele. Gosto muito do Ayrton Senna, me marcou muito na infância, escutava sempre a música da vitória. Marcou muito, representava bem o Brasil. Queria muito também ser recebido em carro de bombeiro e aconteceu, em Porto Alegre. Mas não tenho esse negócio de querer ser o fulano. Queria ser do jeito que eu sou mesmo.
Aproveitando que falou do Ayrton Senna, você lembra o que estava fazendo na hora da morte do Senna?
Eu estava dormindo, acordei e todo mundo estava falando que ele tinha morrido. Sensação horrível, não acreditei. Teve um tempo para ver se tinha morrido mesmo. Mas estava dormindo. Eu chorei. Me emociono rápido, olho documentários dele, a música me emociona mesmo. Ele é o maior de todos. Ele, Minotauro e Wanderlei Silva são meus ídolos.
Lembra onde estava no 11 de setembro?
Não me lembro. Fumei maconha, tomei tanta porrada, que não lembro (risos).
No Grêmio, quem é o maior ídolo?
Olha, eu sou gremista. Era mais do que sou agora. Sou 100%, gosto da Geral do Grêmio, mas não sou um cara de assistir jogo, ver ele inteiro. O Brasil na Copa, assisto. Não tenho tempo de ver toda hora, correr atrás. Vejo mais pelos amigos, que me informam. Quando olhava muito, tinha o Jardel, que fazia gol de cabeça. Era um cara alto, fazia muito gol. Lembro muito dele. Lembro uma cena que teve uma briga, nunca me esqueço. Estava sentadinho na arquibancada, deu uma briga a uns 100 metros. Meu pai me pegou no braço e me colocou numa esquina. Galera batendo nele, trombando e ele me protegeu com o corpo. Nunca me esqueço
Você fala pouco sobre seu pai. Como é sua relação com seu pai? Ele está vivo?
Ele se separou da minha mãe muito cedo, tinha uns quatro para cinco anos. Ele nunca foi muito presente na nossa vida. Minha mãe que sempre foi de fazer tudo, correu atrás. Tenho uma boa relação com meu pai, não tenho aquela relação de ligar toda hora, mas ele vai estar aqui na luta agora. Na última vez que vim na promoção de luta, almocei com ele, contou umas histórias. Ele tem outra família em Porto Alegre, tem dois filhos. Não temos uma relação próxima, mas se tiver que conversar, a gente conversa. Sempre morei com a minha mãe, ela sempre foi mais preocupada. Tenho lembranças que levava a gente direto para o quartel, ele era militar. Meu pai é malandro legal. Ele não se aposentou, ele ficou na reserva, tomou um tiro de 45 no ombro. Ele estava de plantão e um amigo estava atirando e disparou nele e atravessou. Lembro uma vez, eu tinha uns cinco anos, que a gente estava no refeitório e eu estava chorando. Aí o chefe do meu pai, um gordão, chegou e perguntou se queria um sorvetinho. Eu falei que não e dei um tapão na cara do chefe do meu pai. Me lembro direitinho. Depois minha mãe me espancou (risos). Meu pai não me batia, me pegava só pela orelha e doía. Minha mãe era f... Me batia com o que tivesse, mas eu merecia. Ela estava zero errada. Quando ela vinha bater em mim e no meu irmão, eu ficava atrás, ela batia no meu irmão, e eu gritava como se tivesse me acertando. Ela batia com o que tivesse, vara de marmelo, cinto, tudo.
Dessas vezes todas que você apanhou da sua mãe, qual foi a que você fez a pior coisa?
Tem várias. Quando fui expulso do colégio duas vezes seguidas, minha mãe foi na escola e pediu para me dar uma segunda chance. A professora deu uma chance, minha mãe deve ter dado um a mais pra escola também (risos). Mas a chance durou uma semana... Aí não vai dar, espancamento. Em São Paulo, na Lapa, morava num condomínio grande, perto de um lugar que pegou fogo. Tinha o nosso prédio e umas casas. Essa fábrica, eu via na mesma altura, porque era da altura de um morro. Aí pegávamos umas placas de ferro e descíamos, tipo tobogã. A galera colocava uma roupa velha, mas a gente, eu e meu irmão, íamos com as novas. Minha mãe ficava irritada, porque a gente chegava todo rasgado, aí o bicho pegava.
Lembra qual foi o caso derradeiro que te fez ser expulso do colégio?
Lembro direitinho. Fui para a Espanha, sempre tive esse negócio da polícia na cabeça. Comprei uma algema e uma réplica de arma. A algema era de brinquedo, mas trancava mesmo. Voltei polícia da Espanha né? Fui para o colégio e no recreio chamei um guri no campo de futebol, mostrei o que trouxe da Espanha e algemei. "Está preso". Fui brincar e o moleque preso, meio que chorando. Voltei para sala e esqueci dele. Veio a diretora na sala e falou: "Fabricio, vem". Eu já sabia o que era. Perguntaram da chave da algema. Aí lembrei do fulano. Foi a gota d'água para expulsar legal, para não ter outra chance. Fui expulso. Tinha um colégio ao lado do Vera Cruz, o Leopoldina, que eram só os maloqueiros. Eu era meio playboyzinho, e só ficavam os maloqueiro lá. Foi f... Fiquei um tempo, sofri, depois minha mãe meu tirou. Mas fui muito bagunceiro mesmo.
Suas filhas também são bagunceiras?
A Joana é, a de dois anos. É bem bagunceira. A Júlia é mais da boa. A cultura diferente, criada nos Estados Unidos. A Joana é igual a mim e a Julia é igual a mãe. Ela fica empolgada com criança junto, quer brincar. Eu só falo, não bato nas gurias. Mas não tiro a razão da minha mãe. Eu tinha que ser espancado, eu era o demônio. Fazia uma m..., passava dois minutos e eu fazia outra. Bater não tinha problema, negócio era botar de castigo. Aí me quebrava. Ficava de castigo e às vezes abria a janela, não tinha o que fazer, tinha uma mulher, a Noeli, mulher de um dono de bar de bêbado na esquina. Ela tinha que comprar fruta para o bar. Quando me botava de castigo, eu ficava na janela esperando, na hora que ela passava, jogava vinagre na cabeça dela. Também tinham uns ratos nos fios, que desciam nas árvores. Botava a carninha na linha, amarrava num barbante, quando ele pegava, jogava... O rato caía, mas esse bicho não morre. Já caia e saia correndo. Tinha o Salomão, que eu tinha uma situação. Mas ai quando eu ficava de castigo, ele tinha que passar na frente da minha casa com a moto. Quando escutava a moto dele, saia correndo já jogava gelo, pilha, o que tivesse pela frente. Ele gritava: "vou te pegar". E eu respondia: "Vai tomar no teu c..., filho da p...". Mas eu estava lá em cima (risos).
Saiu na mão com ele?
Não dava, era menor. Na verdade eu apanhava mais do que batia, essa era a real. Às vezes meu irmão me defendia, mas quando era demais, não dava e ele só pedia para não dar muito. Eu incomodei muito.
Teve algum famoso que você não esperava que conhecesse e agora teve a oportunidade de conhecer? E quem foi o cara que mais te impactou?
Sim, claro. Tenho amizade boa com o Tom Cavalcanti, é meu amigão. Conheci ele em Las Vegas, no show do Roberto Carlos. Conheci o Roberto Carlos também. Com o Tom mantenho amizade até hoje, a gente se fala direto, acho que vem na luta. Tenho uma relação com o presidente da Chechênia, chegava no país, ia direto pro palácio do presidente, ser tratado com escolta... Mesma coisa que chegar nos Estados Unidos e ir na casa branca. O Ronaldinho Gaúcho é nosso amigo também, convidou para ir na casa dele no México, quando jogava no Querétaro, para fazer churrasco, gente boa.
Teve algum famoso que você se intimidou?
Bem lembrado. Eu estou no aeroporto em Los Angeles e tu tem a sala vip, e a sala vip da vip. Fui pra VIP da VIP. Não quero ficar na chinelagem (risos). Aí quem entrou foi o Al Pacino, olhei e disse: "Não pode ser". Senti quando as pessoas que te olham, um ídolo. Fiquei nervoso, não sabia se pedia uma foto, liguei pra um amigo pra perguntar, mas aí quem pediu a foto? O Al Pacino pediu a foto. Perguntou se era lutador do UFC, fiquei conversando com ele. É gente boa. Eu não era campeão ainda, faz uns três ou quatro anos. Teve o Mike Tyson também. Estava no UFC, em Las Vegas e o UFC me chamou perguntando se eu queria conhecê-lo. Ele disse que era meu fã, gostava das minhas lutas. Mas o Al Pacino foi mais. Fiquei mais na dúvida se pedia foto ou não, e o cara pediu. Ele faz boxe, gosta de luta, a mulher dele disse que ele treina direto.
Gosta de assistir que tipo de filme?
Eu gosto de filme de cadeia. Acho irado. Alcatraz eu vi várias vezes. Já fui em San Francisco visitar, entrei na solitária, está louco... O filme vem na cabeça na hora. Fizeram o filme lá, escutei as histórias. Foi bem legal. Gosto de filme de cadeia e ação. Quando tem algum filme de cadeia, já olho.
Qual o melhor filme?
Gladiador. Motivacional demais. Olhar esse filme antes da luta é muito bom.
Vê seriado?
Único seriado que estava vendo foi "Prison Break". Mas não vi todo. Teve um outro que eu estava viciadinho também, mas não lembro o nome. Novela eu também via. Avenida Brasil foi a última que assisti toda.
O que sente mais falta da época de solteiro?
Nunca fui muito de festa. Era mais de ficar com os amigos na praça. Disso que sinto mais falta.
E música, o que você ouve?
Sou horrível. Tenho umas manias. Gosto de uma musica, nem sei quem canta, toca. Aí coloco para repetir várias vezes. Botei uma musica lenta para correr, pessoal não acreditou, mas são uns 20, 30 minutos com a mesma música. Cada um com a sua loucura. Gosto de Gabriel o Pensador, cara gente boa. Música inteligente. Ele não repete a música, não tem refrão. Mas de ir em show não vou muito. Uma coisa que gosto de ver é o The Voice, vejo bastante.
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O lutador Frank Mir, ex-campeão peso pesado do UFC, foi pego em um exame antidoping realizado pela USADA (Agência Norte Americana Antidopagem) em um teste realizado durante o período de competições e deverá ser suspenso.
Após ser pego no teste em março, Mir pediu que a Agência realizasse um novo teste, desta vez usando a amostra B que foi colhida. Contudo, o resultado retornou novamente com a indicação de uso de substâncias proibidas pela entidade.
"Eu entrei com o processo apenas para ver se, talvez, alguma coisa havia acontecido durante os procedimentos do teste. Mas eles testaram a amostra B e ela veio com os mesmos resultados: os traços de metabólitos", revelou Mir, em entrevista ao podcast "Phone Booth Fighting".
A primeira amostra, colhida após a luta contra Mark Hunt, no UFC Austrália, apontou metabólitos de turinabol no organismo de Mir. A substância é classificada pela USADA como um esteroide anabólico.
Após ser flagrado no primeiro exame, Mir alegou que não sabia como havia ingerido a substância proibida. Com o mesmo resultado identificado na prova B, o lutador manteve o discurso anterior e ressaltou não saber como a substância foi parar em seu organismo. Para tentar se defender, o atleta levantou a hipótese de ter comido "carne de canguru infectada".
"Dadas as drogas ministradas aos animais, não seria tão fora de questão, especialmente pelo fato do turinabol ser extremamente popular na Austrália. Então, deem a substância aos animais para que eles cresçam, deste jeito você terá mais dinheiro quando eles forem comercializar a carne. Isso soa terrível, mas estou ouvindo isso. Estou indo lá atrás, tentando entender o que aconteceu", salientou Mir, relembrando o caso de um atleta da NFL que passou por situação semelhante ao ingerir carne infectada no México.
Apesar de seu novo posicionamento, o atleta está cumprindo uma suspensão de dois anos imposta pela USADA. A pena ainda poderá ser revista, já que a entidade não chegou a uma conclusão sobre o caso até o momento. Contudo, o atleta já trabalha com a possibilidade de se aposentar por conta do longo período afastado dos octógonos
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Vitor Belfort costuma se definir como um visionário. O peso-médio do UFC, que luta desde que o esporte ainda era chamado de Vale-Tudo, previa o sucesso da modalidade no Brasil, bem como a realização de um evento num estádio de futebol há anos. Em princípio, as ideias são tratadas com estranheza - até que vão se moldando e se transformando em realidade. Inovador, o "Fenômeno" promete colocar os gastos que teve para o camp para a luta deste sábado, contra Ronaldo Jacaré, pelo UFC 198, em Curitiba, à disposição do público na internet com o intuito de que os fãs colaborem com a quantia desejada para ajudá-lo.
Em entrevista exclusiva ao Combate.com, Vitor Belfort cita as campanhas políticas milionárias feitas na corrida presidencial dos Estados Unidos para explicar a ideia. Ele espera que, assim como no futebol pagam-se programas de sócio-torcedor, seus fãs poderia fazer algo do gênero.
- Se o Donald Trump precisa levantar dinheiro para fazer campanha, um cara que tem 10 bilhões de dólares, eu vou mostrar o quanto eu gasto em um camp, botar isso na internet e vou dar a opção de as pessoas apoiarem. Famílias, crianças... Quem quiser contribuir para o meu treinamento... A pessoa que é fã do Vitor Belfort, poderá ajudar como um sócio-torcedor. É uma forma de as pessoas poderem falar: "Eu fiz parte disso". Acredito muito no investimento. A contribuição é muito importante. Se um presidente como Trump, Hillary Clinton, precisam arrecadar para gastar com marketing... Vou mostrar quanto preciso e quanto gasto. Vou abrir mesmo, acho justo. Quando você vai na igreja e dá seu dízimo, o mais honesto é o cara mostrar os números. O importante é ser claro, ser aberto. Se você for claro, as pessoas querem contribuir. Eu tenho um milhão e 400 mil seguidores no Twitter. Imagine se cada um desse um dólar, quanto eu teria? Não custa nada, é a maneira de o cara participar da sua vida. Quem não tem um dólar para doar? Você consegue fazer disso um negócio e ajudar mais atletas. Enfim, um cara que você dá dinheiro na mão e sabe fazer, dá certo. Eu tenho visão para fazer isso acontecer.
Embora acredite que a contrapartida seja ajudar, Vitor Belfort acredita que é possível colocar outros benefícios aos torcedores que poderão apoiá-lo, caso a ideia vire realidade.
- Você pode fazer jantares, encontros, palestras. O torcedor, o dono do clube, tem acesso a ingresso. Eu tenho que comprar ingresso para dar aos meus amigos. Muitas pessoas falam: "O Vitor só me deu o ingresso". Mas paguei uma fortuna por esse ingresso. Quem me dera poder dar desconto, deixar as pessoas entrarem. Mas só para você poder dar um show para eles, que contribuíram para isso... O cara é seu fã, você vai estar se doando para essas pessoas. Mas dá para criar várias maneiras de se encontrar com essas pessoas.
Incomodado com a atual situação dos lutadores, Vitor Belfort fez uma analogia com outras áreas e espera que haja melhores condições para os atletas de MMA em um futuro próximo.
- No futebol existe infraestrutura para o atleta, no MMA, não. Não tem aposentadoria, nem salário mensal e nem plano de saúde. O nosso plano temos que pagar para usar, acho que cinco mil dólares. Não existe algo para o atleta. Vejo como um show, mas a Britney Spears ganha com ingresso, ela vende produtos. A gente é como um gladiador moderno e, por trás desse entretenimento, não tem infraestrutura para quem está começando, para quem está no meio da carreira ou no ápice.
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Presidente do UFC, Dana White já declarou outras vezes que Ronda Rousey deve voltar a lutar no final do ano. Em entrevista ao "Dan Patrick Show", no entanto, o dirigente afirmou que não sabe ao certo se ela ainda voltará ao octógono em 2016.
- Ronda vai nos dizer quando estiver pronta para lutar novamente. Eu adoraria que ela voltasse a lutar esse ano. Espero que ela faça isso. Espero que não seja o caso (de ela precisar de mais tempo) - declarou o chefão, quando questionado sobre os planos da companhia para a ex-campeã dos galos.
Rousey não luta desde a sua derrota para Holly Holm, em novembro passado, no UFC 193. De lá para cá, o título já mudou de mãos e hoje está em poder de Miesha Tate, rival da ex-judoca.
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O UFC oficializou nesta quarta-feira a 24ª edição do reality show "The Ultimate Fighter", nos EUA.
Segundo o "UFC Tonight", programa oficial de TV da organização, a temporada terá 16 lutadores do peso-mosca, que foram campeões em diversas organizações ao redor do mundo, competindo entre si por um contrato com o UFC. Além disso, o vencedor do programa irá receber a chance imediata ao cinturão de Demetrious Johnson.
O Ultimate também anunciou que os treinadores da edição serão Joseph Benavidez e Henry Cejudo, respectivamente primeiro e segundo colocados no ranking da categoria. Os dois lutadores farão a co-luta principal do TUF 24 Finale para decidir quem será o próximo a disputar a cinta.
O TUF 24 deve estrear nos EUA no dia 31 de agosto.
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A fala pausada e calma, o tom de voz baixo e o sorriso fácil escondem opiniões fortes ditas com segurança. Em entrevista exclusiva concedida ao Combate.com na sede da Chute Boxe, em Curitiba, Rudimar Fedrigo, fundador de uma das mais conceituadas equipes de luta de todos os tempos, não fugiu do assunto que mais o incomodou em 38 anos de existência da equipe: a biografia de Anderson Silva, na qual o lutador o acusou de ter sido o responsável pelo seu afastamento do Pride após sua saída da equipe. O bate-papo aconteceu na tarde da última terça-feira, dia 10 de maio, horas antes de ser anunciada a saída do Spider do UFC 198.
Fedrigo, que disse ter sido esta a última vez que falou no assunto, por este não lhe fazer bem, detalhou os fatos e disse que o processo que move contra o Spider continua tramitando na Justiça.
Confira a entrevista
O senhor possui alguma relação com os lutadores que estão no card do UFC 198?
A Cris treina aqui, estamos sempre em contato e sou também um conselheiro, ela está sempre querendo a minha opinião. Faz tempo que eu não encontro o Shogun, mas é normal, com cordialidade. Werdum também faz um tempo que eu não encontro, mas esses dias falei com ele pelo telefone. E o Anderson eu não tenho contato.
Houve uma desavença entre vocês. O que aconteceu?
Ele escreveu uma biografia falando algumas coisas desagradáveis e isso até virou uma situação meio complicada, meio chata. Foi completamente desnecessário. Eu fiquei surpreso porque pessoalmente, estando frente a frente, ele teve sempre a oportunidade de falar e não falou nada para mim.
A partir daí vocês cortaram relações?
Na verdade, desde que ele saiu da academia eu já não tinha mais contato com ele. Passaram muitos anos, né?
O sentimento foi de traição?
Não, foi de ingratidão mesmo. Ingratidão de lembrar que foi produzido dentro da academia. Eu apresentei a ele os meus eventos, os eventos internacionais. Ele também treinou, teve acesso à técnica, à filosofia. Inclusive ele mesmo reconhece no livro que era uma filosofia vencedora. Como ele mesmo lembrou, na primeira luta contra o Chael Sonnen, quando ele estava perdendo e indo para o córner, lembrou: "Eu sou Chute Boxe, o cara não vai me ganhar nunca". Ele reconhece essa filosofia. Achei desnecessário aquilo, ingratidão mesmo. E ingratidão é o pecado que o homem menos reconhece em si. Não posso fazer nada se uma pessoa é ingrata.
O senhor vai torcer por ele?
Vou torcer para ele, porque automaticamente ele é ligado à Chute Boxe até hoje (risos). Quando o cara ganha as pessoas vêm me dar parabéns. Então eu vou torcer por ele...
O processo contra o Anderson foi adiante?
Sim, ele continua sendo discutido, porque ele falou inverdades, coisas desnecessárias, totalmente. A pessoa pode até ter uma opinião a seu respeito, mas eu acho que ele quis denegrir a minha imagem de uma maneira desnecessária. Ainda bem que eu continuo sendo reconhecido como um grande professor, um cara das artes marciais, mas foi uma coisa que me chateou bastante mesmo.
Vocês conversaram pessoalmente depois do episódio do livro? Ele tentou lhe procurar ou o senhor teve vontade de ligar para ele?
Não.
Além do Anderson Silva, há algum outro atleta com quem o senhor não fala?
Ele e mais alguns, mas não muitos. Dá para contar nos dedos, são uns três mais ou menos. Me considero vitorioso de ser um líder e, nessa história toda, ter um legado tão grande. A academia tem cinco mil alunos só aqui. Depois foi para São Paulo, onde extraordinariamente cresce. Minas Gerais, Santa Catarina, nos Estados Unidos são quatro unidades, no Japão está reabrindo, na Austrália também tem, na Espanha também tem. É uma academia mundial hoje. Qualquer lutador respeita a Chute Boxe. Sério mesmo, eu encontro uns caras conhecidos no elevador, lutadores, que perguntam quanto é uma camiseta da academia.
Qual seu maior orgulho e a sua maior decepção?
Acho que o que deu maior orgulho para a Chute Boxe, sem dúvida nenhuma, foi o Wanderlei Silva. Foi o grande nome que divulgou a academia internacionalmente, e também divulgando o espírito da academia e abrindo portas para os outros atletas. Ele foi muito legal nisso. Ele falava: "Olha, eu luto e, como eu, tem outros atletas que lutam também". Então ele abriu para os companheiros. A minha maior decepção até o momento, sem dúvida, foi o Anderson. Eu esperava que ele tivesse um pouco de gratidão, o mínimo que seja, por ele ter tido a passagem na academia, de ter tido as oportunidades que teve. Ele foi campeão pela academia em um Shotoo no Japão pela Chute Boxe. Achei desnecessário aquilo, foi desagradável. Outras pessoas ficaram tristes, chateadas também. Foi completamente desnecessário e parece que foi de uma maneira vingativa, boba.
O senhor acredita que ele se achava maior que a equipe?
Não, acho que não foi por aí. É difícil, mas eu penso que o Anderson decidiu sair da academia e houve um boato que era por causa das relações contratuais, por ele não estar tendo acesso aos contratos e de fato teve vários eventos, inclusive o Pride, acabaram não fazendo na palavra. E tem vários eventos em que acontece esse tipo de situação.
O que seria fazer na palavra? Combinar algo e não cumprir?
Não, não em relação a isso. É em relação a fazer o contrato da luta mesmo. Eu sei que ele decidiu sair da academia e, de uma certa forma, o promotor do evento não gostou também disso. Considerou uma coisa não muito legal. Imagina, o cara é dono do evento. Eu vou chegar para o dono do evento e vou falar: "Olha, eu não quero que José lute aqui"? Isso é impossível no maior evento do mundo. Talvez ele ache que ele ficou sem lutar lá um grande tempo por ter saído da academia. Pode até ter ocorrido do presidente não ter gostado muito e ter colocado, de fato, ele na geladeira. Isso é um problema de quem faz o evento. Não era eu que fazia o evento, que escolhia quem iria lutar e quem não ia lutar. Foi uma maneira, eu acho, errônea de ter pensado dessa forma.
O senhor tentou convencê-lo a permanecer na Chute Boxe? Como foi a sua conversa com ele?
Não tentei convencê-lo porque eu era mais rigoroso, mais duro. Pensava "Por que quer sair da academia?" "Ah por causa disso...". "Está decidido?" "Estou" "Quer sair?" "Quero". "Não é por problema contratual?" "Não, não quero nem ver os contratos". Estávamos dentro do carro e eu disse a ele. "Estão aqui os contratos, você quer ver?" E ele disse: "Não, eu não quero ver nada. Eu quero sair". "Quer sair? Então está bom". Foi isso, a nossa conversa foi assim. Uma conversa rápida.
Qual o sentimento que o senhor teve com essa decisão dele?
O sentimento? Eu fiquei chateado, porque logo em seguida ele foi para a equipe oponente. Foi o primeiro grande "traíra", vamos dizer assim, por causa da rivalidade que tinha. Hoje pode ser até normal. Mas ele escolheu logo uma academia rival.
Como ficou o clima com os membros da Chute Boxe?
Ninguém falava nada, mas com certeza não foi aprovado pelas outras pessoas.
Alguém mais sentiu a saída dele?
Não, o mundo continuou seguindo, com o trabalho ali. É normal.
O Anderson era uma pessoa de comportamento estranho na academia?
Não, eu sempre o admirei muito, sempre o tratei muito bem. Eu fui para o Japão, ele me beijou no rosto e eu falei que quem daria os treinamentos na minha ausência seria o Anderson. Eu estou no Japão e me falam "Pô os caras estão fazendo uma reunião, não sei o que, e o Anderson vai sair da academia". Foi assim que aconteceu. E quando eu volto temos essa conversa que eu falei, no carro. Mas assim, fui para o Japão e deixei ele à vontade para dar os treinamentos.
Nunca havia passado pela sua cabeça que ele poderia deixar a equipe naquele momento?
Nunca, nunca. Ele era um cara legal, tirador de sarro, trazia uma energia boa. Eu lembro que teve uma luta boa com o Wanderlei em que o pessoal não estava fazendo muito sparring e ele se propunha a ir lá, mesmo sendo mais leve. Chegava lá, passava vaselina no corpo inteiro e saía na porrada com o Wanderlei. Aparentemente ele era um cara de equipe.
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Já pensou na possibilidade de ver Floyd Mayweather encarando ninguém menos que Conor McGregor? Pois bem! Segundo o tabloide inglês The Sun, essa luta está a um passo de deixar o mundo dos sonhos para se tornar realidade. Por incrível que pareça!
A luta, claro, seria marcada para a capital das lutas: Las Vegas, nos Estados Unidos. Segundo uma fonte próxima ao tabloide, Mayweather é quem está ditando as regras, e o combate deve ser de boxe, em sua categoria de peso (até 66,7kg). Algo próximo da categoria dos penas do UFC, onde McGregor é campeão - o irlandês, porém, ganhou peso para enfrentar Nate Diaz duas categorias acima.
Mayweather está aposentado desde que venceu Andre Berto e igualou a incrível marca de Rocky Marciano 49 vitórias e nenhuma derrota na carreira. Há tempos, porém, especula-se que ele deva fazer o retorno para encher os cofres ainda mais.
Segundo o The Sun, ele cumpriria esse objetivo com uma incrível bola de 100 milhões de dólares (RS 356 milhões na cotação atual). De quebra, ainda enfrentaria um adversário que parece ‘engasgado' na garganta depois de várias trocas de farpas pelas redes sociais.
Já McGregor teria uma bolsa bem menor, de 7 milhões de dólares (quase R$ 25 mi). Mesmo assim, levaria para casa muito mais dinheiro que o normal - a maior bolsa do UFC é de 1 milhão de dólares, dada ao próprio irlandês. Conor está sem luta marcada desde que foi retirado do UFC 200 por ter se negado a viajar para promover o evento, onde faria a revanche com Nate Diaz.
Toda a batalha nas redes sociais girou em torno de racismo. "Dizem que ele fala um monte de besteiras e as pessoas torcem para que isso aconteça, mas quando faço a mesma coisa sou tachado de arrogante. Como disse antes, tudo que estou dizendo é: Não sou racista, mas estou dizendo que o racismo ainda existe", começou Mayweather.
"Sou irlandês. Meu povo tem sido oprimido durante toda a sua existência. E ainda é bastante. Entendo o sentimento de ser prejudicado. É um sentimento que está profundamente no meu sangue. Na longa história da minha família havia um tempo que apenas por ter o nome McGregor você já era passível de punição de morte. Vou te dar uma justa bolsa de divisão 80/20 a meu favor como sua última luta, que bombou em todas as áreas de receita. Aos 27 anos eu tenho as chaves do jogo agora. O jogo agora reponde a mim", retrucou McGregor.
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O UFC anunciou nesta terça-feira a data em que fará as próximas introduções ao Hall da Fama: 10 de julho, um dia após o histórico UFC 200.
São quatro categorias: Era Pioneira (lutadores que estrearam até 2000), Era Moderna (após 2000), Ala das Lutas (os melhores combates) e Colaboradores (não-lutadores que colaboraram para o crescimento do esporte).
E, para o blog, um nome não pode faltar na Era Pioneira: Marco Ruas. E a homenagem já seria até tardia para ele, na verdade.
Ruas pode até não ser conhecido pelo fã mais novo do MMA, mas foi um dos nomes mais fundamentais para o surgimento da modalidade em si. Lá atrás, quando os lutadores colocavam uma arte marcial para duelar com outra, ele não quis saber de se especializar e partiu para treinar um pouco de cada uma.
E não pense com a cabeça de hoje. Naquela época havia um preconceito entre as artes marciais, principalmente no Brasil. Quem era do jiu-jitsu, por exemplo, não queria saber de treinar luta livre ou muay thai.
E essa mudança de mentalidade levou Marco Ruas ao título do UFC 7, conquistado exatamente a partir dessa mescla de habilidade nunca vista até então.
E Marco é um dos poucos vencedores dos torneios iniciais que ainda não foi contemplado. Além dele, outros três dos dez primeiros campeões se encaixam nesta "categoria": Steve Jennum, Oleg Taktarov e Don Frye.
Jennum nunca deve entrar. Só ganhou porque entrou já na final e nunca mais fez nada além disso. Taktarov tem mais chances, mas fez algo menos relevante para a história. Já Don Frye é o grande favorito do ano. Ele ganhou dois torneios e fez a final de mais um.
Ainda sim, Marco Ruas merece mais. Por ter vindo primeiro e por tudo que significou ao MMA, inclusive para Frye.
Veja quem já está no Hall do Fama do UFC:
Era Pioneiros
Royce Gracie (BRA)
Ken Shamrock (EUA)
Dan Severn (EUA)
Randy Couture (EUA)
Mark Coleman (EUA)
Bas Rutten (HOL)
Era Moderna:
Chuck Liddell (EUA)
Matt Hughes (EUA)
Tito Ortiz (EUA)
Forrest Griffin (EUA)
Stephan Bonnar (EUA)
Pat Miletich (EUA)
B.J. Penn (EUA)
Contribuidores:
Charles Lewis Jr.
Jeff Blatnick
Ala das lutas:
Matt Hughes x Frank Trigg - 16 de abril de 2005
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O lutador de muay thai Aguinaldo Alves morreu no último domingo (1) após sofrer um acidente na Rodovia Anchieta, em Santos, no litoral de São Paulo. Segundo familiares, o acidente aconteceu na última sexta-feira (29) quando Alves foi atingido por um caminhão. A última luta profissional do atleta, que era campeão sulamericano, aconteceu em dezembro do ano passado.
O lutador de 42 anos era dono da academia 'Thay Boxe Team' e também estivador no Porto de Santos. Em um vídeo gravado e disponibilizado na internet, ele conta que começou no esporte aos 12 anos e que praticava a modalidade até hoje. A última luta de Alves foi no Diamond Fight 7,em dezembro de 2015 contra Rogério "Ninja", na categoria de 81Kg. Alves foi o vencedor.
De acordo com informações da família, Alves saiu para trabalhar de moto por volta das 13h quando se envolveu em um acidente com um caminhão na rodovia Anchieta. O lutador teve fraturas na perna e ferimentos na região do estômago. Ele foi internado na Santa Casa de Santos em estado grave e morreu por volta das 14h deste domingo. Alves deixou esposa e quatro filhos.
"Ele já ganhou um sulamericano e, depois disso, ficou um tempo sem lutar. A última luta dele ocorreu em dezembro. Nós éramos muito próximos. Ele fazia muitas coisas para as pessoas e não cobrava. Ele gostava muito de fazer eventos sociais, arrecadar alimentos. O esporte era a vida dele", disse a filha mais velha do lutador, Nathaly Sivoti Alves, de 20 anos.
O velório do atleta será realizado na Osan do Parque Bitaru, em São Vicente, a partir das 18h. O enterro acontecerá nesta terça-feira (3) no Cemitério Campo da Paz Celestial.
FORÇA PARA A FAMILIA E QUE EM NOSSOS PENSAMENTOS COMO AMANTE DE LUTAS TENHAMOS RESPEITO COM UM MESTRE.
SAWADEE KRAP
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A manhã deste domingo teve uma notícia triste para o mundo do MMA. O lutador Jordan Parsons foi atropelado por um automóvel em Del Ray, na Flórida (EUA), e teve parte da perna amputada. O motorista não parou para prestar socorro, e o atleta está "em estado crítico", segundo comunicado desta tarde do hospital Del Ray Medical Center, conforme publicou o "MMA Fighting".
Parsons era lutador da equipe Blackzilians e tem contrato com o Bellator. Ele tinha luta marcada para o dia 14 de maio, no Bellator 154, em San Jose (EUA), contra Adam Picolotti.
Jordan Parsons tem um cartel de 12 vitórias e duas derrotas. Aos 25 anos, o peso-pena (até 66kg) atuou no Bellator em três oportunidades, conquistando dois triunfos e um revés, que aconteceu justamente em seu último compromisso, quando perdeu por decisão dividida para Bubba Jenkins, em novembro do ano passado.
JORDAN PARSONS FORÇA
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O card do UFC 198 sofreu a sua primeira baixa neste domingo. O nigeriano Kamaru Usman, que enfrentaria Serginho Moraes, sofreu uma lesão e precisou deixar o evento marcado para o dia 14 de maio, em Curitiba. A informação da contusão foi publicada primeiramente pelo "Olimpo MMA". Para o lugar do atleta da Blackzilians, a organização escalou o brasileiro Luan Chagas, que fará a sua estreia na companhia, pelo peso-meio-médio (até 77kg), conforme apurou o Combate.com com fontes próximas à organização.. Ainda não há informações sobre qual a lesão que Usman sofreu.
Serginho tem 10 vitórias e duas derrotas na carreira e vem de quatro triunfos consecutivos no Ultimate. Em seu último compromisso, o faixa-preta de jiu-jítsu surpreendeu ao nocautear Omari Akhmedov, em dezembro do ano passado.
Luan Chagas tem 22 anos e tem o apelido de Tarzan. O lutador possui cartel de 14 vitórias e uma derrota, vem de nove resultados positivos consecutivos e nunca foi para a decisão dos juízes laterais. São seis triunfos por nocaute e oito por finalização. Seu único revés foi por finalização também, em abril de 2013.
UFC 198
14 de maio de 2016, em Curitiba (PR)
CARD PRINCIPAL (a partir de 23h de Brasília):
Peso-pesado: Fabricio Werdum x Stipe Miocic
Peso-médio: Ronaldo Jacaré x Vitor Belfort
Peso-médio: Anderson Silva x Uriah Hall
Peso-casado (até 63,5kg): Cris Cyborg x Leslie Smith
Peso-meio-pesado: Mauricio Shogun x Corey Anderson
CARD PRELIMINAR (a partir de 19h15 de Brasília):
Peso-meio-médio: Demian Maia x Matt Brown
Peso-meio-médio: Warlley Alves x Bryan Barberena
Peso-médio: Thiago Marreta x Nate Marquardt
Peso-galo: John Lineker x Rob Font
Peso-meio-pesado: Rogério Minotouro x Patrick Cummins
Peso-leve: Francisco Massaranduba x Yancy Medeiros
Peso-meio-médio: Serginho Moraes x Luan Chagas
Peso-pena: Renato Moicano x Zubaira Tukhugov
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Conor McGregor está de volta ao UFC 200. Pelo menos é o que ele mesmo garante. Resta saber se Dana White e cia. vão mesmo concordar com isso e colocá-lo no card do histórico evento marcado para o dia 9 de julho.
"Feliz em anunciar que estou de volta ao UFC 200. Obrigado Dana White e Lorenzo Ferttita por fazer isso para os fãs. Respeito", postou o irlandês no Twitter durante a madrugada desta segunda-feira.
Se isso for mesmo confirmado, seria uma reviravolta e tanto em relação a tudo que aconteceu nos últimos dias. Na semana passada, McGregor se negou a viajar para Las Vegas para promover o evento e irritou Dana White, que acabou tirando ele do card. O irlandês chegou a anunciar aposentadoria também pelo Twitter, mas voltou atrás dias depois.
Na sexta-feira, justamente durante a entrevista em que McGregor não quis comparecer, Dana White fez questão de dizer e repetir inúmeras vezes que não havia nenhuma chance de o irlandês voltar à cena para o UFC 200. A justificativa era de que a decisão não seria justa com os outros lutadores que aceitaram viajar até os EUA.
O problema é que, justa ou não, a decisão foi bem impopular. Além disso, seu rival Nate Diaz também fez questão de forçar a barra para que a luta acontecesse.
Por enquanto, a volta de McGregor ainda não é oficial. A expectativa era de que o card ganhasse mais uma disputa de cinturão, muito provavelmente entre Jon Jones e Daniel Cormier.
Brock Lesnar x Mark Hunt confirmado para o UFC 200.
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A única vez que a gente viu o hunt de costas foi com o pezão já morto,que não castigou muito ele,mas mesmo assim o samoano tava sem gás nenhum,o pessoal subestima muito o brock como se ele fosse um bosta qualquer,em 2010 ninguém queria pegar ele se fosse naquela época brock x minota,a gente tinha visto ele se aposentar mais cedo,o hunt tem uma mão pesadíssima tem,ninguém duvida,mas tão colocando o brock como carta fora do baralho,dizendo que já é vitória certa,se o brock conseguir ficar um pouco em pé e não levar nenhuma patada,ele derruba sim o hunt e vai castigar ele, o gp do brock é diferente dos outros ele bate mais forte,ele se sente mais confortável no gp,se o brock derrubar no 1 e no 2 samoa não aguenta a prssão do brock.