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  1.  

    No novo quadro do PVT “Raiz do MMA Marcelo Alonso vai relembrar, com o auxílio de fotografias exclusivas e vídeos da época, bastidores de suas coberturas e homenagens a grandes ícones do esporte. 

    Neste primeiro episódio, Alonso destaca a importância de Carlson Gracie na formação de Vitor Belfort, que por pouco não foi rebatizado de Vitor Gracie. Com um vasto repertório de imagens, Alonso resgata desde os primeiros passos de Vitor, ainda na faixa-azul de Jiu-Jitsu, até a consagração no UFC.

     

  2. Convidado do RESENHA PVT da última segunda-feira, Rickson Gracie relembrou os principais capítulos de sua carreira, incluindo o momento em que se tornou o representante número 1 da família, após superar Rolls Gracie em um treino em Petrópolis. 

    Com bastante respeito, Rickson relembrou, de maneira geral, como foram os últimos 30 treinos que deu como o primo-irmão (filho de Carlos, Rolls foi criado por Hélio), quem ele considera seu principal mentor dentro do Jiu-Jitsu. Assista no vídeo acima.

    Bate-papo na íntegra:

     

     


  3. Profundo conhecedor da história do Jiu-Jitsu, o estudioso faixa-preta Pedro Valente, que tem como fonte o acervo deixado por Hélio Gracie, abordou diversos assuntos dos primórdios da arte suave durante sua participação no RESENHA PVT na última semana. Uma delas foi a ruptura dos Gracie com os japoneses.

    Hélio, que até então se orgulhava da faixa-preta de Judô recebida pelos nipônicos no final dos anos de 1930, fez questão de se desassociar dos asiáticos na década seguinte, o que, de acordo com artigos jornalísticos da época, pode ter sido motivado pela aliança do Japão à Alemanha nazista na 2ª Guerra Mundial.

    Confira abaixo um depoimento de Hélio dado a um jornal, trazido por Pedro Valente, no qual o Gracie explica o motivo de, tempos antes, ter desafiado cinco pugilistas americanos, incluindo o campeão mundial da época, para um desafio na mesma noite.

    “Se houve aquela reação de nossa parte, o desafio só se prestou a um papel: lembrar aos amigos norte-americanos que o Jiu-Jitsu não é privilégio no Japão, que no Brasil existem adeptos conscientes desse esporte e esses adeptos estão dispostos a provar que o Boxe não dispõe dos inúmeros recursos técnicos do Jiu-Jitsu”, disse Hélio.

    Abaixo, assista ao RESENHA PVT com Pedro Valente na íntegra:

     

     

  4. Com o surto de coronavírus no mundo, é essencial que, neste momento, evite-se ao máximo sair de casa. Para tornar este período de quarentena menos entediante, o PVT lembra que dispõe em seu canal no Youtube de um vasto cardápio com bate-papos históricos com as maiores lendas dos esportes de combate no Brasil.

    De representantes da família Gracie, como Royce, Renzo Rorion e Rilion; passando por nomes como João Alberto Barreto, Wallid Ismail, Allan Góes, Conan Silveira Fábio Gurgel e Vitor Shaolin; a ícones da Luta-Livre Esportiva, como Eugênio Tadeu, Hugo Duarte, João Ricardo, Johil de Oliveira e Ebenezer Braga; e Marco Ruas e Pedro Rizzo.

    Personagens do MMA moderno também passaram por nossas lives, como Rodrigo Minotauro, Vitor Belfort, Fabrício Werdum, Demian Maia, Charles Do Bronx, Paulo Borrachinha, Cris Cyborg, Jessica Bate-Estaca, Thiago Marreta, Patrício Pitbull, Lyoto Machida, Junior Cigano, Gilbert Durinho, Deiveson Figueiredo, Douglas Lima, Ronaldo Jacaré e Alex Poatan. 

    Protagonistas da rivalidade entre Brazilian Top Team e Chute Boxe nos áureos tempos de Pride FC não estão de fora: Paulão Filho, Zé Mário Sperry, Roan Jucão, pela BTT; e Rudimar Fedrigo, Wanderlei Silva, Maurício Shogun, Murilo Ninja, Rafael Cordeiro, Cristiano Marcello, José Pelé Landy, pela ala curitibana. 

    Acesse nossa playlist clicando aqui e faça sua maratona!

    https://www.youtube.com/playlist?list=PLevonH5y0IZWhQiPDRikzHdiKu0tMOuzi

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  5. Israel Adesanya, 30 anos, e Yoel Romero, 42, fazem um duelo de gerações de pesos médios, valendo o cinturão da categoria, na luta principal do UFC 248, que acontece neste sábado, 7, em Las Vegas, EUA. Considerado, na sua época, o maior nome da divisão, Paulão Filho deu sua opinião sobre o confronto durante o RESENHA PVT dessa quarta-feira, 4.

    “Se os dois estivessem no mesmo período, o Adesanya não teria a menor chance, o Romero iria embrulhar ele. Infelizmente eu não sei como o Romero está, ele já está com uma certa idade, cansado. A gente viu contra o Borrachinha que ele ainda é um cara duríssimo. O Adesanya vem num momento bom, mas eu tenho certeza de que o Romero é muito mais atleta, muito mais lutador. Não sei como ele se encontra agora, mas a minha torcida vai para ele”, analisou o ex-campeão do WEC.

    Dono de uma análise de lutas diferenciada, o veterano também comentou sobre outros confrontos marcados para este semestre no UFC, incluindo o duelo entre os faixas pretas de Jiu-Jitsu Demian Maia e Gilbert Durinho, que acontece no próximo dia 14, em Brasília. Para Paulão, seu conterrâneo precisa jogar na distância caso queria vencer, já que o paulista não costuma dar chances a quem permite o contato.

    “É uma luta difícil para o Durinho se ele quiser deixar o Demian agarrar, porque se o Demian chegar na posição que ele gosta, vai ficar ruim para o Durinho. O Durinho vai ter que fazer o jogo mais completo: bater, sair, tentar ficar em pé, sair da grade… ou seja, não deixar o Demian colocar a mão nele”, acredita.

    RESENHA NA ÍNTEGRA

    O faixa preta de Carlson Gracie também lembrou dos momentos mais marcantes de sua carreira, como: os episódios da rivalidade com a Chute Boxe; o dia em que quase morreu fazendo 11 horas de sauna para conceder a revanche pelo cinturão do WEC a Chael Sonnen; e a luta com Melvin Manhoef:

    “Não perco pra homem que usa saia”, brincou.

    Falou ainda dos piores treinos na Carlson e na BTT; escolheu seu lutador ideal; contou “causos” com Carlson Gracie; comentou os tempos em que disputava com Anderson Silva o topo de quase todos os rankings até 84kg e tentou explicar como conseguiu fazer 21 lutas em 10 anos com apenas uma derrota no cartel.

    Assista na íntegra no vídeo abaixo:

     

     


  6. Quem vê a ascensão do Future MMA no cenário nacional não imagina tudo que Jorge Oliveira, presidente da organização, passou até fundá-la. Ex-lutador de artes marciais mistas, o empresário vivenciou a realidade de diversos atletas, como dificuldade de sustento e falta de incentivo. Deste modo, após obter estabilidade financeira, ele teve a ideia de fundar a sua própria companhia — que, em pouco mais de seis meses, já dá projeção internacional a revelações brasileiras.

    O Future promoveu o seu primeiro evento em janeiro deste ano, com uma proposta inovadora. Focada na interação com os fãs por meio da tecnologia, a companhia nunca escondeu que o seu objetivo não era concorrer com ligas como o UFC ou o Bellator e, sim, revelar talentos no Brasil. Rumo à sexta edição, o evento tem crescido rápido, preenchendo o espaço deixado pela crise da maioria das organizações brasileiras. E um dos nomes por trás disso é o de Jorge, que, nos tempos em que competia, era conhecido como ‘Van Damme’.

    De origem humilde, o empresário foi criado no município de São João de Meriti, localizado na Baixada Fluminense – região do Rio de Janeiro conhecida pelos altos índices de violência e pobreza. Apesar disso, o contato com o esporte começou cedo na vida de Jorge, mais precisamente quando ele tinha quatro anos de idade, por meio do jiu-jitsu. E a prática da ‘arte suave’ o ajudou a conhecer outros países e a alcançar a posição de destaque que ocupa hoje, conforme ele contou em entrevista exclusiva à reportagem da Ag. Fight.

    “Fui criado com a madrinha da minha mãe em Agostinho Porto (bairro de São João de Meriti). Como a minha mãe era muito nova e já veio o meu irmão dois anos depois que eu nasci, então ficou meio apertado para a minha família. (…) Fui criado separado da minha família biológica. Quando eu tinha quatro anos, a minha madrinha trabalhava na Zona Sul e me levou para conhecer um pouco do jiu-jitsu. (…) Treinei por pouco tempo. Depois, quando estava mais velho, voltei a treinar jiu-jitsu”, destacou Oliveira, que é faixa-preta formado pela tradicional academia Gracie Barra.

    No entanto, antes de competir internacionalmente, Jorge teve de se mudar do Rio de Janeiro para que focasse mais nos treinos e se afastasse das brigas de rua. E, após se destacar em competições da arte suave, o meio-pesado (93 kg) carioca foi convidado para lutar em 2005 no WEC, liga de MMA na qual lutadores como José Aldo e Urijah Faber se destacaram antes de competir pelo UFC — que incorporou os lutadores da organização ao seu quadro de atletas em 2010.

    “No Rio de Janeiro, na minha adolescência, eu fui conhecido como brigão de rua. Brigava nos bailes funk da vida e tudo mais. Então, sempre tive uma reputação de brigão, mas nada de mais. Só mesmo brigas que já existiam na época e eu fazia parte. Então, a ida para Curitiba foi para formar um Jorge diferente. (…) Curitiba foi uma cidade muito boa, onde foquei mais no jiu-jitsu. (…) Eu sabia que um dia o MMA seria inevitável, então competi bastante no jiu-jitsu até ser convocado para lutar contra o Shonie Carter no WEC, na Califórnia”, ressaltou, antes de contar um pouco mais sobre a sua experiência nos EUA.

    “Antes de chegar na Califórnia, eu dei uma volta no Brasil. (…) Dei aula, formei vários atletas. (…) Foi uma experiência sensacional quando eu me mudei para a Califórnia, comecei a treinar com o Ralph (Gracie), aí do Ralph parti para a Ilha de Maui, no Havaí, onde morei por dois anos, montei uma academia, movimentei bastante esse lado do Havaí e dei um rolé nos EUA até fixar a minha base na Califórnia, em Los Angeles. Daí que comecei a focar, dando aula para as celebridades de Hollywood e veio a oportunidade de lutar contra o Shonie Carter”, completou.

    No WEC, Jorge competiu em duas oportunidades: ele venceu Carter por decisão unânime em janeiro de 2005 e sucumbiu diante de Justin Levens em outubro do mesmo ano. Depois disso, teve passagens por shows menores de MMA até entrar pela última vez no cage em 2012, quando foi superado por Ilir Latifi — atual nono colocado no ranking dos meio-pesados do Ultimate — no evento ‘Superior Challenge 8’, na Suécia.

    “Comecei a lutar no WEC focando no meu lado pessoal, para trazer mais alunos. Faixa-preta de jiu-jitsu, lutador de MMA… Era sempre mais um respaldo para o currículo. Então, foi nessa parte aí que comecei a lutar, a entender o MMA, a entender os promotores, o business, o negócio inteiro como funcionava. E foi bem legal. (…) Sempre procurando o que eu iria gostar de fazer na vida depois que eu parasse de competir. Eu competindo já pensava nisso. (…) Minha última luta foi em 2012, contra o Ilir Latifi, e daí eu olhei o MMA e a história da luta bem diferente. Os caras demoraram a pagar a minha bolsa, eu fiquei 14 dias lá fora, não recebi, então passei um perrengue forte, passei fome, quase morei na rua”, lamentou.

    Após as dificuldades no evento sueco de MMA, Jorge resolveu começar a trabalhar como segurança em uma empresa de tecnologia. Com facilidade para fazer relacionamentos, o ex-lutador cresceu rápido na companhia e começou a ter ideias sobre como poderia alinhar os interesses dos seus patrões com os do universo da luta, já que, ao longo dos anos como atleta, adquiriu experiência sobre o funcionamento do setor.

    “Comecei trabalhando em uma companhia de tecnologia chamada ‘London Trust Media’, como segurança. Seis meses depois, eu estava dentro da companhia trabalhando na área de desenvolvimento de negócios. É o cara que paga conta, que se vira para montar o show, para ajudar as pessoas… É o cara que faz tudo, mas com o salário bem legal. Eu vi várias oportunidades dentro da companhia. (…) Eu fiquei prestando atenção em como eu poderia ajudar aquela companhia a entrar no mercado mundial pelos olhos dos lutadores e dos telespectadores de MMA. Foi aí que começou a brincadeira. Trouxe uma empresa para patrocinar o LFA. O Ed Soares (presidente do LFA) foi o meu empresário, então eu tinha uma abertura para chegar com esse produto e ajudar o LFA com alguns patrocínios”, disse, para então explicar como ele se tornou membro do conselho do LFA, uma das maiores ligas de MMA do planeta.

    “O Ed Soares, quando nosso pacote de patrocínio tinha acabado, ele tinha acabado de fazer a fusão do Legacy com o RFA. (…) E eu, na área de desenvolvimento da companhia, sempre procuro achar negócios interessantes para a empresa. A companhia estava em uma época de aquisição e, em uma reunião entre o dono da companhia, eu e o Ed, perguntei ao Ed se a LFA estava à venda e ele disse que estava. Daí consegui manter o foco na aquisição, compramos 60% da LFA e mantivemos o Ed e todo o pessoal que tinha um percentual na empresa. Durante seis meses, trabalhei focado no LFA. Hoje, sou membro do conselho e vi que o LFA tinha futuro nos Estados Unidos, mas, ao mesmo tempo, não estava feliz, porque não estava vendo os brasileiros de volta ao pódio”, afirmou, durante a conversa com a Ag. Fight.

    Daí, então, surgiu a ideia do Future. Apesar de até o momento a organização só ter promovido eventos em São Paulo, há previsão de expansão da liga a nível nacional e até mesmo internacional. E, para isso, Jorge projeta que os fãs de MMA se interessem cada vez mais pela companhia, que possui como diferencial a interação com o público por meio do aplicativo.

    “Como brasileiro, como atleta, me senti sem poder para ajudar a galera do Brasil. Como o LFA é um produto em que o orçamento gira em torno dos atletas que estão nos EUA, não focam muito nos de fora do país. E eu consegui, nesses anos todos trabalhando no desenvolvimento, tirei uma parte do meu tempo e foquei na montagem de uma empresa que teria como foco alimentar todas as outras empresas, como o LFA, o UFC, o ONE… Todas as outras empresas. E fazer um modelo de negócio diferente, que vai se diferenciar bastante do modelo atual, que é o modelo do UFC, que todo mundo segue. E você pode ver que no nosso modelo, nós já tiramos o matchmaker e deixamos o público escolher durante aquela interação toda”, apontou Oliveira, que tem o empresário de lutadores Lucas Lutkus como sócio no Future MMA.

    “Depois que passaram os seis meses da parte de avaliação do LFA, eu comecei a focar em abrir um negócio sozinho e no Brasil, para não ter confronto com minha empresa aqui, e comecei a montar esse modelo de negócios. Foquei na parte do aplicativo, na tecnologia, na interação, e deu certo. (…) Estamos no quinto evento, indo para o sexto, então o evento no Brasil correspondeu às nossas expectativas. Que na verdade o foco não é ser o UFC ou o Bellator. (…) Hoje em dia, sabendo trabalhar as ferramentas da internet mesmo, o meu foco foi esse mesmo: partir para um evento em que a tecnologia iria ajudar a acelerar o nosso modelo de trabalho”, detalhou.

    Nos tempos como atleta profissional de MMA, Jorge competiu em dez oportunidades, nas quais adquiriu um cartel de cinco vitórias, três derrotas, um empate e uma luta sem resultado. Deste modo, ele tentou alinhar a experiência como lutador às ideias que teve ao começar a trabalhar no ramo da tecnologia. De início, o empresário – que atualmente é casado e possui uma filha de 18 anos – contou que houve contestações em relação ao seu projeto. Mas agora, com o Future a caminho da sexta edição, o antigo sonho já é mais do que realidade.

    “Muita gente pensou que fosse uma ideia megalomaníaca. Se as pessoas soubessem como é criado um aplicativo, como é o mundo da tecnologia… (…) E o bom dessa ideia minha foi juntar seres humanos que amam luta e colocar todo mundo em um lugar só. Onde você tem voz ativa, as pessoas amam o lutador, vão querer ver o lutador bem, então vão votar para o lutador continuar ali. (…) Se você manda bem no Future, tem as portas abertas no LFA”, concluiu.

    https://agfight.com.br/de-seguranca-a-empresario-ex-lutador-de-mma-jorge-oliveira-revela-como-surgiu-o-future/


  7.  

    Próximo de atingir 20 milhões de visualizações e com mais de 1.700 vídeos publicados em nosso canal no Youtube, o PVT estreia um novo produto: ANTES DO GONGO. Neste quadro, Marcelo Alonso e Gleidson Venga analisam as lutas mais importantes das principais edições do UFC no mês, sempre com personalidades do mundo da luta dando seus palpites.

    A primeira edição já está no ar e tem como tema o UFC 236, que acontece no próximo sábado em Atlanta, nos EUA. Na luta principal, o campeão dos penas, Max Holloway, sobe para tentar conquistar o cinturão dos leves, contra Dustin Poirier. Além de Alonso e Gleidson, Fabrício Werdum também deu seu pitaco sobre o duelo.

    Antes, Kelvin Gastelum e Israel Adesanya disputam o cinturão interino dos pesos médios e a chance de enfrentar o campeão linear, Robert Whittaker. Para este confronto, trouxemos a análise de Pedro Rizzo. Além disso, o card ainda conta com o duelo peso-mosca entre os brasileiros Wilson Reis e Alexandre Pantoja e a luta de Poliana Botelho contra Lauren Mueller.

    E não para por aí. Após o UFC 236, entraremos ao vivo com o DEPOIS DO GONGO analisando os principais acontecimentos da edição. E será assim nas principais edições do UFC. Para não perder nenhum detalhe, acesse nosso canal no Youtube, se inscreva e ative o sininho de notificação.

    http://portaldovaletudo.com.br/antes-do-gongo-estreia-com-as-analises-das-lutas-mais-importantes-do-ufc-236/


  8. Future FC 2: Joanderson Tubarão, Anderson Buzika e Alex Canguru vencem e garantem vaga no LFA

    O Future FC realizou sua 2ª edição nessa sexta-feira, em Indaiatuba, interior de São Paulo. Na luta principal, Joanderson Tubarão finalizou Estabili Amato em um grande duelo e garantiu um contrato com o evento americano LFA, parceiro da organização brasileira.

    A luta foi intensa. Fazendo jus ao apelido, Joanderson Tubarão caçou Estabili Amato durante a maior parte do tempo, aplicando duros golpes em pé. Porém, no final do primeiro round, o lutador de São Miguel-SP lançou um contragolpe que levou o atleta da Chute Boxe Bauru a knockdown.

    No segundo round, Tubarão devolveu na mesma moeda. E foi além. Após derrubar Estabili com um soco, foi para cima e encaixou uma guilhotina antes que o adversário pudesse se recuperar, definindo o combate e garantindo sua passagem para o cenário internacional.

    “Sinceramente, eu já esperava (ir para o LFA). É a recompensa do trabalho, da minha dedicação. Eu sabia que, mais cedo ou mais tarde, minha hora ia chegar. E chegou”, declarou assim que desceu do decágono. “Os pesos-penas do LFA podem esperar mais um brasileiro casca-grossa preparado para guerra.”

    Joanderson Tubarão não foi o único que fez a conexão Future-LFA. Os pesos leves Anderson Buzika e Alex Canguru também carimbaram seus passaportes. Buzika nocauteou Kleverson Sampaio, 5kg mais pesado, com um cruzado ainda no primeiro round, assim como Canguru, que despachou Joelson Demente pelo mesmo método.

    O Future FC 3 já tem data e local marcados e card definido. Com a participação do público, que votou através do aplicativo do evento, os pesos médios Wellington Turman e Antônio Arroyo foram eleitos para a luta principal da edição, que acontece no dia 22 de março, novamente em Indaiatuba. O card completo está disponível no aplicativo e no site oficial.

    Future FC 2

    22 de fevereiro de 2019

    Clube 9 de Juho, Indaiatuba-SP

    Joanderson Tubarão finalizou Estabili Amato com uma guilhotina aos 0:41 Round 2

    Anderson Buzika venceu Kleverson Sampaio por nocaute técnico a 1:42 do Round 1

    Elton Alves venceu Alan Gabriel Tilico por decisão unânime (triplo 30-27)

    Gabriel Marretinha finalizou Moacir Cordeiro com um mata-leão aos 2:30 do Round 2

    Evandro Barbosa venceu Luys Lima por decisão unânime (30-27, 30-27, 29-28)

    Alex Canguru venceu Joelson Demente por nocaute aos 3:28 do Round 1

    Vanessa Melo venceu Nilde Furacão por decisão unânime (triplo 30-27)

    Paulo César PC finalizou Wesley Constantino com uma guilhotina aos 2:51 do Round 1

    Pedro Henrique Psicopata venceu Thiago TKS por nocaute técnico a 1:34 do Round 2

    Lucas Cisco venceu Antônio César por decisão unânime (30-27, 30-27, 29-28)

    http://portaldovaletudo.com.br/future-fc-2-joanderson-tubarao-anderson-buzika-e-alex-canguru-vencem-e-garantem-vaga-no-lfa/


  9. Quando fazia parte do plantel do UFC, Ryan Bader era considerado uma espécie de “porteiro” da categoria dos meio-pesados, por vencer a maioria das lutas mas acabar tropeçando nas decisivas. A maré começou a mudar a favor do americano quando o brasileiro Jair Lourenço foi convidado para liderar sua equipe, a Power MMA, em 2016.

    De lá para cá, Bader não só ganhou todos os combates que disputou, como também se tornou o primeiro campeão de duas categorias (meio-pesado e pesado) de forma simultânea da história do Bellator A conquista mais recente foi o cinturão dos pesos pesados, após nocautear a lenda Fedor Emelianenko em apenas 35 segundos na final do torneio da categoria, no mês passado.

    Apesar disso, segundo Lourenço, o próximo compromisso de Bader, no alto de seus 101kg, deve ser a defesa do título dos meio-pesados. Um dos nomes cotados pelo próprio lutador americano é o do brasileiro Lyoto Machida, que o nocauteou em 2012 pelo UFC. Para o treinador, o confronto seria especial.

    “Ainda não temos um oponente definido, mas já estamos nos antecipando e estudado todos os possíveis contenders. Quanto ao Lyoto, pelo lado pessoal, é uma luta que eu não faço a menor questão de ver, pois o Lyoto é um amigo de longa data. Mas, vendo pelo lado profissional, seria uma grande luta e um grande negócio para ambos! Com certeza é uma luta que muita gente gostaria ver”, admite.

    Perguntado sobre uma hipotética luta entre Ryan Bader e Daniel Cormier, que também foi campeão dos meio-pesados e dos pesados ao mesmo tempo, só que do UFC, Jair Lourenço não se esquivou.

    “Seria umas das maiores lutas de todos os tempos, tanto no business quanto em termos de luta e si. É uma luta que o Bader gostaria muito de fazer. Eu e todo o time confiamos muito no jogo dele para essa luta. O Bader vem evoluindo bastante tecnicamente, fisicamente e mentalmente… Vai parecer aquele velho papo de professor querendo levantar o moral do aluno, mas pode ter certeza que eu aposto todas minhas fichas no Bader para essa luta. O Cormier é um lutador excepcional e já provou para o mundo diversas vezes isso, além de ser um wrestler de alto nível, mas é como eu falei antes, o Bader vem evoluindo muito, tem 12 vitórias por nocaute e está muito versátil na luta em pé e no Wrestling adaptado para o MMA, e pode surpreender muita gente nessa suposta luta…”

    Confira abaixo a entrevista completa com o líder da Kimura e da Power MMA:

    PVT: Como foi a preparação para a luta conta o Fedor? Apesar de não estar no auge, ainda era a lenda Fedor do outro lado. Teve algum detalhe diferencial que você pode revelar?

    Jair lourenço: Na realidade trouxemos muito do jogo treinado para a luta com o King Mo para esse camp contra o Fedor. Se você prestar bem atenção, os dois têm o jogo (fundamentos) bem parecidos na parte da trocação, já que os dois são destros, gostam de jogar com a guarda baixa para seus golpes não serem vistos pelos oponentes, o que os tornam muito perigosos, e por isso que ambos têm tantas vitórias por nocaute na carreira, mas também os torna um pouco mais vulneráveis para serem atacados com velocidade e precisão; você só não pode é errar esse com ataque contra golpeadores do nível do Fedor e do Mo! (risos).

    Ambos têm a mesma característica de jogar com golpes de definição (não trabalham muito com golpes de preparação), pressionando os adversários para fazê-los errar e serem pegos no contragolpe; os dois preferem usar mais as mãos (Boxe) e ainda mais em suas últimas lutas nas quais praticamente não usaram chutes ou joelhadas, e também não trocaram de base (para base de canhoto), lutaram o tempo todo em sua base regular de destro.

    O plano era não ficar muito na média distância e sim jogar da longa fazendo transições rápidas para a curta, sem parar muito na média, e esse jogo o Bader está fazendo com muita destreza. Mas abrindo o jogo aqui para o PVT, confesso que o game plan de origem seria fazer o Fedor usar toda a sua força e explosão (característica de seu jogo) nos primeiros rounds já que ele nunca tinha feito uma luta ou camp de 5 rounds antes. Além do mais, uma luta prolongada é sempre um cenário perfeito para o Bader, que tem um condicionamento físico de alto nível. Também fazia parte do plano usar bastante a troca de bases e os chutes, mas felizmente a luta não se prolongou.

    PVT: Agora o Bader é campeão nos meio-pesados e nos pesados. A equipe já tem em mente o próximo passo?

    Jair Lourenço: O plano é que ele faça a próxima luta na sua categoria (93kg), até porque o Bader continua praticamente com o peso que tinha antes do GP, já que ele pesou 101kg no dia da luta. Ainda não temos um oponente definido, mas já estamos nos antecipando e estudado todos os possíveis contenders. Quanto ao Lyoto, pelo lado pessoal, é uma luta que não faço a menor questão de ver, pois o Lyoto é um amigo de longa data. Mas, vendo pelo lado profissional, seria uma grande luta e um grande negócio para ambos! Com certeza é uma luta que muita gente gostaria ver.

    PVT: Daniel Cormier também venceu nas duas categorias. Numa situação hipotética, quais as chances de Bader contra Cormier?

     

    Jair Lourenço: Seria umas das maiores lutas de todos os tempos, tanto no business quanto em termos de luta e si. É uma luta que o Bader gostaria muito de fazer. Eu e todo o time confiamos muito no jogo dele para essa luta. O Bader vem evoluindo bastante tecnicamente, fisicamente e mentalmente… Vai parecer aquele velho papo de professor querendo levantar o moral do aluno, mas pode ter certeza que eu aposto todas minhas fichas no Bader para essa luta. O Cormier é um lutador excepcional e já provou para o mundo diversas vezes isso, além de ser um wrestler de alto nível, mas é como eu falei antes, o Bader vem evoluindo muito, tem 12 vitórias por nocaute e está muito versátil na luta em pé e no Wrestling adaptado para o MMA, e pode surpreender muita gente nessa suposta luta.. 

    PVT: Como está a vida e o trabalho nos EUA? Quando e como foi parar na Power?

    Jair Lourenço: Graças a Deus a vida está boa, não tenho do que reclamar; meus filhos e esposa se adaptaram bem e gostam muito daqui. Porém sinto muita falta do restante da família, amigos e alunos, da academia e da minha terrinha (Natal/RN). Vim para a Power pela primeira vez para fazer o camp do Bader contra o Rogerio Minotouro para o UFC São Paulo em novembro de 2016. Fui indicado pelos amigos do Nordeste Francisco France (Kiko) e André Maracaba (Ursão), que já treinavam e davam aula na Power há muito tempo e também já conheciam o meu trabalho no Brasil e no TUF em Las Vegas, no qual, na oportunidade, cravamos um record de vitórias em lutas e nas provas competitivas jamais batido por outra equipe até hoje na história do TUF. E como no final deu tudo certo no camp, na luta e sintonia com a equipe, eles acabaram me fazendo uma proposta ser o head coach da equipe. Como eu já planejava vir para a América com minha família, acabou sendo o casamento perfeito e hoje estamos aqui no Arizona.

    PVT: Para 2019, quem são as promessas e em quais categorias você pode apontar para a gente ficar de olho?

    Jair Lourenço: No Brasil tem Cyro Badboy, que já é uma promessa concretizada, no ano passado conquistou o prêmio de melhor nocaute do ano pelo ACA; Jackson Samurai, que também no ano passado conquistou o cinturão do Iron Boy MMA em Phoenix-EUA; Thiago GT e João Paulo King, ambos invictos no MMA, além de serem bem jovens e com um jogo completo; entre outras grandes promessas que temos em Natal e que logo logo o mundo conhecerá.

    Aqui nos EUA tenho o Jordan Johnson (Double J), que está invicto no MMA e com quatro vitórias no UFC, sendo a última por finalização no primeiro UFC na RÚSSIA; Ray Waters e Sullivan Cauley, ambos com o background de alto nível no Wrestling e que já estrearam com chave de ouro no MMA amador e em eventos de trocação. Este ano irão iniciar a carreira no profissional.

    PVT: Quem está de frente na Kimura em Natal? Como vocês se mantém ligados mesmo com a distância?

    Jair Lourenço: Continuamos à frente, porém, com a distância, tivemos que delegar funções dentro da equipe para o funcionamento, tanto no âmbito técnico como administrativo, e até o momento estamos indo muito bem. Contamos também com a ajuda da tecnologia que facilita a integração e me deixa ligado diariamente nos treinos através das câmeras e pelo acesso remoto do sistema no qual minha esposa, Juliana, gerencia… toda essa parte administrativa, assim como o suporte de vários professores, funcionários e colaboradores…

    http://portaldovaletudo.com.br/treinador-de-bader-jair-lourenco-confessa-que-nao-gostaria-de-ver-revanche-contra-lyoto-mas-admite-seria-uma-grande-luta-para-ambos/

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